segunda-feira, 24 de junho de 2013
domingo, 23 de junho de 2013
Movimento Fé e Luz
No Movimento Fé e Luz refletimos bastante sobre a vida, a comunidade. Nossos encontros nos fortalece como amigos e Igreja. "Hoje, mais do que nunca, somos chamados a tomar consciência da unidade fundamental da família humana, a ajudar cada grupo de pessoas a encontrar sua identidade e seu lugar nessa família, e a nos abrir cada vez mais para os outros" (Jean Vanier).
"Ninguém pode servir a dois senhores"
Papa Francisco: devemos servir à Palavra de Deus, não à idolatria da riqueza e às preocupações do mundo


O Pontífice ressaltou que a nossa vida se fixa em três pilares: Eleição, Aliança e Promessa, acrescentando que devemos confiar-nos ao Pai no viver o presente sem ter medo daquilo que acontecerá. Concelebrada, entre outros, pelo Bispo de Santa Clara, em Cuba, Dom Arturo González, a missa teve a participação de um grupo de funcionários dos Museus Vaticanos.
"Ninguém pode servir a dois senhores." O Santo Padre desenvolveu a sua homilia partindo das palavras de Jesus que, no Evangelho deste sábado, se detém sobre o tema das riquezas e das preocupações. Jesus, disse o Papa, tem "uma ideia clara sobre isso": são "as riquezas e as preocupações do mundo" que sufocam a Palavra de Deus, esses são os espinhos que sufocam a semente caída na terra, dos quais se fala na Parábola do Semeador:
"As riquezas e as preocupações do mundo – explica-nos aí – sufocam a Palavra de Deus e não a deixam crescer. E a Palavra morre, porque não é custodiada: é sufocada. Nesse caso se serve à riqueza ou se serve à preocupação, mas não à Palavra de Deus. E também isso tem um sentido temporal, porque a Parábola é de certo modo construída – o discurso de Jesus na Parábola – no tempo, não é mesmo? Não se preocupem com o amanhã, do que fazer amanhã... E também a Parábola do Semeador é construída no tempo: semeia, depois vem a chuva e cresce. O que faz em nós, o que fazem as riquezas e o que fazem as preocupações? Simplesmente nos tomam o tempo."
Toda a nossa vida, ressaltou o Papa, está fundada em três pilares: um no passado, um no presente e outro no futuro. O pilar do passado, explicou, "é o da eleição do Senhor".
De fato, cada um de nós pode dizer que o Senhor me elegeu, me amou", "me disse 'venha'" e com o Batismo "elegeu-me para caminhar nesta estrada, a estrada cristã".
O futuro, ao invés, diz respeito ao "caminhar rumo a uma Promessa", o Senhor "fez uma promessa conosco". Por fim, o presente "é a nossa resposta a esse Deus tão bom que me elegeu".
E observou: "Faz uma promessa, me propõe uma aliança e eu faço uma aliança com Ele". Eis, portanto, os três pilares: "Eleição, Aliança e Promessa":
"Os três pilares de toda a história da Salvação. Mas quando o nosso coração entra nisso que Jesus nos explica, tira o tempo: tira o passado, tira o futuro, e se confunde no presente. Quem é apegado às riquezas, não se importa com o passado nem com o futuro, tem tudo ali no presente. A riqueza é um ídolo. Não preciso de passado, de uma promessa, de uma eleição: de nada disso. Quem se preocupa com o que pode acontecer extrai a sua relação com o futuro – 'Mas, isso pode caminhar?' – e o futuro se torna futurível, mas não o orienta em direção a nenhuma promessa: permanece confuso, permanece só."
Por isso, reiterou o Papa, Jesus nos diz que ou se segue o Reino de Deus ou as riquezas e as preocupações do mundo. Com o Batismo, disse ainda, somos por ele "eleitos no amor", temos um "Pai que nos colocou no caminho". E assim "também o futuro é alegre", porque "caminhamos rumo a uma promessa".
O Senhor "é fiel, Ele não decepciona" e, portanto, também nós somos chamados a fazer "aquilo que podemos" sem desilusão, "sem esquecer que temos um Pai no passado que nos elegeu".
As riquezas e as preocupações, reiterou, são as duas coisas que "nos fazem esquecer o nosso passado", que nos fazem viver como se não tivéssemos um Pai. E também o nosso presente é um presente que não se realiza.
"Esquecer o passado, não aceitar o presente, desfigurar o futuro: é o que fazem as riquezas e as preocupações. O Senhor nos diz: 'Estejam tranquilos! Busquem o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais lhes será acrescentado. Peçamos ao Senhor a graça de não errar com as preocupações, com a idolatria da riqueza e de sempre lembrar que temos um Pai, que nos elegeu; lembrar que este Pai nos promete uma coisa boa, que é caminhar rumo àquela promessa e ter a coragem de aceitar o presente como vem. Peçamos essa graça ao Senhor!" (RL)
(FONTE: RÁDIO VATICANO)
sábado, 22 de junho de 2013
A Paróquia e a festa do tempo junino
Os grupos, movimentos e pastorais da Igreja Católica fazem a festa junina no Centro Pastoral Monsenhor Antônio Barros. Todos unidos e um só projeto. É o Arraiá paroquial numa demonstração de organização e competência dos nossos Padres. Padre Matias e o Padre Lenilson são duas grandes lideranças da Igreja Católica que conseguem transmitir a linguagem da comunhão e participação a partir do testemunho.(Carlos)
Missão e Compromisso
Somos inseridos em Cristo pelo batismo o que exige de nossa parte compromisso com a causa do Reino de Deus. Se colocar do lado da fraternidade, justiça, respeito e da verdade. Essa é a nossa missão como filhos e filhas de Deus. É necessário estar no mundo para ao lado dos mais pobres resgatar a esperança de um mundo mais justo. Ser discípulo de Cristo na visão do Documento de Aparecida significa nutrir da verdade que liberta. Todo batizado tem a missão de anunciar o Evangelho, a boa nova. O que seria boa nova para nós, desse lugar? A boa notícia seria o encontro da justiça com a verdade e da vida com a qualidade.
Algumas pessoas descristianizadas, domesticadas pelo mania do poder, sempre estiveram lá festejando, tentam conciliar o poder com a religião. Não conseguem porque o próprio Cristo diz: "Não podeis servir a dois senhores..." Realmente, como é que a pessoa ajuda a construir o muro da desigualdade e depois sai para rezar? O fiel leigo tem que ter clareza de sua missão no mundo. Deve contribuir para o bem da humanidade.
A espiritualidade do cristão se dá no encontro pessoal com Cristo. A partir daí somos introduzidos na missão. É nessa vida que somos fortalecidos para vivermos em comunhão. O cristão na sociedade é um sinal de uma vida comprometida com o projeto de Deus. Aqui se faz uma distinção. O projeto de Deus não se confunde com o projeto do mundo. O projeto de Deus traz no âmago a defesa da vida. É diferente para quem está a serviço de um rei ou imperador, procura em tudo agradar o seu rei e dizer não para o bem comum. Esse é o caminho mais fácil e fossilizado pelo sistema político. Podemos estar a serviço da pessoa humana de vários modos, no trabalho, na fábrica, na escola e em tantos outros ambientes. Se faz necessário mudarmos as estruturas injustas que prejudicam a convivência da humanidade. As estruturas por si só não são injustas. Os homens, alguns privilegiados são os verdadeiros responsáveis pela construção dessas estruturas injustas.É preciso caminhar noutra direção e nunca dispensar a verdade do seu repertório.
Não podemos nos esquecermos de empregarmos um pouco do nosso tempo para contribuirmos com a formação política da comunidade. Pois, uma comunidade que conhece as razões da pobreza e miséria do mundo saberá se levantar contra o sistema que oprime violentamente a paz do mundo. O desenvolvimento econômico não pode passar despercebido. É um modelo destrutivo que passa por cima daquilo que é natural sem nenhum respeito. Basta olharmos nossas fontes naturais que está explicado. O interesse que predomina é o econômico. Num país desigual a distribuição da renda também é desigual. No Brasil é violentamente desigual.
Numa sociedade desigual, o papel do político é lutar pelo bem comum, fomentar a justa distribuição de renda e dessa forma está contribuindo o bem de todos. E ofertar uma qualificação moral no campo político a partir do exemplo. Assim, a democracia é o caminho que vai possibilitar a construção das bases que sustentarão os sonhos de um mundo melhor a partir dos oprimidos e superando essa condição de oprimido. Estaremos sempre a serviço de um mundo justo e longe dos opressores. (Carlos: Setor I, Centro)
MIPIBU: A FESTA JUNINA
O Brasil inteiro lutando por melhores condições de vida. Por aqui a história é outra é festa. mas não se enganem, é festa para poucos porque a maioria da população vive a mesma história de sempre. O que mais nos preocupa é o desemprego crescente, a violência e a imobilidade dos "movimentos sociais" na cidade. No Brasil, parecia que tudo estava perdido. Mas, o povo saiu às ruas. Que bom, é o próprio povo assumindo a liderança do movimento. Quem tem dívida com esse país é quem nega os direitos fundamentais da pessoa humana. Todo político é visível, não dá para se esconder porque conhecemos suas ações. O verdadeiro político é aquele que participa da luta permanente e está presente nas bases. Um dia a verdadeira festa acontecerá, quando nenhuma família amargar o desemprego e a exclusão. Esse sonho é possível. (Carlos)
sexta-feira, 21 de junho de 2013
O clamor do povo
CNBB faz pronunciamento oficial sobre manifestações populares
CNBB
CNBB

CNBB divulga nota de apoio às manifestações pacíficas e critica os atos de vandalismo
Ouvir o clamor que vem das ruas
Nós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília de 19 a 21 de junho, declaramos nossa solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens. Trata-se de um fenômeno que envolve o povo brasileiro e o desperta para uma nova consciência. Requerem atenção e discernimento a fim de que se identifiquem seus valores e limites, sempre em vista à construção da sociedade justa e fraterna que almejamos.
Nascidas de maneira livre e espontânea a partir das redes sociais, as mobilizações questionam a todos nós e atestam que não é possível mais viver num país com tanta desigualdade. Sustentam-se na justa e necessária reivindicação de políticas públicas para todos. Gritam contra a corrupção, a impunidade e a falta de transparência na gestão pública. Denunciam a violência contra a juventude. São, ao mesmo tempo, testemunho de que a solução dos problemas por que passam o povo brasileiro só será possível com participação de todos. Fazem, assim, renascer a esperança quando gritam: "O Gigante acordou!"
Numa sociedade em que as pessoas têm o seu direito negado sobre a condução da própria vida, a presença do povo nas ruas testemunha que é na prática de valores como a solidariedade e o serviço gratuito ao outro que encontramos o sentido do existir. A indiferença e o conformismo levam as pessoas, especialmente os jovens, a desistirem da vida e se constituem em obstáculo à transformação das estruturas que ferem de morte a dignidade humana. As manifestações destes dias mostram que os brasileiros não estão dormindo em "berço esplêndido".
O direito democrático a manifestações como estas deve ser sempre garantido pelo Estado. De todos espera-se o respeito à paz e à ordem. Nada justifica a violência, a destruição do patrimônio público e privado, o desrespeito e a agressão a pessoas e instituições, o cerceamento à liberdade de ir e vir, de pensar e agir diferente, que devem ser repudiados com veemência. Quando isso ocorre, negam-se os valores inerentes às manifestações, instalando-se uma incoerência corrosiva que leva ao descrédito.
Sejam estas manifestações fortalecimento da participação popular nos destinos de nosso país e prenúncio de nossos tempos para todos. Que o clamor do povo seja ouvido!
Sobre todos invocamos a proteção de Nossa Senhora Aparecida e a bênção de Deus, que é justo e santo.
Brasília, 21 de junho de 2013
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário geral da CNBB
(Fonte: Canção Nova)
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