sexta-feira, 5 de outubro de 2012


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Dieese: salário mínimo deveria ser de R$ 2.616,41

05 de outubro de 2012 | 14h 25
DENISE ABARCA - Agencia Estado
SÃO PAULO - O salário mínimo do trabalhador no País deveria ter sido de R$ 2.616,41 em setembro, a fim de suprir as necessidades básicas do brasileiro e de sua família, constata a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada nesta sexta-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Com base no maior valor apurado para a cesta no período, de R$ 311,44, em Porto Alegre, e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para garantir as despesas familiares com alimentação, moradia, saúde, transportes, educação, vestuário, higiene, lazer e previdência, o Dieese calculou que o salário mínimo deveria ter sido 4,21 vezes maior do que o piso vigente no Brasil, de R$ 622,00.
O valor estimado pelo Dieese em setembro é maior do que o apurado para agosto, quando o mínimo necessário fora calculado em R$ 2.589,78, ou 4,16 vezes o mínimo atual. Há um ano, o salário mínimo adequado para suprir as necessidades dos brasileiros fora calculado em R$ 2.285,83, ou 4,19 vezes o mínimo em vigor naquele período, de R$ 545,00.
A instituição também informou que o tempo médio de trabalho necessário para que o consumidor que ganha um salário mínimo pudesse adquirir, em setembro deste ano, o conjunto de bens essenciais foi praticamente o mesmo na comparação com o mês anterior. De acordo com o Dieese, para comprar a cesta básica no nono mês de 2012, o brasileiro precisou trabalhar em média 95 horas e 12 minutos, ante 95 horas e 3 minutos em agosto. Em setembro do ano passado, a jornada média de trabalho exigida para a compra de itens alimentícios básicos foi de 93 horas e 58 minutos.

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Bem comum

A expressão bem comum que, por sinal, é por demais conhecida e frequentemente utilizada, pode ser lida com a lente jurídica, política e religiosa. Embora seja clara a expressão, é necessário que as pessoas e as instituições tenham uma exata compreensão da sua natureza, para que possam nortear as suas atitudes e ações, na busca da sua concretização. O conceito de bem comum sobrepõe, claramente, a comunidade ao indivíduo, a coletividade ao grupo. Todavia, em nenhum aspecto, a prática do bem comum colide com o direito individual porque jamais pode atingir a pessoa que, em qualquer contexto, tem precedência sobre qualquer coisa. 
Em que consiste o bem comum? O Papa João XXIII o explica, com clareza, na Encíclica Pacem in terris, em 1963: “O Bem comum consiste no conjunto de todas as condições da vida social que consintam e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana.” Portanto, “Por outras palavras, o bem comum é o fim das pessoas singulares que existem na comunidade, como o fim do todo é o fim de qualquer de suas partes. Ou seja, o bem da comunidade é o bem do próprio indivíduo que a compõe.”
No seu olhar eclesial, em sua Carta aos Coríntios, São Paulo se refere à diversidade de ministérios, serviços e carismas, muito visíveis na vida das pessoas, que têm como razão de ser o bem comum: “A cada um é dada a manifestação do Espírito, em vista do bem de todos.” (1Cor 12,6)  
Realizam-se, no dia 7 de outubro, no Brasil, as Eleições Municipais e, assim, nem os candidatos nem os eleitores podem esquecer que estão exercitando o direito e o dever da cidadania, em vista do bem comum. “Essa realização do bem comum constitui a própria razão de ser dos poderes públicos, os quais devem promovê-lo de tal modo que, ao mesmo tempo, respeitem os seus elementos essenciais e adaptem as suas exigências às atuais condições históricas.” 
Durante a campanha eleitoral, seguramente, os candidatos usaram muito a expressão bem comum e, em alguns casos, até dela abusaram, por uma utilização demagógica. Por natureza, os cargos públicos, que estão sendo objeto desta disputa eleitoral, têm como finalidade a consecução do bem comum que deve ser alcançado pela via do voto, para o exercício da função executiva, na gestão dos futuros Prefeitos, e para a ação legislativa, por parte dos futuros Vereadores. A sociedade conhece reiterados casos de desvio de função, quando pessoas, ao invés de realizarem a política do bem comum, praticam o nepotismo e o compadrio que são sempre nocivos à cidadania.
As eleições de 2012, considerando-se a responsabilidade do seu voto democrático, interpelam a consciência de candidatos e eleitores, com forte apelo ético.
Dom Genival Saraiva de França é Bispo da Diocese de Palmares - PE; Presidente da Conferência Nacional de Bispos Regional Nordeste 2 (CNBB NE2), Responsável pela Comissão Regional de Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz; Diretor presidente do Conselho de Orientação do Ensino Religioso do Estado de Pernambuco (CONOERPE); Membro efetivo do Conselho Econômico da CNBB NE2.

Bento XVI abre o Ano da Fé neste mês de outubro

 
A Igreja Católica celebrará o Ano da Fé, no período de 11 de outubro de 2012 a 24 de novembro de 2013, convocado pelo Papa Bento XVI, através da carta apostólica Porta Fidei. As duas datas, a do início e a do término, foram escolhidas pelo Santo Padre por terem significado importante na vida e história da Igreja: 11 de outubro, data do aniversário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II; e 24 de novembro, solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.

O propósito do Papa com o Ano da Fé é fazer com que "todos os fiéis compreendam mais profundamente que o fundamento da fé cristã é o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, um rumo decisivo". Nesse sentido, o Papa entende que a fé vai ser reencontrada na sua integridade e em todo o seu esplendor "no encontro com Jesus Cristo ressuscitado". "Também nos nossos dias a fé é um dom que se deve redescobrir, cultivar e testemunhar", diz Bento XVI, na carta apostólica.
A abertura do Ano
Na introdução da carta de convocação, o Papa cita dois eventos de grata satisfação e que marcaram a "face da Igreja" na data escolhida para a abertura do Ano da Fé: "o quinquagésimo aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e o vigésimo aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica, oferecida à Igreja pelo beato João Paulo II". Sobre o Concílio, Bento XVI lembra o desejo do Papa João XXIII, ao convocar o conclave eclesial: "transmitir pura e integra a doutrina, sem atenuações nem subterfúgios".

O papa diz que, no entendimento de João XXIII, o Concílio deveria se empenhar para que "esta doutrina certa e imutável, que deve ser fielmente respeitada, seja aprofundada e exposta de forma a responder às exigências do nosso tempo". Bento XVI lembra que, neste sentido, continua sendo de importância decisiva a o início da constituição dogmática Lumen Gentium: "A luz dos povos é Cristo: por isto, este sagrado concílio, reunido no Espírito Santo, deseja ardentemente iluminar com a Sua luz, que resplandece no rosto da Igreja, todos os homens, anunciando o Evangelho a toda a criatura".

Sobre o Catecismo da Igreja Católica, a carta apostólica Porta Fidei diz que "de um lado, é verdadeiro fruto do Concílio Vaticano II e, de outro, pretende favorecer a sua assimilação". Os bispos, no Sínodo Extraordinário de 1985, por ocasião dos 20 anos do Concílio, convocado com o propósito de avaliar a sua assimilação, sugeriram que fosse preparado este Catecismo. O objetivo foi "oferecer ao Povo de Deus um compêndio de toda a doutrina católica e um texto de referência segura para os catecismos locais".

A carta afirma que "o Catecismo compreende as coisas velhas, porque a fé e sempre a mesma, e simultaneamente é fonte de luzes sempre novas". Para responder a estas duas exigências, o Catecismo da Igreja Católica, por um lado, retoma a 'antiga ordem', a tradicional, já seguida pelo Catecismo de São Pio V, retomando o conteúdo em quatro partes: "o Credo; a Sagrada Liturgia, com os sacramentos em primeiro plano; o agir cristão, exposto a partir dos mandamentos; e, por fim, a oração cristã. Mas, ao mesmo tempo, o conteúdo é com frequência exposto de modo 'novo', para responder às interrogações de nossa época", diz a Carta Apostólica.
Indicações para o Ano da Fé
A proposta do Papa para a celebração do Ano da Fé tem três indicações: a primeira, em nível de Igreja Universal, ou seja: "O principal evento eclesial no começo do Ano da Fé será a 13ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos", convocada por Bento XVI para este mês de outubro de 2012. A assembleia vai se dedicar ao estudo da Nova Evangelização para a transmissão da fé.

No dia 11, já durante o Sínodo, acontecerá a celebração solene que marcará a inauguração do Ano da Fé. Ao mesmo tempo, será feita memória ao 50º aniversário de abertura do Concílio Vaticano II.

A carta apostólica Porta Fidei recomenda que, no Ano da Fé, sejam realizadas romarias dos fiéis à Sé de Pedro para, ali, professarem a fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Outra proposta é realizar romarias à Terra Santa, lugar que viu a presença de Jesus, o Salvador, e a Mãe, Maria. O Papa pede que os fiéis também dediquem um especial devoção à figura de Maria.

Para os jovens, é indicada a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de janeiro, em 2013, como "uma ocasião privilegiada para experimentar a alegria que provém da fé no Senhor Jesus e a comunhão com o Santo Padre", diz a carta apostólica.

Congressos, simpósios e encontros de grande porte, em nível internacional, também são recomendados. O objetivo é favorecer o encontro com autênticos testemunhos da fé e o reconhecimento ao conteúdo da doutrina católica. Várias outras iniciativas são recomendadas, ainda em nível internacional.

Em nível de conferências episcopais, o papa recomenda que sejam realizadas jornadas de estudos sobre o tema da fé, do seu testemunho e da sua transmissão às novas gerações. Sugere, ainda, a publicação de documentos do Concílio Vaticano II, do Catecismo da Igreja e do seu compêndio, inclusive em edições de bolso. Propõe, ainda, que se dê conhecimento dos Santos e beatos, porque eles são "as autênticas testemunhas da fé".

A terceira indicação para celebrar o Ano da Fé é em nível diocesano. Na carta apostólica, o Papa propõe "uma celebração de abertura do ano da fé e uma solene conclusão do mesmo nível de cada Igreja particular". Na Arquidiocese de Natal, existem os Protomártires do Brasil, beatificados no ano de 2000. Como o Papa propõe que "se dê conhecimento dos Santos e Beatos", olhar o testemunho dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu seria uma boa indicação, em nível local.

Outras iniciativas deverão ser realizadas. A paróquia de Santana e São Joaquim, de São José de Mipibu, realizará uma atividade como parte celebrativa do Ano da Fé. "Vamos realizar o Congresso Eucarístico Paroquial, de 21 a 28 deste mês de outubro", informa o pároco, Padre Matias Soares. O Congresso também será uma forma de comemorar os 250 anos da paróquia.
( Fonte: Arquidiocese de Natal)

As Obras Missionárias surgiram para evangelizar

 
O mês de outubro é, para a Igreja Católica em todo o mundo, o período no qual são intensificadas as iniciativas de informação, formação, animação e cooperação em prol da Missão universal. O objetivo é promover e despertar a consciência, a vida e as vocações missionárias. Todas essas atividades culminam no Dia Mundial das Missões, celebrado no penúltimo domingo do mês de outubro, este ano, dia 21. O Dia Mundial das Missões teve origem há 90 anos, quando, em 1922, foi eleito Papa o Cardeal Arcebispo de Milão (Itália), Aquiles Ratti, que tomou o nome de Pio XI (1922-1939). Na Arquidiocese de Natal, as atividades missionárias serão realizadas em todas as paróquias, na capital e no interior, utilizando o material produzido pelas Pontifícias Obras Missionárias – POM. O material já foi entregue às paróquias e começa a ser utilizado já no início deste mês. Mas, você sabe quais são as Pontifícias Obras Missionárias, como surgiram e com que objetivo foram criadas? Nesta entrevista concedida ao Jornal A Ordem - jornal impresso da Arquidiocese de Natal - , o Diretor Nacional das POM, Pe. Camilo Pauletti (foto, abaixo), fala sobre quais são, como surgiram e o que fazem as Pontifícias Obras Missionárias.
Foto: cedida
A Ordem: Como e quando surgiram as Pontifícias Obras Missionárias?
Pe. Camilo: As POM surgiram como uma necessidade de ajudar na Evangelização e solidariedade para com os missionários e o povo pobre em regiões de missão, principalmente na Ásia. As Pontifícias Obras Missionárias são quatro: 1ª - Propagação da fé, que surgiu em Lion, na França, com Paulina Jericot, no ano de 1822. Busca despertar o espírito missionário em todos os cristãos, principalmente nas famílias, jovens, idosos e enfermos. Motiva a oferta para o Dia Mundial das Missões. 2ª - Infância e Adolescência Missionária, que nasceu em Paris, na França, no ano de 1843, com o bispo Dom Carlos de Forbin-Janson. Procura despertar nas crianças e adolescentes o espírito missionário através da oração, sacrifício, doação e testemunho de vida. Tem como lema: crianças ajudando e evangelizando crianças. 3ª - Obra São Pedro Apóstolo, que surgiu também na França, no ano de 1895, com Joana e Estefânia Bigard, filha e mãe. Visa motivar, colaborar e ajudar a formação do clero local nas terras de missão. 4ª - União Missionária, fundada na Itália, por Pe. Paulo Manna, em 1916. Procura promover a formação missionária dos seminaristas, padres, religiosos e leigos, para atender as necessidades de nossa Igreja.
A Ordem: Quando começou e o que motivou a celebração do mês missionário?
Pe. Camilo: Em 1922, o Papa Pio XI oficializou as três primeiras Obras, como Pontifícias e se iniciou, em todo o mundo, um empenho maior com as missões. Em 1926, Pio XI institui o Dia de oração e ofertas em favor da Evangelização dos Povos. A partir desta data, sempre no penúltimo domingo de outubro, celebramos o Dia Mundial das Missões e se faz a coleta da Campanha Missionária em favor do trabalho missionário em todo o mundo.
A Ordem: Porque dedicar um mês às missões, se a essência da Igreja é ser missionária?
Pe. Camilo: Toda a ação tem um fundamento, uma mística que precisa ser cultivada e alimentada. Assim o mês missionário é um tempo propício para cultivar a mística da missão, para que a Igreja continue sendo missionária por essência e natureza.
A Ordem: Como o cristão pode vivenciar o mês missionário?
Pe. Camilo: O cristão precisa ter consciência da sua responsabilidade e ajudar a Igreja a viver a essência missionária. O mês missionário oferece a oportunidade de todos manifestarem este amor à Missão. As POM preparam o material do mês missionário. Este ano, o tema é: "Brasil missionário, partilha tua Fé". Foram produzidos um DVD e um livrinho em forma de novena, com o testemunho de missionários brasileiros em missão, assim como um folheto com preces para cada domingo de outubro, cartazes e o envelope para as ofertas. Com isso, as pessoas tomam conhecimento das ações e testemunhos, participam das novenas ou grupos de reflexão, nas celebrações das comunidades e são convidadas a se unirem na oração, na solidariedade e na contribuição da oferta para as missões no mundo todo, através da coleta realizada no Dia Mundial das Missões (este ano, 20 e 21 de outubro). Queremos juntos, ajudar e despertar mais gente na corresponsabilidade com a missão universal. (Fonte: Arquidiocese de Natal)

Reunião do clero será dia 9

 
Acontece, na próxima terça-feira, 9 de outubro, a reunião mensal do Clero e articuladores de zonal e ede paróquia, com o arcebispo metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha. O encontro vai ser realizado no Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves (CEMURE), Cidade da Esperança, das 8 às 13 horas.

Tradicionalmente, a reunião do clero da Arquiudiocese de Natal acontece na terceira semana do mês, mas, em outubro, foi antecipada para segunda semana.
Divulgada mensagem sobre o Dia Nacional de Valorização da Família
05/10/2012
CNBB A+ a- Imprimir Adicione aos Favoritos RSS Envie para um amigo

O secretário Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner, e o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, João Carlos Petrini, divulgaram nesta sexta-feira, 5 de outubro, uma mensagem sobre o Dia Nacional da Valorização da Família.

No texto, é sugerido que a data, celebrada no dia 21 de outubro, possa proporcionar uma reflexão em favor da evangelização e da valorização da família brasileira.

Leia a mensagem:

Estimado irmão no Episcopado,
Paz!

No Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP) celebrado no final de setembro do corrente ano abordamos a publicação do Diário Oficial da União de 17 de maio de 2012 a Lei nº 12.647, que institui o Dia Nacional de Valorização da Família. A data será comemorada, anualmente, no dia 21 de outubro, em todo o território nacional.

A reflexão nos levou a sugerir que os Irmãos Bispos, nas Dioceses onde servem, possam aproveitar este dia em favor da evangelização da família brasileira, promovendo atividades e eventos que sinalizem nossa adesão católica. Este dia pode tornar-se um precioso recurso para promover a Família como espaço privilegiado e insubstituível para que um homem e uma mulher possam, através do matrimônio, gerar e educar seus filhos. (cf. Carta às Família,10) no exercício da família cidadã.

Como o tempo urge, faltando apenas 18 dias, sugerimos aos estimados irmãos que valorizem este dia através de instrumentos publicitários de propaganda com as insígnias católicas da Diocese e/ou Pastoral Familiar e/ou da CNBB (placa de out door, ou faixas, cartazes, ou algo semelhante). E ainda, vale a pena divulgarmos este dia na perspectiva católica através dos meios de comunicação.

Enviamos um lay-out (modelo publicitário) preparado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família (CEPVF) para uma proposta entre tantas que cada Diocese poderá construir.

Esperamos que essa iniciativa suscite em todo o Brasil a valorização da família.

Em Cristo,

Dom João Carlos Petrini
Bispo de Camaçari-BA
Presidente da CEPVF-CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília-DF
Secretário Geral da CNBB
Bento XVI concede Indulgência plenária por ocasião do Ano da Fé
05/10/2012
Canção Nova A+ a- Imprimir Adicione aos Favoritos RSS Envie para um amigo

Por ocasião do Ano da Fé, o Papa Bento XVI concede o dom da Indulgência Plenária. A Santa Sé divulgou nesta sexta-feira, 5 de outubro, o decreto da Penitenciaria Apostólica com o qual se concede a indulgência.

As disposições estabelecidas pela Penitenciaria Apostólica indicam que podem obter a indulgência os fiéis verdadeiramente arrependidos, que tenham reparado os próprios pecados com a penitência sacramental e elevado orações segundo as intenções do Sumo Pontífice. Isso de acordo com as seguintes situações:

— toda vez que participarem de pelo menos três momentos de pregações durante as Santas Missões, ou de pelo menos três lições sobre as Atas do Concílio Vaticano II e sobre os Artigos do Catecismo da Igreja Católica, em qualquer igreja ou local idôneo;

— toda vez que visitarem em forma de peregrinação uma Basílica Papal, um catacumba cristã, uma Igreja Catedral, um local sagrado designado pelo Ordinário do lugar para o Ano da Fé, e ali participarem de alguma função sagrada ou se detiverem para um tempo de recolhimento, concluindo com a oração do Pai-Nosso, o Credo, as invocações a Nossa Senhora e, de acordo com o caso, aos Santos Apóstolos ou Padroeiros;

— toda vez, nos dias determinados pelo Ordinário do lugar para o Ano da Fé, em algum local sagrado participarem de uma solene celebração eucarística ou da Liturgia das Horas, acrescentando a Profissão de Fé em qualquer forma legítima;

— um dia livremente escolhido, durante o Ano da Fé, para a visita do batistério ou de outro lugar no qual receberam o sacramento do Batismo, se renovarem as promessas batismais em qualquer fórmula legítima.

Aos idosos, doentes e a todos os que por motivos legítimos não puderem sair de casa, concede-se de igual modo a Indulgência plenária nas condições de costume. Isso se unidos com o espírito e com o pensamento aos fiéis presentes, especialmente nos momentos em que as palavras do Pontífice ou dos Bispos Diocesanos forem transmitidas pela televisão ou pelo rádio, recitarem na própria casa ou onde estiverem o Pai-Nosso, o Credo e outras orações conformes as finalidades do Ano da Fé, oferecendo seus sofrimentos ou as dificuldades da própria vida.

* Foto: Canção Nova