"A mente que se abre para uma nova idéia, jamais voltará ao seu tamanho original." Albert Eistein
sábado, 22 de dezembro de 2012
Reflexões
Papa envia mais três 'twits' sobre a dignidade do homem
Cidade do Vaticano (RV) - “Quando negas Deus, negas a dignidade do homem. Quem defende Deus, defende o homem”: Pela primeira vez fora do âmbito das audiências semanais, Bento XVI publicou nesta sexta-feira, 21, novas mensagens na rede social Twitter, para os seus dois milhões de seguidores.
O texto foi divulgado após o encontro com os membros da Cúria Romana para a tradicional troca de cumprimentos de Natal. Discursando para seus colaboradores, Bento XVI manifestou preocupação com o que definiu “um verdadeiro atentado” à definição legal de casamento e criticou a ideologia de gênero, que a seu ver promove uma revolução antropológica que se fundamenta numa falsidade.
Poucos minutos depois do primeiro envio sobre o discurso, o Papa voltou a publicar: “Nós não possuímos a verdade, é a Verdade que nos possui a nós. Cristo, que é a Verdade, toma-nos pela mão”.
“No final do ano, peçamos que a Igreja, apesar dos seus limites, cresça sempre mais como casa de Deus” - assinala um terceiro 'tweet' enviado, como sempre em oito línguas: inglês, espanhol, italiano, alemão, polonês, árabe, francês e português.
E nas próximas semanas, a conta @pontifex terá também mensagens em latim e chinês, segundo antecipou o jornal do Vaticano ‘Osservatore Romano’. (CM)
Movimento Fé e Luz em 2013
Já estamos com o roteiro dos encontros do Fé e Luz para 2013. Os temas selecionados oferecem aprofundamentos para crescermos na fé e no encontro com nossos irmãos.
Apresentaremos aqui nossos temas:
Janeiro: Mª Madalena, primeira testemunha da ressurreição;
Fevereiro: Pedro, o rochedo fraco e forte;
Março: Estevão, o homem cheio de sabedoria e do Espírito Santo;
Abril: João, o bem amado;
Maio: Córnélio, o primeiro pagão cristão;
Junho: Tabita e Líbia, colaboradoras dos apóstolos;
Julho: Filipe, o diácono cheio do Espírito Santo;
Agosto: Tiago, o filho do trovão;
Setembro: Paulo, o perseguidor que se torna apóstolo;
Outubro: Timóteo, filho de Paulo na fé;
Novembro: Barnabé, o incansável companheiro de Paulo;
Dezembro: Priscila e Áquila, o primeiro casal missionário.
Em cada mês temos um modelo de fé e coragem para nos fortalecer aqui na paróquia com boas reflexões. Segundo, o Padre Hans Putman, antigo conselheiro espiritual no Sudão, "graças a eles e a tantos outros, a Boa nova espalhou-se pelo mundo a fora".
Apresentaremos aqui nossos temas:
Janeiro: Mª Madalena, primeira testemunha da ressurreição;
Fevereiro: Pedro, o rochedo fraco e forte;
Março: Estevão, o homem cheio de sabedoria e do Espírito Santo;
Abril: João, o bem amado;
Maio: Córnélio, o primeiro pagão cristão;
Junho: Tabita e Líbia, colaboradoras dos apóstolos;
Julho: Filipe, o diácono cheio do Espírito Santo;
Agosto: Tiago, o filho do trovão;
Setembro: Paulo, o perseguidor que se torna apóstolo;
Outubro: Timóteo, filho de Paulo na fé;
Novembro: Barnabé, o incansável companheiro de Paulo;
Dezembro: Priscila e Áquila, o primeiro casal missionário.
Em cada mês temos um modelo de fé e coragem para nos fortalecer aqui na paróquia com boas reflexões. Segundo, o Padre Hans Putman, antigo conselheiro espiritual no Sudão, "graças a eles e a tantos outros, a Boa nova espalhou-se pelo mundo a fora".
Bento XVI
No final do ano, peçamos que a Igreja, apesar dos seus limites, cresça sempre mais como casa de Deus.
Beatificação do Papa Paulo VI
20/12/2012 | Agência Ecclesia Bento XVI aprovou hoje a publicação do decreto que reconhece as ‘virtudes heroicas' de Giovanni Battista Montini (1897-1978), Paulo VI, eleito Papa em junho de 1963.Esta é uma etapa do processo que leva à proclamação de um fiel católico como beato, e permite que, após o reconhecimento de um milagre atribuído à intercessão do Papa italiano, tenha lugar a sua beatificação, penúltima etapa para a declaração da santidade.
Entre os nove Papas que a Igreja Católica teve no século XX há, neste momento, um santo (Pio X) e dois beatos (João XXIII e João Paulo II).
A canonização, ato reservado ao Papa desde o século XIII, é a confirmação, por parte da Igreja Católica, que um fiel católico é digno de culto público universal e de ser apresentado aos fiéis como intercessor e modelo de santidade.
Nos primeiros séculos da Igreja, o reconhecimento da santidade acontecia em âmbito local, a partir da fama popular do santo e com a aprovação dos bispos.
Bento XVI autorizou ainda a promulgação, por parte da Congregação para as Causas dos Santos (CCS), dos decretos que reconhecem milagres atribuídos a três futuros santos e cinco novos beatos.
A CCS publicou também os decretos relativos ao martírio de 35 católicos, a maior parte dos assassinados entre 1936 e 1938, durante a Guerra Civil Espanhola.
Outros nove católicos foram declarados "veneráveis", tal como aconteceu com Paulo VI.
Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini nasceu a 26 de setembro de 1897 na Lombardia, Itália, e foi ordenado padre em 1920, tendo entrado ao serviço diplomático da Santa Sé.
Nomeado arcebispo de Milão em 1953, foi criado cardeal em dezembro de 1958, por João XXIII, a quem viria a suceder, cinco anos depois, já com o Concílio Vaticano II (1962-1965) em andamento, tendo-lhe dado continuidade.
Entre 1964 e 1970, Paulo VI fez nove viagens internacionais, as primeiras de um Papa moderno, incluindo a passagem por Fátima a 13 de maio de 1967.
O Papa italiano escreveu sete encíclicas, entre as quais a ‘Humanae vitae' (1968), sobre a regulação da natalidade, e a ‘Populorum progressio' (1967), sobre o desenvolvimento dos povos; assinou ainda a exortação apostólica ‘Evangelii nuntiandi' (1975), sobre a evangelização no mundo contemporâneo, e discursou na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, a 4 de outubro de 1965.
Paulo VI morreu no dia 6 de agosto de 1978.
Fonte: www.agencia.ecclesia.pt
FAMÍLIA
Família e verdade
Cidade do Vaticano (RV) - O editorial do Diretor-Geral da Rádio Vaticano desta semana é referido ao discurso de fim de ano feito pelo Papa nesta sexta-feira aos seus colaboradores da Cúria Romana.
Padre Federico Lombardi inicia dizendo que o encontro para os votos de Natal da Cúria Romana é sempre muito pessoal e cuidadosamente estudado pelo Santo Padre. É uma reflexão sobre o ano que passou, mas também um aprofundamento de temas que Bento XVI considera mais urgentes e atuais.
São coisas sobre as quais ele sente o dever de manifestar o seu pensamento, indo aos fundamentos com a clareza e a coragem que o caracterizam: é o seu dever em relação à Igreja e à humanidade, mesmo que isso possa suscitar resistências ou reações negativas. Dois temas foram escolhidos este ano: família e dualidade do homem e da mulher; e diálogo e anúncio da fé.
Pe. Lombardi afirma que “em relação à família, o Papa não entra nas discussões sobre a legislação e os matrimônios homossexuais, e também não retoma as inesquecíveis palavras de proximidade aos casais em dificuldade, pronunciadas Semana da Família de Milão, mas reafirma que hoje em dia, está em jogo a questão "quem é o homem".
A dualidade do homem e da mulher é essencial para o ser humano. Dela nascem as relações fundamentais entre pai, mãe e filhos. A dualidade está inscrita na natureza da pessoa, nos desígnios de Deus criador. Negá-la é contrário à verdade, e afirmar que é a própria pessoa humana a determinar a sua identidade é um passo destrutivo, que abre caminho à manipulação arbitrária da natureza, com consequências gravíssimas para a dignidade do homem; a começar pela dignidade dos filhos, considerados como objeto de um direito e já não como sujeitos de direitos.
Na "luta pela família", enfim, está em jogo a própria pessoa humana. O Papa faz ampla referência a quanto foi escrito pelo Grão Rabino de França, demonstrando que a posição da Igreja não é estritamente confessional, mas sim da razão, partilhada na grande tradição judaico-cristã.
Também o segundo tema aprofundado pelo Papa provocará discussão. É atualíssimo e não é separado do primeiro: o cristão entra na relação de diálogo como portador da grande experiência da humanidade lida à luz da fé, sentindo-se responsável pelos valores mais preciosos e duradouros para além das soluções puramente pragmáticas. E entra em diálogo com a confiança de que a busca da verdade nunca porá em causa a sua identidade cristã. Porque a verdade não é orgulhosamente possuída por nós, mas nos chama e nos guia, como Cristo que nos acompanha pela mão.
Também este é um voto de Natal. Profundo, exigente, atual.
(CM-JMP)
Assinar:
Postagens (Atom)