sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Espanhóis e imigrantes: caminhar juntos na esperança



Madri (RV) - No próximo dia 20 de janeiro, a Igreja na Espanha, acolhendo o convite do Papa Bento XVI, celebrará o Dia Mundial das Migrações.

Em preparação a esta data, os bispos da Conferência Episcopal Espanhola dirigiram uma mensagem de alento e esperança aos imigrantes, seguindo o tema desta edição de 2013: "Migrações: Peregrinação de fé e esperança".

"Quantas vezes essa peregrinação não se torna frustrada", escrevem os bispos, recordando que com frequência o migrante encontra um deserto a atravessar ou o mar abaixo dos pés. "Não deixa de nos ferir a tragédia de muitos migrantes que deixaram e continuam deixando suas vidas no mar".

Os bispos denunciam "o abuso das máfias que exploram e traficam as necessidades dos migrantes", e pedem medidas mais generosas na hora de regular os fluxos migratórios; medidas que no se reduzam ao fechamento hermético das fronteiras ou ao endurecimento das sanções contra os irregulares.

Referindo-se à crise econômica que a Espanha está vivendo, a Conferência Episcopal recorda que a falta de perspectiva profissional reduziu o saldo entre ingressos e saídas em 120 mil pessoas em nove meses. A crise, além disso, está levando os espanhóis, sobretudo jovens, a emigraram para outros países da Europa.

Os Bispos então fazem um apelo para que espanhóis e migrantes unam suas forças para caminhar sempre adiante, recordando que "a virtude teologal da esperança alimenta as esperanças humanas de progredir, de melhorar, de não ceder ao desalento".

(BF)

FOME

A fome é o maior problema solucionável do mundo.
(PNUD BRASIL)

A Igreja defende

"A Igreja defendeu e defende sempre e em toda a parte a origem apostólica dos quatro evangelhos".
(DEI VERBUM, 18)

Revelação divina

"As coisas reveladas por Deus, que se encontram escritas na Sagrada Escritura, foram inspiradas pelo Espírito Santo" (DEI VERBUM, 11).

Reflitam

"A ignorância das Escrituras é ignorância de Cristo" (São Jerônimo).
Catecismo Jovem
"Fora da misericórdia de Deus não há para o ser humano mais nenhuma fonte de esperança"
Um pecado está sempre associado a um indivíduo que adere ao mal conhecimento e com vontade. [320] 
Evangelho (Jo 1,35-42)
Hoje, o Evangelho nos lembra as circunstâncias da vocação dos primeiros discípulos de Jesus. Para preparar-se ante a vinda do Messias, João e seu companheiro André haviam escutado e seguido durante um tempo a João Batista. Um bom dia, este aponta a Jesus com o dedo, chamando-o Cordeiro de Deus. Imediatamente, João e André o entendem: o Messias esperado é Ele! e, deixando a João Batista, começam a seguir a Jesus.
Jesus ouve os passos atrás Dele. Volta-se e fixa a olhada nos que o seguiam. As miradas se cruzam entre Jesus e aqueles homens simples. Eles ficaram extasiados. Esta olhada comove seus corações e sentem o desejo de estar com Ele: «Voltando-se Jesus e vendo que o seguiam, perguntou-lhes: Que procurais? Disseram-lhe: Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras» (Jo 1,38), lhe perguntam. «Vinde e vede, respondeu-lhes ele. Foram aonde ele morava e ficaram com ele aquele dia. Era cerca da hora décima» (Jo 1,39), lhes responde Jesus. Os convida a ir com Ele e a ver, contemplar.
Vão e, o contemplam escutando-o. E convivem com Ele aquele anoitecer, aquela noite. É a hora da intimidade e das confidencias. A hora do amor compartilhado. Ficam com Ele até o dia seguinte, quando o sol se levanta por cima do mundo.
Acesos com a chama daquele «Graças à ternura e misericórdia de nosso Deus, que nos vai trazer do alto a visita do Sol nascente, que há de iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte e dirigir os nossos passos no caminho da paz.» (cf. Lc 1,78-79). Excitados, sentem a necessidade de comunicar o que contemplaram e viveram aos primeiros que encontram ao seu passo: «Foi ele então logo à procura de seu irmão e disse-lhe: Achamos o Messias (que quer dizer o Cristo)» (Jo 1,41). Os santos também o têm feito assim. São Francisco, ferido de amor, ia pelas ruas e praças, pelas vilas e bosques gritando: «O Amor não está sendo amado».
O essencial na vida cristã é deixar-se ver por Jesus, ir e ver onde ele se aloja, estar com Ele e compartilhar. E, depois, anunciá-lo. O caminho e o processo que seguiram os discípulos e os santos. É nosso caminho.