domingo, 7 de outubro de 2012


Domingo, 07 de outubro de 2012, 09h08

Eleições: Seis por meia dúzia?

Osvaldo Luiz
Da Redação


Osvaldo Luiz Silva é jornalista, autor do livro Ternura de Deus pela Editora Canção Nova
Fez sucesso na internet a frase atribuída a Eça de Queiroz: “Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo”. Pode ser que não tenha sido cunhada bem assim pelo escritor português, já que na web prevalecem adaptações livres, para horror dos profissionais em Direito Autoral. Mas o pensamento parece ter partido mesmo do grande escritor de nossa língua.

O sucesso da frase é bem fácil de se compreender. “Nunca na história deste país” a popularidade dos políticos foi tão baixa. O julgamento do mensalão só coroa a consciência nacional de que aqueles que ocupam cargos públicos estão distantes do ideal de ética e honra. Daí a solução parece óbvia: mudança! Aliás, uma resposta aparentemente rápida e segura: colocar outros no lugar.
Só que mudar não é sinônimo de melhorar. Também se muda para pior. E o critério, de se escolher alguém apenas porque é novato, pode ser mais nocivo do que parece. Pois pode nos eximir de pesquisar sobre o passado do candidato, valendo-se do pensamento comum, que no final todos se deixam contaminar pela corrupção e se mostram “farinha do mesmo saco”. Também nos desobriga de visitar, por exemplo, o site do TSE (http://divulgacand2012.tse.jus.br/divulgacand2012/ResumoCandidaturas.action) e verificar os dados, bens, prestação de contas e processos dos que estão na disputa para prefeito e vereador.
Não é verdade que todos os políticos não prestam. Como nas demais áreas de atuação profissional há os bons e ruins. É o distanciamento da população em relação à política e aos políticos que faz gerar esse nivelamento por baixo. Votamos na eleição e depois “abrimos mão” de acompanhar os trabalhos. A participação nas sessões de câmara é irrisória e na prefeitura só se vai quando surge uma pendência.
Outro perigo de se achar que todos são iguais, é que se cria espaço para o famoso “rouba, mas faz”. Na verdade, isto significa se contentar com as “migalhas que caem da mesa”. Mesmo que o caminho da ética e honestidade pareça mais longo, a sociedade já tem obtido progressos como a chamada Lei da Ficha Limpa, maior controle das administrações públicas pelos Tribunais de Conta e as ações do Ministério Público e da Justiça.
"Vote com responsabilidade!"

* Osvaldo Luiz Silva é jornalista, autor do livro Ternura de Deus pela Editora Canção Nova e encerra seu segundo mandato como vereador em Cachoeira Paulista-SP. Não se candidatou em 2012.(fonte: Canção Nova)
Mensagem do dia
 
Domingo, 07 de outubro 2012
Precisamos ouvir a Palavra de Deus Se não pararmos para ouvir a Deus, como aconteceu com Samuel, que estava dormindo no templo do Senhor, onde estava a Arca da Aliança, o lugar onde há a presença viva de Deus, não vamos crescer nem humana nem espiritualmente. Mas, como ele era muito jovem não foi capaz de perceber que era o próprio Senhor que o chamava. Por causa da situação em que o povo se encontrava, a Palavra do Senhor era rara e as visões não eram frequentes naquele tempo. Heli, sacerdote responsável pelo local sagrado, percebeu, então, que o Senhor queria falar com o menino [Samuel], dar-lhe instruções, por isso pediu para que este dissesse: "Fala, Senhor, que teu servo escuta" (cf. 1 Samuel 3,1-10).

Precisamos ter a graça de aprender a ouvir a Deus, porque isso é um aprendizado. Não que o Senhor nos vá falar com uma voz audível, mas o faz em nosso interior, no nosso coração. Só assim teremos a coragem de mudar as coisas, primeiramente neste templo que somos nós. Há desordens em nosso templo que precisam ser corrigidas urgentemente. Ninguém pode levantar o dedo para os outros, porque a desordem começa em cada um de nós. Há também coisas que precisam mudar em nossas casas, no entanto, nem sempre sabemos como realizar isso.

Você e eu precisamos ouvir a Palavra de Deus, mas, muitas vezes, é de madrugada ou bem de noite que faremos isso, quando todos forem dormir. Só aí teremos tempo e ambiente para aprendermos a ouvi-Lo, a falar com Ele e a entrarmos em ação. Por isso, peça do fundo do seu coração: "Fala-me, Senhor, que teu servo escuta".

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

"Estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele
que vos pedir a razão de vossa esperança." (I Pedro 3,15)

    Home > Igreja > 07/10/2012 12:50:03
  



Santa Hildegarda de Bingen Doutora da Igreja


Cidade do Vaticano (RV) - Hildegarda de Bingen (1098-1179) é considerada uma das figuras mais extraordinárias da ciência humana europeia. Foi definida inclusive a mulher mais inteligente da Idade Média. De nenhuma mulher medieval foram transmitidos tantos testemunhos literários. Quem apresenta a figura e a obra desta santa beneditina – que Bento XVI, neste domingo 7 de Outubro, proclama Doutora da Igreja – é o Cardeal Karl Lehmann, Bispo de Mainz.

No âmago do pensamento teológico e espiritual da santa está a Criação, no sentido não só moderno, porque remete sempre para o seu autor, Deus o Criador, que pelo seu amor incomparável à existência criadora, quis pôr o homem no centro da Criação. Santa Hildegarda nunca vê o homem e o mundo, o corpo e a alma, a natureza e a graça, como fenômenos isolados. A antropologia está fortemente ligada à cosmologia e, consequentemente, também à ecologia. Toda a Criação transparece repetidamente através do nexo vivo que existe entre todos os fenômenos.

Para descrever este nexo intrínseco de toda a Criação, e, sobretudo, a «harmonia» com a qual as criaturas se relacionam umas com as outras até se completarem, Hildegarda usa com frequência o termo «sinfonia», principalmente nas poesias e nos seus cânticos. Santa Hildegarda não tem dúvidas quando afirma que Deus criou o nosso mundo como mundo bom. Ela não fecha os olhos diante do mal e do pecado que causaram tanta destruição e desarmonia na Criação.

Portanto, tudo depende da conversão do homem. São célebres três escritos que contêm as suas visões: o Scivias, Conosci le vie (1141-1151), o Liber Vitae Meritorum (1158-1163), o livro dos méritos da vida, e o Liber Divinorum Operum(1165-1174), o livro das obras divinas. Este último livro com as visões cosmológicas é considerado a obra-prima da sua mente criativa. Entre os anos 1150 e 1160 adquiriram forma os seus escritos sobre as ciências naturais e sobre a medicina; obras que representam, no estado atual, uma coletânea de experiências populares, herança clássica e tradição cristã. (SP- Karl Lehmann, Bispo de Mainz)

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João de Ávila mestre de evangelização


Cidade do Vaticano (RV) - São João de Ávila (1499 ou 1500-1569), que Bento XVI proclamou Doutor da Igreja, neste domingo 7 de outubro, o Cardeal Antonio María Rouco Varela, Arcebispo de Madrid, traça um perfil não só biográfico para o jornal L’Osservatore Romana. O chamado mestre dedicou a sua vida à oração e ao estudo, a pregar a pequenos e grandes, clérigos e leigos, tornando a Palavra de Deus compreensível aos sábios e aos ignorantes.

Deixou uma série de tratados de espiritualidade, sermões, conversações e cartas naquele castelhano «de ouro» delicioso que harmoniza o falar bem com a solidez, a graça e a densidade do seu conteúdo. Entre as obras mais célebres o Tratado do Amor de Deus, o Tratado sobre o sacerdócio, o Catecismo ou Doutrina cristã, os Comentários à Carta aos Gálatas ou à Primeira Carta de João e, sobretudo, o famoso Audi, filia, fruto da sua experiência como guia espiritual de uma jovem.

Em todas estas obras pode-se apreciar a sua metodologia rigorosa nos conteúdos e nas citações bíblicas, patrísticas e conciliares, ao lado de um raciocínio metódico e coerente e de um estilo cheios de comparações pedagógicas, expresso no seu castelhano sóbrio, bonito e claro. Observam-se também uma grande capacidade pedagógica, uma habilidade particular a considerar o destinatário dos seus sermões ou dos seus escritos e uma criatividade considerável na escolha dos instrumentos adequados à mensagem que desejava transmitir.

Por exemplo, escreveu um catecismo em versos que podia ser cantado, de maneira que as crianças o aprendessem facilmente e com prazer e, ouvindo as crianças, também os adultos o aprendessem. Como verdadeiro humanista e bom conhecedor da realidade, a sua teologia estava próxima da vida e respondia às questões da época, fazendo-o de modo didático e compreensível. (SP- Antonio María Rouco Varela, Arcebispo de Madrid, Presidente da Conferência Episcopal espanhola)
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Bento XVI preside Santa Missa de abertura do Sínodo e reafirma: "o matrimônio se constitui, em si mesmo, um Evangelho, uma Boa Nova para o mundo de hoje"


Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Bento XVI abriu solenemente na manhã deste domingo, 7, o Sínodo sobre a Nova Evangelização, presidindo a Santa Missa na Praça São Pedro. Durante a celebração, na presença de mais de 400 bispos e 25 mil fiéis proclamou Doutores da Igreja a Santa medieval alemã, Hildegarda de Bingen, e o Santo espanhol João de Ávila, que viveu em 1500.

Com esta solene concelebração – disse o Papa na sua homilia - inauguramos a XIII Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que tem como tema: A Nova Evangelização para a transmissão da fé cristã.

“Esta temática responde a uma orientação programática para a vida da Igreja, de todos os seus membros, das famílias, comunidades, e das suas instituições. Tal perspectiva se reforça pela coincidência com o início do Ano da Fé, que terá lugar na próxima quinta-feira, dia 11 de outubro, no 50º aniversário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II”.
“A Igreja existe para evangelizar”, continuou o Papa, que se deteve sobre o “renovado dinamismo da atividade evangelizadora da Igreja em determinados períodos da história. “Basta pensar na evangelização dos povos anglo-saxões e eslavos, ou na transmissão do Evangelho no continente americano, e, em seguida, nos distintos períodos missionários junto dos povos da África, Ásia e Oceania”.

"Também nos nossos tempos, o Espírito Santo suscitou na Igreja um novo impulso para proclamar a Boa Nova, um dinamismo espiritual e pastoral que encontrou a sua expressão mais universal e o seu impulso mais autorizado no Concílio Ecumênico Vaticano II".
Segundo o Santo Padre “tal renovado dinamismo de evangelização produz uma influência benéfica sobre os dois ramos”concretos que desenvolvem a partir dela, ou seja, por um lado, a “missio ad gentes”, isto é, a proclamação do Evangelho para aqueles que ainda não conhecem a Jesus Cristo e a Sua mensagem de salvação”; e, por outro lado, a nova evangelização, destinada principalmente às pessoas que, embora batizadas, se distanciaram da Igreja e vivem sem levar em conta prática cristã.

“A Assembléia sinodal que se abre hoje é dedicada a essa nova evangelização, para ajudar essas pessoas a terem um novo encontro com o Senhor, o único que dá sentido profundo e paz para a existência; para favorecer a redescoberta da fé, a fonte de graça que traz alegria e esperança na vida pessoal, familiar e social. Obviamente, esta orientação particular não deve diminuir nem o impulso missionário, em sentido próprio, nem as atividades ordinárias de evangelização nas nossas comunidades cristãs. Na verdade, os três aspectos da única realidade de evangelização e completam e se fecundam mutuamente”.
Neste sentido - continuou o Santo Padre - , o tema do matrimônio, que nos ofereceu o Evangelho e a primeira leitura deste domingo, merece uma atenção especial. A mensagem da Palavra de Deus pode ser resumida na expressão contida no livro do Gênesis e retomada pelo próprio Jesus: «Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e eles serão uma só carne». O que significa hoje para nós essa palavra? - perguntou o Papa:

“Parece-me que nos convida a nos tornarmos mais conscientes de uma realidade já conhecida, mas talvez não totalmente apreciada, ou seja, que o matrimônio se constitui, em si mesmo, um Evangelho, uma Boa Nova para o mundo de hoje, em particular para o mundo descristianizado. A união do homem e da mulher, o ser «uma só carne» na caridade, no amor fecundo e indissolúvel, é um sinal que fala de Deus com força, com uma eloqüência que hoje se torna ainda maior porque, infelizmente, por diversas razões, o matrimônio, justamente nas regiões de antiga tradição cristã, está passando por uma profunda crise”.

Não é uma coincidência, acrescentou o Papa. O matrimônio está ligado à fé, não num sentido genérico. “O matrimônio se fundamenta, enquanto união do amor fiel e indissolúvel, na graça que vem do Deus Uno e Trino, que em Cristo nos amou com um amor fiel até a Cruz”.

“Hoje, - destacou Bento XVI -, somos capazes de compreender toda a verdade desta afirmação, em contraste com a dolorosa realidade de muitos matrimônios que, infelizmente, acabam mal. Há uma clara correspondência entre a crise da fé e a crise do matrimônio. E, como a Igreja afirma e testemunha há muito tempo, o matrimônio é chamado a ser não apenas objeto, mas o sujeito da nova evangelização.

Isso já se vê em muitas experiências ligadas a comunidades e movimentos, mas também se observa, cada vez mais, no tecido das dioceses e paróquias, como demonstrou o recente Encontro Mundial das Famílias.

A chamada universal à santidade – disse Bento XVI - é uma das idéias chave do renovado impulso que o Concílio Vaticano II deu à evangelização que, como tal, aplica-se a todos os cristãos. Os santos são os verdadeiros protagonistas da evangelização em todas as suas expressões.

Em seguida o Papa recordou que hoje foram agregados ao grupo seleto dos Doutores da Igreja dois santos, São João de Ávila e Santa Hildegarda de Bingen.

São João de Ávila que viveu no século XVI. Profundo conhecedor das Sagradas Escrituras, dotado de um ardente espírito missionário. Soube adentrar, com uma profundidade particular, nos mistérios da Redenção operada por Cristo para a humanidade. Homem de Deus, unia a oração constante à atividade apostólica. Dedicou-se à pregação e ao aumento da prática dos sacramentos, concentrando seus esforços para melhorar a formação dos futuros candidatos ao sacerdócio, dos religiosos, religiosas e dos leigos, em vista de uma fecunda reforma da Igreja.

Santa Hildegarda de Bingen, importante figura feminina do século XII, ofereceu a sua valiosa contribuição para o crescimento da Igreja do seu tempo, valorizando os dons recebidos de Deus e mostrando-se uma mulher de grande inteligência, sensibilidade profunda e de reconhecida autoridade espiritual. O Senhor dotou-a com um espírito profético e de fervorosa capacidade de discernir os sinais dos tempos. Hildegard nutria um grande amor pela a criação, cultivou a medicina, a poesia e a música. Acima de tudo, sempre manteve um amor grande e fiel a Cristo e à Igreja.

Bento XVI concluiu a sua homilia confiando a Deus o trabalho da Assembléia sinodal com o sentimento vivo da comunhão dos santos invocando, em particular, a intercessão dos grandes evangelizadores, dentre os quais o Beato João Paulo II, cujo longo pontificado foi também um exemplo da nova evangelização. "Colocamo-nos sob a proteção da Virgem Maria, Estrela da nova evangelização. Com ela, invocamos uma especial efusão do Espírito Santo, que ilumine do alto a Assembléia sinodal e torne-a fecunda para o caminho da Igreja". (SP)

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Papa no Angelus pede que valorize a oração do Terço


Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Bento XVI recitou o Angelus nesta manhã na conclusão da Santa Missa de abertura do Sínodo dos Bispos na Praça São Pedro na presença de mais de 400 bispos provenientes de todo o mundo. Aos fiéis presentes o Santo Padre, na alocução que precedeu a oração mariana, recordou que hoje veneramos Nossa Senhora como Rainha do Santo Rosário. O Pontífice destacou ainda que naquele mesmo momento no Santuário de Pompéia, perto de Nápoles, estava sendo feita a tradicional “Súplica” a Nossa Senhora, à qual se uniam inúmeras pessoas em todo o mundo. E Bento XVI chamou a atenção para o valor da oração do terço:

“Enquanto também nós nos associamos espiritualmente a esta coral oração, gostaria de propor a todos que valorizem a oração do Terço no próximo Ano da fé. Com o Terço, de fato, nós nos deixamos guiar por Maria, modelo de fé, na meditação dos mistérios de Cristo, e dia após dia somos ajudados a assimilar o Evangelho, para que molde toda a nossa vida”.
Portanto, - continuou o Santo Padre - na esteira dos meus antecessores, especialmente o Beato João Paulo II, que há dez anos nos deu a Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae, “convido-os a rezar o Terço, pessoalmente, em família e na comunidade, colocando-se na escola de Maria, que nos conduz a Cristo, centro vivo de nossa fé”.

O Papa em seguida fez uma breve saudação em várias línguas aos fiéis presentes na Praça São Pedro. Em espanhol, Bento XVI convidou os fiéis a rezarem pelo Sínodo dos Bispos recordando que neste domingo proclamou Doutores da Igreja o sacerdote espanhol São João de Ávila e a religiosa alemã Santa Hildegard de Bingen. “Que suas figuras e obras continuem sendo faróis luminosos e seguros no anúncio do Reino de Deus, e nos ajudem a crescer a cada dia na autêntica vida de fé”.

O Pontífice saudou ainda os pererinos de língua portuguesa e concedeu a todos a sua Benção Apostólica:

“Dirijo agora uma calorosa saudação aos peregrinos de língua portuguesa! Convido a todos a rezarem pelos trabalhos do Sínodo dos Bispos, hoje inaugurado, cujo tema é «A Nova Evangelização para a transmissão da Fé Cristã». Peçamos a Santa Maria, Estrela da Nova Evangelização, que nos ajude a caminhar com mais convicção e alegria no caminho da fé para assim podermos ser autênticas testemunhas de Jesus Cristo no mundo! Um Feliz domingo para todos!” (SP)