quinta-feira, 4 de julho de 2013

"Essa gente não conheceu os meus caminhos"

 O salmo 94 é um hino muito bonito, bem estruturado e indicado para fortalecer nossa fé. O salmista dialoga com Deus num diálogo de quem já tem bastante intimidade. Vamos acompanhar esse salmo que pode ser rezado todas as manhãs.
"Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos nosso rochedo e salvação! Vamos ao seu encontro com ação de graças e o aclamemos ao som de nosso canto.
Sim, o grande Deus é o Senhor, o grande Rei, maior que os deuses todos; em suas mãos está a terra inteira, dos vales aos cimos das montanhas; dele é o mar, foi ele quem o fez, e a terra firme suas mãos modelaram.
Entrai, inclinai-vos e prostai-vos; adoremos o Senhor que nos criou. Ele é nosso Deus, somos o povo por ele conduzido, o rebanho guiado por seu pastor.
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não endureçais os vossos corações, como no deserto, no dia da provação e do desafio, em que vossos pais me provocaram, apesar de terem vistos as minhas obras. Quarenta anos desgostou-me aquela geração. E eu disse: Esse povo tem o coração transviado! Essa gente não conheceu os meus caminhos; jurei, então, em minha ira: jamais entrarão no repouso prometido! Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Comentário
Um bonito salmo que podemos em nossas orações lembrar de todos os sofrimentos tanto na dimensão pessoal quanto social. Parece que o mundo de hoje não se abre para Deus. É o consumismo, a ganância, a violência, a corrupção; tudo isso alimentado pelos falsos deuses em seus tronos orientando para a perdição. "E eu disse: essa gente não conheceu os meus caminhos" (Sl 94). Quem conhece o Caminho, a Verdade e a Vida encontra a liberdade. (Carlos)

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Seguir o conselho do Papa

Homilia Papa: não olhar para trás, mas ir adiante



Cidade do Vaticano (RV) – Como todas as manhãs, o Santo Padre celebrou Missa na Capela da Casa Santa Marta, onde reside, no Vaticano, da qual participaram, entre outros, o Cardeal Manuel Monteiro de Castro e Dom Beniamino Stella, além de um grupo de sacerdotes e colaboradores do Tribunal da Penitenciaria Apostólica e da Pontifícia Academia Eclesiástica.

Em sua homilia, o Papa partiu da Liturgia do dia, apresentando o exemplo de Lot, convidado pelo anjo a deixar a cidade, antes de ser destruída. Por isso, destacou “quatro atitudes possíveis nas situações mais difíceis e de conflito na vida: lentidão, não olhar para trás, medo e a graça do Espírito Santo.

Referindo-se à lentidão de Lot, em deixar a cidade que seria destruída, o Papa disse que o “cristão é chamado a ser corajoso na sua fraqueza, reconhecer sua fragilidade e fugir das ocasiões de pecado, sem olhar para trás:

“Santa Terezinha do Menino Jesus nos ensinava que, algumas vezes, diante de certas tentações, a única solução é não ter vergonha de fugir do mal, reconhecendo que somos fracos. Fugir para continuar no caminho de Jesus”.
É o que o próprio anjo do Senhor sugeria a Lot: “fugir da cidade, sem olhar para trás; olhar adiante”. Aqui, encontramos um conselho para vencer a saudade da situação de pecado, que o povo de Israel sentia quando escravo no Egito. Ele queria voltar à vida de antes. Mas, o anjo dá uma sugestão sapiente a “não olhar para trás, mas ir adiante. E, falando da terceira atitude do cristão, ou seja, o medo de prosseguir no caminho justo, o Santo Padre disse:

“Ter medo! Esta também é uma tentação do demônio: ter medo de prosseguir no caminho que o Senhor nos indica. Não devemos permanecer na escravidão do Egito, mas ir adiante, sem perguntar aonde o Senhor vai nos levar. Então, prosseguir, sem temor”.
O Santo Padre concluiu sua meditação falando de uma quarta atitude: confiar na graça do Espírito Santo. Isto acontece depois que Jesus faz voltar a bonança, depois da tempestade no mar agitado. Os discípulos estavam repletos de medo. Neste sentido, hoje, o Papa sugere ao cristão dirigir-se ao Senhor e pedir-lhe ajuda:

“Senhor, tenho medo! E, olhando para o Senhor, os discípulos disseram: ‘salva-nos, Senhor, estamos perecendo’. E ficaram maravilhados com o novo encontro com Jesus. Logo, não sejamos cristãos ingênuos, nem cristãos insípidos! Sejamos cristãos valorosos, corajosos, apesar da nossa fragilidade”.

Portanto, Papa Francisco exortou os presentes na Missa, a assumir sua fragilidade, com coragem, sem jamais olhar para trás e ceder à nostalgia do mal. Não devemos ter medo, mas confiar no Senhor! (MT)
Fonte: Rádio Vaticano

terça-feira, 2 de julho de 2013

O cristão também luta pelo bem comum

A aliança que Deus fez com o homem não foi quebrada mas fortalecida em Jesus Cristo que confirma o sim definitivo em favor da humanidade. A iniciativa foi de Deus. 
O cristão na atualidade precisa fazer uma escolha certa, o bem comum. Sua decisão deve em tudo favorecer o bem comum. Mesmo que tenha que enfrentar os privilegiados. Pois, estes ameaçam o bem comum quando através do sistema político e econômico negam os direitos humanos fundamentais: saúde, educação, alimentação, segurança, moradia e emprego.
O Cristão é aquele que se parece com Cristo na prática e no discurso. É aquele que se torna discípulo missionário e permanece fiel ao projeto de Deus. (CARLOS)

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Oração de Santo Agostinho

"Senhor meu Deus, única esperança minha, faze que eu, cansado, não desista de buscar a ti, mas busque a tua face sempre com ardor.
Dá-me a força para buscar, tu que te deixaste encontrar, e me deste a esperança de sempre mais encontrar a ti.
Diante de ti estão minha força e minha fraqueza: conserva aquela e cura esta última.
Diante de ti estão minha ciência e minha ignorância; sempre que me abrires, acolhe-me quando eu entrar; sempre que me fechares, abre-me quando eu bater.
Faze que eu me recorde de ti, que eu ame a ti... Amém".

Nota do Arcebispo

NOTA DO ARCEBISPO DE NATAL SOBRE
 AS MANIFESTAÇÕES POPULARES


Dom Jaime Vieira Rocha, Arcebispo Metropolitano de Natal, consciente de seu múnus de pastor e guia da Igreja de Jesus Cristo, que é força viva e atuante no solo potiguar, vem, por esta, dirigir ao Povo de Deus de toda a Igreja Católica no Rio Grande do Norte, e às mulheres e homens de boa vontade, uma palavra de esperança e, ao mesmo tempo, de admoestação a todos quantos sonham e desejam um Brasil justo, solidário, soberano e democrático, com oportunidades para todos.

Nas últimas semanas temos assistido -  e até  participado -  das manifestações de milhares de irmãs e irmãos marchando nas ruas, de grandes e pequenas cidades, exigindo da classe política e dos gestores públicos da União, dos Estados e dos Municípios, maior compromisso com os interesses supremos da sociedade brasileira, no que diz respeito às políticas públicas mais elementares, como saúde, educação, segurança, transporte, entre outras, de qualidade e suficientes para a demanda da população, especialmente, a significativa parcela socialmente vulnerável.

Das ruas irrompe o clamor do povo que já não suporta mais a imposição de humilhações e aviltamento da dignidade humana dos que precisam dirigir-se aos serviços de saúde, de educação, de segurança e de transporte público. O povo, com rasgos de desespero, manifesta sua indignação pelo descaso recorrente dos que nos governam, pela ausência de uma política pública de Estado de convivência com o semiárido onde habitamos, e para com os demais desafios de outras regiões. Causa-nos perplexidade assistir o retroceder da velha indústria da seca, verdadeira serviçal da corrupção que inibe o desenvolvimento do Nordeste, fonte perene de pilhagem da coisa pública, neste momento de mais um ciclo de seca.

Temos convicção do direito que temos de expressar nossa insatisfação. O Brasil pertence aos brasileiros. Suas riquezas são fruto do trabalho árduo de todos os que labutam para construí-lo e fazê-lo mais próspero. A coisa pública está para servir às necessidades coletivas do povo brasileiro. As lideranças políticas investidas de cargos públicos, nas três esferas de poder do Estado, devem atuar como guardiãs diligentes de tudo o que está aos seus cuidados, como bons administradores do Bem Comum. Jamais como usurpadores dos bens e das esperanças do Povo.

Somos um Estado republicano, plasmado nos valares da Democracia, que vimos construindo nesses últimos 25 anos. Daí emerge, pois, nossa responsabilidade com que estamos fazendo e participando neste momento histórico do Brasil. Jamais temos o direito de faltar com o respeito, zelo e cuidado para com as instituições, sejam públicas ou privadas. Sejam as organizações da sociedade civil, sejam os partidos políticos, ambos, indispensáveis à Democracia. Devemos, sim, lutar e trabalhar para melhorá-los, aperfeiçoá-los, limpá-los, resgatando-os das mãos dos aproveitadores da boa-fé da nossa gente.

Alertemo-nos uns aos outros acerca dos atos de violência contra as pessoas, as instituições públicas e empresas privadas. Esses atos insanos em nada contribuem para conquistarmos o que todos almejamos. A luta se dá e se funda no desejo de um Brasil melhor para todos. A violência só levará ao fracasso e, por conseguinte, fragiliza o Estado Democrático que conquistamos. Não nos esqueçamos que os adeptos do autoritarismo estão à espreita, também esperançosos de mais uma vez se apropriarem do Estado. Essas atitudes, que espalham divisões, ódio, guerra e cizânia nas boas intenções e desejos que nos movem, restringem as possibilidades de sucesso e felicidade. Ofereçamos, pois, o que temos de melhor, partilhemos nossos sonhos e desejos. Definamos melhor as bandeiras que empunhamos nas ruas e, com elas, nomeemos as lideranças capazes de unir o que está disperso, dar rumo e direção, sem perder a fortaleza e a espontaneidade que nasceram e se alimentam da vontade de cada cidadão que se apresenta como sujeito ativo e protagonista do Brasil que queremos. Que nossas manifestações estejam repletas de  cidadania, de atitudes de paz, de respeito, de tolerância, de zelo e extrema atenção pela sacralidade da vida e integridade física de cada pessoa. "A violência nega a ordem querida por Deus." A Paz é fruto da Justiça"(Is 32,17). No Deus da Paz e de todo bem!
Natal-RN, 30 de junho de 2013
Dom Jaime Vieira Rocha
Arcebispo Metropolitano de Natal

Fonte: Arq. de Natal

Lumen Fidei

"Lumen fidei": Encíclica de Francisco será apresentada na sexta-feira



Cidade do Vaticano (RV) – Na próxima sexta-feira, 5 de julho, será apresentada na Sala de Imprensa da Santa Sé a Encíclica do Papa Francisco "Lumen fidei" (Luz da fé).

A Encíclica será apresentada pelos Prefeitos das Congregações para os Bispos e para a Doutrina da Fé, Card. Marc Ouellet e Dom Gerhard Ludwig Müller, e pelo Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, DomRino Fisichella.

A Encíclica estará disponível em cinco línguas, entre elas, o português.

Fonte: Rádio Vaticano

Nova Encíclica


No dia 05 de julho será divulgada a primeira encíclica do Papa Francisco: “LUMEN FIDEI” (A luz da Fé).