quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Mais de 30% das terras indígenas na Amazônia sofrerão impacto por causa de hidrelétricas

Publicação: 06/12/2012 14:42 Atualização:

Mais de 30% das terras indígenas na Amazônia vão sofrer algum tipo de impacto com a construção das hidrelétricas previstas para a região. Na avaliação do procurador Felício Pontes, do Ministério Público Federal (MPF) no Pará, o projeto do governo brasileiro, que prevê a instalação de 153 empreendimentos nos próximos 20 anos, também vai afetar a vida de quase todas as populações tradicionais amazonenses.

“Aprendemos isso da pior maneira possível”, avaliou Pontes, destacando o caso de Tucuruí, no Pará. A construção da usina hidrelétrica no município paraense, em 1984, causou mudanças econômicas e sociais em várias comunidades próximas à barragem. No município de Cametá, por exemplo, pescadores calculam que a produção local passou de 4,7 mil toneladas por ano para 200 toneladas de peixes desde que a usina foi construída.

Pontes lembrou que tanto a legislação brasileira quanto a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) determinam que as autoridades consultem as comunidades locais, sempre que existir possibilidade de impactos provocados por decisões do setor privado ou dos governos. Mas, segundo ele, esse processo não tem sido cumprido da forma adequada.

Para Pontes, o governo brasileiro precisa se posicionar sobre as comunidades e os investimentos previstos para infraestrutura. Na avaliação do procurador, o posicionamento virá quando o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar, no próximo ano, ação que trata da falta de consulta prévia às comunidades tradicionais antes da construção do Complexo de Belo Monte.

“O STF vai definir a posição brasileira”, disse, defendendo a exigência do consentimento das comunidades indígenas e povos tradicionais antes do início das obras.

Os projetos de infraestrutura previstos pelo governo na região da Amazônia dominam os debates do Fórum Amazônia Sustentável, que ocorre em Belém, no Pará. Representantes de organizações ambientais e alguns poucos empresários discutem, desde ontem (5), soluções para impasses entre a infraestrutura necessária identificada pelo setor privado e a o retorno dos investimentos para as comunidades locais.

“Já vivemos vários ciclos diferentes na Amazônia e estamos reproduzindo o antigo olhar da Amazônia como provedora de recursos para o desenvolvimento do país e do mundo e, nem sempre, as necessidades de desenvolvimento da região”, disse Adriana Ramos, coordenadora do evento e do Instituto Socioambiental (ISA).

Segundo ela, a proposta do fórum é chegar a um “debate do como fazer”, já que os movimentos reconhecem que o governo não vai recuar dos projetos. “É possível ter na Amazônia a compatibilização de diferentes modelos de desenvolvimento, mas, mesmo a grande estrutura para atendimento de demandas externas pode ser mais ou menos impactante. Infelizmente, ainda estamos fazendo da forma mais impactante”, lamentou.

Adriana Ramos criticou a falta de investimentos prévios em projetos como o de Belo Monte. Para ela, o governo teria que prever o aumento da população e, consequentemente, a pressão por mais serviços públicos, como saneamento e saúde em municípios como Altamira, no Pará.

“Além de serem feitas sem essa preocupação existe um esforço dos setores para a desregulação dessas atividades, com mudanças como a do Código Florestal e da regra de licenciamento”, acrescentou, explicando que, agora, órgãos como a Fundação Nacional do Índio e a Fundação Palmares têm 90 dias para responder se determinada obra impacta uma terra indígena. “Se não responder, o processo de licenciamento anda como se não houvesse impacto sobre terra indígena . esse tipo de mudanças legais sinalizam que não há vontade de encontrar o caminho certo, há vontade de se fazer de qualquer jeito. É desanimador”, lamentou.

O fórum termina sexta-feira (7) com um documento que vai orientar todos os debates e ações das organizações ambientais a partir do ano que vem, em relação a temas como a regularização fundiária na região, o debate sobre transporte e cidades sustentáveis e repartição e uso sustentável de recursos das florestas.

Agência Brasil

Dom Orani presidirá lançamento do livro do Papa Bento XVI no Rio

Nesta quinta-feira, 6 de dezembro, às 19h, no auditório do Edifício João Paulo II, na Glória, o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, presidirá o lançamento da edição portuguesa do último livro da trilogia "Jesus de Nazaré", escrita pelo Papa Bento XVI sobre a infância de Jesus.
Esta será a primeira atividade da Cátedra Ratzinger, da PUC-Rio, criada no último dia 9 de novembro, durante o encerramento do 2º Simpósio sobre o Pensamento de Joseph Ratzinger.
No lançamento, os livros serão vendidos pela Editora Planeta, que tem os direitos para o Brasil.
O livro “A Infância de Jesus” — publicação lançada oficialmente em âmbito internacional no dia 20 de novembro, no Vaticano — está sendo traduzido em 20 idiomas, incluindo português para o Brasil, e publicado em 72 países, saindo simultaneamente em 50 desses, com uma tiragem inicial de um milhão de cópias.
De acordo com informações da assessoria de imprensa da arquidiocese, no lançamento no Brasil, o bispo auxiliar Dom Paulo Cezar Costa será o coordenador da mesa de expositores, composta pelo padre Mário França de Miranda (coordenador da Cátedra Ratzinger, PUC-Rio), pelo padre Leonardo Agostini (professor da PUC-Rio), por Luiz Paulo Horta (presidente do Centro Dom Vital) e por Maria Clara Bingemer (teóloga e professora da PUC-Rio).
Considerações
“Bento XVI escreve com uma simplicidade tão grande, com tantos componentes poéticos, que parece que você está ouvindo uma história”, afirmou Luiz Paulo Horta, que fez um paralelo com os volumes anteriores: “O primeiro se referia à pregação de Jesus. O segundo é muito profundo, trata da paixão, morte e ressurreição. Agora vem esse terceiro, que o Papa diz ser o prólogo. Ele volta ao começo, fazendo uma ordem curiosa mas com um desfecho maravilhoso”.
De acordo com o padre Agostini, a dinâmica que Ratzinger quer imprimir ao livro é sintetizada no título do primeiro capítulo, que traz a pergunta: “De onde és Tu?”.
“A pergunta pela origem de Jesus, feita por Pilatos, é racional, mas é, ao mesmo tempo, a indagação mais acentuada de uma pessoa que se vê confrontada com Jesus de Nazaré, pois deseja conhecer a respeito do seu ser e da sua missão. É a pergunta que continua inquietando a história da humanidade desde o nascimento de Jesus. A pergunta pelo ‘De onde és Tu?’ tem a ver com a profunda questão existencial do ser humano: ‘Quem sou eu?’ ”, explicou.
Ao longo da obra, Bento XVI passeia por passagens bíblicas explicando que os relatos evangélicos abordam acontecimentos históricos que foram “teologicamente interpretados pela comunidade judaico-cristã”. Para Agostini, o Papa aplica na obra o princípio de que “a Bíblia se explica com a Bíblia”.
“Não se percebe uma metodologia exegética específica aplicada aos textos, mas se verifica uma clara opção metodológica: apresentar o conteúdo dos textos, deixando que a própria Sagrada Escritura ofereça os elementos necessários para a sua interpretação”, afirmou Agostini, acrescentando que o Sumo Pontífice não se limita a citar passagens: “Mais do que falar sobre a Bíblia, Bento XVI sabe escutar o que a Bíblia tem a lhe dizer e a dizer para toda a Igreja, Corpo Místico do Verbo Encarnado, Jesus de Nazaré. Com isso, ele oferece ao seu interlocutor a possibilidade de ‘visitar’ e ‘conhecer’ numerosos textos do Antigo e do Novo Testamento”.
Já Luiz Paulo Horta aponta como grande trunfo de Joseph Raztinger a capacidade de apresentar um livro de “leitura agradabilíssima” sem perder o rigor científico e teológico.
“Ele mostra que o nascimento de Jesus não é um mito, é algo muito bem ancorado na realidade. O Papa faz um paralelo muito bonito entre as cenas da infância e o Sermão da Montanha. O Cristo pobre, na simplicidade do presépio, é aquele que depois vai dizer: ‘bem-aventurados os pobres’ ”, disse Luiz Paulo Horta.
O acadêmico falou ainda sobre a tentativa de se criar polêmica em relação ao trecho do livro que fala da ausência de animais em torno da manjedoura onde nasceu Jesus.
“Os jornais deram muito destaque por ele ter falado da ausência de bois e burros no presépio. O Papa realmente mostra que isso não está nos textos e apresenta como um elemento mais teológico do que científico”, esclareceu o acadêmico, rechaçando a possibilidade de que a obra cause qualquer impacto nas tradições natalinas.
Representante brasileira
“É um texto de rara beleza e grande profundidade, que une magnificamente o rigor intelectual e a incontestável erudição, da qual se sabe ser portador Bento XVI de um estilo refinado e cheio de espiritualidade. Teve grande repercussão não apenas em Roma como também no mundo inteiro”, afirmou a professora de teologia da PUC-Rio, Maria Clara Bingermer, que participou da coletiva de imprensa do lançamento internacional da publicação do Pontífice “A Infância de Jesus”, que aconteceu dia 20 de novembro, no Vaticano.
“O Papa oferece à Igreja um livro que é uma verdadeira meditação teológica. Ninguém poderá lê-lo sem entrar no ritmo de oração que o atravessa do início ao fim e que convida a contemplar o mistério de Jesus de Nazaré, filho de Maria e filho de Deus, salvador e redentor do mundo. O tempo litúrgico do Advento, em preparação para a festa de Natal, será grandemente enriquecido com a sua leitura”, garantiu a teóloga.
“Na sala de imprensa havia uma quantidade enorme de jornalistas e fotógrafos de vários periódicos e órgãos de comunicação, não apenas católicos. E os jornais laicos como o “Corriere della Sera” e mesmo o “La Reppublica” foram unânimes em dar destaque ao fato. A fala do Cardeal Ravasi (presidente do Pontifício Conselho para a Cultura) foi excelente, mostrando a intenção do Papa de alcançar não apenas as pessoas de fé, mas também aquelas que se encontram afastadas. Terminou citando Jean Paul Sartre, mostrando que mesmo um ateu pode escrever páginas belas sobre a encarnação de Jesus, mostrando que esse é um evento teologal ao qual ninguém pode ficar indiferente”, disse Maria Clara.
Meditação guiada pela fé
Em seu livro, o Papa destaca que o cristianismo, seguindo a tradição do judaísmo, utiliza muitos símbolos para transmitir uma verdade de fé. Bento XVI destaca que, apesar da presença de animais no momento do nascimento de Jesus não estar relatada na Sagrada Escritura (Lc 2,6-7), “a meditação guiada pela fé, lendo o Antigo e o Novo Testamento, preencheu rapidamente esta lacuna”, como afirma o livro de Isaías (1,3): “O boi conhece seu dono e o burro a manjedoura de seu mestre; Israel não conhece, meu povo não compreende”.
A professora Maria Clara destacou a reflexão do Papa que diz que “no surpreendente elo entre Is 1,3; Hab 3,2; Ex 25. 18-20 e a manjedoura, aparecem os dois animais como representação da humanidade, sem inteligência, que diante do Menino Deus, diante da humilde aparição de Deus no estábulo, chega ao conhecimento e, na pobreza deste nascimento, recebe a epifania que aprende agora a ver tudo.
“A iconografia cristã já cultivou desde cedo este tema. Nenhuma representação do presépio renunciará ao boi ou ao burro. Como fica evidente por estas citações, o Papa não tem a menor intenção de mudar o que quer que seja no presépio”, afirmou a teóloga.
O livro
Com 176 páginas, o livro, aborda a infância de Jesus, sendo dividido em quatro capítulos, nos quais o arco histórico começa na sua genealogia e termina na separação e reencontro com os pais, em Jerusalém.
“Espero que o pequeno livro, não obstante os seus limites, possa ajudar muitas pessoas no seu caminho rumo a e com Jesus”, sublinha Bento XVI.
O primeiro capítulo da obra é dedicado à ascendência de Jesus, narrada nos evangelhos de Mateus e Lucas, diferentes entre si mas com o mesmo significado teológico: o aparecimento na História e a sua origem verdadeira, que marcam um novo início na história do mundo.
O anúncio do nascimento de João Batista e de Jesus ocupa a segunda parte, na qual Bento XVI sublinha que Deus, “de certa maneira, fez-se dependente” da humanidade porque se sujeitou ao “‘sim’, não forçado, de uma pessoa humana”, Maria, que aceitou ser mãe.
O contexto histórico do nascimento de Jesus, sob o Império Romano, e o estudo dos elementos que compõem as suas narrativas nos Evangelhos, como a pobreza e o presépio, constituem temas abordados na terceira parte.
No quarto e último capítulo, Bento XVI apresenta a perspectiva sobre os sábios que viram a estrela e a seguiram até ao local do nascimento de Jesus, a que a tradição cristã dá o nome de reis magos, e a fuga de Jesus, Maria e José para o Egito, devido à perseguição da autoridade judaica.
O epílogo acompanha o relato do último episódio da infância, narrado no Evangelho segundo São Lucas, quando na peregrinação pascal a Jerusalém, Jesus, então com 12 anos, se afasta de Maria e de José para entrar no templo, onde discutiu com os doutores.

Ensino superior melhora no Brasil segundo avaliação do MEC

Ensino superior melhora no Brasil segundo avaliação do MEC

IGC mostra que, comparando com 2008, maior número de instituições teve notas mais altas

BRASÍLIA - Pouco mais da metade das instituições de ensino superior brasileiras recebeu nota 3 no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) de 2011, numa escala que vai de 1 a 5. O resultado, divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Educação (MEC), mostrou que, de um total de 2.136 instituições avaliadas, 1.081 (50,6%), tiveram esse desempenho. Por outro lado, quando comparados com os números de 2008, houve uma melhora: aumentou o número de instituições com notas 3, 4 e 5, enquanto nos níveis 1 e 2 (considerados insatisfatórios), ocorreu um leve decréscimo. Também houve melhora em outro índice, o Conceito Preliminar de Curso (CPC), que faz uma avaliação por curso, e não por instituição. O IGC é o resultado da média trienal ponderada do CPC. Como a avaliação do MEC leva em conta um ciclo de três anos, a base de comparação dos índices de 2011 são os resultados de 2008.

No geral, as instituições públicas se saíram melhor que as privadas. Quando a comparação é por tipo de instituição, as universidades têm melhores cursos, sendo seguidas pelos centros universitários e, por fim, pelas faculdades isoladas. Mas, independentemente da natureza da instituição, houve uma melhora nas notas entre 2008 e 2011.
O CPC é calculado a partir de três áreas: desempenho dos estudantes, responsável por 55% do índice; infraestrutura e organização didático-pedagógica, com 15%; e professores, com 30%. Em 2011, foram avaliados 8.665 cursos das áreas de ciências exatas, licenciaturas e áreas afins, além dos cursos dos eixos tecnológicos de Controle e Processos Industriais, Informação e Comunicação, Infraestrutura e Produção Industrial, pertencentes a 1.387 instituições. Os cursos foram agrupados em 7.576 unidades de cálculo - quando uma mesma instituição possui por exemplo dois cursos iguais em campi diferentes, é considerada apenas uma unidade de cálculo.
Do total, 3.166 unidades (41,8%) receberam nota 3 no CPC 2011. Outras 1.979 (26,1%) tiveram nota 4. Em seguida, 938 (12,4%) ficaram no nível 2. O melhor desempenho - nota 5 - foi alcançado por 203 unidades (2,7%), enquanto outras 38 (0,5%) ficaram no nível 1 . Por fim, 1.252 unidades (16,5%) ficaram sem conceito. Em relação a 2008, caiu o número de unidades com notas 1 e 2 (eram 0,7% e 18,5% do total). Por outro lado, aumentou a quantidade daquelas com nota 3 (eram 33%), nota 4 (eram 11,9%) e nota 5 (eram 1,7%). O total de unidades sem conceito também diminuiu, de 34,2% para 16,5%,
No IGC, ocorreu o mesmo, com uma melhora nas notas entre 2008 e 2011. Saiu de 0,7% para 0,4% a quantidade de instituições com nota 1; de 27% para 26,6% as com nota 2; de 44,4% para 50,6% as instituições com nota 3; de 6,4% para 8,9% aquelas com nota 4; e de 1% para 1,3% as com melhor desempenho, ou seja, nível 5. Já as instituições sem conceito passaram de 20,5% para 12,2%.
Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, alguns programas governamentais foram decisivos para a melhora das notas. Segundo ele, o Programa Universidade para Todos (Prouni) - que concede bolsas para estudantes de baixa renda em instituições de ensino superior privadas - e o Programa de Financiamento Estudantil (Fies) - ajudaram a aumentar a qualidade da educação. Para participar dos programas, as instituições não podem ser mal avaliadas.
- A avaliação é uma política pública de qualidade, com resultados muito concretos. Os instrumentos de estímulo como Prouni e Fies também contribuíram decisivamente para essa melhora significativa do IGC - disse o ministro.
Mercadante também afirmou que as universidades, que em geral têm notas melhores, respondem 53,9% das matrículas no ensino superior brasileiro, ou seja, mais da metade. Os centros universitários têm 13,7% do total, e as faculdades 30,9%. Segundo o Censo da Educação Superior, havia em 2011, 6,7 milhões de alunos de graduação no país.
O ministro afirmou que o MEC pretende ser rigoroso com as instituições que tiveram notas ruins. E pediu para os alunos não boicotarem o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), um dos componentes do índice.
- Ainda há instituições nos níveis 1 e 2. Algumas evoluíram, e outras mantiveram quadro estável, o que é inaceitável. O que eu quero chamar atenção é que o IGC e o CPC são instrumentos também para fazer sua opção. Não é recomendável que o estudante preste vestibular para instituição nível 1. E mesmo nível 2 tem que olhar com muito cuidado, muita prudência. Não queremos que nossos estudantes estudem em níveis insuficientes.
(O Globo Educação)

A CASTIDADE É UM DESAFIO

Hoje, vivemos num mundo com inúmeros desafios. Podemos dizer que viver a castidade está entre esses desafios. Segundo o catecismo católico, "castidade significa a integração correta da sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade interior do homem em seu ser corporal e espiritual" (nº 2337). Promover a imoralidade no campo da sexualidade significa levar o ser humano ao ofuscamento da imagem e semelhança de Deus. Castidade em nosso contexto é corrigir defeitos, integrar o ser humano na plenitude do amor. Por isso, o homem não deve ter medo ou vergonha de viver sua sexualidade de maneira correta.
Deus tem um projeto para o homem ser feliz. O projeto de Deus não é ultrapassado porque conduz para o equilíbrio, para a maturidade. Cooperar com o projeto de Deus exige renúncia e conversão. Você pode participar de um movimento, grupo ou pastoral da Igreja Católica e encontrar sentido em sua caminhada. (Carlos: Movimento Fé e Luz)

Número de jovens que não estudam nem trabalham aumentou para 17,2% em 10 anos



Publicado no Dia 05/12/2012
Entre os anos 2000 e 2010, o número de jovens que não estudam, não trabalham e não procuram emprego aumentou em 708 mil pessoas. A proporção passou de 16,9% para 17,2% das pessoas entre 15 e 29 anos.

Em nota técnica divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), as pesquisadoras Ana Amélia Camarano e Solange Kanso alertam para as implicações sociais dessa constatação do Censo 2010. "Isso [os dados] coloca a necessidade de políticas públicas que contribuam para uma inserção adequada desses jovens, seja na escola ou no mercado de trabalho", dizem as pesquisadoras.

Entre os homens nessa faixa etária, 11,2% estavam nessa situação em 2010, enquanto entre as mulheres o percentual foi 23,2%, sendo que dois terços das mulheres que não estudavam e não trabalhavam eram casadas e 61,2% tinham filhos.

A grande maioria dos homens vivia com os pais, mesmo com a queda de 71,8% em 2000 para 62,6% em 2010. A proporção de chefes de domicílio subiu de 10,8% para 11,2%. Enquanto a renda familiar média nas residências com jovens que não estudam nem trabalham era R$ 1.621,86 , nas famílias com jovens que estudam e trabalham o valor sobe para R$ 3.024,34.

Quanto à escolaridade, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) 2011 mostra que os homens nessa condição tinham em média sete anos de estudo, enquanto as mulheres tinham oito anos. A escolaridade do chefe do domicílio na faixa estudada era mais baixa, o que aponta, segundo as pesquisadoras, que a da pessoa de referência na família influencia na frequência escolar do jovem e na renda familiar. (Fonte: Agência Brasil)

VEJA!