sábado, 26 de janeiro de 2013

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Queridos amigos,
 
Enviamos a última letra de Jean Vanier para os amigos da Arca, dezembro de 2012.


 
Feliz leitura!
Cumprimentos !
 
Arca



Trosly, dezembro 2012
 
Caros amigos:

“Nascer e renascer a cada dia, apesar de todas as dificuldades e inseguranças de nosso mundo tão machucado
O Natal é a festa do nascimento de uma esperança. O Natal é uma luz ao final de longos túneis. Os anjos em Belém há 2000 anos anunciaram uma grande notícia, uma alegria para todo o povo: o nascimento de um salvador, Jesus, cujo nome significa « Deus salva ». O profeta Zacarias, de dois séculos antes, falou que ele viria e anunciaria a paz a todas as nações. Isaias falou de um menino que nasceria para estabelecer e afirmar em todos os cantos a justiça, « um tempo em que o lobo habitará com o cordeiro ou a criança pequena meterá a mão na toca da víbora. Não haverá mais dano nem violência sobre meu  monte santo. »
Esta esperança de paz está no coração de todos os homens e mulheres da terra. Paz! Paz! Paz! A paz do coração, a paz nas famílias, a paz em cada nação, a paz entre as nações. Esta paz chegará quando todos nós possamos ver no outro e, sobretudo, naqueles que são diferentes o que é belo, bom e verdadeiro, tudo o que é de Deus. Por acaso meu olhar de bondade, sem julgamento não pode transformar o inimigo em amigo?
Para que isso ocorra, meu coração de pedra deve se transformar em um coração de carne. O coração de pedra está cimentado sobre o medo. O medo não é o grande inimigo da paz?
A Arca e o Fé e Luz querem estar entre aqueles lugares onde os corações de pedra fundados sobre o medo se transformem em corações de carne. Nossas comunidades são verdadeiras escolas onde se aprendem a amar e a viver a ternura. Sem dúvida, as pessoas em situação de deficiência intelectual visível são transformadas por esta vida comunitária e também os assistentes, os amigos e vizinhos que têm deficiências menos visíveis. O olhar de ternura de Marie-Jo com seus grandes olhos e suas grandes dificuldades para viver, transforma aqueles que se aproximam e querem conhecê-la.

Nossas comunidades que congregam pessoas tão diferentes são chamadas a serem lugar de transformação, de paz e unidade. Muitos assistentes vivem um profundo movimento interior da cabeça ao coração. Na cabeça freqüentemente ha certezas irremovíveis. Aquele que atua pela cabeça aos poucos se vê como superior: ele sabe e quer por ordem onde existe desordem.  O que atua pelo coração, iluminado por um verdadeiro amor, quer antes de tudo viver uma relação na qual descobre sempre sua própria pobreza. A relação implica a escuta, um olhar benevolente, o nascimento da confiança, a compreensão do sofrimento e a necessidade do outro e o respeito pela sua história.

Sem duvida, no nosso mundo há divisões terríveis com muros que separam uns dos outros. O medo cria muros de separação. As separações geram desconfiança. A desconfiança leva ao ódio. O ódio causa as guerras.
A paz que sonhamos parece estar muito distante. Essas profecias sobre o lobo  e o cordeiro parecem se distanciar.
Não olhemos os títulos da imprensa que constantemente anunciam catástrofes, mas sim escutemos aos homens e mulheres que, através das pequenas coisas, das pequenas reconciliações de cada dia, semeiam a paz. Como aqueles hutus que durante o genocídio de Ruanda, arriscando suas vidas, ocultaram aos tutsi. Etty Hillesum dizia pouco antes de sua morte « quisera ser um bálsamo sobre tantas feridas ». Há Israelitas que fazem contato com os Palestinos e buscam com eles caminhos de diálogo e entendimento. Izzeldin Abuelaish, depois de seus filhos terem morrido em Gaza, disse: «Eu não odeio!»
 
Há também os jovens que se preparam para serem construtores de paz ante a violência nas escolas. Há cada vez mais homens e mulheres que seguem o caminho da não violência para tratar de resolver os conflitos, enfrentando a violência com ternura.
Patrick Mathias, que foi nosso psiquiatra durante 22 anos, falava da ternura como o grande sinal da maturidade humana: « Observa, escuta e acolhe ao outro com respeito e ternura ». A ternura liberta e dá vida. O sinal mais eloquente da ternura é a criança refugiada nos braços de sua mãe. Etty Hillesum disse que devemos aprender que estamos escondidos nos braços de Deus.
Nestes dias de Natal eu gostaria de reler a Boa Nova anunciada aos pobres. Não será por acaso dedicando nossas energias para viver uma relação com as pessoas marginalizadas, isoladas da sociedade, encarceradas em lugares de tristeza, que a paz virá, ao invés de lutar para ganhar e conseguir mais? Nossas sociedades abundantes incitam ao gasto, aos presentes e à comida de luxo. É bom celebrar festas! Alegrar-se juntos, com desejos de unidade. Mas Natal é celebrar uma esperança. Isso implica o encontro com os que não podem celebrar.
Eu gosto de ler o velho poeta Tagore, homem de paz que buscava Deus:
« O orgulho não me permite aproximar de ti que caminhas com a roupa dos humildes entre os pobres, os mais miseráveis e os rechaçados. Então, meu coração não pode encontrar o caminho que conduz a ti que habitas na companhia daqueles que estão sozinhos entre os pobres, os mais miseráveis e os rechaçados. »
Na casa de Lázaro vivo bem. Estou feliz de viver, de estar próximo da Capela e da “La Ferme”, de ter tempo junto a Jesus. Afortunadamente Odile vela por mim, por minha saúde e muitas outras coisas. Em novembro, fui a Itália (eu, que já não viajo!) para dar uma conferência aos 700 sacerdotes da diocese de Roma. Disse-lhes que é importante evangelizar aos pobres, mas sobretudo, ser evangelizados por eles, dedicar um tempo para deixar as certezas da cabeça para viver do coração a coração com eles. Durante estes dias pude abraçar Benedicto XVI e ser abraçado por ele. Ele é como um cordeiro humilde e transparente. Estive nesta reunião junto com Patrick Fontaine; foi una grande alegria estar com ele.

Rezem por mim, para que entre humildemente no gozo do Natal e celebre a esperança.

E rezem especialmente por nossos irmãos e irmãs de Fé e Luz e da Arca na Síria.
Muito obrigado por suas cartas e seus bons desejos. Muito obrigado, sobretudo, por esta comunhão que nos une a todos em uma grande esperança, apesar de tudo que causa sofrimento e insegurança no nosso mundo.
Um abraço,

Jean                                                                      

"Deus não é solidão, mas perfeita comunhão." Papa Bento XVI

Professor e sindicato

Após conversar com alguns professores a questão do não pagamento dos salários de dezembro e do parcelamento do mesmo, ficou uma dúvida para refletirmos.  O que aconteceu com os professores da Rede Municipal de Mipibu com o salário de dezembro em atraso e parcelado, é uma antecipação do que vai ser durante todo esse governo? A posição do sindicato, em relação a proposta de parcelar o salário de dezembro, é o que se espera de um sindicato de luta e independente? É, também, uma antecipação do que vai ser o sindicato durante seu tempo? É importante pensar nisso.
(Carlos: Professor)
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O QUE É POLÍTICA?



"A POLÍTICA AFINA O ESPÍRITO HUMANO, EDUCA OS POVOS, DESENVOLVE NOS INDIVÍDUOS A ATIVIDADE, A CORAGEM, A NOBREZA, A PREVISÃO, A ENERGIA, CRIA, APURA, ELEVA O MERECIMENTO(...) NÃO É ESSE JOGO DE INTRIGA, DA INVEJA E DA INCAPACIDADE QUE ENTRE NÓS SE DEU A ALCUNHA DE POLITICAGEM. . ."
(RUI BARBOSA)


 PREFEITO ELEITO É PREFEITO DE TODOS?  INGENUIDADE! SEM PROPORÇÃO OU PODE-SE SUBSTITUIR A PALAVRA INGENUIDADE? QUE ANTÔNIMO CABE NESSA SUBSTITUIÇÃO?
NÃO HÁ DÚVIDA. SE O POVO SOFRE A FALTA DE TUDO: FALTA ÁGUA, ENERGIA, FALTA SALÁRIO, FALTA, FALTA,FALTA. . . NÃO SE PODE DIZER QUE O PREFEITO É DE TODOS.
A POLÍTICA NÃO CESSA QUANDO ACABAM AS ELEIÇÕES. A POLÍTICA NÃO ACABA NUNCA. AS DIVERGÊNCIAS, É ÓBVIO, NÃO ACABAM. POR QUE ACABARIAM?
O POVO QUER ÁGUA. DÃO SEDE, DÃO ARIDEZ. O POVO QUER LUZ, DÃO ESCURIDÃO. O POVO QUER COMIDA, O POVO QUER VIDA, VIDA COM QUALIDADE; DÃO ATRASO DE PAGAMENTO DE SALÁRIO.
O POVO NÃO QUER ESPERANÇA, QUER REALIDADE BOA. O POVO NÃO QUER O PASSADO NEM ESSE FUTURO, POIS VIVE O PRESENTE.
QUEM SOMOS NÓS, NÓS, NÓS? QUANDO DIZEM NÓS REFEREM-SE AO POVO OU SE REFEREM  A UM PEQUENO GRUPO QUE TEM INTERESSES INDIVIDUAIS,PARTICULARES, DIFERENTES DOS INTERESSES E NECESSIDADES COLETIVAS?
UMA AÇÃO VALE MAIS DO QUE MIL PALAVRAS. JÁ PASSA DA HORA DE DESCEREM DO PALANQUE E PARTIREM PARA O TRABALHO. O POVO NÃO ESTÁ DISPOSTO A PAGAR SALÁRIOS A QUEM NÃO TRABALHA.
HÁ UM DITADO QUE NÃO SE APLICA AO POVO DE SÃO JOSÉ: "NA TERRA DE CEGOS QUEM TEM UM OLHO É REI"
ACONTECE QUE NÃO HÁ QUEM NÃO ENXERGUE O QUE ESTÁ ACONTECENDO. PORTANTO, NÃO HÁ REI.

Fé e Luz em ação

Hoje, dia 26 de janeiro, o Movimento Fé e Luz fará visitas às famílias daqueles já fizeram parte de nossa comunidade. A partir das 15 horas nos encontraremos na capela São Francisco e de lá sairemos em busca de nossos irmãos afastados.
Definimos em reunião toda prioridade ao nosso movimento em 2013 tendo em vista o fortalecimento do Fé e Luz. (Carlos: é do MFL)
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Padre Zezinho acertou em cheio


Dia 26 jan. As vezes o líder que encheu suas fileiras de jovens idealistas,muda de postura e esvazia as mesma fileiras com seu amargor.

III Domingo do Tempo Comum - Comentário litúrgico



Introdução
            É possível encontrar nos dois textos (I leitura e o evangelho), as condições necessárias para se fazer uma adequada celebração da Palavra. Por que dizer assim dessas leituras? Porque elas conduzem a comunidade à reflexão e à revisão das celebrações que são realizadas.
            “Hoje”, “Palavra”, “realização”. São três palavras que ressaltam o resumo feito pelo Mestre Jesus na sinagoga de Nazaré, já começando sua vida pública. A Palavra de Deus é assim, ela fala hoje, porque realizou maravilhas ontem, hoje e sempre.
            A II leitura está sintonizada com o tema enfatizado pelas leituras anteriores, porque no seu objetivo, é preciso reforçar a fé e a prática dos discípulos missionários de Jesus Cristo, e, não apenas satisfazer a curiosidade dos historiadores, nem tão pouco ficar esposada nos museus, sendo maltratada pela poeira e pela traça, e sim para formar segundo a justiça (2 Tm 3,16).
Ø I leitura (Neemias 8,2-6.8-10)
É impossível alcançar a narração da I leitura de hoje, sem a devida compreensão do contexto histórico situado lá pelos anos 444 a.C. Já se passaram mais de cem anos do retorno do povo israelita do exílio da Babilônia.  Mesmo assim, esse povo ainda continua desorganizado e sofrendo muito. Liderados pelo governador Neemias e pelo sacerdote Esdras, os repatriados tentam reconstruir o país e conservar a própria identidade. Mas, para tanto, é preciso ter instrumentos como: intermediários entre Deus e o povo e a Palavra, elementos capazes de unir a comunidade em torno de objetivos comuns.
Os versículos aqui indicados descrevem em detalhes a celebração da Palavra e suas consequências para chamar a devida atenção dos ouvintes. Vejamos alguns subsídios importantes:
1.                  Esdras organiza a festa da Lei. Inicialmente convoca em assembleia sagrada todas as pessoas capazes de entender e, desde o raiar do sol até o meio-dia”, faz a leitura do livro da Lei (VV 2-3). É interessante, ninguém falta a convocação, ninguém reclama porque está demorando. Enquanto isso, não são poucos os que vão para as nossas missas, reclamando porque passou uma hora e meia de celebração. Talvez não saibam que o compromisso fundamental de um verdadeiro cristão é o de alimentar a própria fé, junto com os irmãos da sua comunidade, através da escuta da Palavra, acompanhada de uma boa catequese.
2.                  A Palavra de Deus suscita comunidade.  Trata-se do núcleo central do Deuteronômio, a lei do Estado para Israel. Tudo se torna novo. Por isso, exige renovação da aliança. É, portanto, uma leitura solene da lei do Senhor.
3.                  A Palavra de Deus torna-se o núcleo de atenção da comunidade. Os ouvintes prestam atenção ao que está sendo lido. A Palavra é ouvida. Hoje, será que a Palavra de Deus tem tanta importância assim para os que se dizem católicos praticantes?
4.                  A Palavra de Deus provoca reações nos membros da comunidade. Todos ficam de pé (v.5), todos erguem as mãos e proclamam “amém, amém”! Todos se ajoelham e se inclinam até o chão diante do Senhor (v. 6). A palavra é aclamada e Deus é adorado. Nos dias atuais, é uma luta para muitos dos nossos se ajoelharem. É preciso que se peça. Aliás, alguns chegam a ficar chateados. Que coisa!
5.                  A Palavra de Deus provoca atitude de partilha. Que estranho, o povo começa a chorar! É que a Palavra ajuda o povo a fazer a devida retrospectiva. Ela ajuda a reconstruir a história, sendo força, luz e esperança. E isso gera “a alegria do Senhor”, que é segurança para a comunidade!
Conclusão: Os levitas dizem ao povo: “Comam..., tomem bebidas..., porque este é um dia consagrado ao Senhor” (v. 10). A partilha dos bens, sugerida pela interpretação da Palavra de Deus, leva a comunidade à criação de uma sociedade alternativa, isto é, como o Projeto de Deus: “Vida em abundância para todos”.
 Evangelho (Lc 1,1-4; 4,14-21)
            Para cada ano litúrgico é indicado um Evangelista; neste ano, seremos acompanhados por São Lucas. Por tratar-se do Tempo Comum, é, portanto, compreensível que nos seja proposto o prólogo (introdução) a este Evangelho.
            Lucas dedicou o seu Evangelho ao “excelentíssimo Teófilo” (nome que significa “amigo de Deus”). O trecho nos situa aproximadamente lá pelos anos 80 d.C. , e trás como preocupação a solidez e a credibilidade do que está para apresentar: fez um estudo cuidadoso de tudo o que aconteceu desde o princípio,  a fim de escrever uma narração bem ordenada (v. 3).
            a) O objetivo da sua obra é dar bases sólidas à fé dos cristãos das suas comunidades (v.4). O que quer dizer tal afirmação? Vejamos bem: ninguém pode ser obrigado, por meio de argumentos, acreditar que Jesus é o Senhor. Todavia, a fé não pode ser trocada por crendices (cavilações, superstições) e desprovidas de provas científicas. É preciso aprofundar a própria adesão a Jesus Cristo. Como? Com a palavra o próprio Lucas – é preciso ler atentamente, página por página, o seu Evangelho.
            É este o convite que nos é proposto para este ano. É preciso, portanto, participar com seriedade das celebrações, sobretudo no domingo, para que se chegue verdadeiramente à fé cristã. Cuidado: Assim, sim, começaremos a ser “Teófilo”, ou seja, “amigos de Deus”.
             b) A segunda parte da passagem deste dia (Lc 4, 14-21) apresenta-nos o começo da vida pública de Jesus. Participando da vida de seu povo, num dia de sábado, durante a celebração da Palavra na Sinagoga de Nazaré, ele anuncia o programa do seu ministério: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa Nova aos pobres...”.
            O programa de Jesus beneficia sem reserva alguma os pobres. Quem são eles? Os anawim, isto é, os que vivem à margem da sociedade, as “massas sobrantes”. Jesus é parceiro, é aliado dos pobres, é seu libertador. Nisto consiste a Boa Nova por ele anunciada: presos soltos, cegos enxergando, oprimidos libertados. O programa de Jesus consiste não só a libertação dos marginalizados, mas sua plena reintegração na sociedade, com a recuperação plena de tudo aquilo do qual foram defraudados. Essa é a evangelização de Jesus: Não consiste nas palavras, doutrinação, conceitos, dogmas, documentos, mas numa prática que leve as pessoas marginalizadas à posse da vida plena. Essa deve ser a nossa evangelização (Boa Nova). Então, por que ainda há tantos marginalizados no Brasil, no nosso Estado, nas nossas cidades, nas nossas portas? Não teremos nós, como cristãos que somos, alguma culpa por não utilizarmos os verdadeiros sentimentos de Cristo Jesus?
II Leitura (I Cor 12,12-30)
A comunidade é convida a continuar a ler o capítulo 12 da I Carta aos Coríntios. No domingo passado, Paulo havia insistido em que as diferenças de dons, ministérios e atividades são significam desigualdade, porque tudo deve colaborar para o bem comum.
Neste domingo, Paulo mostra quem é quem nas comunidades, usando a metáfora do corpo. O apóstolo usa a temática sobre o corpo, tendo um olhar na imagem do corpo físico e outro na imagem do corpo social. Por isso Paulo afirma: “Deus distribuiu os membros do corpo dando maior honra ao que é menos digno, para não haver divisão no corpo, e para todas as partes se preocuparem igualmente umas com as outras”).
Está definido, portanto, quem é importante na comunidade: todos, cada qual com seu dom. Cuidado, o outro, assim como é, é o grande dom de Deus para a comunidade. Se alguém tem o costume feio, por isso pecaminoso, de querer fazer tudo sozinho, sem considerar os outros como capazes e importantes, por isso também necessários, converta-se!
Pe. Francisco de Assis Inácio
Pároco da Paróquia da Imaculada Conceição de Nova Cruz - RN
Fonte: Pascom Nova Cruz