sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Nesta obra, publicada pela Editora Santuário, você encontrará um retrato panorâmico de um dos maiores eventos dos últimos séculos: o Concílio Vaticano II (1962-1965). Cinquenta anos se passaram e as janelas abertas para o mundo continuam tendo novos desdobramentos. Pesquisadores dos cursos de Teologia da PUC-SP e da Faculdade Dehoniana, em Taubaté-SP, aceitaram o desafio de visitar cada um dos documentos verificando de que modo eles foram aplicados e prolongados em novos pronunciamentos oficiais e em práticas pastorais. Bíblia, liturgia, ecumenismo, doutrina social, comunicação, educação… são apenas algumas das janelas que foram abertas. A leitura deste livro dará muitas chaves para compreender o mundo contemporâneo e o modo como a Igreja Católica se relaciona com ele em permanente esforço de diálogo e comunhão.

Posted by Padre Joãozinho, scj

Bispos panamenhos denunciam crescente desilusão social



Cidade do Panamá (RV) - Os bispos do Panamá expressaram suas preocupações com "a crescente desilusão social, conseqüência do aumento do estresse, agressividade, medo, tensão política e perda do valor da vida."

Os prelados abordaram essa temática durante a assembleia anual da Conferência Episcopal do Panamá (CEP) em andamento na capital panamenha desde o último dia 7. A assembleia se conclui nesta sexta-feira.

O documento, enviado à Agência Fides, é dividido em duas partes. A primeira é dedicada à realidade eclesial e apresenta a nova direção da CEP e o panorama em que se realizam o Ano da Fé e o Ano Jubilar pelos 500 anos da primeira diocese do continente.

A segunda parte, sobre a realidade nacional, apresenta o desenvolvimento econômico do país, associado "a decisões insensatas, falta de diálogo que levou a sérias conseqüências, a promessas não cumpridas, falta de credibilidade e valores, além da corrupção na sociedade".

Diante da nova experiência política que vive o país, os bispos recordam que "a assinatura do Pacto de Ética Eleitoral requer aos candidatos a apresentação de planos e programas de Governo, de serem calmos nas discussões, sempre no respeito das pessoas e suas idéias. Também convida todos os cidadãos e organizações da sociedade civil a exercerem responsavelmente sua participação cívica".

Os bispos sugerem colocar o ensino público na base de todo programa social e prioritário para o Estado, porque "a educação é o instrumento melhor para alcançar um desenvolvimento real e superar as desigualdades sociais e culturais que ainda separam os panamenhos". (MJ)

REFLEXÃO

HÁ UMA DIFERENÇA ABISSAL ENTRE DAR VIDA PELO BEM DO POVO,E ENRIQUECER COM OS BENS DO POVO... O BRASIL JÁ VIU ESTE FILME! ...(Pe. Zezinho)
Mensagem do dia
 
Sexta-Feira, 11 de janeiro 2013
A falsa alegria do mundo Podemos até cair no erro e pensar que felizes são aqueles que não têm problemas; os que têm dinheiro de sobra, os que não têm problemas no casamento nem com os filhos. Os que têm todas as satisfações do mundo; os que não choram... Muitos pensam que ser alegre é viver como mostram as novelas.

No sistema capitalista em que vivemos temos uma falsa liberdade e uma falsa alegria. E assim ele vai tirando Deus de nosso interior. É como uma hemorragia interna em que vamos perdendo sangue sem perceber, e quando se percebe, o estado já pode ser trágico. Deus é a causa de nossa alegria e não o dinheiro!

Problemas e tristezas costumam nos afastar do Senhor; mas deve ser o contrário: só Ele é capaz de nos devolver a verdadeira alegria, a paz e tudo aquilo de que necessitamos.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
O culto dos Santos e a estima de suas relíquias são contestadas pelos protestantes; eles julgam haver nisto graves desvios doutrinários, que atribuem à Tradição católica. Mas essa prática é plenamente justificada pela Tradição cristã mais antiga, apoiada na Bíblia, desde o Antigo Testamento.
Com a certeza de que os Santos já estão no Céu, a Igreja, sempre assistida pelo Espírito Santo (cf Jo 16, 12-13), já nos seus primeiros tempos, começou a prestar veneração particular àqueles falecidos que tiveram uma vida confessando Jesus Cristo, especialmente pelo martírio.
O culto de veneração (não de adoração) dos Santos foi até o século XVI prática tranquila e óbvia entre os cristãos. Note bem, durante dezesseis séculos não houve contestação a esta prática. O Concílio de Trento (1545-1563) confirmou a validade e importância deste culto, ao mesmo tempo que ensinou a evitar abusos e mal-entendidos muitas vezes enraizados na religiosidade popular. Também o Concílio do Vaticano II (1963-65) reiterou esta doutrina, mostrando o aspecto cristocêntrico e teocêntrico do culto aos santos.
A comunhão entre os membros do povo de Deus não é extinta com a morte; ao contrário, o amor fraterno é liberto de falhas devidas ao pecado na outra vida, o que faz esta união mais forte. Deus, que gera esta comunhão, proporciona aos Santos no céu o conhecimento de nossas necessidades para que eles possam interceder por nós, como intercederiam se estivessem na Terra. Santa Terezinha do Menino Jesus, dizia que “passaria a sua vida na Terra”; isto é, viveria o Céu intercedendo pelos da Terra. São Domingos de Gusmão, fundador dos Dominicanos, ao morrer dizia a seus frades que no Céu ele lhes seria mais útil do que na Terra.
Uma das orações eucarísticas da santa Missa diz que “os Santos intercedem no Céu por nós diante de Deus, sem cessar.” Que maravilha!
Esta intercessão leva-nos mais a fundo dentro do plano de Deus, porque promove a glória de Deus e o louvor de Jesus Cristo, uma vez que os Santos são “obras-primas” de Cristo, que nos levam, por suas preces e seus exemplos, a reconhecer melhor a grandeza da nossa Redenção.
O culto aos Santos tem ao menos três sentidos profundos:
1 – dá glória a Deus, de quem os Santos são obras primas de sua graça; são Santos pela graça de Deus.
2 – suplicam a eles a sua intercessão por nós e pela Igreja;
3 – mostram-nos os Santos como modelos de vida a serem imitados uma vez que amaram e serviram a Deus perfeitamente.
É entranhada na teologia católica a devoção aos Santos. Ela surge de uma perfeita compreensão do plano salvífico de Deus, especialmente quando se refere à Virgem Maria, Mãe de Deus e Mãe dos homens (cf. Jo 19,25-27).
Prof. Felipe Aquino

Padre comenta ações e dificuldades da iniciação à vida cristã

Jéssica Marçal
Da Redação


Fonte: Canção Nova
'Nós, como Igreja, nunca teremos condições de iniciar adequadamente ninguém na fé se nós não contarmos com a família', diz padre Fábio
A Igreja no Brasil está preocupada com a iniciação dos fiéis à vida cristã. Essa é uma das cinco urgências da ação evangelizadora no país, traçadas nas diretrizes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

O documento que contém essas diretrizes da CNBB lembra, citando o documento de Aparecida, que "a iniciação cristã não se esgota na preparação aos sacramentos do Batismo, Crisma e Eucaristia. Ela se refere à adesão a Jesus Cristo. Esta adesão deve ser feita pela primeira vez, mas refeita, fortalecida e ratificada tantas vezes quantas o cotidiano exigir".

O assessor da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da diocese de Taubaté (SP), padre Fábio dos Santos Modesto, destacou que a família tem papel fundamental nessa iniciação cristã, uma vez que é a "Igreja doméstica", como dizia o Papa, hoje beato, João Paulo II. Mas no contexto social de hoje, padre Fábio lembrou que a família tem terceirizado quase tudo com relação à educação dos filhos e isso tem acontecido também com a fé.

"Nós, como Igreja, nunca teremos condições de iniciar adequadamente ninguém na fé se nós não contarmos com a família. Sem essa estrutura familiar e sem a preocupação da família com que seus filhos tenham fé, conheçam o conteúdo da fé, nós, enquanto Igreja, vamos continuar oferecendo simplesmente alguma pedagogia, instrução religiosa, mas iniciação à fé vai ser um trabalho bem insipiente".

Mas se existe uma verdadeira família por trás do cristão, padre Fábio explicou que o papel da Igreja fica bem mais fácil, uma vez que terá, simplesmente, que utilizar métodos para organizar os conteúdos de fé.

O padre lembrou que, ao instituir o Ano da Fé, o Papa Bento XVI propõe que aconteça uma redescoberta da fé em seus conteúdos. Padre Fábio afirmou que hoje muitos católicos estão mal acostumados a pensarem que ter fé é ter um sentimento, uma comoção que o faz acreditar em alguma coisa, mas a fé da Igreja não é acreditar em qualquer coisa.

"A fé da Igreja tem conteúdo, então são esses conteúdos da fé que a Igreja vai organizar no trabalho catequético, sem nunca esquecer a mistagogia, porque nós precisamos continuar rezando, sentindo e nos comovendo, mas se as pessoas vêm até nós já tendo base, é muito mais simples”.

Porém, a mistagogia, ou seja, espiritualidade na catequese, conforme pontuou o sacerdote, não exclui a preocupação com os métodos, com as dinâmicas, principalmente tendo em vista a necessidade de uma linguagem renovada na Igreja. "É lógico que nós pedimos que os catequistas estejam antenados com a realidade, o Concílio Vaticano II nos diz que a nossa obrigação é sermos dóceis aos sinais dos tempos”.

Dificuldades

A linguagem já constitui uma das dificuldades encontradas para catequizar crianças e jovens hoje. Mas quanto a isso, o padre lembrou a postura do próprio Papa Bento XVI, que apesar de sua idade tem muita preocupação com os jovens, com a linguagem deles, em falar com eles. Um exemplo disso foi o lançamento do YouCat, que é o Catecismo da Igreja Católica direcionado especificamente para os jovens.

Além da linguagem, padre Fábio citou como dificuldades a conjuntura familiar e social, o desinteresse do jovem pela Igreja e a diferença de mentalidade, o paradigma no qual os jovens estão inseridos.

Ele lembrou que a Igreja fala de e instrui para valores perenes, mas a sociedade insiste naquilo que é mais volátil, de forma que esses chamados “contra-valores” da sociedade parecem ser mais interessantes a essa fase do ser humano, que é a infância, a juventude.

“Nós temos uma grande dificuldade de falar de perenidade, de moral, de ética. Então os desafios são imensos e variados, mas não significa que seja impossível”, finalizou.

O EVANGELHO É A BOA NOVA

Jesus é a boa notícia para os mais pobres. Era grande a multidão que se aproximava dele porque sabia em quem confiava. Ele transmitia a verdadeira confiança e sempre estendeu as mãos para os mais pobres. A multidão em torno de Jesus é o reconhecimento da verdade, justiça e amor. 
Uma pessoa que contraía a lepra era totalmente excluída da sociedade. Ninguém chegava perto. Porém, Jesus vai ao encontro dos mais necessitados para salvá-los e introduzí-los na vida da comunidade. "Vai, porém, mostra-te ao sacerdote, e oferece por tua purificação conforme prescreveu Moisés, para que lhe sirva de prova"(Lc 5,14). 
Quem são os mais necessitados, os doentes de nossa comunidade? Que podemos fazer para acolhê-los na comunidade? Essa é a proposta do Evangelho.