sábado, 6 de outubro de 2012

O Brasil no Sínodo dos Bispos




Começa neste domingo, 7 de outubro, a 13ª assembleia geral ordinária do Sínodo dos Bispos. Os participantes do Brasil são: cardeal dom Odilo Scherer, dom Geraldo Lyrio, dom Sergio da Rocha, dom Leonardo Steiner eleitos pela assembleia da CNBB e dom Benedito Beni dos Santos, nomeado pelo Papa.

Dedicado ao tema “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”, o Sínodo vai reunir centenas de bispos, majoritariamente designados pelas conferências episcopais, a que se juntam peritos e outros convidados, incluindo representantes de outras Igrejas cristãs. Segundo informações da agencia Ecclesia, o Sínodo tem como presidentes delegados os cardeais John Tong Hon (bispo de Hong Kong, China), Francisco Robles Ortega (arcebispo de Guadalajara, México) e Laurent Monsengwo Pasinya (arcebispo de Kinshasa, República Democrática do Congo).

O cardeal Donald William Wuerl, arcebispo de Washington (Estados Unidos da América), vai assumir a função de relator geral e D. Pierre-Marie Carré, arcebispo de Montpellier (França), será o secretário especial. O Papa Bento XVI nomeou 12 cardeais, 20 bispos e quatro padres para participarem no Sínodo e aprovou a escolha de 45 peritos (‘adiutores secretarii specialis’), entre os quais 7 religiosas e 3 leigas, e 49 ouvintes (‘auditores’), incluindo 19 mulheres.

Entre os participantes estarão, por exemplo, Kiko Arguello, iniciador do Caminho Neocatecumenal; a irmã Mary Prema Pierick, superiora geral das Missionárias da Caridade, fundadas por Madre Teresa de Calcutá; Maria Voce, presidente do Movimento dos Focolares, e o padre Julián Carrón, do Movimento Comunhão e Libertação.

O Sínodo dos Bispos, convocado pelo Papa, pode ser definido em termos gerais como uma assembleia consultiva de representantes dos episcopados católicos de todo o mundo. O Sínodo vai ser inaugurado pelo Papa na Praça de São Pedro numa missa com início marcado para as 9h30 (hora local) de domingo, prolongando-se até ao próximo dia 28.
Fonte: CNBB
Bento XVI proclamará São João de Ávila como doutor da Igreja
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Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 05-10-2012, Gaudium Press) No próximo domingo, 7, o Santo Padre Bento XVI irá proclamar São João de Ávila como "doutor da Igreja".
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Religioso espanhol do século XVI
renovou Ordem Carmelita
Canonizado pelo Papa Paulo VI em 31 de maio de 1970, o religioso espanhol apoiou Santa Teresa de Ávila na reforma da Ordem Carmelitana e São João de Deus na fundação de casas de apoio aos desfavorecidos.
Além do Santo espanhol, Bento XVI irá proclamar Santa Hildegarda de Bingen também com o título de doutora da Igreja.
O pontífice destacou que São João de Ávila "participou e trabalhou na renovação cultural e religiosa da Igreja e na configuração da sociedade na transição para a modernidade".
Até hoje a Igreja Católica reconheceu 33 doutores, entre eles estão Santa Teresinha do Menino Jesus, Santo Antônio de Pádua e Santo Agostinho. O título de Doutor da Igreja é concedido aos que se distinguiram pela santidade de vida, ortodoxia doutrinal e sabedoria. (EPC)
Com informações da Agência Ecclesia
Quinta, 04 de outubro de 2012
Por que ando tão nervoso?

Calma não se improvisa! É decisão exercitada! É também resultado de uma série de pequenas decisões que a gente toma, e, aos poucos, acaba assimilando um modo de ser que nos dê força e serenidade para enfrentar o que nos tira do sério! Reveja o que você anda decidindo! Tenha coragem!

Outra dica é compartilhar o que você sente e o tira do sério! Falando com alguém nos tornamos mais responsáveis por nosso crescimento!

Outra dica??? Faça silêncio! Tem sujo que o silêncio sabe limpar! (Ricardo Sá)
Mensagem do dia
 
Sábado, 06 de outubro 2012
Limpe sua casa de todos os maus sentimentos Nossa casa precisa receber bênção e espalhar esta graça para muita gente. Que assim seja! Minha casa é um local de oração, e para sempre há de ser!

Limpe sua casa de todos os maus sentimentos. Você não pode mais querer mal a ninguém. Não pode mais permitir revolta contra quem quer que seja, porque quem insinua essa revolta no seu coração é o próprio inimigo de Deus. Você não pode guardar sentimentos de raiva, rancor, vingança... Assim como não pode conservar ressentimentos, mágoas, ódio em seu interior.

Nosso coração foi feito para amar, construir, unir. Você tem esse poder. Você tem uma “bomba de amor” para reconstruir a sua casa. Por isso, não faça da sua revolta uma bomba de destruição. Não! Você não foi feito para isso, pois a vítima poderá ser você mesmo. Nosso coração é um santuário de Deus.

Para conseguir esta graça é preciso criar um ambiente sadio – pensando bem de todos, falando bem de todos, querendo bem a todos – reinflamando o carisma de Deus, que já está em nós, clamando o Espírito Santo. Veja o que a Palavra de Deus nos ensina: “Quando o ímpio amaldiçoa o adversário, amaldiçoa-se a si mesmo” (Eclo 21,30). Por isso “amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos maltratam e perseguem” (Mt 5,43).

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

sexta-feira, 5 de outubro de 2012


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Dieese: salário mínimo deveria ser de R$ 2.616,41

05 de outubro de 2012 | 14h 25
DENISE ABARCA - Agencia Estado
SÃO PAULO - O salário mínimo do trabalhador no País deveria ter sido de R$ 2.616,41 em setembro, a fim de suprir as necessidades básicas do brasileiro e de sua família, constata a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada nesta sexta-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Com base no maior valor apurado para a cesta no período, de R$ 311,44, em Porto Alegre, e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para garantir as despesas familiares com alimentação, moradia, saúde, transportes, educação, vestuário, higiene, lazer e previdência, o Dieese calculou que o salário mínimo deveria ter sido 4,21 vezes maior do que o piso vigente no Brasil, de R$ 622,00.
O valor estimado pelo Dieese em setembro é maior do que o apurado para agosto, quando o mínimo necessário fora calculado em R$ 2.589,78, ou 4,16 vezes o mínimo atual. Há um ano, o salário mínimo adequado para suprir as necessidades dos brasileiros fora calculado em R$ 2.285,83, ou 4,19 vezes o mínimo em vigor naquele período, de R$ 545,00.
A instituição também informou que o tempo médio de trabalho necessário para que o consumidor que ganha um salário mínimo pudesse adquirir, em setembro deste ano, o conjunto de bens essenciais foi praticamente o mesmo na comparação com o mês anterior. De acordo com o Dieese, para comprar a cesta básica no nono mês de 2012, o brasileiro precisou trabalhar em média 95 horas e 12 minutos, ante 95 horas e 3 minutos em agosto. Em setembro do ano passado, a jornada média de trabalho exigida para a compra de itens alimentícios básicos foi de 93 horas e 58 minutos.

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Bem comum

A expressão bem comum que, por sinal, é por demais conhecida e frequentemente utilizada, pode ser lida com a lente jurídica, política e religiosa. Embora seja clara a expressão, é necessário que as pessoas e as instituições tenham uma exata compreensão da sua natureza, para que possam nortear as suas atitudes e ações, na busca da sua concretização. O conceito de bem comum sobrepõe, claramente, a comunidade ao indivíduo, a coletividade ao grupo. Todavia, em nenhum aspecto, a prática do bem comum colide com o direito individual porque jamais pode atingir a pessoa que, em qualquer contexto, tem precedência sobre qualquer coisa. 
Em que consiste o bem comum? O Papa João XXIII o explica, com clareza, na Encíclica Pacem in terris, em 1963: “O Bem comum consiste no conjunto de todas as condições da vida social que consintam e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana.” Portanto, “Por outras palavras, o bem comum é o fim das pessoas singulares que existem na comunidade, como o fim do todo é o fim de qualquer de suas partes. Ou seja, o bem da comunidade é o bem do próprio indivíduo que a compõe.”
No seu olhar eclesial, em sua Carta aos Coríntios, São Paulo se refere à diversidade de ministérios, serviços e carismas, muito visíveis na vida das pessoas, que têm como razão de ser o bem comum: “A cada um é dada a manifestação do Espírito, em vista do bem de todos.” (1Cor 12,6)  
Realizam-se, no dia 7 de outubro, no Brasil, as Eleições Municipais e, assim, nem os candidatos nem os eleitores podem esquecer que estão exercitando o direito e o dever da cidadania, em vista do bem comum. “Essa realização do bem comum constitui a própria razão de ser dos poderes públicos, os quais devem promovê-lo de tal modo que, ao mesmo tempo, respeitem os seus elementos essenciais e adaptem as suas exigências às atuais condições históricas.” 
Durante a campanha eleitoral, seguramente, os candidatos usaram muito a expressão bem comum e, em alguns casos, até dela abusaram, por uma utilização demagógica. Por natureza, os cargos públicos, que estão sendo objeto desta disputa eleitoral, têm como finalidade a consecução do bem comum que deve ser alcançado pela via do voto, para o exercício da função executiva, na gestão dos futuros Prefeitos, e para a ação legislativa, por parte dos futuros Vereadores. A sociedade conhece reiterados casos de desvio de função, quando pessoas, ao invés de realizarem a política do bem comum, praticam o nepotismo e o compadrio que são sempre nocivos à cidadania.
As eleições de 2012, considerando-se a responsabilidade do seu voto democrático, interpelam a consciência de candidatos e eleitores, com forte apelo ético.
Dom Genival Saraiva de França é Bispo da Diocese de Palmares - PE; Presidente da Conferência Nacional de Bispos Regional Nordeste 2 (CNBB NE2), Responsável pela Comissão Regional de Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz; Diretor presidente do Conselho de Orientação do Ensino Religioso do Estado de Pernambuco (CONOERPE); Membro efetivo do Conselho Econômico da CNBB NE2.

Bento XVI abre o Ano da Fé neste mês de outubro

 
A Igreja Católica celebrará o Ano da Fé, no período de 11 de outubro de 2012 a 24 de novembro de 2013, convocado pelo Papa Bento XVI, através da carta apostólica Porta Fidei. As duas datas, a do início e a do término, foram escolhidas pelo Santo Padre por terem significado importante na vida e história da Igreja: 11 de outubro, data do aniversário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II; e 24 de novembro, solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.

O propósito do Papa com o Ano da Fé é fazer com que "todos os fiéis compreendam mais profundamente que o fundamento da fé cristã é o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, um rumo decisivo". Nesse sentido, o Papa entende que a fé vai ser reencontrada na sua integridade e em todo o seu esplendor "no encontro com Jesus Cristo ressuscitado". "Também nos nossos dias a fé é um dom que se deve redescobrir, cultivar e testemunhar", diz Bento XVI, na carta apostólica.
A abertura do Ano
Na introdução da carta de convocação, o Papa cita dois eventos de grata satisfação e que marcaram a "face da Igreja" na data escolhida para a abertura do Ano da Fé: "o quinquagésimo aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e o vigésimo aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica, oferecida à Igreja pelo beato João Paulo II". Sobre o Concílio, Bento XVI lembra o desejo do Papa João XXIII, ao convocar o conclave eclesial: "transmitir pura e integra a doutrina, sem atenuações nem subterfúgios".

O papa diz que, no entendimento de João XXIII, o Concílio deveria se empenhar para que "esta doutrina certa e imutável, que deve ser fielmente respeitada, seja aprofundada e exposta de forma a responder às exigências do nosso tempo". Bento XVI lembra que, neste sentido, continua sendo de importância decisiva a o início da constituição dogmática Lumen Gentium: "A luz dos povos é Cristo: por isto, este sagrado concílio, reunido no Espírito Santo, deseja ardentemente iluminar com a Sua luz, que resplandece no rosto da Igreja, todos os homens, anunciando o Evangelho a toda a criatura".

Sobre o Catecismo da Igreja Católica, a carta apostólica Porta Fidei diz que "de um lado, é verdadeiro fruto do Concílio Vaticano II e, de outro, pretende favorecer a sua assimilação". Os bispos, no Sínodo Extraordinário de 1985, por ocasião dos 20 anos do Concílio, convocado com o propósito de avaliar a sua assimilação, sugeriram que fosse preparado este Catecismo. O objetivo foi "oferecer ao Povo de Deus um compêndio de toda a doutrina católica e um texto de referência segura para os catecismos locais".

A carta afirma que "o Catecismo compreende as coisas velhas, porque a fé e sempre a mesma, e simultaneamente é fonte de luzes sempre novas". Para responder a estas duas exigências, o Catecismo da Igreja Católica, por um lado, retoma a 'antiga ordem', a tradicional, já seguida pelo Catecismo de São Pio V, retomando o conteúdo em quatro partes: "o Credo; a Sagrada Liturgia, com os sacramentos em primeiro plano; o agir cristão, exposto a partir dos mandamentos; e, por fim, a oração cristã. Mas, ao mesmo tempo, o conteúdo é com frequência exposto de modo 'novo', para responder às interrogações de nossa época", diz a Carta Apostólica.
Indicações para o Ano da Fé
A proposta do Papa para a celebração do Ano da Fé tem três indicações: a primeira, em nível de Igreja Universal, ou seja: "O principal evento eclesial no começo do Ano da Fé será a 13ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos", convocada por Bento XVI para este mês de outubro de 2012. A assembleia vai se dedicar ao estudo da Nova Evangelização para a transmissão da fé.

No dia 11, já durante o Sínodo, acontecerá a celebração solene que marcará a inauguração do Ano da Fé. Ao mesmo tempo, será feita memória ao 50º aniversário de abertura do Concílio Vaticano II.

A carta apostólica Porta Fidei recomenda que, no Ano da Fé, sejam realizadas romarias dos fiéis à Sé de Pedro para, ali, professarem a fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Outra proposta é realizar romarias à Terra Santa, lugar que viu a presença de Jesus, o Salvador, e a Mãe, Maria. O Papa pede que os fiéis também dediquem um especial devoção à figura de Maria.

Para os jovens, é indicada a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de janeiro, em 2013, como "uma ocasião privilegiada para experimentar a alegria que provém da fé no Senhor Jesus e a comunhão com o Santo Padre", diz a carta apostólica.

Congressos, simpósios e encontros de grande porte, em nível internacional, também são recomendados. O objetivo é favorecer o encontro com autênticos testemunhos da fé e o reconhecimento ao conteúdo da doutrina católica. Várias outras iniciativas são recomendadas, ainda em nível internacional.

Em nível de conferências episcopais, o papa recomenda que sejam realizadas jornadas de estudos sobre o tema da fé, do seu testemunho e da sua transmissão às novas gerações. Sugere, ainda, a publicação de documentos do Concílio Vaticano II, do Catecismo da Igreja e do seu compêndio, inclusive em edições de bolso. Propõe, ainda, que se dê conhecimento dos Santos e beatos, porque eles são "as autênticas testemunhas da fé".

A terceira indicação para celebrar o Ano da Fé é em nível diocesano. Na carta apostólica, o Papa propõe "uma celebração de abertura do ano da fé e uma solene conclusão do mesmo nível de cada Igreja particular". Na Arquidiocese de Natal, existem os Protomártires do Brasil, beatificados no ano de 2000. Como o Papa propõe que "se dê conhecimento dos Santos e Beatos", olhar o testemunho dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu seria uma boa indicação, em nível local.

Outras iniciativas deverão ser realizadas. A paróquia de Santana e São Joaquim, de São José de Mipibu, realizará uma atividade como parte celebrativa do Ano da Fé. "Vamos realizar o Congresso Eucarístico Paroquial, de 21 a 28 deste mês de outubro", informa o pároco, Padre Matias Soares. O Congresso também será uma forma de comemorar os 250 anos da paróquia.
( Fonte: Arquidiocese de Natal)