sábado, 22 de junho de 2013

Missão e Compromisso

Somos inseridos em Cristo pelo batismo o que exige de nossa parte compromisso com a causa do Reino de Deus. Se colocar do lado da fraternidade, justiça, respeito e da verdade. Essa é a nossa missão como filhos e filhas de Deus. É necessário estar no mundo para ao lado dos mais pobres resgatar a esperança de um mundo mais justo. Ser discípulo de Cristo na visão do Documento de Aparecida significa nutrir da verdade que liberta. Todo batizado tem a missão de anunciar o Evangelho, a boa nova. O que seria boa nova para nós, desse lugar? A boa notícia seria o encontro da justiça com a verdade e da vida com a qualidade.
Algumas pessoas descristianizadas, domesticadas pelo mania do poder, sempre estiveram lá festejando, tentam conciliar o poder com a religião. Não conseguem porque o próprio Cristo diz: "Não podeis servir a dois senhores..." Realmente, como é que a pessoa ajuda a construir o muro da desigualdade e depois sai para rezar? O fiel leigo tem que ter clareza de sua missão no mundo. Deve contribuir para o bem da humanidade. 
A espiritualidade do cristão se dá no encontro pessoal com Cristo. A partir daí somos introduzidos na missão. É nessa vida que somos fortalecidos para vivermos em comunhão. O cristão na sociedade é um sinal de uma vida comprometida com o projeto de Deus. Aqui se faz uma distinção. O projeto de Deus não se confunde com o projeto do mundo. O projeto de Deus traz no âmago a defesa da vida. É diferente para quem está a serviço de um rei ou imperador, procura em tudo agradar o seu rei e dizer não para o bem comum. Esse é o caminho mais fácil e fossilizado pelo sistema político. Podemos estar a serviço da pessoa humana de vários modos, no trabalho, na fábrica, na escola e em tantos outros ambientes. Se faz necessário mudarmos as estruturas injustas que prejudicam a convivência da humanidade. As estruturas por si só não são injustas. Os homens, alguns privilegiados são os verdadeiros responsáveis pela construção dessas estruturas injustas.É preciso caminhar noutra direção e nunca dispensar a verdade do seu repertório. 
Não podemos nos esquecermos de empregarmos um pouco do nosso tempo para contribuirmos com a formação política da comunidade. Pois, uma comunidade que conhece as razões da pobreza e miséria do mundo saberá se levantar contra o sistema que oprime violentamente a paz do mundo. O desenvolvimento econômico não pode passar despercebido. É um modelo destrutivo que passa por cima daquilo que é natural sem nenhum respeito. Basta olharmos nossas fontes naturais que está explicado. O interesse que predomina é o econômico. Num país desigual a distribuição da renda também é desigual. No Brasil é violentamente desigual.
Numa sociedade desigual, o papel do político é lutar pelo bem comum, fomentar a justa distribuição de renda e dessa forma está contribuindo o bem de todos. E ofertar uma qualificação moral no campo político a partir do exemplo. Assim, a democracia é o caminho que vai possibilitar a construção das bases que sustentarão os sonhos de um mundo melhor a partir dos oprimidos e superando essa condição de oprimido. Estaremos sempre a serviço de um mundo justo e longe dos opressores. (Carlos: Setor I, Centro)



MIPIBU: A FESTA JUNINA

O Brasil inteiro lutando por melhores condições de vida. Por aqui a história é outra é festa. mas não se enganem, é festa para poucos porque a maioria da população vive a mesma história de sempre. O que mais nos preocupa é o desemprego crescente, a violência e a imobilidade dos "movimentos sociais" na cidade. No Brasil, parecia que tudo estava perdido. Mas, o povo saiu às ruas. Que bom, é o próprio povo assumindo a liderança do movimento. Quem tem dívida com esse país é quem nega os direitos fundamentais da pessoa humana. Todo político é visível, não dá para se esconder porque conhecemos suas ações. O verdadeiro político é aquele que participa da luta permanente e está presente nas bases. Um dia a verdadeira festa acontecerá, quando nenhuma família amargar o desemprego e a exclusão. Esse sonho é possível. (Carlos)



















sexta-feira, 21 de junho de 2013

O clamor do povo


CNBB faz pronunciamento oficial sobre manifestações populares


CNBB


CNBB
CNBB divulga nota de apoio às manifestações pacíficas e critica os atos de vandalismo
Os bispos reunidos em Brasília na reunião do Conselho Permanente da CNBB divulgaram nesta sexta-feira, 21, sobre as manifestações populares que estão ocorrendo em todo o País nos últimos dias.

Ouvir o clamor que vem das ruas

Nós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília de 19 a 21 de junho, declaramos nossa solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens. Trata-se de um fenômeno que envolve o povo brasileiro e o desperta para uma nova consciência. Requerem atenção e discernimento a fim de que se identifiquem seus valores e limites, sempre em vista à construção da sociedade justa e fraterna que almejamos.

Nascidas de maneira livre e espontânea a partir das redes sociais, as mobilizações questionam a todos nós e atestam que não é possível mais viver num país com tanta desigualdade. Sustentam-se na justa e necessária reivindicação de políticas públicas para todos. Gritam contra a corrupção, a impunidade e a falta de transparência na gestão pública. Denunciam a violência contra a juventude. São, ao mesmo tempo, testemunho de que a solução dos problemas por que passam o povo brasileiro só será possível com participação de todos. Fazem, assim, renascer a esperança quando gritam: "O Gigante acordou!"

Numa sociedade em que as pessoas têm o seu direito negado sobre a condução da própria vida, a presença do povo nas ruas testemunha que é na prática de valores como a solidariedade e o serviço gratuito ao outro que encontramos o sentido do existir. A indiferença e o conformismo levam as pessoas, especialmente os jovens, a desistirem da vida e se constituem em obstáculo à transformação das estruturas que ferem de morte a dignidade humana. As manifestações destes dias mostram que os brasileiros não estão dormindo em "berço esplêndido".

O direito democrático a manifestações como estas deve ser sempre garantido pelo Estado. De todos espera-se o respeito à paz e à ordem. Nada justifica a violência, a destruição do patrimônio público e privado, o desrespeito e a agressão a pessoas e instituições, o cerceamento à liberdade de ir e vir, de pensar e agir diferente, que devem ser repudiados com veemência. Quando isso ocorre, negam-se os valores inerentes às manifestações, instalando-se uma incoerência corrosiva que leva ao descrédito.

Sejam estas manifestações fortalecimento da participação popular nos destinos de nosso país e prenúncio de nossos tempos para todos. Que o clamor do povo seja ouvido!

Sobre todos invocamos a proteção de Nossa Senhora Aparecida e a bênção de Deus, que é justo e santo.

Brasília, 21 de junho de 2013

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner 
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário geral da CNBB

(Fonte: Canção Nova)

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Para os políticos que falharam com a democracia: assistindo como se faz um Brasil democrático

Os políticos da classe dominante não fortaleceram a democracia. Na história do Brasil foram uma decepção no campo político e econômico. O povo ressurge numa posição de esperança de um Brasil melhor sem  corrupção. Uma coisa nunca vista na história do Brasil, os estudantes, Eles mesmos são os protagonistas nessa história.

MIPIBU E A JUVENTUDE CATÓLICA

A Paróquia de Santana e São Joaquim vem se fortalecendo em todos os setores. Temos assistência por todos os lados. De um lado a comunidade acolhendo a proposta de evangelização com total confiança na Palavra de Deus. Quero aqui ressaltar a dedicação total dos Padres em nossa paróquia. A Paróquia não é mais a mesma. Temos 11 setores missionários em funcionamento. O Padre Matias Soares tem conduzido o Povo de Deus como o Bom Pastor conduz suas ovelhas. As ovelhas conhecem a voz do seu pastor. Em breve anuncio os temas que serão trabalhados na festa dos nossos padroeiros. Estamos caminhando para a formação de uma juventude integrada e fortalecida. Parabéns, Padre Matias! (Carlos, Setor I)

terça-feira, 18 de junho de 2013

Para reflexão

"Que princípios éticos nos poderão orientar para convivermos com um mínimo de paz e de cooperação entre todos os povos"?
(Leonardo Boff)

domingo, 16 de junho de 2013

Reflexão dominical

16 de junho: 11º domingo do tempo comum
AMOR QUE VEM DO PERDÃO
O Evangelho de Lucas é o evangelho da misericórdia de Deus. Servindo-se das diferenças entre a mulher pecadora e o fariseu Simão, o evangelista apresenta Jesus como o Deus que perdoa e ama sem condições.
A mulher, conhecida na cidade como pecadora, aproxima-se de Jesus. Em silêncio, sem nada exigir, demonstra-lhe todo o seu amor. As suas lágrimas são um misto de dor e alegria, pois carregam o sofrimento de quem é vítima da hipocrisia e do preconceito, mas também a felicidade de sentir-se amada e, por isso, perdoada pelo Mestre. Reconhecendo-se pecadora, a mulher reconhece o amor de Jesus, aproxima-se dele e com perfume demonstra-lhe seu amor. Um verdadeiro caminho de fé e libertação, modelo para todos nós, seguidores de Jesus.
Já o fariseu, em vez de se considerar devedor a Deus, necessitado do seu perdão, faz julgamentos sobre Jesus. Toma distância da pecadora e espera que o Mestre siga sua lógica, que divide as pessoas em boas e ruins, em pecadoras e santas, em merecedoras da bênção ou do castigo de Deus. Mas, com a história dos dois devedores perdoados, Jesus faz o fariseu tomar consciência do rigorismo com que vivia as relações, bem diferente do amor da mulher que sente necessidade de agradecer, com gestos concretos, a quem lhe havia perdoado.
A atitude do fariseu mostra que o amor de gente que se diz religiosa pode por vezes se confundir com uma relação superficial e legalista para com Deus. O Mestre ensina a acolher quem está afastado, quem é vítima da hipocrisia e do preconceito, quem está necessitado de amor. Nossa atitude é a de seguidores de Jesus à medida que nos sentimos necessitados do perdão de Deus e à medida que nos sentimos perdoados por um Deus que vai além de toda mesquinhez desumana.
O amor de nosso Deus é sempre maior, é infinito. Dele só pode vir o perdão, que gera amor e alegria. Mas o que carregam hoje nossas lágrimas, e como estamos demonstrando ao Mestre nosso agradecimento?
Pe. Paulo Bazaglia, ssp