quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Palavra revelada

Na Dei Verbum, um dos documentos dogmáticos do Concílio Vaticano II, aparece a palavra “revelação” como sendo a realidade do diálogo que acontece entre Deus e o seu povo. Na visão conciliar, a iniciativa é sempre daquele que fala, a iniciativa é de Deus, vindo ao encontro da criatura, que tinha se distanciado do Criador.
Mas é um diálogo que supõe e espera receptividade. Não basta somente Deus falar. Suas palavras devem ser acolhidas pelas pessoas, tendo relevância na vida comunitária. Com isto, o diálogo não se restringe apenas entre Deus e o povo, mas também entre as pessoas em sua convivência localizada.
A compreensão da Palavra de Deus não é fruto apenas de uma intuição da pessoa. Ela existe para ser formalizada no encontro com Deus em Jesus Cristo, porque Ele é a Palavra eterna que se fez carne e veio habitar entre as pessoas, no contexto do mundo criado.
O distanciamento que temos de Deus é fruto do pecado. Mas Deus não se distancia de sua criatura. Seu gesto revelador se baseia no amor, dirigindo-se às pessoas como a amigos para reatar a comunhão perdida. Sendo assim, podemos dizer que Deus se dá a conhecer no diálogo.
Antes da Palavra escrita já havia a iniciativa divina, certamente difícil de ser percebida. Com a Palavra já formalizada na Sagrada Escritura, o caminho de encontro e diálogo tornou-se muito mais evidente e possível. Há sempre um anseio, até natural, de ambas as partes, de serem amados.
Na verdade, a Palavra tem força transformadora e consegue conduzir as pessoas para o caminho da salvação. Mas tem que ser escutada de coração acolhedor e aberto ao Deus que fala. Ela é Palavra e ação divina, que diz e faz e consegue apresentar-se como viva e eficaz.
A Palavra de Deus é eterna, que nos leva à comunhão com o Pai, possibilitando nossa participação em sua vida. É a íntima ligação com a vida trinitária, ocasionando vida fraterna. A realização plena de tudo isto acontece quando pertencemos a uma comunidade de vida na Igreja.
Dom Paulo Mendes Peixoto - Arcebispo da Diocese de Uberaba.
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Quinta-feira, 27 de setembro de 2012, 14h05

Libertação de 240 cristãos é comemorada na Síria


Da Redação, com ACI Digital


Os cristãos da aldeia de Rableh, nas proximidades de Homs, na Síria, celebraram com repiques de sino, com uma Missa e uma celebração inter-religiosa, a libertação de 240 fiéis – a maioria grego-católicos-, que tinham permanecido sequestrados por bandos armados durante os dois últimos dias.

Conforme informou nessa quarta-feira, 26, a agência Fides, a libertação aconteceu depois de intensas negociações entre os chefes das famílias locais comprometidas no movimento popular "Mussalaha" ("Reconciliação"), com os sírios presentes entre os sequestradores.

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Uma fonte disse à Fides que o tema central das negociações foi "evitar o conflito fratricida e a guerra confessional: somos sírios, somos um só povo, estamos do mesmo lado".

A liberação foi comemorada na aldeia com uma cerimônia a qual assistiram todos os chefes das famílias e dos clãs, centenas de pessoas envolvidas e líderes religiosos, cristãos e muçulmanos. Durante o ato o Papa Bento XVI foi mencionado como um "líder espiritual que indicou o caminho da reconciliação para Síria".

O sacerdote grego-católico, padre Bakhos, disse à Fides que "o resultado desta história dá um grande alívio à região: esperamos que a mesma dinâmica de reconciliação possa produzir-se também no povo do Qusayr".

Canção Nova

Quinta, 27 de setembro de 2012
Onde estão os cristãos?

Aprendi com padre Paulo Ricardo que é preciso olhar de frente o fato de que somos poucos, assim como eram poucos aqueles discípulos chamados por Jesus e como era Abraão um só, o pai de nossa fé.

Somos poucos, cada vez mais um resto, entretanto, necessitamos ser destemidos, presentes neste mundo, dispostos a salvá-lo com nosso testemunho e oração, acima de tudo.

Nada de medo! Somos poucos; mas somos a presença de Deus salvando este mundo!

Coragem! Estamos juntos! Ninguém está sozinho!

Com carinho e orações!




Seu irmão,
Ricardo Sá
Quinta-Feira, 27 de setembro 2012
Você está sendo perseguido? Não é possível ser cristão e não ser perseguido. Quem não passa – como Jesus Cristo – por perseguições, controvérsias e tribulações de todo tipo é porque não está vivendo um autêntico Cristianismo. Jesus nos mostra isso como bem-aventurança:

"Felizes sois vós quando vos insultam, vos perseguem e mentindo dizem contra vós toda a espécie de mal por minha causa. Alegrai-vos e regozijai-vos, porque grande é a vossa recompensa nos céus: foi assim, com efeito, que perseguiram os profetas que vos precederam" (Mateus 5,11-12a).

Profeta não é aquele que adivinha o futuro, e sim aquele por meio do qual Deus fala. Somos os meios que Deus usa para falar. Justamente por causa disso – aqueles que não aceitam a Jesus e o Evangelho – acabam nos agredindo. Na verdade, eles investem contra Aquele que fala e faz em nós, e nós é que acabamos sendo atingidos.

E o que devemos fazer? Essa mesma passagem bíblica nos dá a resposta: "Alegrai-vos e regozijai-vos, porque grande é a vossa recompensa nos céus: foi assim, com efeito, que perseguiram os profetas que vos precederam" (Mateus 5,12).

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
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Núncio Apostólico visita bispos do Consep



O cardeal dom Raymundo Damasceno, arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, acolheu o Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni d'Aniello, na sede da Conferência, para a celebração da eucaristia e para um pronunciamento no início dos trabalhos da reunião do Consep na manhã desta quarta-feira, 26 de setembro.
“Uma reunião do Consep é sempre um tempo forte da Igreja no Brasil, porque se trata de um momento em que os bispos se reúnem não só como membros da Conferência Episcopal, mas, sobretudo, como grupo responsável pelo planejamento, execução e revisão de toda a ação pastoral da Igreja no país”, disse o Núncio. Dom d´Aniello reconhece que mesmo considerando as particularidades regionais, “a ação duma Igreja local sempre num contexto e uma sintonia total com a ação e as diretrizes da Igreja Universal, ou, se quisermos, num perfeito ´sentire cum Ecclesia´”, acrescentou o representante diplomático da Santa Sé.
Dom d´Aniello sublinhou que a Igreja no Brasil se prepara para viver três momentos importantes de sua caminhada eclesial: a abertura do Ano da Fé, o início do Sínodo dos Bispos sobre nova evangelização para a transmissão da fé cristã e a celebração do Cinquentenário do Concílio Ecumênico Vaticano II. O Núncio destacou o nexo íntimo que existe entre os três acontecimentos e lembrou que essa ligação vem responder ao problema já sentido pelo apóstolo Paulo e registrado na Carta aos Romanos: “Ora, como invocarão aquele em quem não creram?”.
“Queridos irmãos, conscientes do fato de sermos convocados e enviados a pregar o Reino de Deus, ou seja, Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, sabemos também que a firmeza e a convicção desta missão necessita da luz que vem do alto”, lembrou o Núncio. E pediu: “Por isso, através da oração, é necessário que estejamos sempre à escuta do que o Senhor nos quiser indicar, especialmente a partir do Santo Sacrifício do Altar”.
Na conclusão do seu depoimento, dom d´Aniello, lembrou uma passagem da homilia do Papa Bento XVI no início do seu pontificado: “A Igreja no seu conjunto e os pastores nela, como Cristo devem pôr-se a caminho para conduzir os homens para fora do deserto, para os lugares da vida, da amizade com o Filho de Deus, para Aquele que dá a vida, a vida em plenitude”.
Fonte: CNBB
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A Palavra e a Esperança

O universo tudo espera, expectativa abrasadora. Venha, pois, a força que libera a algema opressora. Clamor do fundo do peito, sentimentos incontidos, coração bate imperfeito o ritmo dos dias idos, em que a bondade era a lei e a fraternidade a guia. O Senhor único rei, seu plano a nossa via. Por que em nós tanta frustração, desamor, rancor, desunião? Vendo o irmão dar a morte ao irmão, em uns e outros a confusão.
Sem saber, sem vontade, sem endereço nem destino, talvez o preço da liberdade, provação e desatino. A esperança não abandona os que se resignam e lutam. O ódio não mais aprisiona os que se amando se indultam. Sim, o amor já fecundou sua esposa, a esperança. O óvulo do bem se abrigou no útero virgem da confiança. Engendrou-se a vida nova, a mortalidade se esvai. A luz irradia a aurora, o irmão ao irmão atrai.
Afinal, até agora o que de fato conhecemos? A dor do cosmos de outrora continua e nós gememos. Se nós sofremos em toda parte, partilhamos o ser na dor. Ninguém de todo se descarte, solidários na dor, por amor. Na unidade do único Amor o Espírito manifesta-se. Quais dores de parto doador d’uma nova vida em festa. Então, saborear os frutos da ebriedade do Espírito, sentindo em tudo, em todos, surtos do amor que nos torna invictos.
Vivo hoje o amor. Preconceitos eu deixei, assumi meu próprio eu. Sentimentos eu libertei, integrando-me em Teu ser. Jesus, teu ser fez minha vida renascer. O vejo como anjo aparecer. Na angústia da paixão que não tem fim, no incerto do amanhã e do depois. Constrói-se na esperança de encontrar a paz, a liberdade de se doar. Gratuito, bem simples esse meu dom a Te ofertar, só quero sempre mais amar o Amor.



Dom Aldo Di Cillo Pagotto é Arcebispo da Arquidiocese da Paraíba.

Pastoral entrega carta a candidatos

 
A coordenação nacional da Pastoral da Criança preparou uma "Carta Compromisso" para ser entregue aos candidatos à prefeitura, nos municípios. A carta propõe o fortalecimento das políticas públicas nas áreas de saúde, educação e qualidade de vida, com prioridade para crianças, gestantes e idosos.

Na última terça-feira, as coordenações da Pastoral da Crianças das quatro paróquias situadas no município de Parnamirim entregaram uma cópia da carta aos quatros candidatos à prefeitura. Um encontro com os candidatos está marcado para o próximo dia 3, às 10 horas, na Casa da Pastoral, no bairro Primavera.

As Paróquias que estão situadas no território do município de Parnamirim são: Beato André de Soveral, em Emaús; Nossa Senhora da Conceição, em Nova Parnamirim; Beato Mateus Moreira, em Cidade Verde, e Nossa Senhora de Fátima, na sede do município. (fonte: Arquidiocese de Natal)