O
EMPOBRECIMENTO E O PROCESSO DE EXCLUSÃO SOCIAL
Somos
submetidos a diversas experiências que exige tomada de posição muito séria. A
exclusão social dos mais pobres favorece o enriquecimento de poucos
principalmente no campo político. As decisões mais importantes saem desse setor
que define a vida de todos. Existe um caos social que afeta fundamentalmente os
mais pobres. Quando uma decisão não possui um embasamento jurídico-justo toda
uma sociedade sofre. Por isso não basta ter unanimidade, é necessário ser
coerente com a prática renascida da consciência reta. Quem é justo não exclui
nem discrimina os mais necessitados de vida em plenitude. Quem é justo luta
contra toda forma de exclusão principalmente a social. Os pobres ficam cada vez
mais pobres e excluídos por decisão política. Não existe fenômeno natural nesse
campo.
O
processo de exclusão social se aprofunda cada vez mais quando a educação, saúde
e segurança, estes serviços sociais, deixam de ser essenciais. Um caminho, uma
trajetória, é reorganizar a sociedade a partir da base. Escutando aqueles que
são as maiores vítimas do modelo socioeconômico capitalista. Os mais sofridos e
excluídos podem contribuir porque entre eles vamos encontrar grandes
lideranças. É uma realidade difícil. A desigualdade social é intencional,
criada por um sistema que fortalece as redes econômicas dos mais ricos. Não
existe crise para ricos. Nessa crise, para os pobres, gerada por interesses
mesquinhos, que condena muitos ao empobrecimento estrutural, temos
possibilidades de mostrar um caminho que mostre melhores condições de
vida.
A
pobreza é para ser combatida. E os pobres respeitados e com eles a liberdade
conquistada. Que o nosso olhar em defesa dos pobres, vítimas do modelo
sociopolítico, aponte para o caminho da liberdade. Justiça e paz!
Carlos Barbosa: Teólogo