sábado, 20 de dezembro de 2014
Assembleia Pastoral
Amanhã acontecerá a assembleia pastoral reunindo as lideranças de comunidades, discípulos missionários, catequistas e todos que estão colaborando com o projeto de evangelização. Na ocasião, será feita uma palestra sobre o Documento 100 da CNBB, avaliação das ações e planejamento para 2015.
sábado, 29 de novembro de 2014
Como revolucionar?
Colocar nas mãos das gerações atuais e futuras o que temos de melhor: nossos livros. Mas somente aqueles que conseguem levar a todos uma mensagem revolucionária. Uma mensagem que seja capaz de mudar essa mentalidade escravista e alienadora. Para uma leitura libertária acontecer é necessário dialogar com os melhores revolucionários: Paulo Freire, Leonardo Boff, Dom Hélder Câmara, Frei Beto, Papa Francisco e com o Concílio Vaticano II.
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Mensagem do Papa Francisco
"A indiferença para com os necessitados é inaceitável para uma pessoa que se diz cristã".
(Papa Francisco)
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
terça-feira, 14 de outubro de 2014
DIA DO PROFESSOR
Ser professor, na atualidade, é um grande desafio. Ele é alguém que não perdeu a esperança de lutar porque a esperança foi o que restou na vida dos professores. Esperança de um mundo igualitário, justo e fraternal. Um feliz dia do professor para todos!
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
sábado, 12 de julho de 2014
Deslumbramento e humilhação: o jogo Brasil e Alemanha
10/07/2014
O jogo para as semi-finais entre Brasil e Alemanha do dia 8 de julho no grande estádio de Belo-Horizonte significou uma justa vitória da seleção alemã e uma arrasadora e vergonhosa derrota brasileira. Milhões estavam nas praças e ruas de todas as cidades. A atmofera de euforia dos brasileiros, a maioria enfeitados de verde-amarelo, as cores nacionais, não toleraria jamais, sequer por imaginação, semelhante humilhação. E ela caiu como um raio em céu azul.
Vejo duas razões básicas que explicam o resultado final de 7×1 gols em favor da Alemanha. Os alemães, bem como outros times europeus, renovaram as estratégias e as formas de jogar futebol. Investiram, a meu ver, em três pontos básicos: cuidadoso preparo físico dos jogadores para ganharem grande resistência e velocidade; em segundo lugar, preparar craques individuais que pudessem jogar em qualquer posição e correr todo o campo e por fim criar um grande sentido de conjunto. Excelentes jogadores que não pretendem mostrar sua performance individual mas sabem se integrar no grupo formando um grupo coeso, tornam-se fortes favoritos em qualquer competição. Não que sejam invencíveis, pois vimos que, jogando com os USA, a seleção alemã teve grande dificuldade em ganhar. Mas as referidas qualidades foram o segredo da vitória alemã sobre o Brasil.
A grande questão foi a seleção brasileira. Criou-se quase como consenso nacional de que somos a pátria do futebol, que somos ganhadores de 5 copas mundiais, que temos o rei Pelé e craques excepcionais como Neymar e outros. Houve por parte da midia corporativa e das agências de apoio, a criação do mito do “Jogador da Copa”, elevado a herói e quase a um semi-deus. Esta atmosfera de euforia que atendia ao marketing das grandes empresas apoiadoras,, acabaram contaminando a mentalidade popular. Poderíamos perder, mas por pouco. Mas, para a grande maioria, a vitória era quase certa, ainda mais que os jogos estavam se realizando no próprio pais.
Essa euforia generalizada não preparou a população para aquilo que é próprio do esporte: a vitória ou a derrota ou o empate. A maioria jamais poderia imaginar, nem por sonho, que poderíamos conhecer uma derrota assim humilhante. A vitória era celebrada por antecipação. Grave equívoco, em grande parte, induzido pela mídia do oba-oba e da euforia, orquestrada por uma famosa rede de TV e seus comentaristas.
Mas houve também um penoso erro por parte da comissão técnica brasileira. Pelo nosso passado glorioso, ela julgou-se mestra a ponto de pretender ensinar aos outros como deve ser o futebol. Ficou sentada sobre as glórias do passado. Não se renovou.
Enquanto isso, em outros lugares, na Europa, especialmente na Alemanha e na Espanha mas também na América Latina como na Colômbia e em Costa Rica se desenvolvia uma nova compreensão do futebol, criaram-se novas táticas e formas de distribuir as posições dos jogadores em campo. Nada disso foi aproveitado pela comissão técnica brasileira, especialmente seu treinador Luis Felipe Scolari (chamado de Felipão). É uma figura paternal, severa e terna ao mesmo tempo, amada pelos jogadoras e, em geral, respeitada pelo público. Mas é teimoso e persistente em suas fórmulas, boas para o passado, mas inadequadas e questionáveis para o presente. Ele não se deu conta de que o mundo do futebol havia se transformado profundamente, embora tenha trabalhado fora do Brasil.
Não conseguiu duas coisas que permitem entender o fracasso fragoroso da seleção brasileira. Scolari não desestimulou o tradicional e exacerbado individualismo dos jogadores. Cada qual quer mostrar sua boa performance, quer dar o seu show particular, até em vista de eventual contratação por grandes times estrangeiros. Em segundo lugar, não conseguiu criar um grupo coeso com espírito de grupo. Os jogos deveriam colocar o ênfase no grupo e em seguida nas qualidades específicas de cada jogador. Deixou os jogadores dispersos. Criaram vácuos inadmissíveis no meio do campo. Não souberam marcar os principais craques do time adversário.
Os alemães se deram conta desta fraqueza estrutural da seleção brasileira. Souberam explorá-la com habilidade. Nos primeiros minitos marcaram já o primeiro gol aos 29 minutos do primeiro tempo já era 5 a 0.
Tal desastre futebolístico criou uma espécie de pane na seleção brasileira. Ficou totalmente desnorteada. Falatou-lhe a serenidade diante das dificuldades e deixaram-se tomar pela desorientação. O próprio treinador Felipão Scolari não soube fazer as substitiuições necessárias. Estas ocorreram apenas no segundo tempo.
O jogo parecia uma disputa de um time suburbano e popular enfrentando uma seleção de nîvel internacional. Isso não era o futebol que sempre conhecíamos, cujos dirigentes não quiseram aprender nada dos outros, fechados em sua arrogância. Perdemos por arrogantes e ignorantes.
Tivéssemos 11 Neymares em campo sem um grupo coeso e ordenado, o resultado não seria tão diferente. Perdemos porque jogamos mal e jogamos mal porque não soubemos nos apropriar do novo que se ensaiou fora do Brasil. E não formamos um grupo articulado e versátil.
Tivéssemos 11 Neymares em campo sem um grupo coeso e ordenado, o resultado não seria tão diferente. Perdemos porque jogamos mal e jogamos mal porque não soubemos nos apropriar do novo que se ensaiou fora do Brasil. E não formamos um grupo articulado e versátil.
Sinto, pessoalmente, grande pena dos “brasileirinhos” que com entusiasmo torceram pela seleção, como bem escreveu o jornalista André Trigueiro. A maioria agora se sente órfã. Aqui, nesse país pluridiverso, com uma população hospitaleira e lúdica, para ela quase nada funciona bem nem a saúde, nem a educação, nem o transporte e nem a segurança. Tirando o carnaval, não somos bons em quase nada, dizem. Mas pelo menos somos bons no futebol. Isso dava ao simples povo o sentido de auto-estima. Agora nem mais podemos apelar para o futebol. Por muitos e muitos anos esta terça-feira sinistra de 8 de julho de 2014 com 7 gols a 1 para a Alemanha nos acompanhará como uma sombra funesta. Mas o povo que suportou já tantas adversidades saberá dar a volta por cima. Ele detem uma resiliência histórica como poucos.
Espero apenas uma coisa: que a elite que, na abertura, vergonhasamente vaiou a Presidenta com palavrões indizíveis não volte a envergonhar o Brasil diante do mundo, quando ela entregar a taça ao vencedor. Como tais elites não costumam frequentar os estádios e têm pouco compromisso com o Brasil mas muito mais com seus privilégios serão capazes de renovar este ato despudorado. Elas apenas mostrariam como se comportam diante do povo e do seu próprio país:com soberano desdém, pois sofrem por não viver em Miami ou em Paris e se sentirem condenadas a viver acumulando aqui no Sul do mundo.
Menção honrora merece a seleção alemã que foi discreta na celebração e não se prevaleceu sobre uma vitória tão deslumbrante. E o povo brasileiro soube entender esta atitude e lhe reconheceu a dignidade na vitória aplaudindo-a, pois se mostrou realmente melhor.
(Fonte:Leonardo Boff)
sábado, 21 de junho de 2014
É PRECISO MUDAR
A sociedade do descartável. O próprio ser humano está sendo vítima do descartável, valendo o poder do dinheiro, o prestígio dos ricos, dos políticos quase ricos e outros aparentes.
sábado, 12 de abril de 2014
Os ausentes da história e a semana santa
Os mais pobres estão praticamente "ausentes da história". Tudo isso porque falar da situação dos pobres exige posicionamento, atitude cristã, coragem de denunciar as causas da pobreza. Defender os mais pobres significa lutar contra os regimes opressores que encobrem a realidade com a roupagem da alienação.
Quem faz tudo para manter o pobre cada vez mais pobre aumenta a sua dívida diante de Deus e escreve seu nome na história da humanidade como inimigo da justiça. A semana que se inicia, semana santa, é o momento de decisão. Podemos dizer Pai, afasta de mim esse sofrimento, essa agonia que vem das injustiças e perseguições ou podemos dizer que seja feita a tua vontade. A vontade de Deus é que sejamos discípulos missionários. Uma semana santa para todos!
sábado, 15 de março de 2014
O que mudou com 4 anos de setorização?
Estamos no alicerce da construção de uma nova mentalidade. A formação para o discipulado exige renúncia e compromisso com o projeto paroquial. Cada um dos membros da Igreja contribui com o que pode. Uns podem mais do que outros. Mas tudo concorre para o bem da comunidade. É tempo de evangelização.
Aqui no setor I, temos pessoas da comunidade tomando iniciativa para marcar casas para os encontros de família e via sacra. Temos famílias que oferecem o pátio de sua casa para o trabalho de evangelização. O mais importante estamos reunindo as pessoas em torno da Palavra de Deus. A missão continua.
sábado, 22 de fevereiro de 2014
Caminhar com Jesus é a solução
Consistório: "A Igreja precisa de artesãos da paz". Bento XVI presente à cerimônia
Cidade do Vaticano (RV) – O Colégio Cardinalício ganhou neste sábado 19 novos membros e o Brasil, mais um Cardeal: Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro.
O Consistório realizou-se na Basílica Vaticana, numa cerimônia rica não só de tradições e símbolos, mas também de uma surpresa inédita: a presença durante toda a celebração do predecessor de Francisco, Bento XVI. Depois da procissão de entrada, os dois Pontífices se abraçaram.
O primeiro dos novos purpurados, Pietro Parolin, Secretário de Estado, dirigiu em nome de todos os outros cardeais a saudação ao Pontífice.
Diante dos novos e antigos membros do Colégio Cardinalício, de autoridades (como a Presidente do Brasil, Dilma Rousseff), delegações oficiais e inúmeros fiéis, o Pontífice inspirou toda a sua homilia no Evangelho de S. Marcos. Comentando a frase “Jesus ia à frente deles”, o Papa afirmou que também neste momento Jesus caminha diante de nós, Ele nos precede e nos abre o caminho.
“Isto é uma coisa que impressiona nos Evangelhos: Jesus caminha muito e instrui os seus discípulos ao longo do caminho. Isto é importante. Jesus não veio para ensinar uma filosofia, uma ideologia... mas um «caminho», uma estrada que se deve percorrer com Ele.”
A estrada, acrescentou, se aprende percorrendo-a, caminhando. “Esta é a nossa alegria: caminhar com Jesus.”
Mas isso não é fácil, não é cômodo, advertiu o Pontífice, pois a estrada que Jesus escolhe é a da cruz. Ao contrário dos discípulos de então, “nós sabemos que Jesus venceu e não deveríamos ter medo da cruz, ou melhor, na cruz depositamos a nossa esperança. E, contudo, sendo também nós humanos, pecadores, estamos sujeitos à tentação de pensar à maneira dos homens e não de Deus”.
E quando se pensa de maneira mundana, prosseguiu o Papa, há indignação. “Se prevalece a mentalidade do mundo, sobrevêm as rivalidades, as invejas, as facções.... Por isso, a Palavra que hoje o Senhor nos dirige é tão “saudável! Nos purifica interiormente, ilumina as nossas consciências e nos ajuda a nos sintonizar plenamente com Jesus, e a fazê-lo juntos, no momento em que o Colégio de Cardeais aumenta com o ingresso de novos membros”.
Outro gesto de Jesus é chamar os discípulos a Si. “Deixemo-nos ‘con-vocar’ por Ele”, disse o Papa dirigindo-se aos novos cardeais e acrescentando que a Igreja necessita deles, de sua colaboração, de sua coragem para anunciar o Evangelho, de sua oração e compaixão, “sobretudo neste momento de dor e de sofrimento em tantos países do mundo”.
Francisco expressou solidariedade às comunidades eclesiais e a todos os cristãos que sofrem discriminações e perseguições. “A Igreja necessita de nossa oração por eles, para que sejam fortes na fé e saibam reagir ao mal com o bem. E esta nossa oração estende-se a todo o homem e mulher que sofre injustiça por causa das suas convicções religiosas”.
Por fim, uma menção à paz e um convite à união: “A Igreja precisa de nós também como homens de paz, precisa que façamos a paz com as nossas obras, os nossos desejos, as nossas orações. Fazer a paz. Artesão da paz. Por isso invocamos a paz e a reconciliação para os povos que, nestes tempos, vivem provados pela violência e a guerra. Caminhemos juntos atrás do Senhor e deixemo-nos cada vez mais convocar por Ele, no meio do povo fiel, da Santa Mãe Igreja”.
Na sequência, houve um dos momentos mais característicos da cerimônia: o Santo Padre nomeou os Cardeais e anunciou a Ordem Presbiteral ou Diaconal que lhes foi atribuída.
Os novos purpurados juraram fidelidade e obediência ao Santo Padre e aos seus sucessores, com a fórmula: “Prometo e juro permanecer, a partir de agora e para sempre enquanto tiver vida, fiel a Cristo e ao seu Evangelho, constantemente obediente à Santa Apostólica Igreja Romana”, diz um trecho.
No momento da imposição do barrete, o Santo Padre lembrou aos cardeais que se trata de um símbolo de compromisso, de “estar prontos a agir com fortaleza, até à efusão do sangue, pelo aumento da fé cristã, pela paz e a tranquilidade do povo de Deus e para a liberdade e a propagação da Santa Igreja Romana”.
Cada cardeal, de acordo com a ordem da criação, se ajoelhou diante do Pontífice para receber o solidéu e o barrete vermelhos.
Por sua vez, a entrega do anel foi acompanhada pelas palavras: “Recebe o anel das mãos de Pedro e saiba que, com o amor do Príncipe dos Apóstolos, se reforça o teu amor para com a Igreja”.
O Santo Padre atribuiu a cada cardeal uma igreja em Roma, como um sinal de participação no cuidado pastoral do Papa na cidade. Ele entregou a bula de criação cardinalícia e o título correspondente a cada um, antes de trocar com o novo cardeal um abraço de paz.
Ao Card. Orani foi atribuída a Igreja Santa Maria Mãe da Providência, no bairro de Monteverde (parrocchiaprovvidenza.it)
A celebração se encerrou com o Pai-Nosso e a bênção apostólica, seguida da antífona mariana.
(BF)
O Consistório realizou-se na Basílica Vaticana, numa cerimônia rica não só de tradições e símbolos, mas também de uma surpresa inédita: a presença durante toda a celebração do predecessor de Francisco, Bento XVI. Depois da procissão de entrada, os dois Pontífices se abraçaram.
O primeiro dos novos purpurados, Pietro Parolin, Secretário de Estado, dirigiu em nome de todos os outros cardeais a saudação ao Pontífice.
Diante dos novos e antigos membros do Colégio Cardinalício, de autoridades (como a Presidente do Brasil, Dilma Rousseff), delegações oficiais e inúmeros fiéis, o Pontífice inspirou toda a sua homilia no Evangelho de S. Marcos. Comentando a frase “Jesus ia à frente deles”, o Papa afirmou que também neste momento Jesus caminha diante de nós, Ele nos precede e nos abre o caminho.
“Isto é uma coisa que impressiona nos Evangelhos: Jesus caminha muito e instrui os seus discípulos ao longo do caminho. Isto é importante. Jesus não veio para ensinar uma filosofia, uma ideologia... mas um «caminho», uma estrada que se deve percorrer com Ele.”
A estrada, acrescentou, se aprende percorrendo-a, caminhando. “Esta é a nossa alegria: caminhar com Jesus.”
Mas isso não é fácil, não é cômodo, advertiu o Pontífice, pois a estrada que Jesus escolhe é a da cruz. Ao contrário dos discípulos de então, “nós sabemos que Jesus venceu e não deveríamos ter medo da cruz, ou melhor, na cruz depositamos a nossa esperança. E, contudo, sendo também nós humanos, pecadores, estamos sujeitos à tentação de pensar à maneira dos homens e não de Deus”.
E quando se pensa de maneira mundana, prosseguiu o Papa, há indignação. “Se prevalece a mentalidade do mundo, sobrevêm as rivalidades, as invejas, as facções.... Por isso, a Palavra que hoje o Senhor nos dirige é tão “saudável! Nos purifica interiormente, ilumina as nossas consciências e nos ajuda a nos sintonizar plenamente com Jesus, e a fazê-lo juntos, no momento em que o Colégio de Cardeais aumenta com o ingresso de novos membros”.
Outro gesto de Jesus é chamar os discípulos a Si. “Deixemo-nos ‘con-vocar’ por Ele”, disse o Papa dirigindo-se aos novos cardeais e acrescentando que a Igreja necessita deles, de sua colaboração, de sua coragem para anunciar o Evangelho, de sua oração e compaixão, “sobretudo neste momento de dor e de sofrimento em tantos países do mundo”.
Francisco expressou solidariedade às comunidades eclesiais e a todos os cristãos que sofrem discriminações e perseguições. “A Igreja necessita de nossa oração por eles, para que sejam fortes na fé e saibam reagir ao mal com o bem. E esta nossa oração estende-se a todo o homem e mulher que sofre injustiça por causa das suas convicções religiosas”.
Por fim, uma menção à paz e um convite à união: “A Igreja precisa de nós também como homens de paz, precisa que façamos a paz com as nossas obras, os nossos desejos, as nossas orações. Fazer a paz. Artesão da paz. Por isso invocamos a paz e a reconciliação para os povos que, nestes tempos, vivem provados pela violência e a guerra. Caminhemos juntos atrás do Senhor e deixemo-nos cada vez mais convocar por Ele, no meio do povo fiel, da Santa Mãe Igreja”.
Na sequência, houve um dos momentos mais característicos da cerimônia: o Santo Padre nomeou os Cardeais e anunciou a Ordem Presbiteral ou Diaconal que lhes foi atribuída.
Os novos purpurados juraram fidelidade e obediência ao Santo Padre e aos seus sucessores, com a fórmula: “Prometo e juro permanecer, a partir de agora e para sempre enquanto tiver vida, fiel a Cristo e ao seu Evangelho, constantemente obediente à Santa Apostólica Igreja Romana”, diz um trecho.
No momento da imposição do barrete, o Santo Padre lembrou aos cardeais que se trata de um símbolo de compromisso, de “estar prontos a agir com fortaleza, até à efusão do sangue, pelo aumento da fé cristã, pela paz e a tranquilidade do povo de Deus e para a liberdade e a propagação da Santa Igreja Romana”.
Cada cardeal, de acordo com a ordem da criação, se ajoelhou diante do Pontífice para receber o solidéu e o barrete vermelhos.
Por sua vez, a entrega do anel foi acompanhada pelas palavras: “Recebe o anel das mãos de Pedro e saiba que, com o amor do Príncipe dos Apóstolos, se reforça o teu amor para com a Igreja”.
O Santo Padre atribuiu a cada cardeal uma igreja em Roma, como um sinal de participação no cuidado pastoral do Papa na cidade. Ele entregou a bula de criação cardinalícia e o título correspondente a cada um, antes de trocar com o novo cardeal um abraço de paz.
Ao Card. Orani foi atribuída a Igreja Santa Maria Mãe da Providência, no bairro de Monteverde (parrocchiaprovvidenza.it)
A celebração se encerrou com o Pai-Nosso e a bênção apostólica, seguida da antífona mariana.
(BF)
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/02/22/consist%C3%B3rio:_a_igreja_precisa_de_artes%C3%A3os_da_paz._bento_xvi/bra-775547
do site da Rádio Vaticano
domingo, 9 de fevereiro de 2014
Mensagem do papa Francisco
“Os cristãos, o novo Israel, recebem portanto uma missão em relação a todos os homens: com a fé e a caridade podem orientar, consagrar, fazer fecunda a humanidade. Todos nós os baptizados somos discípulos missionários e somos chamados a nos tornarmos no mundo um evangelho vivo: com uma vida santa daremos "sabor" aos diferentes ambientes e os defenderemos da corrupção, como faz o sal; e levaremos a luz de Cristo com o testemunho de uma caridade genuína. Mas se os cristãos perdem o sabor e se apagam, a sua presença perde a eficácia”.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Igreja em estado permanente de missão
"Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo!"
(Mc 16, 15)
(Mc 16, 15)
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
O que o discípulo missionário sabe?
"O discípulo missionário sabe que, para efetivamente anunciar o Evangelho, deve conhecer a realidade à sua volta e nela mergulhar com o olhar da fé, em atitude de discernimento".
(Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil)
Divisão entre os cristãos...
Audiência: "As divisões entre os cristãos são um escândalo a superar"
Cidade do Vaticano (RV) – Cerca de 15 mil pessoas participaram esta quarta-feira da Audiência Geral com o Papa Francisco, na Praça S. Pedro, apesar da chuva.
A catequese do Pontífice foi dedicada à Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, em andamento nos países do hemisfério norte (no Brasil, essa Semana é realizada entre Ascensão e Pentecostes) – uma tradição que se repete há mais de 100 anos.
Anualmente, um grupo ecumênico de uma região do mundo sugere um tema e prepara subsídios para a Semana, sob a guia do Conselho Mundial de Igrejas e do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos. Em 2014, os subsídios foram preparados pelas Igrejas e comunidades cristãs do Canadá e têm como referência a pergunta dirigida por São Paulo aos cristãos de Coríntio: “Cristo estaria dividido?” (1 Cor 1,13).
“Certamente não”, respondeu Francisco. Todavia, “devemos reconhecer sinceramente, com dor, que as nossas comunidades continuam a viver divisões que provocam escândalo”.
“O nome de Cristo cria comunhão e unidade, não divisão!”, prosseguiu o Papa, explicando que o Batismo e a Cruz são elementos centrais do discipulado cristão que temos em comum. “As divisões, ao invés, enfraquecem a credibilidade e a eficácia do nosso empenho de evangelização e correm o risco de esvaziar a Cruz da sua potência.”
Paulo repreende os coríntios por suas brigas, mas dá graças a Deus por eles terem sido cumulados de todas as riquezas, todas as da palavra e as do conhecimento. Para Francisco, esta atitude do Apóstolo é um encorajamento para nós e para cada comunidade cristã a reconhecer com alegria os dons de Deus presentes em outras comunidades. “Não obstante o sofrimento das divisões, acolhamos as palavras de Paulo como um convite a alegrarmo-nos sinceramente das graças concedidas por Deus a outros cristãos.”
Nos subsídios preparados pelas comunidades cristãs do Canadá, há um convite não a pensar naquilo que podemos dar aos nossos vizinhos cristãos, mas a encontrar-se para compreender aquilo que cada uma das comunidades pode receber das outras. “Para isso, requer-se humildade, reflexão e contínua conversão”, afirmou o Pontífice.
Após a catequese, o Papa saudou os vários grupos presentes na Praça; entre eles, os sacerdotes da Diocese de Catanduva (SP) e os participantes do encontro anual dos coordenadores regionais do Apostolado do Mar, exortando-os a serem a voz dos trabalhadores que vivem longe de suas famílias e enfrentam situação de perigo e dificuldade.
Francisco recordou ainda o encerramento, no próximo sábado, da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, festa da Conversão de São Paulo. A Rádio Vaticano transmitirá esta cerimônia ao vivo, direto da Basílica de São Paulo Fora dos Muros, a partir das 17h20 (14h20 – horário de Brasília), com comentários em português.
A catequese do Pontífice foi dedicada à Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, em andamento nos países do hemisfério norte (no Brasil, essa Semana é realizada entre Ascensão e Pentecostes) – uma tradição que se repete há mais de 100 anos.
Anualmente, um grupo ecumênico de uma região do mundo sugere um tema e prepara subsídios para a Semana, sob a guia do Conselho Mundial de Igrejas e do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos. Em 2014, os subsídios foram preparados pelas Igrejas e comunidades cristãs do Canadá e têm como referência a pergunta dirigida por São Paulo aos cristãos de Coríntio: “Cristo estaria dividido?” (1 Cor 1,13).
“Certamente não”, respondeu Francisco. Todavia, “devemos reconhecer sinceramente, com dor, que as nossas comunidades continuam a viver divisões que provocam escândalo”.
“O nome de Cristo cria comunhão e unidade, não divisão!”, prosseguiu o Papa, explicando que o Batismo e a Cruz são elementos centrais do discipulado cristão que temos em comum. “As divisões, ao invés, enfraquecem a credibilidade e a eficácia do nosso empenho de evangelização e correm o risco de esvaziar a Cruz da sua potência.”
Paulo repreende os coríntios por suas brigas, mas dá graças a Deus por eles terem sido cumulados de todas as riquezas, todas as da palavra e as do conhecimento. Para Francisco, esta atitude do Apóstolo é um encorajamento para nós e para cada comunidade cristã a reconhecer com alegria os dons de Deus presentes em outras comunidades. “Não obstante o sofrimento das divisões, acolhamos as palavras de Paulo como um convite a alegrarmo-nos sinceramente das graças concedidas por Deus a outros cristãos.”
Nos subsídios preparados pelas comunidades cristãs do Canadá, há um convite não a pensar naquilo que podemos dar aos nossos vizinhos cristãos, mas a encontrar-se para compreender aquilo que cada uma das comunidades pode receber das outras. “Para isso, requer-se humildade, reflexão e contínua conversão”, afirmou o Pontífice.
Após a catequese, o Papa saudou os vários grupos presentes na Praça; entre eles, os sacerdotes da Diocese de Catanduva (SP) e os participantes do encontro anual dos coordenadores regionais do Apostolado do Mar, exortando-os a serem a voz dos trabalhadores que vivem longe de suas famílias e enfrentam situação de perigo e dificuldade.
Francisco recordou ainda o encerramento, no próximo sábado, da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, festa da Conversão de São Paulo. A Rádio Vaticano transmitirá esta cerimônia ao vivo, direto da Basílica de São Paulo Fora dos Muros, a partir das 17h20 (14h20 – horário de Brasília), com comentários em português.
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/01/22/audi%C3%AAncia:_as_divis%C3%B5es_entre_os_crist%C3%A3os_s%C3%A3o_um_esc%C3%A2ndalo_a_superar/bra-766185
do site da Rádio Vaticano
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
A exclusão é muito mais grave...
"A exclusão é muito mais grave que a marginalização. Os marginalizados estão dentro do sistema, à margem. Confrontam-se com o subdesenvolvimento e buscam o desenvolvimento através da integração ao sistema. Os excluídos estão fora. São considerados zeros econômicos. Não existem. Estes confrontam-se diretamente com a morte. E morrem antes do tempo". (Leonardo Boff)
Como vive o povo
"Os pés do povo estão ensanguentados pela carência de emprego, desigualdade crescente, má alimentação, doenças e insegurança nas maiorias".
(Diego Irarrázaval: presbítero. Presidente da Associação de Teólogos do Terceiro Mundo)
domingo, 19 de janeiro de 2014
O cristão na América Latina
O cristão na América latina tem que ser corajoso. Precisa olhar para o mais necessitado e tomar uma decisão coerente com a vontade de Deus. O grande teólogo da América latina, Gustavo Gutiérrez, disse: "Os maus tratos ao pobre, em cujo rosto devemos ler o rosto de Jesus, violam a justiça e ofendem a Deus". Como é difícil ver o rosto de Cristo no rico.
(CARLOS)
(CARLOS)
Comunidade: lugar de comunhão
Ninguém é uma ilha no mundo, precisamos do outro, da vida em comunidade. Quem vive numa comunidade tem obrigação de saber as necessidades da mesma. Uma das coisas que deve-se cuidar é da relação de ajuda, do compromisso com a verdade. É muito estranho numa comunidade se adotar a exploração do homem pelo homem. Alguém viver às custas do outro e ainda por cima maltratando, humilhando, diminuindo. É inaceitável.
É essencial a vida em comunidade e viver de acordo com o bem comum, partilhando a palavra, o alimento, o sofrimento e a alegria. "A vida em comunidade é certamente, uma aspiração e uma necessidade de todo ser humano" (PANAZZOLO). Ninguém consegue viver fora de uma comunidade, ausente da mesa da palavra. Vamos cuidar de nossa comunidade para que ela não seja derrotada pelo egoísmo, ódio e rancor.
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
O que é mais urgente?
Se formos analisar o bem-estar da população vamos perceber uma distância quilométrica para atingirmos o bem comum como uma meta importante e perfeita para a realização humana. Bem comum, o que é? "O conjunto daquelas condições da vida social que permitem aos grupos e a cada um dos seus membros atingirem mais completa e diligentemente a própria perfeição"(GS, 26). Isso requer uma nova ordem social com base na justiça e na paz. Sendo assim deve-se respeitar os direitos fundamentais da pessoa humana: vida, saúde, educação, segurança, moradia, emprego, salário justo e outros.
Hoje, a sociedade precisa estar em estado permanente de mobilização, atenta a seus direitos e seus deveres. Para com isso construir uma sociedade que alcance o bem comum. A política correta é a política do bem comum que não dispensa nenhum ser humano de sua realização. (CARLOS)
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Ordenação Presbiteral de um mipibuense
ORDENAÇÃO PRESBITERAL “Tu es Sacerdos in aeternum” (Heb 7,17). O povo
Mipibuense tem dado ao mundo muitos filhos ilustres. E é com grande alegria que
vemos na atualidade mais um filho desta nossa gente galgar espaço importante na
nossa sociedade. No próximo dia 15 de fevereiro de 2014, às 19 horas, na Igreja
Matriz de Jesus Bom Pastor, no bairro Bom Pastor, em Natal, nós mipibuenses
estaremos sendo honrados com mais um nome que entrará para os anais da nossa
história com a ordenação presbiteral do diácono ANTONIO EDUARDO DA SILVA, da
Associação Pública de Fiéis Pequenos Irmãos do Santíssimo Sacramento, que será
realizada pela Imposição das Mãos e Prece de Ordenação de Dom Jaime Vieira
Rocha, Arcebispo Metropolitano de Natal. Uma trajetória O futuro padre Antonio
Eduardo da Silva, nasceu em São José de Mipibu, aos 06 de outubro de 1974, em
sua própria casa, sendo um dos 10 filhos do casal Antônio Alfredo da Silva e
Josefa Basílio de Lima (ambos em memória). Recebeu o Batismo e Primeira
Comunhão pelas mãos do Monsenhor Antônio Barros e a Crisma pelas mãos de Dom
Antonio Soares Costa, que muito fizeram pela comunidade cristã de São José de
Mipibu e da Arquidiocese de Natal. De família humilde, Antonio Eduardo
suportou, em sua infância e adolescência, muitas adversidades e soube, como
ninguém, transformar as agruras da vida em cimento forte para concretar o
futuro. Cursou o ensino fundamental na Escola Municipal Professor Severino
Bezerra de Melo e o magistério na Escola Estadual Professor Francisco Barbosa,
ambas em São José de Mipibu. Estudou filosofia no Seminário São Pedro, em Natal
e depois seguiu para a cidade de Salvador, BA, onde fez bacharelado em Teologia
pelo Instituto de Ciências Religiosas Lumen Christi e em Administração de
Empresas, pela Faculdade Social da Bahia, tendo se aperfeiçoado na área de
Gestão de Negócios. Um chamado dentro do chamado sente inclinação à Vida
Consagrada e Religiosa. Acolhido pelos Pequenos Irmãos do Santíssimo
Sacramento, fez o aspirantado, o postulantado e o noviciado enquanto
experimentava a Vida Comunitária. Professou os primeiros votos religiosos em
Potenza, na Itália, quando recebeu o nome religioso de Ir. Eduardo de Sant’Ana
e São Joaquim; e a Profissão Perpétua em Embu das Artes/SP. De volta ao Rio
Grande do Norte, o diácono Antonio Eduardo, fez o Rito de Admissão às Ordens
Sacras e recebeu os ministérios de Leitor e Acólito na Catedral de Nossa
Senhora da Apresentação. No dia 24 de maio de 2013, dia de Nossa Senhora
Auxiliadora, na Igreja Matriz de Jesus Bom Pastor, em Natal, foi ordenado
diácono. Seu estágio diaconal em preparação ao sacerdócio foi realizado na
Itália, nas cidades de Gravina in Puglia, Potenza e Larderello. Entre seus
objetivos pretende prestar serviço a sua comunidade religiosa, onde lhe for
determinado, tendo bem presente Jesus Cristo na Eucaristia como fonte de
conversão pessoal e de amor aos pequenos por causa do Reino de Deus. O nosso
futuro padre Antonio Eduardo fez questão de registrar os agradecimentos pelas
conquistas em sua vida, primeiramente a Deus, a Nossa Senhora da Conceição
Aparecida, a Sant’Ana e São Joaquim, aos seus pais Antonio e Josefa, aos seus
irmãos e irmãs Francisco Canindé, José Antonio, Francisco de Assis, Luiz
Gonzaga, João Batista, Geraldo Antonio, Maria Tereza, Maria Dione e Maria
Aparecida; enfim, a todos os seus familiares; à sua família religiosa: os
Pequenos Irmãos do Santíssimo Sacramento, as Irmãs Missionárias Catequistas do
Sagrado Coração e as Irmãs Missionárias do Sagrado Lado e de Nossa Senhora das
Dores; ao saudoso e querido Monsenhor Antônio Barros; ao Pe. Gilson Santos, ao
Pe. João Batista e ao Pe. Josenildo Bezerra, às irmãs da Divina Providência e
às irmãs do Sagrado Coração de Jesus, bem como aos seus padrinhos de batismo
Zeneide e Xavier e de fogueira Ilka e Crispim. Agradece ainda aos que o
instruíram nos primeiros passos do conhecimento, seus primeiros professores:
Maria Lúcia Ferreira e Maria da Conceição, Maria de Fátima Nascimento e Maria
Antonia Estevão, Francisca Eugênia, Evandro e Maria Aluziana do Nascimento; e
diretores: Maria José Nerino, Maria Lúcia Amaral, Heráclito Noé e Lúcia Maria
Lima Nascimento. Particularmente agradece aos que, sendo seus catequistas e
companheiros de caminhada, transmitiram-lhe os ensinamentos da fé em Cristo:
Carlos Alberto Barbosa da Silva, ir. Marita Melz e Maria José Gonçalves de
Oliveira (Joselma). A todos que formavam o Grupo de Jovens Portadores da Paz e
a Equipe Vocacional Paroquial (Manoel, Mário, Wilson, Soledade e Maria
Augusta). Aos seus conterrâneos mipibuenses que muito contribuíram, material e
espiritualmente ao longo da caminhada vocacional, principalmente com o primeiro
enxoval seminarístico: Geralda e Maria José, Selma e Dulce, Linete e Norma
Ferreira, Dra. Carmelita e Patrícia, Josélia e Josileide, Lúcia Amaral e Lúcia
Lima, Ir. Eleanice e Irs. da Divina Providência, d. Rai e d. Lalá, Jussier e
Lindemberg, d. Nitinha e d. Euza, Cilene e Firmino Gurgel, Adilson e Gerlane.
Um agradecimento especial ao Pe. Cláudio Régio da Silva Bezerra, Pároco da
Paróquia de Jesus Bom Pastor, e a todos os seus paroquianos, que o acolheram na
ordenação diaconal e mais uma vez colocam à disposição sua comunidade paroquial
para a ordenação presbiteral. Agradece ainda à Arquidiocese de Natal, na pessoa
de Sua Excelência Reverendíssima D. Jaime Vieira Rocha, Arcebispo Metropolitano
pela deferência e acolhida. Deus os abençoe com abundantes bênçãos celestiais.
Catequese sobre o Batismo: "Ninguém se salva sozinho!"
Cidade do Vaticano (RV) – Nesta quarta-feira, 15, o Papa recebeu os fiéis na Praça São Pedro para a audiência geral. Francisco prosseguiu o ciclo de reflexões iniciado na última semana sobre o Batismo, sublinhando que o fruto mais importante deste Sacramento é que ele nos torna membros do Corpo de Cristo e do Povo de Deus. “Como frisado no Concílio Vaticano II, com o Batismo nos transformamos em um Povo em caminho, peregrino na história”, afirmou.
“Assim como a vida se transmite de geração em geração, a fonte batismal transmite a graça com a qual o Povo cristão caminha no tempo, irrigando a terra e difundindo no mundo a bênção de Deus”, disse Francisco em sua catequese.
Às dezenas de milhares de pessoas que desafiaram o frio e se apresentaram na Praça para vê-lo, o Papa chamou a atenção para o nosso papel missionário, como discípulos, durante toda a vida. "Também o Papa e os bispos devem ser discípulos, senão não poderiam transmitir a fé".
E citando o Documento final de Aparecida, lembrou que “todos os batizados e batizadas... somos chamados a viver e a transmitir a comunhão com a Trindade, pois “a evangelização é um chamado à participação da comunhão trinitária”.
Outro aspecto da beleza de compartilhar esta experiência de amor – explicou ainda o Papa – se encontra na vivência comunitária, onde podemos ser “canais da graça, uns para os outros, apesar das nossas limitações e pecados. Ninguém se salva sozinho”, disse, completando:
“A dimensão comunitária não é apenas uma “moldura”, mas é uma parte integrante da vida cristã, do testemunho e da evangelização. A fé cristã nasce e vive na Igreja; no Batismo, as famílias e paróquias celebram a incorporação de um novo membro a Cristo e ao seu corpo, que é a Igreja”.
Explicando suas palavras com fatos, Francisco contou a história da comunidade cristã no Japão, que no início do século XVII foi duramente perseguida, teve muitos mártires, membros do clero foram expulsos do país e milhares de fiéis, mortos. A comunidade entrou em clandestinidade, mas manteve a sua fé e rezava em segredo. Depois de 250 anos, os missionários retornaram ao Japão, os cristãos finalmente puderam sair das trevas e a Igreja renasceu.
“Eles sobreviveram com a graça de seu Batismo! E porque mantiveram, em segredo, um forte espírito comunitário, porque o Batismo os transformou num só corpo em Cristo: estavam isolados e escondidos, mas eram sempre membros da Igreja”. Francisco lembrou a todos que “podemos aprender muito desta história!”.
Como sempre, o Papa saudou todos os grupos presentes. Cumprimentando os peregrinos de língua árabe provenientes da Jordânia e da Terra Santa, Francisco exortou:
“Aprendam da Igreja japonesa... as dificuldades e perseguições, quando vividas com confiança e esperança, purificam e fortalecem a fé. Sejam verdadeiras testemunhas de Cristo e de seu evangelho, autênticos filhos da Igreja, sempre prontos a dar razão de sua esperança, com amor e respeito”.
“Assim como a vida se transmite de geração em geração, a fonte batismal transmite a graça com a qual o Povo cristão caminha no tempo, irrigando a terra e difundindo no mundo a bênção de Deus”, disse Francisco em sua catequese.
Às dezenas de milhares de pessoas que desafiaram o frio e se apresentaram na Praça para vê-lo, o Papa chamou a atenção para o nosso papel missionário, como discípulos, durante toda a vida. "Também o Papa e os bispos devem ser discípulos, senão não poderiam transmitir a fé".
E citando o Documento final de Aparecida, lembrou que “todos os batizados e batizadas... somos chamados a viver e a transmitir a comunhão com a Trindade, pois “a evangelização é um chamado à participação da comunhão trinitária”.
Outro aspecto da beleza de compartilhar esta experiência de amor – explicou ainda o Papa – se encontra na vivência comunitária, onde podemos ser “canais da graça, uns para os outros, apesar das nossas limitações e pecados. Ninguém se salva sozinho”, disse, completando:
“A dimensão comunitária não é apenas uma “moldura”, mas é uma parte integrante da vida cristã, do testemunho e da evangelização. A fé cristã nasce e vive na Igreja; no Batismo, as famílias e paróquias celebram a incorporação de um novo membro a Cristo e ao seu corpo, que é a Igreja”.
Explicando suas palavras com fatos, Francisco contou a história da comunidade cristã no Japão, que no início do século XVII foi duramente perseguida, teve muitos mártires, membros do clero foram expulsos do país e milhares de fiéis, mortos. A comunidade entrou em clandestinidade, mas manteve a sua fé e rezava em segredo. Depois de 250 anos, os missionários retornaram ao Japão, os cristãos finalmente puderam sair das trevas e a Igreja renasceu.
“Eles sobreviveram com a graça de seu Batismo! E porque mantiveram, em segredo, um forte espírito comunitário, porque o Batismo os transformou num só corpo em Cristo: estavam isolados e escondidos, mas eram sempre membros da Igreja”. Francisco lembrou a todos que “podemos aprender muito desta história!”.
Como sempre, o Papa saudou todos os grupos presentes. Cumprimentando os peregrinos de língua árabe provenientes da Jordânia e da Terra Santa, Francisco exortou:
“Aprendam da Igreja japonesa... as dificuldades e perseguições, quando vividas com confiança e esperança, purificam e fortalecem a fé. Sejam verdadeiras testemunhas de Cristo e de seu evangelho, autênticos filhos da Igreja, sempre prontos a dar razão de sua esperança, com amor e respeito”.
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/01/15/catequese_sobre_o_batismo:_ningu%C3%A9m_se_salva_sozinho!/bra-764181
do site da Rádio Vaticano
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Campanha da Fraternidade 2014
O tema da campanha da fraternidade, "Fraternidade e Tráfico Humano", é mais uma iniciativa da CNBB para mobilizar a sociedade brasileira contra esse grande mal. O que diz o Papa Francisco sobre o assunto? "O tráfico de pessoas é uma atividade ignóbil, uma vergonha para as nossas sociedades que se dizem civilizadas".
domingo, 12 de janeiro de 2014
Novo Cardeal
Dom Orani: mais um Cardeal brasileiro
Cidade do Vaticano (RV) - Após a oração mariana do Angelus, neste domingo, 12, o Santo Padre anunciou que no próximo dia 22 de fevereiro, festa da Cátedra de São Pedro, terá a alegria de presidir a um Consistório, durante o qual vai criar 16 novos cardeais, pertencentes a 12 nações de todas as partes do mundo.
A nomeação dos novos cardeais, disse o Papa Francisco, representa uma profunda relação eclesial entre a Igreja de Roma e as outras Igrejas espalhadas pelo mundo. No dia seguinte, 23, o Santo Padre vai presidir a uma solene concelebração Eucarística com os novos cardeais.
Nos dias 20 e 21 de fevereiro, anunciou ainda o Papa, haverá o Consistório com todos os cardeais, “para refletir sobre o tema da família”.
Entre os 16 novos Cardeais, o Papa Francisco nomeou Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro. (MT)
A nomeação dos novos cardeais, disse o Papa Francisco, representa uma profunda relação eclesial entre a Igreja de Roma e as outras Igrejas espalhadas pelo mundo. No dia seguinte, 23, o Santo Padre vai presidir a uma solene concelebração Eucarística com os novos cardeais.
Nos dias 20 e 21 de fevereiro, anunciou ainda o Papa, haverá o Consistório com todos os cardeais, “para refletir sobre o tema da família”.
Entre os 16 novos Cardeais, o Papa Francisco nomeou Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro. (MT)
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/01/12/dom_orani:_mais_um_cardeal_brasileiro/bra-763361
do site da Rádio Vaticano
sábado, 11 de janeiro de 2014
TRABALHE EM FAVOR DOS OUTROS
JESUS: "Ele não fez um milagre sequer em benefício próprio, mas tão somente em favor dos outros". (Clodovis Boff)
MIPIBU: PROBLEMAS SOCIAIS EXIGEM SOLUÇÕES SOCIAIS
A pouco tempo realizamos caminhada em defesa dos direitos sociais. Os mais afetados: educação, saúde, segurança e família. Esperamos que um dia possamos ter esses direitos assegurados na prática para todos. (CARLOS)
Mensagem do Fé e Luz
"Transformar pouco a pouco a nossa sensibilidade, para poder começar a amar realmente o inimigo, é um trabalho árduo. Temos que ser pacientes com a nossa sensibilidade, nossos medos, e misericordiosos conosco mesmo".
(Jean Vanier)
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Movimentos populares
Os movimentos populares latino-americanos junto ao Papa Francisco
10/01/2014
Algo inaudito está acontecendo com a Igreja Católica sob a direção do Papa Francisco. Uma coisa é falar dos pobres e dos excluidos e denunciar a violência praticada contra eles. E deixá-los lá longe com suas penas. A Igreja assumia, normalmente, uma função tribunícia: se propunha representar, como um tribuno, os pobres. Agora com esse Papa, na linha da tradição latino-americsna, os pobres e excluidos são considerados sujeitos autônomos. Como tais são convocados a Roma, junto à Sé Apostólica, para falarem por si mesmos. Ouvir a versão das vitimas e não apenas ouvir os analistas cinetíficos das causas que os tornam o que são, excluidos e explorados. O Papa empenhou a Academia Pontificia de Ciências para estudar as causas desta perversão. O tema fala por si: “A emergência dos Exluidos“. Isso nos remete a um tema central da Teologia da Libertação ainda nos seus primórdio:”A emergência dos pobres“. Lá estava João Pedro Stédile do Movimento dos Sem Terra- Via Campensina, Juan Grabois do Movimento do Trabalhadores Excluidos e ainda os Trabalhadores da Economia Popular entre outros que falaram no seu próprio dialeto de movimentos de base. Grabois foi posteriormente recebido pessoalmente pelo Papa. Uma coisa é ver o Brasil a partir das caravelas dos colonizadores: a paisagem é uma. Outra coisa é ver o Brasil a partir da praia: uma paisagem diria paradisíaca composta de indios inocentes, nus e hospitaleiros. É um outro Brasil. Algo semelhante ocorre aqui. Agora podemos ouvir como as vítimas denunciam elas mesmas os causadores de sua desgraça e da guerra total que se move contra a Mãe-Terrra. Como vão se justificar os “donos” do mundo, do dinheiro, dos rumos que impõem com força e violência aos outros? Terão que vir a público e todos poderemos ver as suas desrazões e a crueldade e impiedade que praticam contra o sistema-vida, sistema-Humandidade e sistema-Terra. Por que a grande mídia não deu relevância nenhuma a este fato? É porque essa “gente” não conta para o sistema. Somente atrapalham “o crescimento”. Mas algo do Spirtus Creator, chamado de “Pater pauperum” pela liturgia da festa do Espírito Santo, o “Pai dos Pobres” está irrompendo na Humanidade pelos caminhos da Igreja franciscana de Francisco de Roma, seguidor de Francisco de Assis. Poderá ser o começo de uma nova vontade de reinventar a Humanidade para que não seja tão malvada e inimiga da vida. (Lboff)
MOVIMENTO FÉ E LUZ
Carlos, Jean Vanier(fundador do Fé e Luz) e Milton
O Movimento Fé e Luz caminha na Paróquia de San'Ana e São Joaquim seguindo o roteiro em inteira sintonia e unidade com todos que fazem o movimento. É uma comunidade de encontro. Fé e Luz reúne entre quinze e quarenta pessoas: crianças, adolescentes ou adultos com deficiência intelectual, suas famílias e amigos. É um encontro de amizade, partilha, festa, celebração e oração.
A fé é vitória
Papa na Santa Marta: "A fé é vitória. Não sejamos cristãos derrotados"
Cidade do Vaticano (RV) - A fé pode tudo e vence o mundo: foi o que disse o Papa na missa presidida esta manhã, na Capela da Casa Santa Marta.
O centro da homilia do Papa foi o trecho da primeira Carta de São João, em que o Apóstolo insiste naquela palavra que, para ele, é a expressão da vida cristã: “permanecer no Senhor”, para amar a Deus e o próximo. Este permanecer no amor de Deus, explicou o Pontífice, é obra do Espírito Santo e da nossa fé:
Qualquer pessoa que permanece em Deus, que foi gerada por Deus, que permanece no amor, vence o mundo e a vitória é a nossa fé. Da parte de Deus, o Espírito Santo faz esta obra de graça. Da nossa parte, é a fé. É forte! E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé! A nossa fé pode tudo! É vitória! E seria bom se repetíssemos isso também a nós, porque muitas vezes somos cristãos derrotados. Mas a Igreja está cheia de cristãos derrotados, que não acreditam que a fé é vitória; que não vivem esta fé. E se esta fé não é vivida, existe a derrota, e quem vence é o príncipe do mundo.
Jesus – recordou o Papa – louvou muito a fé da hemorroíssa, da cananeia e do cego e dizia que quem tem fé como um grão de mostarda pode mover as montanhas. “Esta fé – afirmou – pede a nós duas atitudes: confessar e confiar.” Antes de tudo, confessar:
A fé é confessar Deus, mas o Deus que se revelou a nós desde o tempos dos nossos pais até hoje; o Deus da história. É o que todos os dias recitamos no Credo. E uma coisa é recitar o Credo do coração e outra como papagaios, não? Creio em Deus, creio em Jesus Cristo, creio… Eu creio naquilo que digo? Esta confissão de fé é verdadeira ou eu a digo um pouco decorado, porque se deve dizer? Ou creio parcialmente? Confessar a fé! Inteira, e não uma parte! Inteira! E esta fé deve ser inteiramente custodiada, como chegou a nós pela estrada da tradição: toda a fé! E como faço para saber se eu confesso bem a fé? Há um sinal: quem confessa bem a fé, toda a fé, tem a capacidade de adorar, adorar a Deus.
“Nós sabemos como pedir a Deus, como agradecer a Ele, mas adorar a Deus é algo mais”, prosseguiu o Papa, afirmando que somente quem tem esta fé forte é capaz de adoração. Para Francisco, o termômetro da vida da Igreja está baixo nesse sentido, pois são poucos os que têm a capacidade de adoração. Segundo ele, isso acontece porque na confissão da fé não estamos convencidos, ou parcialmente convencidos. E se a primeira atitude é confessar a fé, a segunda é confiar:
O homem ou a mulher que tem fé, confia em Deus: se entrega! Paulo, num momento difícil de sua vida, dizia: ‘Eu sei bem em quem tenho acreditado’. Em Deus! No Senhor Jesus! Entregar-se: e isso nos leva à esperança. Assim como a confissão da fé nos leva à adoração e ao louvor de Deus, confiar em Deus nos leva a uma atitude de esperança. Há muitos cristãos com uma esperança com demasiada água, pouco forte: uma esperança fraca. Por quê? Porque não têm a força e a coragem de confiar no Senhor. Mas se nós cristãos acreditarmos confessando a fé, custodiando-a, e confiando em Deus, no Senhor, seremos cristãos vencedores. E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé!
( Fonte: Rádio Vaticano)
O centro da homilia do Papa foi o trecho da primeira Carta de São João, em que o Apóstolo insiste naquela palavra que, para ele, é a expressão da vida cristã: “permanecer no Senhor”, para amar a Deus e o próximo. Este permanecer no amor de Deus, explicou o Pontífice, é obra do Espírito Santo e da nossa fé:
Qualquer pessoa que permanece em Deus, que foi gerada por Deus, que permanece no amor, vence o mundo e a vitória é a nossa fé. Da parte de Deus, o Espírito Santo faz esta obra de graça. Da nossa parte, é a fé. É forte! E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé! A nossa fé pode tudo! É vitória! E seria bom se repetíssemos isso também a nós, porque muitas vezes somos cristãos derrotados. Mas a Igreja está cheia de cristãos derrotados, que não acreditam que a fé é vitória; que não vivem esta fé. E se esta fé não é vivida, existe a derrota, e quem vence é o príncipe do mundo.
Jesus – recordou o Papa – louvou muito a fé da hemorroíssa, da cananeia e do cego e dizia que quem tem fé como um grão de mostarda pode mover as montanhas. “Esta fé – afirmou – pede a nós duas atitudes: confessar e confiar.” Antes de tudo, confessar:
A fé é confessar Deus, mas o Deus que se revelou a nós desde o tempos dos nossos pais até hoje; o Deus da história. É o que todos os dias recitamos no Credo. E uma coisa é recitar o Credo do coração e outra como papagaios, não? Creio em Deus, creio em Jesus Cristo, creio… Eu creio naquilo que digo? Esta confissão de fé é verdadeira ou eu a digo um pouco decorado, porque se deve dizer? Ou creio parcialmente? Confessar a fé! Inteira, e não uma parte! Inteira! E esta fé deve ser inteiramente custodiada, como chegou a nós pela estrada da tradição: toda a fé! E como faço para saber se eu confesso bem a fé? Há um sinal: quem confessa bem a fé, toda a fé, tem a capacidade de adorar, adorar a Deus.
“Nós sabemos como pedir a Deus, como agradecer a Ele, mas adorar a Deus é algo mais”, prosseguiu o Papa, afirmando que somente quem tem esta fé forte é capaz de adoração. Para Francisco, o termômetro da vida da Igreja está baixo nesse sentido, pois são poucos os que têm a capacidade de adoração. Segundo ele, isso acontece porque na confissão da fé não estamos convencidos, ou parcialmente convencidos. E se a primeira atitude é confessar a fé, a segunda é confiar:
O homem ou a mulher que tem fé, confia em Deus: se entrega! Paulo, num momento difícil de sua vida, dizia: ‘Eu sei bem em quem tenho acreditado’. Em Deus! No Senhor Jesus! Entregar-se: e isso nos leva à esperança. Assim como a confissão da fé nos leva à adoração e ao louvor de Deus, confiar em Deus nos leva a uma atitude de esperança. Há muitos cristãos com uma esperança com demasiada água, pouco forte: uma esperança fraca. Por quê? Porque não têm a força e a coragem de confiar no Senhor. Mas se nós cristãos acreditarmos confessando a fé, custodiando-a, e confiando em Deus, no Senhor, seremos cristãos vencedores. E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé!
( Fonte: Rádio Vaticano)
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/01/10/papa_na_santa_marta:_a_f%C3%A9_%C3%A9_vit%C3%B3ria._n%C3%A3o_sejamos_crist%C3%A3os_derrotados/bra-762757
do site da Rádio Vaticano
"Ovelha ou Protagonista"
"Quanto mais, no entanto, uma pessoa é qualificada, tanto menos ela se sente ovelha"
(Renold Blank)
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Utopia cristã
Nos afastemos todos daqueles que nos agridem, que não nos respeitam, que acham que somos descartáveis porque somos do meio popular. O verdadeiro cristão não deve ter vergonha de suas raízes. Tem que ter personalidade e acreditar na utopia cristã. (Carlos)
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
CEBs: 13º Intereclesial
Por Jeane Freitas e Jaime C. Patias
08 / Jan / 2014 10:21
Carregados de entusiasmo e alegria romeiros e romeiras festejaram a abertura, na noite do dia 7 de janeiro, da 13ª edição do Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Bases (CEBs) que reflete sobre o tema “Justiça e Profecia a serviço da Vida” e o lema “CEBs romeiras do reino no campo e na cidade”.
A cidade de Juazeiro do Norte, localizada no sertão caririense do Ceará, terra de Padre Ibiapina, Padre Cícero e de tantos referenciais ficou pequena com a presença de centenas de romeiros e romeiras vindas de várias regiões do Brasil e de outros países da África, Europa, Ásia e América latina. “Não existe distância para quem tem fé no coração”, expressou um dos repentistas na acolhida das regiões.
Com chapéus abananando e erguidos ao céu, abraços e olhares calorosos os romeiros e romeiras foram chegando e se acomodando no espaço da Igreja de São Francisco. A acolhida contou com várias mensagens dentre elas uma muito especial onde pela primeira vez um Papa fez referência ao encontro das CEBs. A mensagem do Papa Francisco, lida pelo padre Vileci Vidal, coordenador do Intereclesial, causou alegria em abundância aos participantes que aplaudiram com muita emoção e esperança suas palavras. “Que este encontro seja abençoado pelo nosso Pai dos Céus, com as luzes do Espírito Santo que lhes ajudem a viver com renovado ardor os compromissos do Evangelho de Jesus no seio da sociedade brasileira. De fato, o lema deste encontro “CEBs, Romeiras do Reino, no Campo e na Cidade” deve soar como uma chamada para que estas assumam sempre mais o seu importantíssimo papel na missão Evangelizadora da Igreja”, diz um trecho da mensagem do Papa Francisco. Confira aqui a íntegra da mensagem do papa.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) também expressou mensagem de acolhida pelo 13º Intereclesial e reforçou as CEBs como seguidoras fiéis de Jesus Cristo no mundo e expressão viva da realidade do povo.
A celebração foi tomada por simbolismos que marcaram a história e caminhada das CEBs bem representado pelo trem onde cada vagão trouxe o tema celebrado nas doze edições anteriores.
Dom Fernando Panico, bispo da diocese de Crato saudou os participantes e os romeiros. “Sejam todos bem-vindos à diocese de Crato e ao Juazeiro do Norte. Em nome desta diocese de Crato que celebra o jubileu dos 100 anos de caminhada e em comunhão com a Igreja no Ceará, vos acolho com alegria, respeito, admiração e confiança”. O bispo recordou missionários e profetas que marcaram a região. “Bem-vindos à terra do padre Inbiapina, do padre Cícero, do beato Zé Lourenço do Caldeirão, da beata Maria de Araújo, de dom Helder Camara, do poeta popular Patativa e da Serva de Deus a menina Benigna da Silva Cardoso”. Dom Fernando recordou ainda o tema do 13º Intereclesial. “Somos romeiros e romeiras do Reino, comunidade de buscadores de Deus desejamos estar a serviço do Reino trilhando caminhos da justiça e de profecia na cidade e no campo. A terra dos romeiros vos acolhe com festa. Somo irmãos e irmãs, peregrinos da fé e a esperança de novos céus e nova terra”, afirmou.
Contentes os romeiros e romeiras receberam castanhas e amendoim, produtos típicos da região. Após a bênção as delegações voltaram para as 24 paróquias nas cidades de Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha, Caririaçu e Missão Velha, locais de acolhida.
O encontro segue até às 17h do dia 11 de janeiro onde se encerrará com uma celebração de envio na praça do Santuário Nossa Senhora das Dores. Até lá os romeiros e romeiras participarão de vários momentos de reflexão sobre o papel e missão das CEBs. Estão previstos ainda visitas às paróquias e comunidades da região. No local do evento foi montada uma Feira de Economia Solidária e comércio justo com produtos de várias regiões.
Fonte: Comunicação 13º Intereclesial
Uma mensagem muito bonita!
“Deus nos dá a graça de começar, nos dá a graça de continuar. A graça das graças é não desanimar nunca” (Dom Helder Câmara).
CEBS
AS COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE
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Por: Marilza Shuina em 2/1/2014
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Fundamentadas em Jesus Cristo, iluminadas pelo Espírito Santo e tendo na Trindade o espelho, o retrato da comunidade perfeita, as – Comunidades Eclesiais de Base - CEBs “nasceram no seio da Igreja/instituição e tornaram-se um novo modo de ser Igreja”. (Doc. 25 CNBB, n. 3).
O “trem das CEBs” está a caminho. Ao seu redor desenvolve-se a ação evangelizadora da Igreja, propiciando a renovação das paróquias e dos trabalhos pastorais, numa crescente comunhão e participação, encarnadas na realidade, tendo a Palavra de Deus como companheira inseparável. “Células vivas da Igreja”, as CEBs são o jeito pelo qual a Igreja concretiza a “opção preferencial pelos pobres” e em sua “fome e sede de justiça”, têm encontrado caminhos de uma prática ecumênica concreta. “Desenvolvem, ainda, um fenômeno de intercomunicação participativa e da formação do senso crítico diante da massificação dos meios de comunicação. (...) São uma alternativa de educação para os que buscam uma sociedade nova, onde o individualismo, a competição e o lucro cedem lugar à justiça e à fraternidade.” (Doc. 25. CNBB, n.40)“O novo que as CEBs trouxeram foi o fato de oferecerem, dentro da Igreja, um espaço para o próprio povo simples participar da evangelização da sociedade através da luta pela justiça. Nesse sentido, as CEBs têm se manifestado como lugar privilegiado de educação para a justiça e como instrumento de libertação”. (Doc. 25. CNBB, n. 63). Um jeito de percebermos esse compromisso profético das CEBs é através das temáticas de reflexão e estudos dos encontros Intereclesiais que desde o seu I Encontro em 1975 explicita sua prática na pessoa e obra de Cristo: “Uma Igreja que nasce do povo pelo Espírito de Deus” e se prepara para o 13º Intereclesial: “Justiça e Profecia a serviço da vida – CEBs, Romeiras do Reino no campo e na cidade”. Fiel à pessoa e missão de Jesus Cristo e seu mistério Pascal, as CEBs incentivam à participação nas lutas por melhores condições de vida e na busca do bem comum, do “Bem Viver”; reafirmam seu compromisso com as causas sociais em todas as dimensões: econômica, política, cultural, pedagógica, litúrgica, ecológica; lutam pela justiça; promovem a defesa da vida das pessoas e da natureza; lutam a partir da fé visando a libertação. Em permanente estado de missão, as CEBs têm se comprometido com a opção preferencial pelos pobres e firmado sua identidade como discípulas missionárias de Jesus, o Filho de Deus. Agradecemos a Deus pelo dom que as Comunidades Eclesiais de Base são para a vida da Igreja no Brasil, “e pela esperança de que este novo modo de ser Igreja vá se tornando sempre mais fermento de renovação em nossa sociedade”. (Doc. 25, CNBB, n. 94). |
Marilza é Presidenta do CNLB |
O leigo está no mundo para assumir o seu profetismo
O campo de atuação do leigo é muito amplo. Ele tem o mundo para atuar como cristão, ser fiel a proposta do Evangelho. Agora nesse momento somos chamados para descermos às periferias das cidades e evangelizar. O Papa Francisco é o maior exemplo nesse sentido, ele deseja que a Igreja vá ao encontro dos mais pobres. A palavra chave é o serviço. Servir como Jesus serviu. (Carlos: Catequista)
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Mensagem para o dia
"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em autossacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada." Ayn Rand
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
A realidade mipibuense e o papel do cristão
O projeto de Deus é salvífico. Ele não intervém para condenar ninguém mas são as ações humanas fora do plano de Deus que são condenáveis quando não respeitam a dignidade do ser humano. Diante da realidade que violenta a família e a unidade da mesma, o papel do cristão é de fazer às vezes de Jesus e caminhar como discípulo missionário anunciando uma sociedade alternativa de partilha, amor, fraternidade e liberdade. Digo a liberdade numa concepção cristã. Nesse sentido, quem melhor definiu a liberdade foi José Comblin: "A liberdade é o modo de relação mútua de uma sociedade livre. Uma pessoa só é livre dentro de um povo livre".
O nosso povo ainda está longe de conquistar a liberdade. Ela não vem como dádiva dos que se dizem grandes e poderosos. O povo deve ser sujeito de sua própria liberdade. (Carlos)
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Confira o que está acontecendo em São José de Mipibu
Estamos evangelizando a família mipibuense nos setores missionários. É um trabalho pastoral permanente que visa a promoção do povo de Deus, principalmente os mais pobres que se encontram nas periferias. Foi com a setorização da paróquia que deu-se início à evangelização pelos setores. Aqui nos reportamos às atividades de Jesus naquele tempo pela Galileia e regiões vizinhas. Quais eram os problemas das comunidades que Jesus encontrava? Eram vários problemas: fome, doenças, individualismo, preconceito e outros. É importante conferir essas citações: Mc 1, 34.44; 3, 12; 5, 43; 6, 30-44; 7, 36. Jesus trabalhava bastante naqueles setores com os necessitados.
Trazendo para o nosso contexto, não é diferente. Quem mais sofre são os pobres que não recebem a atenção necessária e os cuidados básicos. O evangelho é a boa nova de Jesus. Que a nossa catequese nos setores continue mostrando o rosto de Jesus nos pobres e humilhados.
Sairá amanhã o Boletim do Setor I
Boletim do
Setor I
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Paróquia de Sant’Ana e São Joaquim
Informativo mensal do Setor I
Campanha
da Fraternidade
A
Campanha da Fraternidade desse ano 2014 visa identificar as práticas de
tráfico humano em
suas
várias formas e denunciá-lo como violação
da
dignidade e liberdade humana. O lema da CF
é:
“É para liberdade que Cristo nos libertou”(Gl
5,
1). É preciso erradicar esse mal do tráfico e
Resgatar
a vida dos filhos e filhas de Deus.
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Reunião
no Setor I
Na pauta da reunião está os
informes da assembleia pastoral e o tema e lema da campanha da Fraternidade
2014. A reunião também visa incentivar as ações permanentes do setor
missionário que deram certos no ano passado: formação, missão e celebração.
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O Documento de Aparecida nos
ensina...
Que o encontro mais decisivo
do discípulo missionário é o encontro com Jesus Cristo. Cabe a cada discípulo
missionário seguir Cristo, o caminho, a verdade e a vida. “Neste encontro com
Cristo, queremos expressar a alegria de sermos discípulos do Senhor e de
termos sido enviados com o tesouro do Evangelho”(DAp, n. 28). O Documento de
Aparecida confirma a missão da Igreja: Evangelizar. Jesus veio para dá a boa
notícia do Reino de Deus. “Ele anuncia a boa nova do Reino aos mais pobres e
aos pecadores”(DAp, n. 30). Ele escolheu viver no meio dos pobres e nos
orientou a não colocarmos a confiança no dinheiro nem no poder deste
mundo(cf. Lc 10,4ss).
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Formação...
“CONHECENDO A PROPOSTA DO EVANGELHO DE MARCOS”
Na
tentativa de retomar o caminho de Jesus, a comunidade apresenta Jesus como o
Messias-servo e as condições para segui-lo. Entrar nesse discipulado exige
“deixar as redes” e ter disposição para aprender de Jesus estratégias para a
concretização do reino de Deus. É preciso sair e ultrapassar fronteiras. Só é
possível construir o reino a partir de relações tecidas na fraternidade e no
serviço.
O
evangelho de Marcos nasce da necessidade da comunidade de colocar por escrito
suas memórias sobre quem é Jesus, enfatizando que ele não é o messias do
poder e da glória, mas o seu messianismo passa pelo sofrimento e a cruz. Eis
alguns pontos principais desse texto:
1)Quem
é Jesus de Nazaré: O evangelho apresenta Jesus como o Filho do Homem na
figura do servo sofredor, que veio conviver e libertar as pessoas
empobrecidas, exploradas e excluídas pelo Império e seus colaboradores/as.
2)O
seguimento de Jesus: Esse evangelho apresenta mulheres e homens que seguem
Jesus desde a Galiléia até Jerusalém, convivendo e aprendendo com ele. Dentro
de suas limitações, esse grupo assumiu a causa do reino de Deus, que se
fundamenta na justiça e na solidariedade. (Fonte: Centro Bíblico Verbo)
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Janeiro 2014
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