A pouco tempo realizamos caminhada em defesa dos direitos sociais. Os mais afetados: educação, saúde, segurança e família. Esperamos que um dia possamos ter esses direitos assegurados na prática para todos. (CARLOS)
sábado, 11 de janeiro de 2014
Mensagem do Fé e Luz
"Transformar pouco a pouco a nossa sensibilidade, para poder começar a amar realmente o inimigo, é um trabalho árduo. Temos que ser pacientes com a nossa sensibilidade, nossos medos, e misericordiosos conosco mesmo".
(Jean Vanier)
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Movimentos populares
Os movimentos populares latino-americanos junto ao Papa Francisco
10/01/2014
Algo inaudito está acontecendo com a Igreja Católica sob a direção do Papa Francisco. Uma coisa é falar dos pobres e dos excluidos e denunciar a violência praticada contra eles. E deixá-los lá longe com suas penas. A Igreja assumia, normalmente, uma função tribunícia: se propunha representar, como um tribuno, os pobres. Agora com esse Papa, na linha da tradição latino-americsna, os pobres e excluidos são considerados sujeitos autônomos. Como tais são convocados a Roma, junto à Sé Apostólica, para falarem por si mesmos. Ouvir a versão das vitimas e não apenas ouvir os analistas cinetíficos das causas que os tornam o que são, excluidos e explorados. O Papa empenhou a Academia Pontificia de Ciências para estudar as causas desta perversão. O tema fala por si: “A emergência dos Exluidos“. Isso nos remete a um tema central da Teologia da Libertação ainda nos seus primórdio:”A emergência dos pobres“. Lá estava João Pedro Stédile do Movimento dos Sem Terra- Via Campensina, Juan Grabois do Movimento do Trabalhadores Excluidos e ainda os Trabalhadores da Economia Popular entre outros que falaram no seu próprio dialeto de movimentos de base. Grabois foi posteriormente recebido pessoalmente pelo Papa. Uma coisa é ver o Brasil a partir das caravelas dos colonizadores: a paisagem é uma. Outra coisa é ver o Brasil a partir da praia: uma paisagem diria paradisíaca composta de indios inocentes, nus e hospitaleiros. É um outro Brasil. Algo semelhante ocorre aqui. Agora podemos ouvir como as vítimas denunciam elas mesmas os causadores de sua desgraça e da guerra total que se move contra a Mãe-Terrra. Como vão se justificar os “donos” do mundo, do dinheiro, dos rumos que impõem com força e violência aos outros? Terão que vir a público e todos poderemos ver as suas desrazões e a crueldade e impiedade que praticam contra o sistema-vida, sistema-Humandidade e sistema-Terra. Por que a grande mídia não deu relevância nenhuma a este fato? É porque essa “gente” não conta para o sistema. Somente atrapalham “o crescimento”. Mas algo do Spirtus Creator, chamado de “Pater pauperum” pela liturgia da festa do Espírito Santo, o “Pai dos Pobres” está irrompendo na Humanidade pelos caminhos da Igreja franciscana de Francisco de Roma, seguidor de Francisco de Assis. Poderá ser o começo de uma nova vontade de reinventar a Humanidade para que não seja tão malvada e inimiga da vida. (Lboff)
MOVIMENTO FÉ E LUZ
Carlos, Jean Vanier(fundador do Fé e Luz) e Milton
O Movimento Fé e Luz caminha na Paróquia de San'Ana e São Joaquim seguindo o roteiro em inteira sintonia e unidade com todos que fazem o movimento. É uma comunidade de encontro. Fé e Luz reúne entre quinze e quarenta pessoas: crianças, adolescentes ou adultos com deficiência intelectual, suas famílias e amigos. É um encontro de amizade, partilha, festa, celebração e oração.
A fé é vitória
Papa na Santa Marta: "A fé é vitória. Não sejamos cristãos derrotados"
Cidade do Vaticano (RV) - A fé pode tudo e vence o mundo: foi o que disse o Papa na missa presidida esta manhã, na Capela da Casa Santa Marta.
O centro da homilia do Papa foi o trecho da primeira Carta de São João, em que o Apóstolo insiste naquela palavra que, para ele, é a expressão da vida cristã: “permanecer no Senhor”, para amar a Deus e o próximo. Este permanecer no amor de Deus, explicou o Pontífice, é obra do Espírito Santo e da nossa fé:
Qualquer pessoa que permanece em Deus, que foi gerada por Deus, que permanece no amor, vence o mundo e a vitória é a nossa fé. Da parte de Deus, o Espírito Santo faz esta obra de graça. Da nossa parte, é a fé. É forte! E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé! A nossa fé pode tudo! É vitória! E seria bom se repetíssemos isso também a nós, porque muitas vezes somos cristãos derrotados. Mas a Igreja está cheia de cristãos derrotados, que não acreditam que a fé é vitória; que não vivem esta fé. E se esta fé não é vivida, existe a derrota, e quem vence é o príncipe do mundo.
Jesus – recordou o Papa – louvou muito a fé da hemorroíssa, da cananeia e do cego e dizia que quem tem fé como um grão de mostarda pode mover as montanhas. “Esta fé – afirmou – pede a nós duas atitudes: confessar e confiar.” Antes de tudo, confessar:
A fé é confessar Deus, mas o Deus que se revelou a nós desde o tempos dos nossos pais até hoje; o Deus da história. É o que todos os dias recitamos no Credo. E uma coisa é recitar o Credo do coração e outra como papagaios, não? Creio em Deus, creio em Jesus Cristo, creio… Eu creio naquilo que digo? Esta confissão de fé é verdadeira ou eu a digo um pouco decorado, porque se deve dizer? Ou creio parcialmente? Confessar a fé! Inteira, e não uma parte! Inteira! E esta fé deve ser inteiramente custodiada, como chegou a nós pela estrada da tradição: toda a fé! E como faço para saber se eu confesso bem a fé? Há um sinal: quem confessa bem a fé, toda a fé, tem a capacidade de adorar, adorar a Deus.
“Nós sabemos como pedir a Deus, como agradecer a Ele, mas adorar a Deus é algo mais”, prosseguiu o Papa, afirmando que somente quem tem esta fé forte é capaz de adoração. Para Francisco, o termômetro da vida da Igreja está baixo nesse sentido, pois são poucos os que têm a capacidade de adoração. Segundo ele, isso acontece porque na confissão da fé não estamos convencidos, ou parcialmente convencidos. E se a primeira atitude é confessar a fé, a segunda é confiar:
O homem ou a mulher que tem fé, confia em Deus: se entrega! Paulo, num momento difícil de sua vida, dizia: ‘Eu sei bem em quem tenho acreditado’. Em Deus! No Senhor Jesus! Entregar-se: e isso nos leva à esperança. Assim como a confissão da fé nos leva à adoração e ao louvor de Deus, confiar em Deus nos leva a uma atitude de esperança. Há muitos cristãos com uma esperança com demasiada água, pouco forte: uma esperança fraca. Por quê? Porque não têm a força e a coragem de confiar no Senhor. Mas se nós cristãos acreditarmos confessando a fé, custodiando-a, e confiando em Deus, no Senhor, seremos cristãos vencedores. E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé!
( Fonte: Rádio Vaticano)
O centro da homilia do Papa foi o trecho da primeira Carta de São João, em que o Apóstolo insiste naquela palavra que, para ele, é a expressão da vida cristã: “permanecer no Senhor”, para amar a Deus e o próximo. Este permanecer no amor de Deus, explicou o Pontífice, é obra do Espírito Santo e da nossa fé:
Qualquer pessoa que permanece em Deus, que foi gerada por Deus, que permanece no amor, vence o mundo e a vitória é a nossa fé. Da parte de Deus, o Espírito Santo faz esta obra de graça. Da nossa parte, é a fé. É forte! E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé! A nossa fé pode tudo! É vitória! E seria bom se repetíssemos isso também a nós, porque muitas vezes somos cristãos derrotados. Mas a Igreja está cheia de cristãos derrotados, que não acreditam que a fé é vitória; que não vivem esta fé. E se esta fé não é vivida, existe a derrota, e quem vence é o príncipe do mundo.
Jesus – recordou o Papa – louvou muito a fé da hemorroíssa, da cananeia e do cego e dizia que quem tem fé como um grão de mostarda pode mover as montanhas. “Esta fé – afirmou – pede a nós duas atitudes: confessar e confiar.” Antes de tudo, confessar:
A fé é confessar Deus, mas o Deus que se revelou a nós desde o tempos dos nossos pais até hoje; o Deus da história. É o que todos os dias recitamos no Credo. E uma coisa é recitar o Credo do coração e outra como papagaios, não? Creio em Deus, creio em Jesus Cristo, creio… Eu creio naquilo que digo? Esta confissão de fé é verdadeira ou eu a digo um pouco decorado, porque se deve dizer? Ou creio parcialmente? Confessar a fé! Inteira, e não uma parte! Inteira! E esta fé deve ser inteiramente custodiada, como chegou a nós pela estrada da tradição: toda a fé! E como faço para saber se eu confesso bem a fé? Há um sinal: quem confessa bem a fé, toda a fé, tem a capacidade de adorar, adorar a Deus.
“Nós sabemos como pedir a Deus, como agradecer a Ele, mas adorar a Deus é algo mais”, prosseguiu o Papa, afirmando que somente quem tem esta fé forte é capaz de adoração. Para Francisco, o termômetro da vida da Igreja está baixo nesse sentido, pois são poucos os que têm a capacidade de adoração. Segundo ele, isso acontece porque na confissão da fé não estamos convencidos, ou parcialmente convencidos. E se a primeira atitude é confessar a fé, a segunda é confiar:
O homem ou a mulher que tem fé, confia em Deus: se entrega! Paulo, num momento difícil de sua vida, dizia: ‘Eu sei bem em quem tenho acreditado’. Em Deus! No Senhor Jesus! Entregar-se: e isso nos leva à esperança. Assim como a confissão da fé nos leva à adoração e ao louvor de Deus, confiar em Deus nos leva a uma atitude de esperança. Há muitos cristãos com uma esperança com demasiada água, pouco forte: uma esperança fraca. Por quê? Porque não têm a força e a coragem de confiar no Senhor. Mas se nós cristãos acreditarmos confessando a fé, custodiando-a, e confiando em Deus, no Senhor, seremos cristãos vencedores. E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé!
( Fonte: Rádio Vaticano)
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/01/10/papa_na_santa_marta:_a_f%C3%A9_%C3%A9_vit%C3%B3ria._n%C3%A3o_sejamos_crist%C3%A3os_derrotados/bra-762757
do site da Rádio Vaticano
"Ovelha ou Protagonista"
"Quanto mais, no entanto, uma pessoa é qualificada, tanto menos ela se sente ovelha"
(Renold Blank)
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Utopia cristã
Nos afastemos todos daqueles que nos agridem, que não nos respeitam, que acham que somos descartáveis porque somos do meio popular. O verdadeiro cristão não deve ter vergonha de suas raízes. Tem que ter personalidade e acreditar na utopia cristã. (Carlos)
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