terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Cáritas Nordeste 2 realiza campanha em favor dos que sofrem com a seca

  cartaz tem gente com se de solidariedade
 Redação Portal A12

A Cáritas Brasileira Nordeste 2 (NE2 Organismo da CNBB) está arrecadando doações financeiras por meio da campanha “Tem Gente com Sede de Solidariedade” durante o mês de janeiro de 2013, a arrecadação tem por objetivo viabilizar a construção de reservatórios de água para as famílias que sofrem com a seca no agreste e sertão de Pernambuco.

As obras que irão beneficiar essas famílias estão previstas para março, abril e maio de 2013.

Na primeira fase da ação, as doações podem ser feitas através de conta no Banco do Brasil: Agência: 3505-X / Conta Corrente: 43879-0.

De acordo com Kilma Ferreira da Assessoria de Comunicação da Cáritas NE2 os municípios que receberão as obras serão escolhidos em fevereiro.

“No mês de fevereiro haverá uma reunião para a escolha dos locais, mas ainda não temos os nomes definidos. A ideia é dialogar com as Cáritas Diocesanas que estão localizadas nas regiões onde a situação está mais agravada”, disse.

A arrecadação financeira não tem uma meta de valor a ser alcançada embora toda ajuda seja importante.

“Não estabelecemos uma meta porque dado as perdas de animais, lavouras, etc. o valor a vir ser arrecado torna-se mínimo diante do cenário”, informou Kilma.

A ação de construção dos reservatórios vai permitir às famílias acesso ao recurso básico da água para o consumo e para a produção de alimentos.

Segundo o secretário da Cáritas Nordeste 2, padre Jandeilson Alencar é indispensável ações que atendam as necessidades das famílias.

“É importante mobilizar a sociedade não somente para as questões emergenciais, mas investir em ações estruturantes que garantam a permanência do homem e da mulher do campo a partir, não mais do combate à seca, mas também da convivência com o semiárido” sublinhou.

A iniciativa da Cáritas Brasileira Nordeste 2 (Organismo da CNBB), que está responsável pela gestão dos recursos conta com o apoio do Arcebispo de Olinda e Recife Dom Fernando Saburido que está mediando o apoio junto ao empresariado de Pernambuco, além de grupos de voluntários, Pastorais Sociais da CNBB Nordeste 2, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape) e o Centro Sabiá.

Informações: Arquidiocese de Olinda e Recife
Imagem: Cáritas Brasileira Nordeste 2


Todos os seres humanos são iguais à medida que têm origem no mesmo e único amor criativo de Deus. [61]
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Que cada cristão redescubra, neste Ano da Fé, a beleza de ter renascido no amor de Deus e viver como seu verdadeiro filho!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Cardeal Turkson: "Igreja, luz do mundo para a justiça e paz"



Cidade do Vaticano (RV) - O Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, Cardeal Peter K.A. Turkson, participa em Port-Gentil, no Gabão, da conferência internacional intitulada "A justiça e a paz social". Nesta segunda-feira, o purpurado fez uma palestra sobre o compromisso da Igreja desde suas origens aos tempos atuais.

"Luz do mundo para a justiça e a paz no âmbito social e econômico", esta é a tarefa da Doutrina Social da Igreja. "Na constante evolução do mundo a Igreja sempre colocou o ser humano e seu desenvolvimento integral no centro de todos os sistemas", frisou o purpurado.

"A atividade humana que constrói a cidade terrena é uma antecipação daquela cidade universal de Deus, quando se inspira ao amor e à justiça, visa ao bem-estar do ser humano, em sua integridade, e não apenas de alguns", concluiu o Cardeal Turkson. (MJ)

Fonte: Rádio Vaticano
Mensagem do dia
 
Terça-Feira, 15 de janeiro 2013
Precisamos estar com Maria "Nossa Senhora está aqui, eu a vejo, sim, a vejo andar pelos corredores da sua casa", disse São João Bosco.

A Santíssima Virgem Maria é nossa Mãe, sua Mãe, e mesmo quando não a reconhecemos Ela olha para nossas necessidades. Quanto maior a necessidade, mais Maria se faz presente. Se sua casa e sua família estão padecendo de grandes problemas, Nossa Senhora está muito mais presente nela do que você pensa. Ela está constantemente percorrendo os cômodos da sua casa. Para que Deus possa operar maravilhas basta que alguém acredite e tenha fé. Ela é nosso grande exemplo disso.

Nós estamos em tempos de luta. A luta é entre a Mulher e o dragão (cf. Apocalipse 12, 1-18). Por isso, precisamos estar com Maria, ao lado dela. Precisamos estar debaixo do seu manto. Mais ainda: temos de estar no seu ventre, como Jesus esteve, bem debaixo de seu coração. É Ela quem vai vencer o maligno. A bendita entre as mulheres!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova

Cristo é o modelo do amor aos pobres. [449]

Opinião: "As escolas devem ser espaços de felicidade?"

ARIANA COSME
ESPECIAL PARA A FOLHA
Devem as escolas ser espaços de felicidade para os alunos que as frequentam?
Os mais conservadores repudiam tal exigência porque defendem que as escolas, em nome da disciplina, não poderão deixar de confrontar os alunos com atividades que nem sempre lhes são simpáticas. Aqueles que abordam as escolas numa perspetiva focalizada nos interesses e no bem-estar dos alunos defendem, pelo contrário, que a felicidade é condição fundamental de um projeto de escolarização bem-sucedido.
Será esse um debate útil? A experiência que temos tido, sempre que o assunto é abordado, mostra que não.
O tema é interessante, mas o modo como é discutido nos desvia da questão crucial: a de saber qual é a missão das escolas nas sociedades contemporâneas. Uma questão para a qual há uma resposta mais ou menos consensual, em função da qual se entende que as escolas existem para que os alunos se apropriem de um conjunto de informações, instrumentos, procedimentos e atitudes entendido como necessário à afirmação e à vida de cada um nas sociedades contemporâneas.
Assim, as divergências que possam existir no modo de pensar a missão das escolas têm a ver, sobretudo, com o modo como se concebe a realização de um projeto.
É que, para alguns, os alunos são alunos porque são ignorantes que podem deixar de o ser graças à ação educativa das escolas. Para outros, alunos são seres portadores de saberes que as escolas terão que ser capazes de reconhecer para que aquela ação esteja em conformidade com os valores e as exigências do mundo em que vivemos.
Basta-nos recorrer ao nosso bom senso para compreendermos que nem os alunos são ignorantes, nem basta respeitar, apenas, os seus saberes para que eles possam compreender outras perspetivas ou encontrar outras respostas e outras maneiras de agir. Por isso é que a função das escolas é fazer com que cada um saia da sua zona de conforto e se aventure num mundo desconhecido, vivendo experiências pessoais, sociais e culturais que de outro modo não viveria.
O que é que esse projeto tem a ver com a felicidade? Não sei. Mais do que a felicidade dos seus alunos, a preocupação das escolas deverá ser a de tentar que eles estabeleçam uma relação significativa com todas as tarefas e os desafios intelectuais, relacionais e éticos que aí lhes são propostos.
Talvez passe a haver mais momentos de felicidade nessas escolas. O que vai acontecer dependerá do rigor com que as instituições assumam uma tarefa tão exigente.
ARIANA COSME é professora da Universidade do Porto (Portugal), doutora em Ciências da Educação e especialista nas áreas da gestão e organização do trabalho pedagógico e da intervenção com crianças e jovens em risco de insucesso escolar 
(Fonte: Folha de São Paulo)