domingo, 10 de novembro de 2013

Santo Padre: "O mundo descarta os doentes. A Unitalsi é chamada a caminhar contra essa lógica de exclusão"



Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco recebeu neste sábado, na Sala Paolo VI, no Vaticano, cerca de 7 mil fiéis participantes da peregrinação da União Nacional Italiana de Transporte de Doentes a Lourdes e outros Santuários (Unitalsi) por ocasião dos 110 anos de fundação dessa organização.

O Santo Padre saudou com afeto os doentes e portadores de deficiência, acompanhados por voluntários, assistentes eclesiásticos, responsáveis de seções e pelo presidente nacional da Unitalsi.

"Que toda pessoa doente e frágil possa ver no rosto de vocês a face de Jesus e que vocês possam reconhecer na pessoa sofredora a carne de Cristo. Os doentes são uma riqueza para a Igreja e a Unitalsi junto com outras realidades eclesiais receberam o dom e o compromisso de acolher essa riqueza para valorizá-la não só na Igreja, mas em toda a sociedade", disse o Papa Francisco que acrescentou:

"O contexto cultural e social de hoje é bastante inclinado a esconder a fragilidade física, a considerá-la apenas como um problema que exige resignação e pietismo ou às vezes descarta as pessoas. A Unitalsi é chamada a ser um sinal profético e a caminhar contra essa lógica mundana, a lógica da exclusão, ajudando os que sofrem a serem protagonistas na sociedade, na Igreja e também nessa associação. Para promover a inserção dos doentes na comunidade cristã e inspirar neles um forte sentido de pertença, é necessária uma pastoral inclusiva nas paróquias e associações. Trata-se de valorizar realmente a presença e o testemunho das pessoas frágeis e sofredoras, não somente como destinatários da evangelização, mas como sujeitos ativos desta ação apostólica."

O Santo Padre recordou que há 110 anos essa organização trabalha com pessoas doentes ou em condições de fragilidade, seguindo o estilo do Evangelho.

"O seu trabalho não é assistencialismo ou filantropia, mas anúncio genuíno do Evangelho da caridade. É ministério da consolação. E isso é grande, hein? Penso nos membros da Unitalsi espalhados por toda a Itália: vocês são homens, mulheres, mães, pais e muitos jovens que, por amor a Cristo e seguindo o exemplo do Bom Samaritano, não viraram o rosto para o outro lado, diante do sofrimento. O não virar o rosto para o outro lado é uma virtude. Prossigam com essa virtude", concluiu o pontífice. 



Fonte:Rádio Vaticano 

sábado, 9 de novembro de 2013

Maria, a Mãe de Jesus

Maria cheia de graça volta o seu olhar para os oprimidos desse lugar.
Maria sempre imaculada mostra-nos o caminho do teu Filho amado.
Maria, exemplo de ternura de Deus. Imitá-la no seu sim para Deus, é a mais digna resposta de quem é cristão.
É GRATIFICANTE COLABORAR COM UM AMBIENTE SAUDÁVEL
O Rio Potengi deve ser orgulho para o povo de Natal pela grandeza de riqueza natural, pelo cartão postal que representa para o mundo. Para quem participa da aula no barco escola consegue alcançar a importância do rio. Mas é necessário uma mudança de mentalidade no povo em relação ao cuidado na defesa das nossas riquezas naturais. Sentimos que, por um lado, o rio potengi sofre agressão através das redes de esgotos que reforçam a contaminação. Além do lixo depositado no rio, fato muito preocupante. Por outro lado, existem pessoas preocupadas, instituições que acreditam na força da conscientização e na capacidade de sensibilização.
O barco escola reforça, de forma significativa, a tese que a saída é a formação. Por isso mesmo, a escola tem a obrigação de se comprometer com esta realidade. É um tema atual e que nos convoca para uma tomada de consciência. A escola de forma isolada não consegue chegar em todo lugar mas a comunidade em torno dela pode muito bem colaborar a partir de suas atitudes. Que a defesa do meio ambiente possa se expandir com a ajuda de todos.

Fazer educação ambiental, dessa forma, significa adiar a destruição de nossa casa porque ganhamos gente para o nosso lado consciente de sua importância como preservador daquilo que é de todos: O RIO POTENGI. Contamos com a participação de todos. (Professor: Carlos / Malvina Cosme)

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Que tipo de política queremos?

A periferia da cidade como sempre esquecida, marginalizada e excluída sócio, político e economicamente. É uma realidade historicamente produzida pelo tipo de política que favorece a uma pequena parcela da sociedade. A pobreza torna-se um escândalo porque ela é criada. Os que se dizem poderosos não tem nenhum interesse em mudar a realidade. O retrato real e fiel da sociedade revela que uma maioria é colocada no escanteio. O mundo dos empobrecidos clama por mudanças porque vivem num processo de desumanização. Esse processo de desumanização é comprovado pelos índices de violência, desemprego, quadro ruim de educação e saúde. Uma forma de ocultar a realidade é a violenta propaganda que aliena os desassistidos. 

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Mipibu: a fila da insegurança

Não podemos convocar o povo para dizer-lhe: o povo é pobre. Podemos, sim, convocar o povo para dizer-lhe: o povo é capaz de transformar essa realidade de pobreza estrutural. Será necessário consciência política e fidelidade à verdade.

Educação

"O que muda no mundo moderno é a necessidade de construir conhecimento em vez de permanecer apenas na transmissão"(Pedro Demo). Quando não se tem o que fazer e nem sabe o que fazer, então, procuram em cima da hora qualquer coisa. O caminho mais fácil é a transmissão, pois, tudo está pronto e acabado. Que pena! E aí? Um corre para o computador, outro vai para o circo, outros escolhem culpados e amanhã será outro dia. O que será do amanhã sem a esperança? (CARLOS)

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Cidade sem cidadania?

Nos dias atuais ninguém pode sobreviver sem os instrumentos da cidadania. Toda pessoa tem direitos e deveres que devem ser respeitados. Um povo que nem cidadão é, é um povo sem emprego, refém da violência e sem nenhuma perspectiva de vida melhor. Estamos como numa barca sem rumo e sem direção. Falta tudo que é necessário para o povo ser feliz. O que seria tudo nesse instante? Em primeiro lugar a dignidade humana precisa ser respeitada e resgatada para que o ser humano se torne novamente alguém que faça projeção de um futuro melhor.
Cidade sem cidadania é cidade sem governo que represente o povo, principalmente os mais pobres. Estes estão desamparados sem emprego e renda, sem possibilidades para viver dignamente.Uma cidade assim só pode ser infeliz porque perdeu a capacidade de sonhar por um mundo melhor pleno de liberdade. Parece que não temos mais o que contemplar. Tudo indica que o restinho de humanidade que ainda resta está preste a ser destruído pelos violentos da cidade. Os violentos estão em todas camadas sociais agindo de forma diferente. 
Felizmente, temos uma boa notícia. Existem pessoas de boa vontade que sabem agir do lado do bem, com discurso e prática coerentes. Estes não aparecem nem são cogitados porque, eles, possuem algo que faz a diferença na sociedade: tem um coração incorruptível. Estes são vistos, apenas, aos olhos de Deus que é amor misericordioso. (CARLOS)