sábado, 25 de agosto de 2012


CIDADANIA E LIBERDADE
Ser um cidadão / consciente e responsável
Com boa educação / o respeito é inegável.
A saúde e o lazer / são direitos conquistados
A leitura dá prazer / conhecimentos respeitados.
Cidadãos com direitos e deveres / garantem a liberdade
Nesse campo de prazeres / viva a nossa cidade.
A certidão de nascimento / não garante cidadania
Melhor que pensamento / é sua moradia.
A educação de qualidade / é o sonho que nós temos
Junte-se à quantidade / competência, nós podemos.
Crescer com educação / o direito e a igualdade
Melhor é dá remoção / do abuso e crueldade.
O sonho da liberdade / do respeito e proteção
Organizem minha cidade / que venha a libertação.
A defesa do racismo / é pura covardia
O nosso individualismo / é semeado de noite e de dia.
O erro é discriminar / os pobres abandonados
O difícil é aceitar / escravos condenados.
A liberdade de expressão / me dá asas para voar
Escrever com precisão / o direito de falar.
Encerro a nossa fala / com direito a liberdade
Quem luta não se cala /  não esquece da verdade.
(Autores: alunos do 5º ano A e o Profº Carlos Alberto)
ANO: 2012


OPÇÃO PELOS POBRES
A vida pública de Jesus foi preferencialmente dedicada aos pobres e oprimidos. Havia sempre uma multidão de pessoas necessitadas procurando e ouvindo as palavras de Jesus Cristo. Ele comunica o Reino de Deus que traduz justiça, amor, paz. É preciso ser como Jesus: JUSTO. Jesus conta-nos uma parábola que deixa claro sua posição diante da realidade do mundo. Em Mt 25, 31-46, Jesus mostra que no mundo precisamos ter discernimento e acolher aquilo que é de Deus. Ele mesmo acolhe os pequenos e humilhados para o seu coração, a sua vida. Quem não acolhe Jesus também não acolhe os pequenos e quem não acolhe os pequenos não acolhe Jesus. Disse Jesus: "Eu garanto a vocês: todas as vezes que vocês não fizeram isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizeram". A opção do cristão é fazer o bem principalmente aos mais pobres e humilhados.
Com a setorização abrimos um novo jeito de evangelizar atendendo o pedido de Jesus: "Ide pelo mundo e pregai o Evangelho a todos". A realidade aparece aos nossos olhos, uma realidade nunca vista por aqueles que se dizem "poderosos" mas que tem a colaboração dos mesmos. A realidade do pecado social é criada no modelo de sociedade excludente. Por isso mesmo os pobres são aquelas pessoas que o sistema cria na condição de empobrecidas sem voz e vez. 
Os excludentes vêem os pobres como aqueles que não tem vez nem voz mas tem o voto e os transforma em massa de manobra. Mas os cristãos tem a obrigação de ver como Jesus viu. "Felizes os pobres porque alcançarão o Reino de Deus". Continuemos a nossa missão em construção do Reino de Amor e Justiça.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

SEMANA CATEQUÉTICA
Estamos encerrando, hoje, a semana catequética com um encontro com pais e padrinhos dos crismandos. Durante a semana foi trabalhado temas e oficinas com alunos das escolas públicas. Foi um trabalho muito positivo. Parabéns aos colaboradores. 

Boa reflexão!
PRECONCEITO
Devemos ter cuidado para não agredirmos os outros com os preconceitos. O preconceito nos bloqueia profundamente, devemos aprender com Jesus a amar o próximo. Pelo que parece, a igreja é a única instituição que vive a essência do amor preferencial pelos mais pobres. É uma Igreja sem preconceitos em sua natureza divina. Ela é perita na defesa da humanidade. Para que o mundo seja melhor, "não faças ao outro aquilo que não gostarias que fizestes contigo".

E SE NÃO PRODUZIR FRUTOS?
O investimento que está sendo feito com a setorização é necessário para o crescimento e fortalecimento do cristão. É como o adubo que se coloca na plantinha, ela se desenvolve com os cuidados que recebe diariamente. Aqueles poucos que acreditam na força do Evangelho conseguem produzir frutos na catequese do dia a dia. Mas se as lideranças não acreditarem no projeto, então, o projeto não sobreviverá."Quem sabe no futuro ela dará fruto! Se não der, então a cortarás"(cf Lc 13, 6-9). É importante saber o que estamos fazendo a serviço do povo. O povo está na fila de espera. Espera por educação de qualidade, justiça, saúde e segurança.
Um sistema que é cego para ver a realidade dos pobres é como a árvore estéril que não dá frutos. Não serve para suprir as necessidades dos mais humildes. Um sistema que protege os ricos e condena os pobres à miséria é do maligno se conforma com a exploração, com a fome e a miséria. Temos que despertar o espírito missionário nos setores para que a Palavra de Deus possa estar presente em todos os lugares. 
Mas, é importante lembrar que servir a Deus é um serviço gratuito e desinteressado. É preciso colocar os pés na base e conhecer a história do nosso povo.



COMUNIDADE DE BASE
No Evangelho de Mateus 13, 1 a 23, apresenta-nos Jesus como aquele que não se ausenta do meio do povo. "Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se às margens do mar da Galiléia. Numerosas multidões se reuniram em volta dele". O povo estava com Jesus em inteira confiança no Senhor. Isso demonstra que Jesus conhecia o chão de sua terra. Ele não estava preso numa sinagoga falando ao povo como um rei. No meio do povo e com o povo anunciava a boa nova. Conhecia profundamente as necessidades do povo. Ao mesmo tempo despertava muitos para a missão de pregar pelo mundo a boa notícia do Reino de Deus.
Hoje, temos muitos contribuindo com a setorização da paróquia. Mas é preciso que alguns saiam da clausura e vá para onde o povo está e revelar a Palavra de Deus que conforta e liberta. Vá descobrir a presença de Jesus nos mais pobres e oprimidos. O modelo de cristão está no lava pés. Jesus se faz servo de todos. Faça a mesma coisa. Não deixe a setorização cair no esquecimento. Vamos viver aquilo que a Igreja pensou para todos.