sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Dia Nacional da Juventude

MÊS MISSIONÁRIO MOTIVADO

O mês missionário está com uma motivação maior na paróquia. Todos os dias os setores são contemplados com a missa reunindo o povo de Deus diante de Jesus Eucarístico. Ao lado do padre Matias, os missionários realizam o trabalho de formiguinha de casa em casa convidando o povo para participar dos eventos ligados à Igreja. Pela primeira vez na paróquia uma experiência missionária permanente com o Padre junto ao povo de Deus.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Cristão sem Jesus se tornam...

Cristãos sem Jesus se tornam discípulos de ideologias, adverte Francisco



Cidade do Vaticano (RV) - Se um cristão “se torna discípulo da ideologia, perde a fé”. Foi o que destacou o Papa Francisco na Missa matutina na Casa Santa Marta.

“Ai de vós, legistas, porque tomastes a chave da ciência”: o Papa Francisco desenvolveu sua homilia a partir da advertência de Jesus contida no Evangelho de hoje, atualizando-a.

“Quando caminhamos pelas ruas e encontramos uma igreja fechada, sentimos algo estranho”, disse o Papa, porque “não dá para entender uma igreja fechada”.

Hoje, Jesus fala desta imagem do fechamento, que é a imagem desses cristãos que têm em mãos a chave, mas a levam embora, não abrem a porta. Ou pior, ficam parados na porta, impedindo a própria entrada e a entrada dos outros. A falta de testemunho cristão faz isso, e quando este cristão é um padre, um bispo ou um Papa, é ainda pior. O que acontece, se questiona Francisco, quando um cristão adota esta atitude da chave no bolso e porta fechada?

A fé passa, por assim dizer, por um alambique e se torna ideologia. E a ideologia não convoca. Nas ideologias, Jesus não existe, não existe sua ternura, seu amor e sua mansidão. As ideologias são rígidas, sempre. E quando um cristão se torna discípulo da ideologia, ele perde a fé: não é mais discípulo de Jesus, é discípulo deste modo de pensar... E por isso Jesus diz: ‘vocês levaram embora a chave da ciência’. O conhecimento Dele se transformou num conhecimento ideológico e também moralista, porque eles fechavam a porta com muitas prescrições. 
A ideologia, disse ainda o Papa, afasta as pessoas e afasta a Igreja das pessoas. “É uma doença grave a dos cristãos ideológicos. É uma doença, mas não é nova… Já o Apóstolo João, na sua primeira carta, falava disso, dos cristãos que perdem a fé e preferem as ideologias. E tornam-se rígidos, moralistas e sem bondade.”

Quando isso acontece, explicou o Pontífice, a oração desaparece do coração desse cristão. E se não há oração, a porta está sempre fechada. A chave que abre a porta da fé é a oração:

Quando um cristão não reza, acontece isso. E o seu testemunho é soberbo. Quem não reza é orgulhoso, é seguro de si, busca a própria promoção. Ao invés, quando um cristão reza, não se afasta da fé, fala com Jesus. Todavia, não se trata de recitar orações, como faziam os legistas, mas falar com Deus de coração a coração. 
“Uma coisa é rezar, outra coisa é recitar orações”, advertiu Francisco, que concluiu:

Peçamos ao Senhor a graça, primeiro de não deixar de rezar, para não perder a fé; permanecer humildes, e assim não estaremos fechados, não fecharemos a estrada ao Senhor.



Fonte: Rádio Vaticano 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Audiência Geral: "Somos missionários. Uma Igreja fechada em si mesma trai sua própria identidade"



Cidade do Vaticano (RV) – Nesta quarta-feira, mais uma vez a Praça S. Pedro ficou lotada para a Audiência Geral com o Papa Francisco.

Antes das 10h, o Pontífice já estava em meio aos fiéis, a bordo do seu jipe, para cumprimentá-los com bênçãos, carinhos e aperto de mãos. Em sua catequese, o Papa falou de mais uma característica da Igreja professada no Credo: a apostolicidade.

Professar que a Igreja é apostólica, explicou Francisco, significa destacar o elo profundo, constitutivo que ela tem com os Apóstolos. “Apostolo” é uma palavra grega que quer dizer “mandado”, “enviado”. Os Apóstolos foram escolhidos, chamados e enviados por Jesus, para continuar a sua obra. Partindo desta explicação, o Papa destacou brevemente três significados do adjetivo “apostólica” aplicado à Igreja.

Em primeiro lugar, a Igreja é apostólica porque está fundada sobre a pregação dos Apóstolos, que conviveram com Cristo e foram testemunhas da sua morte e ressurreição. “Sem Jesus, a Igreja não existe. Ele é a base e o fundamento da Igreja”, recordou o Papa, afirmando que a Igreja é como uma planta, que cresceu, se desenvolveu e deu frutos ao longo dos séculos, mas mantêm suas raízes bem firmes em Cristo.

Em segundo lugar, a Igreja é apostólica, porque Ela guarda e transmite, com ajuda do Espírito Santo, os ensinamentos recebidos dos Apóstolos, dando-nos a certeza de que aquilo em que acreditamos é realmente o que Cristo nos comunicou.

“Ele é o ressuscitado e suas palavras jamais passam, porque Ele está vivo. Hoje Ele está entre nós, está aqui, nos ouve. Ele está no nosso coração. E esta é a beleza da Igreja. Já pensamos em quanto é importante este dom que Cristo nos fez, o dom da Igreja, onde podemos encontrá-Lo? Já pensamos que é justamente a Igreja – no seu longo caminhar nesses séculos, apesar das dificuldades, dos problemas, das fraquezas, os nossos pecados – que nos transmite a autêntica mensagem de Cristo?” 
Enfim, a Igreja é apostólica porque é enviada a levar o Evangelho a todo o mundo. Esta é uma grande responsabilidade que somos chamados a redescobrir: a Igreja é missionária e não pode ficar fechada em si mesma.

“Insisto sobre este aspecto da missionariedade, porque Cristo convida todos a irem ao encontro dos outros. Nos envia, nos pede que nos movamos para levar a alegria do Evangelho. Devemos nos perguntar: somos missionários ou somos cristãos de sacristia, só de palavras mas que vivem como pagãos? Isso não é uma crítica, também eu me questiono. A Igreja tem suas raízes, mas olha sempre para o futuro, com a consciência de ser enviada por Jesus. Uma Igreja fechada trai sua própria identidade. Redescubramos hoje toda a beleza e a responsabilidade de ser Igreja apostólica.”
Após a catequese, o Pontífice saudou os peregrinos de língua portuguesa, em especial os fiéis brasileiros de São José dos Campos, Santos e São Paulo. Em polonês, recordou os 35 anos da eleição à Sé de Pedro de João Paulo II.



Fonte: Rádio Vaticano 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Feliz dia do professor!

Sou feliz por ser professor
Acumulamos vitórias
Ganhamos amigos
Fortalecemos os laços de amizade
Feliz dia do professor!

Cardeal Bertone deixa o cargo de Secretário de Estado. A gratidão do Papa Francisco



Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco recebeu em audiência, esta manhã, no Vaticano, o Cardeal Tarcisio Bertone, que deixou o cargo de Secretário de Estado, nesta terça-feira, e demais membros da Secretaria de Estado.

O novo Secretário de Estado, Dom Pietro Parolin, não participou da audiência por motivos de saúde. Ele foi submetido a uma pequena cirurgia e as boas-vindas foram feitas 'in absentia', ou seja, em ausência. Dom Parolin tomará posse do cargo daqui a algumas semanas.

Francisco manifestou sua gratidão ao Cardeal Bertone pelo serviço prestado à Igreja ao longo desses anos. Gratidão com a qual disse interpretar também o pensamento de seu amado predecessor Bento XVI:

"Vejo no senhor o filho de Dom Bosco. Todos nós fomos marcados por sua história. Pensando em seu longo serviço à Igreja, no ensino, no ministério de Bispo diocesano e no trabalho na Cúria até o cargo de Secretário de Estado, parece-me que o fio condutor tenha sido sua vocação sacerdotal salesiana que lhe deixou a marca desde a tenra idade e que o levou a desempenhar todos os cargos com amor profundo pela Igreja, grande generosidade e com a típica mistura salesiana que une um espírito sincero de obediência a uma grande liberdade de iniciativa e criatividade pessoal."

"Para todo salesiano o amor pela Igreja se manifesta de modo particular no amor pelo Sucessor de Pedro. Sentir-se no coração da Igreja, pois se está com o Papa", frisou Francisco. E o Santo Padre destacou o segundo aspecto:

"O comportamento de fidelidade incondicional e absoluta lealdade a Pedro, característica distintiva de seu mandato como Secretário de Estado, tanto em relação a Bento XVI quanto a mim nesses meses. Eu senti isso em muitas ocasiões e lhe agradeço profundamente por isso."

O Papa agradeceu ao Cardeal Bertone pela coragem e paciência com as quais enfrentou as contrariedades. "E são muitas", observou o pontífice. O Santo Padre recordou o 'sonho das rosas', contado por Dom Bosco aos jovens. "Se do lado de fora de uma pérgula se vêem somente flores, mais se entra e mais surgem os espinhos que ferem e provocam muita dor", frisou. No entanto, mesmo no desânimo, a Virgem Maria exorta todos a perseverar:

"Caro Cardeal Bertone, neste momento eu gosto de pensar que, apesar dos espinhos, não faltou a ajuda de Nossa Senhora Auxiliadora e não faltará no futuro. Desejo que o senhor possa continuar usufruindo dos tesouros que marcaram a sua vocação: a presença de Jesus Eucaristia, a assistência de Nossa Senhora e a amizade do Papa."

Em relação ao novo Secretário de Estado, Dom Parolin, o Papa Francisco destacou que ele conhece a Secretaria de Estado, sua comunidade de trabalho:

"Ele conhece muito bem a família da Secretaria de Estado, pois com ela trabalhou durante muitos anos, com dedicação e competência, e com a capacidade de diálogo e traço humano que são uma sua característica. Num certo sentido é como voltar para casa."

O Papa agradeceu a todos aqueles que trabalham na Secretaria de Estado muitas vezes no anonimato e os convidou a rezar por ele:

"Convido todos vocês a rezarem por mim, pois eu preciso muito, e gostaria que vocês tivessem a certeza de minha oração, amizade, proximidade e reconhecimento pelo trabalho que desempenham." 



Fonte: Rádio Vaticano 

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Pelo bem da humanidade

Para que serve o dinheiro arrecadado no dia mundial das missões?
Para a Igreja manter instituições de educação no mundo.
1) 68.119 escolas maternais, com mais de 6,5 milhões de alunos;
2) 92.971 escolas primárias onde estudam 31 milhões de alunos;
3) 42.495 escolas superiores médias com cerca de 17 milhões de alunos.
(Novena Missionária)

Para refletir

Mensagem do Papa Francisco

A nova evangelização se faz mais com gestos do que com palavras, afirma o Papa



Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu em audiência esta manhã, no Vaticano, os participantes da Plenária do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização. Entre inúmeras funções, este organismo é responsável por organizar os eventos neste Ano da Fé que a Igreja está vivendo.

O Pontífice resumiu seu discurso em três pontos: a primazia do testemunho; a urgência de ir ao encontro; e o projeto pastoral centralizado no essencial.

Nova evangelização, disse o papa, significa despertar no coração e na mente de nossos contemporâneos a vida da fé, num tempo em que esta é considerada irrelevante na vida do homem. “A fé é um dom de Deus, recordou o Papa, mas é importante que os cristãos demonstrem vivê-la concretamente, através do amor, da concórdia, da alegria e do sofrimento. O coração da evangelização é o testemunho da fé e da caridade.”

Muitas pessoas se afastaram da Igreja. É errado atribuir as culpas a um lado ou a outro, ou melhor, não é o caso de falar de culpas. Como filhos da Igreja, devemos continuar o caminho do Concílio Vaticano II, espoliar-nos de coisas inúteis e danosas, de falsas seguranças mundanas que sobrecarregam a Igreja e prejudicam sua verdadeira face.
A crise da humanidade contemporânea, disse ainda Francisco, não é superficial, mas profunda. Por isso, a nova evangelização, enquanto nos chama a ter a coragem de ir contracorrente, só pode usar a linguagem da misericórdia, feita de gestos e de atitudes antes mesmo do que de palavras.

Esses gestos e atitudes levam ao segundo ponto: o dinamismo de ir ao encontro dos outros. “A nova evangelização é um movimento renovado dirigido a quem perdeu a fé e o sentido profundo da vida. A Igreja e cada cristão é chamado a ir ao encontro dos outros, a dialogar com os que não pensam como nós. Podemos ir ao encontro de todos sem medo e sem renunciar à nossa pertença.”

De modo especial, ressaltou o Pontífice, a Igreja é enviada a despertar a esperança sobretudo onde existem condições existenciais difíceis, às vezes desumanas, onde a esperança não respira. A Igreja é a casa em que as casas estão sempre abertas.

Todavia, advertiu o Papa falando terceiro e último aspecto, todo este dinamismo não pode ser improvisado. Exige um compromisso comum para um projeto pastoral que evoque o essencial, ou seja, Jesus Cristo.

Não é preciso disperde-se em tantas coisas secundárias ou supérfluas, mas concentrar-se sobre as realidade fundamentais, que é o encontro com Cristo, com a sua misericórdia, com o seu amor e o amar os irmãos como Ele nos amou. Um projeto animado pela criatividade e pela fantasia do Espírito Santo, que nos leva a percorrer novos caminhos, sem nos fossilizar! 
Devemos nos questionar como é a pastoral de nossas dioceses e paróquias, disse o Papa, destacando a importância da catequese como momento da evangelização para combater o analfabetismo dos nossos dias em matéria de fé.

Várias vezes lembrei de um fato que me impressionou no meu ministério: encontrar crianças que não sabiam nem mesmo fazer o sinal da Cruz! Os catequistas desempenham um serviço precioso para a nova evangelização, e é importante que os país sejam os primeiros catequistas, os primeiros educadores à fé na própria família com o testemunho e com a palavra.



Fonte: Rádio Vaticano 

domingo, 13 de outubro de 2013

Visitando o Santuário de Santa Rita em Santa Cruz

No mês de agosto visitamos junto com uma comitiva do Fé e Luz de São Paulo e Aracaju alguns lugares do RN. Nos encontramos com as comunidades Fé e Luz do RN.

"Deus nos surpreende, pede fidelidade e é a nossa força", diz Francisco na Jornada Mariana



Cidade do Vaticano (RV) – Mais de 100 mil fiéis participaram neste domingo, 13, da missa pela Jornada Mariana na Praça São Pedro. Papa Francisco presidiu a cerimônia, promovida por ocasião do Ano da Fé e com ele, concelebraram mais de mil sacerdotes. Estava presente a Imagem original de Nossa Senhora de Fátima, que depois do ingresso do Papa, foi entronizada solenemente do obelisco até o altar.

O Papa focou sua homilia nas leituras do dia e propôs aos fiéis uma reflexão sobre três realidades: “Deus surpreende-nos, Deus pede-nos fidelidade, Deus é a nossa força”.

Em relação à primeira, o Pontífice observou que Deus nos surpreende quando se manifesta na pobreza, na fraqueza, na humildade e nos dá o seu amor que nos salva, cura e dá força. Pede somente que sigamos a sua palavra e tenhamos confiança Nele.

Deus nos surpreende sempre, rompe os nossos esquemas, põe em crise os nossos projetos e nos diz: confia em Mim, não tenhas medo, deixa-te surpreender, sai de ti mesmo e segue-Me!”. Francisco convidou todos a se questionar: “Deixo verdadeiramente Deus entrar na minha vida?”.

Acerca do segundo ponto, que diz respeito à fidelidade, o Papa comentou que “infelizmente, isto acontece também com as opções fundamentais, como a do matrimônio, quando “depois de um ‘sim’ com entusiasmo, nos deixamos abater ao surgirem os primeiros problemas”. Ao ouvir as palavras de encorajamento do Papa às famílias, a multidão reagiu com um longo aplauso.

Deus é sempre fiel e, com a sua misericórdia, não se cansa de nos estender a mão para nos erguer e encorajar a retomar o caminho. O caminho definitivo é sempre com o Senhor, mesmo com as nossas fraquezas: jamais embocar o caminho do provisório, que destrói”. “Sou um cristão intermitente, ou sou cristão sempre?”, perguntou Francisco.

Sobre a terceira realidade, Deus é a nossa força, o Papa disse que “é preciso saber agradecer, louvar o Senhor pelo que faz por nós”. Maria, no cântico Magnificat de louvor e agradecimento a Deus, agradece não só pelo que fez Nela, mas também por sua ação em toda a história da Salvação.

Dizer obrigado parece tão fácil, e todavia, é tão difícil! Nós quantas vezes dizemos obrigado em família? Quantas vezes dizemos obrigado a quem nos ajuda, vive perto de nós e nos acompanha na vida? Muitas vezes damos tudo isso como suposto!. Obrigado é uma das palavras-chave da convivência. “Com licença, obrigado, desculpas” são as três palavras da convivência e quando são usadas, a família vai bem”.

Na conclusão da homilia, Francisco convidou a invocar a intercessão de Maria para que nos ajude a nos deixar surpreender por Deus sem resistências, a sermos-Lhe fiéis todos os dias, a louvá-Lo e agradecer-Lhe porque Ele é a nossa força. 



Fonte: Rádio Vaticano 

sábado, 12 de outubro de 2013

NOSSA SENHORA APARECIDA

O dia de hoje é muito importante para os católicos do Brasil devotos da Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo. A vida de Maria, Mãe de Deus, dá sentido à nossa caminhada na América Latina. Ela tem lugar na história da salvação, caminhou e deu sentido à caminhada. Imitá-la significa assumir a fé e suas consequências. O exemplo nos leva até Jesus. O mais importante nessa história foi encontrar alguém muito digna para nos levar com segurança ao coração de Jesus. Maria assumiu esse papel. "Maria é a pessoa que Cristo mais "incluiu" em sua obra salvadora"(Clodovis Boff). Se somos discípulos missionários, nos identificamos pastoralmente com Maria no sentido de apresentar Jesus como nosso libertador. Que Nossa Senhora Aparecida proteja nossa cidade!


    Por Jaime C. Patias   
10 / Out / 2013 22:20
Teve início, nesta terça-feira, dia 9 de outubro, na casa Provincial dos missionários da Consolata em São Paulo, um Encontro Continental sobre a Missão ad gentes no contexto urbano. A iniciativa reúne 22 missionários da Consolata que atuam na evangelização em cidades da Argentina, Venezuela e do Brasil, inclusive na região da Amazônia. Um grupo de seminaristas da teologia também participa de alguns momentos.
Organizado à luz das decisões do último Capítulo Geral do Instituto Missões Consolata (2011), o encontro tem como objetivo refletir sobre a realidade urbana e fazer opções missionárias para qualificar a missão Ad Gentes no contexto de urbanização à luz do carisma da congregação. A reflexão visa também, reunir propostas para a elaboração do Projeto Missionário em âmbito Continental.
Os trabalhos, no primeiro dia, se concentraram na realidade urbana, momento em que os participantes destacaram os principais desafios e oportunidades na missão que realizam nas várias cidades. A análise foi aprofundada no segundo dia, pelo padre Paulo Suess, missiólogo e assessor do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
“Hoje os desafios na cidade são mais complexos dos que tínhamos no passado em ambientes rurais. O importante é não perder o foco evidenciado pela Conferência de Aparecida que é a missionariedade”, disse o assessor. “A missão ad gentes se dá nas cidades, nos campos e nas periferias – nas fronteiras geográficas, psicológicas e existenciais, conforme nos recordou o papa Francisco”, acrescentou Paulo Suess. “Não há mais limites ou privacidade entre nós. O critério para a ordenação sacerdotal deveria ser a capacidade de entrar na vida do povo. Por isso, a missão ad gentes passa pela inculturação, onde Deus está presente”, argumentou.
“Manter o foco, definir prioridades, fazer a conversão pastoral e não acelerar”, são segundo Paulo Suess, princípios importantes na missão. Para ele, com o novo papa vivemos um tempo que clama por mudanças, mas o papa não vai fazer isso, somos nós que devemos fazê-lo.
No caminho da missão a gratuidade é fundamental. Essa virtude encontra-se assim explicitada no Documento de Aparecida: “Os discípulos missionários de Cristo promovem uma cultura do compartilhar em todos os níveis, em contraposição à cultura dominante de acumulação egoísta, assumindo com seriedade a virtude da pobreza como estilo de vida sóbrio para ir ao encontro e ajudar as necessidades dos irmãos que vivem na indigência” (DA 540).
Ao falar da conversão pastoral, Paulo Suess retomou ainda, algumas reflexões do papa Francisco, em especial quando, no Rio de Janeiro, falou aos bispos do CELAM sobre a Missão Continental. Na ocasião, o papa lembrou que esta se projeta em duas dimensões: programática e paradigmática. “A missão programática, consiste na realização de atos de índole missionária; a missão paradigmática, por sua vez, implica colocar em chave missionária a atividade habitual das Igrejas particulares”. Para que isso aconteça é necessária uma conversão, que significa “uma mudança de atitudes”.
“O que derruba as estruturas caducas, o que leva a mudar os corações dos cristãos é justamente a missionariedade”. Por isso, a importância do tema para a elaboração de planos de evangelização em novos contextos urbanos.
A programação do Encontro se estende até o dia 16 de outubro e inclui vistas à experiências de missão na cidade, como por exemplo, a Missão Belém que trabalha no resgate de dependentes químicos na região da Cracolândia e o Centro Social Nossa Senhora Aparecida onde as Irmãs missionárias da Consolata desenvolvem projetos de promoção e inclusão na Zona Norte da cidade de São Paulo. Neste sábado, na festa da Padroeira do Brasil, os participantes juntam-se ao Projeto Tietê Esperança que desde 2004, nesse dia, peregrina com a Imagem de Aparecida nas margem do rio, para conscientizar a população sobre importância de despoluir as águas.
FONTE: Pontifícias Obras Missionárias

Monsenhor Barros: um presente de Deus para o povo de Mipibu

O contexto era outro mas deixou uma marca extraordinária para as futuras gerações. Caminhar ao lado do Monsenhor Barros nos dava a certeza do caminho certo. A Igreja e o Monsenhor Barros apontavam um só caminho: do amor à Igreja. 

Lembrar das coisas boas e dos amigos faz um grande bem!

O Frei Raimundo tem uma profunda relação de amizade e amor pelo Movimento Fé e Luz. A sua assistência espiritual no Nordeste do Brasil ao Movimento nos fortalece e faz comunhão. Recentemente participamos em Aracaju da assembleia do Fé e Luz. Foi um momento de grande ajuda que nos faz irmãos uns dos outros. É muito bom relembrar as coisas boas que acontecem no mundo.

Nossa Senhora da Conceição Aparecida - Santo do dia - 12/10/2013



Com muita alegria nós, brasileiros, lembramos e celebramos solenemente o dia da Protetora da Igreja e das famílias brasileiras: Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG).
Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram.
Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede.
A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil.
Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).
No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora “Aparecida” das águas.
O Papa Pio X em 1904 deu ordem para coroar a imagem de modo solene. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora AparecidaPadroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus.
Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus.
Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o “maior Santuário Mariano do mundo”.
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!
FONTE: Liturgia Diária

Desafios permanentes

A escola de hoje proporciona desafios. Ela traz as marcas da sociedade. Sociedade desigual, escola desigual. É importante lembrar que toda desigualdade é criada. Estamos dentro dessa história que começou com a colonização. Podemos também perceber que existem formas diferentes de colonização. Sociedade de colonizados e colonizadores: qual é o nosso papel? Quando se fala em interesses, prevalece os interesses pessoais porque uma característica da sociedade acima citada é o individualismo. Estamos muito longe de alcançar na prática, Paulo Freire, mas ele nos deixou a mensagem que é possível sim uma escola diferente daquela do tempo da colonização. Alcançar paulo Freire significa beber da mesma fonte que nos livra do egoísmo... (Carlos)

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Na missa matutina, Papa alerta para os riscos do demônio



Cidade do Vaticano (RV) – “A presença do demônio no mundo é real e não uma fábula. É o Evangelho que o diz e os cristãos devem sempre estar alertas contra o maligno”. Foi o que recordou o Papa Francisco, comentando na missa matutina na Casa Santa Marta o trecho evangélico da celebração na qual Jesus expulsa o demônio, mas não é compreendido.

Alguns padres, quando lêem esta passagem, ou outras, dizem que Jesus curou aquela pessoa de uma doença mental. É verdade que antigamente se podia confundir epilepsia com estar possuído pelo demônio – disse o Papa – mas é igualmente verdade que o demônio existe! A presença do demônio está na primeira página da Bíblia e também no final, com a vitória de Deus sobre ele”.

A seguir, Francisco indicou três caminhos para resistir ao maligno, sendo vigilantes:

Não confundir a verdade. Jesus luta contra o diabo; e este é o primeiro critério. O segundo é que ‘quem não está com Jesus está contra Jesus’. Não existe outro comportamento. E o terceiro critério é a vigilância do nosso coração, porque o demônio é astuto, nunca é expulso para sempre”.

Advertindo os cristãos para “não ser ingênuos”, o Papa disse que a estratégia do diabo é essa: ele diz “Você é cristão, tem fé, vai adiante que eu não volto. Mas depois, quando você está acostumado e se sente seguro, ele volta”.

“O Evangelho de hoje – explicou o Papa – começa com o demônio expulso e termina com o demônio voltando! É como um leão feroz, que nos circunda. Isto não é mentira” – assegurou Francisco:

É a Palavra do Senhor. Peçamos a Ele a graça de levar a sério estas coisas. Ele veio lutar por nossa salvação e venceu o demônio! Não façamos negócios com o demônio; ele tenta voltar para casa, se apoderar de nós. Não devemos relativizar, mas vigiar, sempre e com Jesus”. 



Fonte: Rádio Vaticano 

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

"A Igreja não é um grupo de elite..."

Audiência: "A Igreja não é um grupo de elite, mas a casa de toda a humanidade"



Cidade do Vaticano (RV) – Milhares de fiéis e peregrinos, mais de 80 mil, lotaram a Praça S. Pedro desde as primeiras horas da manhã para participar da Audiência Geral com o Papa Francisco – a 20ª de seu pontificado.

Antes das 10h, o Pontífice já estava na Praça, com o seu jipe, para receber e retribuir o carinho dos fiéis, apesar da chuva que caiu naquele momento. De fato, ao tomar a palavra, o Papa parabenizou a “coragem” dos presentes frente a este mau tempo. Na catequese sobre o Credo neste Ano da Fé, o Papa discorreu sobre uma das características da Igreja, a catolicidade.

Confessamos que a Igreja é católica, primeiro porque a todos oferece a fé por completo. A Igreja nos faz encontrar a misericórdia de Deus, que nos transforma. Nela está presente Jesus Cristo, que lhe dá a verdadeira confissão de fé, a plenitude da vida sacramental, a autenticidade do ministério ordenado. Na Igreja, como acontece numa família, encontramos tudo o que nos permite crescer, amadurecer e viver como cristãos. Não se pode caminhar e crescer sozinhos, mas sim em comunidade.

Ir à Igreja, disse o Santo Padre, não é como ir ao estádio para ver um jogo de futebol ou ir ao cinema. É preciso nos interrogar sobre como acolhemos os dons que a Igreja oferece: “Participo da vida da comunidade ou me fecho nos meus problemas, isolando-me? Nesse sentido a Igreja é católica porque é a casa de todos. Todos são filhos da Igreja.

Em segundo lugar, a Igreja é católica, porque é universal, espalhada em todas as partes do mundo.

A Igreja não é um grupo de elite, não diz respeito somente a algumas pessoas, a Igreja não faz restrições. Ela é enviada à totalidade do gênero humano e está presente em todo o lado mesmo na menor das paróquias, porque também ela é parte da Igreja universal, tem a plenitude dos dons de Cristo, vive em comunhão com o Bispo, com o Papa e está aberta a todos sem distinção. A igreja não está somente na sombra do nosso campanário, mas abraça uma vastidão de pessoas, de povos que professam a mesma fé. Todos estamos em missão, temos que abrir as nossas portas e sair para anunciar o Evangelho.
Por fim, a Igreja é católica, porque é a casa da harmonia. Nela, se conjugam numa grande riqueza unidade e diversidade; como numa orquestra, onde a variedade dos instrumentos não se contrapõe, assim na Igreja, há uma variedade que se deixa harmoniosamente fundir na unidade pelo Espírito Santo.

Esta é uma bela imagem. Não somos todos iguais e não devemos sê-lo. Todos somos diferentes, cada um com as próprias qualidades. E esta é a beleza da Igreja. Cada um contribui com aquilo que Jesus deu para enriquecer um ao outro. É uma diversidade que não entra em conflito, não se contrapõe. Onde há intriga, não há harmonia. É luta. Jamais devemos falar mal uns dos outros. Aceitemos o outro, aceitemos que exista uma justa variedade. A uniformidade mata a vida, os dons do Espírito Santo. Peçamos a ele que nos torne sempre mais católicos, ou seja, universais.
Ao cumprimentar os peregrinos de língua portuguesa, o Pontífice saudou de modo especial os fiéis de duas paróquias do Rio de Janeiro e de São José dos Campos e os religiosos brasileiros em Roma.

A seguir, recordou que após a visita, um ano atrás, de Bento XVI ao Líbano, a língua árabe foi inserida na Audiência Geral, para expressar a todos os cristãos do Oriente Médio a proximidade da Igreja. E pediu, novamente, que rezemos pela paz no Oriente Médio: na Síria, no Iraque, no Egito, no Líbano e na Terra Santa, “onde nasceu o Príncipe da Paz, Jesus Cristo”.

Dirigindo-se aos bispos da Conferência Episcopal regional do norte da África, Francisco os encorajou a "consolidarem as relações fraternas com os irmãos muçulmanos".

Ao saudar os Bispos da Igreja de tradição alexandrina da Etiópia e Eritreia, o Pontífice mais uma vez expressou sua solidariedade na oração e na dor pelos muitos filhos dessas terras que perderam a vida na tragédia de Lampedusa. 



Fonte: Rádio Vaticano 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Frase de quem é sábio

"Não é por acaso que o autor sagrado, ao querer descrever o homem sábio, o apresenta como aquele que ama e busca a verdade"
(JOÃO PAULO II)

terça-feira, 8 de outubro de 2013

"Deixemos que Deus escreva a nossa vida": disse o Papa.


Francisco: "Fugir de Deus é uma tentação cotidiana. Às vezes, os afastados o escutam melhor"



Cidade do Vaticano (RV) – “Deixemos que Deus escreva a nossa vida”: foi esta a exortação feita pelo Papa esta manhã na Missa na Casa Santa Marta. Francisco centrou sua reflexão nas figuras de Jonas e do Bom Samaritano.

Jonas serviu o Senhor, rezou muito e fez o bem, mas quando o Senhor o chamou, ele fugiu. Ele tinha a sua história já escrita e não queria ser incomodado. O Senhor o enviou a Nínive e ele “tomou um navio para a Espanha, fugindo do Senhor”. Assim começou o Papa em sua homilia:

Todos podemos fugir de Deus! Não escutar Deus, não sentir no coração a sua proposta, o seu convite, é uma tentação cotidiana. Pode-se fugir diretamente ou de outras maneiras, um pouco mais educadas, mais sofisticadas...”

O Papa citou o episódio do sacerdote que passava pela rua - um sacerdote bem vestido, digno - e viu um homem moribundo, jogado no chão. Ele olhou e pensou “vou chegar tarde para a missa” e continuou seu caminho. "Não ouviu a voz de Deus, ali".

Em seguida, foi a vez do levita passar e ignorar, temendo que o homem fosse morto e ele fosse obrigado a testemunhar diante do juiz. “Ele também fugiu da voz de Deus”, disse o Papa, acrescentando que “somente teve a capacidade de entender a voz de Deus aquele que fugia constantemente dele: o pecador, o samaritano, que mesmo afastado de Deus, ouviu a sua voz e se aproximou”.

O samaritano, observou, “não era acostumado a práticas religiosas, à vida moral, mas todavia, ele entendeu que Deus o chamava e não fugiu. Se aproximou, curou suas feridas com óleo e vinho, colocou o homem em seu cavalo, o levou a seu albergue e cuidou dele. Perdeu toda a sua noite”.

O sacerdote chegou a tempo para a Santa Missa; o levita teve um dia tranquilo e não teve que ir ao juiz... e por que Jonas fugiu de Deus? Por que o sacerdote fugiu de Deus? Por que o levita fugiu de Deus? Porque seus corações estavam fechados, não podiam ouvir a voz de Deus. Ao contrário, um samaritano que passava ‘viu e teve compaixão’: tinha o coração aberto, era humano”.

“Jonas – frisou o Papa – tinha um projeto em sua vida: queria escrever a sua história, assim como o sacerdote e o levita. O pecador, por sua vez, “deixou que Deus a escrevesse: mudou tudo aquela noite, porque o Senhor lhe levou aquele pobre homem, ferido e jogado na rua”.

Agora eu me pergunto e pergunto a vocês: nós deixamos que nossa vida seja escrita por Deus ou queremos nós escrevê-la? Somos dóceis à Palavra de Deus? Temos capacidade para encontrar a Palavra de Deus na história todos os dias, ou deixamos que a surpresa do Senhor nos fale?

Francisco concluiu pedindo que possamos ouvir a voz do Senhor, a Sua voz, que nos diz “Vá e faça assim!”. 



Fonte: Rádio Vaticano 

São Luis Beltran - Santo do dia - 08/10/2013

Luis Beltran nasceu em Valência (Espanha) em 1526, e foi o tipo de jovem aventureiro, aberto aos desafios. Obediente a voz do Senhor, venceu a oposição do pai e ingressou na Ordem Dominicana para ser sacerdote.
Com passos largos em direção à santidade (tinha apenas 23 anos quando recebeu a ordenação sacerdotal), assumiu a importante função de mestre dos noviços, até que decidiu aventurar-se na evangelização do novo mundo. Na Colômbia, Luis Beltran muito se ocupou com a salvação das almas, sem descuidar de profetizar e denunciar as injustiças cometidas contra os indígenas e posteriormente contra os negros escravos.
O preço da conversão de milhares de indígenas espalhados por toda Colômbia foi o sofrimento promovido por exploradores espanhóis. Por duas vezes procuraram envenená-lo e em outras quatro ocasiões o assaltaram ameaçando-o de morte. São Luis não se deixou amedrontar e só voltou para a Espanha pela obediência aos superiores e com a intenção de melhor recrutar e formar apóstolos para a evangelização da América.
Este bondoso amigo de todos assumiu cargos de direção na Ordem Dominicana, exerceu com grande eficácia o ministério da pregação, chegando a operar inúmeras conversões e alcançar milagres. No ano de 1569 São Luis, já na Espanha como formador de futuros missionários, pôde partilhar com palavras o que viveu nas inúmeras missões. Ensinava que a arma mais eficaz na conversão das almas é uma intensa vida de oração e de muito sacrifício, e que a pregação necessita de ser acompanhada pelas boas obras, caso contrário, o mau exemplo destruiria de maneira fatal a proclamação da Boa Nova.
São Luis Beltran faleceu em Valência no ano de 1581, com 56 anos de idade. A tal ponto enriqueceu o povo e a Igreja com sua vivência missionária que o próprio pai, antes de morrer, declarou-lhe: “Meu filho, uma das coisas que mais me afligiu na vida foi ver-te frade, mas hoje, o que me consola é saber-te frade!”
São Luis Beltran, rogai por nós!
Fonte: Liturgia Diária

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Missão Permanente

A Igreja está em sintonia com o Documento de Aparecida e com as diretrizes. O setor I de nossa paróquia participou da 1ª missa do mês missionário hoje na rua Dr Paulino. A missa foi celebrada pelo padre Matias Soares. 

domingo, 6 de outubro de 2013

Paróquia de Sant'Ana e São Joaquim se mobiliza para o mês missionário

O Padre Matias fez a abertura do mês missionário hoje na missa das 19hs. O setor I do centro já esta mobilizado para atuar nesse tempo dedicado à missão. Amanhã, no setor I, iniciaremos com a santa missa presidida pelo Padre Matias na rua Dr. Paulino. Vamos rezar para colhermos bons frutos nesse período.

DOMINGO DE MISSÃO

Hoje realizamos mais um dia de missão no setor I de nossa paróquia. Passamos a programação do mês missionário para o povo do setor. Em algumas casas anunciamos a Palavra de Deus. Ouvimos o que o povo tem a dizer sobre a vida e convidamos para que participem da campanha missionária. venham e sintam-se chamados para o discipulado na Igreja. (CARLOS)

Rezemos com confiança

Que a nossa opção seja preferencial pelos mais pobres, que a imagem da Igreja estampada no rosto e no coração dos mais sofridos possa despertar todos os discípulos missionários para a missão nas periferias da cidade. Que a evangelização possa ser realizada, primeiramente, através do testemunho. (CARLOS)

sábado, 5 de outubro de 2013

"O espírito do mundo é a lepra e o câncer da Igreja e da sociedade", diz o Papa em Assis



Assis (RV) – A visita do Papa Francisco a Assis começou cedo, antes do horário previsto, com um encontro comovente com os doentes e as crianças com deficiência na igreja do Instituto Seráfico.

O Pontífice saudou todos os presentes, um a um, com palavras e gestos de carinho e afeto. A seguir, improvisou um discurso sobre as chagas de Jesus – chagas que precisam ser ouvidas e reconhecidas.

“Aqui, Jesus está escondido nesses jovens, nessas crianças, nessas pessoas. No altar, adoramos a Carne de Jesus. Neles, encontramos as chagas de Cristo – que precisam ser ouvidas talvez não tanto nos jornais, como notícias... Esta é uma escuta que dura um, dois, três dias. Devem ser ouvidas por aqueles que se dizem cristãos. O cristão adora e busca Jesus, e sabe reconhecer as suas chagas. A Carne de Jesus são as suas chagas nessas pessoas.”

O Instituto foi fundado em 1871 pelo frade franciscano Beato Ludovico de Casória. Hoje, é um ponto de referência nacional para a reabilitação de pessoas com graves deficiências físicas e mentais.

Da igreja do Instituto Seráfico, Francisco rezou no Santuário de S. Damião, onde foi acolhido pelo Ministro-geral da Ordem Franciscana dos Frades Menores, Fr. Michael Perry, e pela comunidade do Convento.

A sede episcopal foi a etapa sucessiva, onde se realizou uma visita histórica – a primeira de um Pontífice em 800 anos. No Bispado, se encontra a Sala da Espoliação, onde São Francisco renunciou aos bens paternos para consagrar-se a Deus. Nesta Sala, o Papa se encontrou com um grupo de pessoas assistidas pelas oito Caritas diocesanas.

E foi sobre este termo, espoliação, que Francisco deixou de lado seu discurso escrito, para falar aos pobres, entre os quais muitos estrangeiros.

“Esta é uma boa ocasião para fazer um convite à Igreja para se espoliar”, disse o Papa, recordando que todos somos Igreja, não só os sacerdotes e as freiras, e todos devemos ir pela estrada de Jesus, pela estrada de espoliação que ele mesmo percorreu. “Se quisermos ser cristãos, não há outro caminho. Sem a cruz, sem Jesus, sem espoliação, seremos cristãos de ‘confeitaria’”, ou seja, belos, mas não verdadeiros.

Francisco advertiu que a Igreja deve se espoliar hoje de um grave perigo, representado pelo mundano. “O cristão não pode conviver com o espírito do mundo, que nos leva à vaidade, à prepotência, ao orgulho. Isso é um ídolo, não é Deus. A idolatria é o pecado mais grave. É muito triste encontrar um cristão mundano, certo da segurança que o mundo lhe dá.” Deus é único, recordou o Pontífice, e o espírito do mundo não tem lugar na vida cristã.

“Muitos de vocês foram espoliados deste mundo selvagem, que não dá emprego, que não ajuda, ao qual não importa se existem crianças que morrem de fome no mundo, não importa se muitas famílias não têm o que comer, não têm a dignidade de levar o pão para casa, se tantas pessoas têm que fugir da escravidão, da fome e fugir em busca de liberdade. E quanta dor quando vemos que encontram a morte, como aconteceu ontem em Lampedusa. Hoje, é um dia de lágrimas. É o espírito do mundo que faz essas coisas”, explicou o Papa, que usou palavras fortes para quem se deixar levar por este espírito:

“É realmente ridículo que um cristão verdadeiro, que um padre, um freira, um bispo, um cardeal, um papa, queiram percorrer esta estrada do mundano, que é uma atitude homicida. O mundano mata, mata a alma, as pessoas, mata a Igreja. Hoje, aqui, peçamos a graça para todos os cristãos de que o Senhor nos dê a coragem de nos espoliar do espírito do mundo, que é a lepra e o câncer da sociedade, é o câncer da revelação de Deus. O espírito do mundo é o inimigo de Jesus.”

FONTE: Rádio Vaticano

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Passe livre é aprovado em primeira votação em Natal

Passe livre

O projeto de lei do Passe Livre (nº 98/2013), que institui a gratuidade para todos os estudantes no 
transporte de Natal, foi aprovado! O projeto é da vereadora Amanda Gurgel (PSTU), com os 
vereadores do PSOL, Marcos e Sandro. Na quarta-feira (dia 2), vencemos a primeira votação. 
No próximo dia 8, terça, às 14 horas, ele será votado em segunda discussão. 
Vamos vencer mais essa. É preciso lotar de novo a Câmara Municipal! 
 

Qual é o papel do cristão no terceiro mundo?

O Cristão no Terceiro Mundo
A expressão terceiro mundo designa o mundo ignorado, explorado e desprezado pelos que se dizem potências. É mundo visto de um ângulo capitalista como um produto a ser explorado. Essa expressão, terceiro mundo, foi usada pela primeira vez pelo demógrafo francês Alfred Sauvy (1952) num artigo intitulado: “Três mundos, um planeta”. Aqui estamos no terceiro mundo, o mundo que abrange os mais pobres. Quem são os mais pobres? Os moradores de rua, os que vivem de salário de fome, desempregados, subempregados. Todos que estão submetidos pelo modelo econômico a viverem de migalhas.
O papel do cristão nesse mundo é denunciar os responsáveis pela miséria criada no mundo com terras agricultáveis e produção de alimentos em abundância. O grande pecado social está aí, a fome e o empobrecimento são criação do modo de produção que acumula riquezas nas mãos de poucos e permite que a maioria viva sem nenhuma chance de vida digna. Podemos lembrar aqui de Dom Hélder Câmara que foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz em 1972. O que levou este homem a ser lembrado no mundo? A sua luta em defesa dos pobres, o profetismo imbuído em sua vida era o selo de Cristo, a marca indelével de todo cristão autêntico. O cristão que assume o seu profetismo não terá vida fácil. Será perseguido, caluniado por causa da Palavra de Deus. O cristão do século XXI sofre por dois motivos: o discurso e a prática. Tudo isso porque o discurso profético não agrada quem ignora a justiça, a verdade e a paz. O discurso profético não combina com o discurso da sociedade. A prática do cristão também incomoda porque ela é construída pelo discurso e vice-versa.
O cristão não se confunde com o político mas ele tem posições políticas que exige um posicionamento coerente com a verdade. O que mantém a autenticidade do cristão é o Evangelho. Por isso ele não se corrompe. O cristão não se corrompe, outra coisa sim.
(Carlos: catequista / Movimento Fé e Luz)

SER CRISTÃO NA AMÉRICA LATINA


SER CRISTÃO NA AMÉRICA LATINA

Temos um Papa da América Latina que por suas atitudes tem mostrado ao mundo a ternura de Deus. O Papa Francisco abre um sorriso no rosto dos mais pobres e oprimidos. Através do Papa Francisco Deus nos mostra que é possível sair do cativeiro e participar de um mundo novo. Jesus Cristo é o libertador, sempre libertador. Não é possível ser cristão sem ser libertador em terras de terceiro mundo. Ser cristão na perspectiva dos pobres é atualizar a vocação de Jesus Cristo. Isso exige conversão por parte de todos. Pois, uma Igreja com o rosto de Cristo é uma Igreja opção pelos pobres. Tudo isso porque Jesus fez primeiro essa santa opção pelos pobres e contra a pobreza e miséria produzida pela iniquidade do mundo.

A marginalização dos pobres é estrutural, é resultado dos esquemas sociais para manter a desigualdade e privilégios dos poderosos. Cristão indignado é coisa normal nesse mundo porque o mesmo não despreza seus irmãos, ele realiza o encontro pessoal com Cristo no mais pobre. Então, não se conforma com a exclusão de tantas famílias. A verdadeira militância cristã não dispensa os pobres porque eles necessitam de libertação. Contudo, a prática cristã denuncia as relações de opressão entre os homens. É importante salientar que o agir cristão incide nas mudanças sociais, nos modelos de sociedade que degenera o ser humano e destrói a sua dignidade, causando a transformação. O discurso do CRISTÃO vai de encontro ao projeto hegemônico e burguês. O projeto burguês de sociedade coloca o mais pobre na desgraça transforma-o em objeto e mercadoria. Contra essa mentalidade, o cristão responde com a autêntica palavra de Deus que diz: “Eu ouvi o clamor do povo e desci para libertá-lo”. Ao cristão é dado a missão de evangelizar.

Não existe o Evangelho sem a presença do pobre, sem a opção de Jesus pelos mais pobres. Jesus tinha visibilidade, principalmente, entre os mais pobres. O lugar social de Jesus era entre os pobres. Para fazer a experiência de cristão, se faz entre os mais pobres. Como diz o Papa Francisco, tem que ir para a periferia. Lá se encontram os mais necessitados, os excluídos e afastados da sociedade. É importante saber que Jesus  tinha poucos amigos ricos, eram amigos que entenderam a mensagem de Jesus. Pois, aqueles que não entendem fazem como o jovem rico que foi embora, não quis ouvir Jesus quando ele disse: “pegue seus bens venda e distribua com os pobres”.

Vivemos numa sociedade desumanizada onde o pobre é explorado. Esta sociedade é criada pela burguesia. Nela a ordem econômica e política marginaliza a maioria da população. Essa ordem econômica e política mudará quando os empobrecidos se tornarem sujeitos de sua libertação. “Os setores sociais explorados, as raças desprezadas, as culturas marginalizadas são o sujeito histórico de uma nova compreensão da fé” (G. Gutiérrez). Espera-se que um dia a mudança de mentalidade do clero e do laicato aconteça em função da ação missionária que fortaleça os setores explorados da sociedade a partir da compreensão da fé. Assim, continuamos guiados pelo Evangelho de Jesus Cristo. (Carlos: Movimento Fé e Luz)
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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

30 ANOS DA PASTORAL DA CRIANÇA

Data de publicação: 17/09/2013
Por Fernando Geronazzo


Criada em 1983, pelo empenho da médica sanitarista Zilda Arns Neumann e do então arcebispo de Londrina (PR) e hoje cardeal arcebispo emérito de Salvador (BA), dom Geraldo Majella Agnelo, na cidade de Florestópolis (PR), a Pastoral da Criança é reconhecida como uma das mais importantes organizações do mundo a trabalhar em programas voltados ao desenvolvimento integral das crianças desde o ventre materno até os seis anos de idade. Além de ampla presença no Brasil. Ao comemorar 30 anos, a Pastoral da Criança está presente em 21 países. 

O Atual coordenador nacional adjunto e coordenador internacional da Pastoral da Criança, o médico Nelson Arns Neumann, afirma que ao completar três décadas a Pastoral tem muito a comemorar. “Nosso país, de fato, mudou. A Pastoral da Criança nasceu com a motivação muito forte de combater a mortalidade infantil a desnutrição e isso de fato diminuiu muito nesse período”, afirma. 

O médico reconhece que houve uma grande mudança no jeito de o Brasil ver a saúde. “Quando a Pastoral da Criança foi criada, o acesso aos serviços de saúde era apenas para quem podia pagar, para os previdenciários do INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social), que tinham acesso ao serviço de saúde gratuito, e aqueles que eram atendidos pelas santas casas, os chamados ‘indigentes’. Apenas depois da implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) que começa a existir a compreensão de que todos têm direito à saúde”, conta. 

Nelson Arns também ressalta que a Pastoral da Criança mostrou que a saúde depende muito da família e dos cuidados que a criança recebe em casa. “Tínhamos uma organização do serviço de saúde totalmente baseado em hospitais, ambulatórios e médicos e, de repente, vem a Pastoral da Criança e prova que a medicina comunitária e a prevenção são capazes de fazer muito e em algumas vezes até mais do que o próprio sistema de saúde. Não existe sistema de saúde que substitua o papel da mãe e os cuidados que ela dá para seus filhos”.


Receitas simples – A Pastoral da Criança se destacou no país ao popularizar fórmulas simples e eficazes de se combater a desnutrição e a mortalidade infantil. A mais famosa dela é a multimistura, servida como complemento ou suplemento alimentar, geralmente composta por farelos, sementes, pó de folhas e cascas de ovos, aproveitando os alimentos regionais disponíveis. Os agentes da pastoral ensinam as mães a preparar este complemento em sua própria casa. 

Outra medida simples e que causou um impacto positivo na saúde das crianças é o soro caseiro, eficaz no combate à diarreia. “Quando me formei em medicina, há 25 anos, das 14 vagas da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Clínicas de Curitiba (PR), 10 eram destinadas a crianças com desidratação. Hoje não há mais esses casos, porque a mãe aprendeu a lidar com esse problema por meio do soro”, conta Nelson. 

Outra campanha simples foi a do “Dormir de barriga para cima é mais seguro”, que orientava as mães quanto à posição mais indicada para as crianças dormirem. “Uma atitude simples como esta pode evitar até três mil mortes por ano no Brasil. Mas ainda de cada cinco mães, quatro colocam na posição errada”, alerta Nelson Arns.

A longo prazo – A metodologia utilizada pela Pastoral da Criança para resolver problemas imediatos como a desnutrição e mortalidade infantil também servem para conduzir a saúde durante toda a vida de uma pessoa, para que tenha não só uma primeira infância, mas também uma velhice saudável. Por isso, os agentes da pastoral ajudam as mães a prestarem a atenção no que eles chamam de primeiros mil dias da criança, da concepção até completar 2 anos de idade. 

“Neste período, a maneira que a criança se desenvolve na barriga da mãe e nos dois primeiros anos vão determinar se essa criança vai ser um idoso frágil ou não. Porque hipertensão, diabetes, obesidade, osteoporose, problemas cardíacos e renais já estão presentes na maneira como a criança cresceu no útero e na forma que ela foi alimentada nos primeiros dois anos de vida a ponto de prever que uma criança que nasce com baixo peso vai ser um adulto que terá o dobro de chances de usar remédios para controlar a pressão arterial”, salienta o coordenador nacional.

Fonte: Revista Família Cristã