Práticas colonialistas continuam mantendo o povo refém da pobreza política e material. É com se fosse proibido ser livre. Liberdade é o sonho de muitos desde o período colonial. Comparar as senzalas de ontem com as de hoje não muda muita coisa. O sofrimento e a sensação de perda por parte dos mais pobres continua de forma violenta. O que chamam de festa não passa de um cabresto firme para manter preso os pobres e quase pobres. Um dia o povo vai acordar e sair da "caverna" e ver brilhar a esperança de um mundo melhor. Esse mundo vem com muita luta para que um dia, poderosos, caiam definitivamente do poder.
É importante observarmos que o nível de pobreza intelectual e material aumenta cada vez mais. Quando o povo não é emancipado se dobra pelas migalhas de um sistema maligno. Chegam até mesmo a disputar pelas sobras. Tratar um povo assim confirma as características de um poder autocrático. Que tipo de educação sustenta essa prática?
O momento atual não é para espetáculo vazio e alienante. O momento atual clama por justiça social. Respeito aos direitos sociais que cabem aos homens de boa vontade. Basta ser cristão para ter essa compreensão e não compactuar com a ideologia demolidora. Ao invés de espetáculos vazios, façam um debate sobre os direitos sociais. Gerem emprego para os mais pobres. Confirmar a alienação é o caminho seguido pelo autoritarismo que condena o povo. O povo quer saúde, educação, emprego e segurança. Esses seriam os verdadeiros brindes e garantia para um futuro bom das crianças. A ideologia neopagã invade o período natalino distorcendo o verdadeiro sentido do natal. Façamos uma reflexão sobre nossas práticas. De que lado estamos? (Carlos: Catequista)
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