quinta-feira, 6 de dezembro de 2012


Ensino superior melhora no Brasil segundo avaliação do MEC

Ensino superior melhora no Brasil segundo avaliação do MEC

IGC mostra que, comparando com 2008, maior número de instituições teve notas mais altas

BRASÍLIA - Pouco mais da metade das instituições de ensino superior brasileiras recebeu nota 3 no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) de 2011, numa escala que vai de 1 a 5. O resultado, divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Educação (MEC), mostrou que, de um total de 2.136 instituições avaliadas, 1.081 (50,6%), tiveram esse desempenho. Por outro lado, quando comparados com os números de 2008, houve uma melhora: aumentou o número de instituições com notas 3, 4 e 5, enquanto nos níveis 1 e 2 (considerados insatisfatórios), ocorreu um leve decréscimo. Também houve melhora em outro índice, o Conceito Preliminar de Curso (CPC), que faz uma avaliação por curso, e não por instituição. O IGC é o resultado da média trienal ponderada do CPC. Como a avaliação do MEC leva em conta um ciclo de três anos, a base de comparação dos índices de 2011 são os resultados de 2008.

No geral, as instituições públicas se saíram melhor que as privadas. Quando a comparação é por tipo de instituição, as universidades têm melhores cursos, sendo seguidas pelos centros universitários e, por fim, pelas faculdades isoladas. Mas, independentemente da natureza da instituição, houve uma melhora nas notas entre 2008 e 2011.
O CPC é calculado a partir de três áreas: desempenho dos estudantes, responsável por 55% do índice; infraestrutura e organização didático-pedagógica, com 15%; e professores, com 30%. Em 2011, foram avaliados 8.665 cursos das áreas de ciências exatas, licenciaturas e áreas afins, além dos cursos dos eixos tecnológicos de Controle e Processos Industriais, Informação e Comunicação, Infraestrutura e Produção Industrial, pertencentes a 1.387 instituições. Os cursos foram agrupados em 7.576 unidades de cálculo - quando uma mesma instituição possui por exemplo dois cursos iguais em campi diferentes, é considerada apenas uma unidade de cálculo.
Do total, 3.166 unidades (41,8%) receberam nota 3 no CPC 2011. Outras 1.979 (26,1%) tiveram nota 4. Em seguida, 938 (12,4%) ficaram no nível 2. O melhor desempenho - nota 5 - foi alcançado por 203 unidades (2,7%), enquanto outras 38 (0,5%) ficaram no nível 1 . Por fim, 1.252 unidades (16,5%) ficaram sem conceito. Em relação a 2008, caiu o número de unidades com notas 1 e 2 (eram 0,7% e 18,5% do total). Por outro lado, aumentou a quantidade daquelas com nota 3 (eram 33%), nota 4 (eram 11,9%) e nota 5 (eram 1,7%). O total de unidades sem conceito também diminuiu, de 34,2% para 16,5%,
No IGC, ocorreu o mesmo, com uma melhora nas notas entre 2008 e 2011. Saiu de 0,7% para 0,4% a quantidade de instituições com nota 1; de 27% para 26,6% as com nota 2; de 44,4% para 50,6% as instituições com nota 3; de 6,4% para 8,9% aquelas com nota 4; e de 1% para 1,3% as com melhor desempenho, ou seja, nível 5. Já as instituições sem conceito passaram de 20,5% para 12,2%.
Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, alguns programas governamentais foram decisivos para a melhora das notas. Segundo ele, o Programa Universidade para Todos (Prouni) - que concede bolsas para estudantes de baixa renda em instituições de ensino superior privadas - e o Programa de Financiamento Estudantil (Fies) - ajudaram a aumentar a qualidade da educação. Para participar dos programas, as instituições não podem ser mal avaliadas.
- A avaliação é uma política pública de qualidade, com resultados muito concretos. Os instrumentos de estímulo como Prouni e Fies também contribuíram decisivamente para essa melhora significativa do IGC - disse o ministro.
Mercadante também afirmou que as universidades, que em geral têm notas melhores, respondem 53,9% das matrículas no ensino superior brasileiro, ou seja, mais da metade. Os centros universitários têm 13,7% do total, e as faculdades 30,9%. Segundo o Censo da Educação Superior, havia em 2011, 6,7 milhões de alunos de graduação no país.
O ministro afirmou que o MEC pretende ser rigoroso com as instituições que tiveram notas ruins. E pediu para os alunos não boicotarem o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), um dos componentes do índice.
- Ainda há instituições nos níveis 1 e 2. Algumas evoluíram, e outras mantiveram quadro estável, o que é inaceitável. O que eu quero chamar atenção é que o IGC e o CPC são instrumentos também para fazer sua opção. Não é recomendável que o estudante preste vestibular para instituição nível 1. E mesmo nível 2 tem que olhar com muito cuidado, muita prudência. Não queremos que nossos estudantes estudem em níveis insuficientes.
(O Globo Educação)

A CASTIDADE É UM DESAFIO

Hoje, vivemos num mundo com inúmeros desafios. Podemos dizer que viver a castidade está entre esses desafios. Segundo o catecismo católico, "castidade significa a integração correta da sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade interior do homem em seu ser corporal e espiritual" (nº 2337). Promover a imoralidade no campo da sexualidade significa levar o ser humano ao ofuscamento da imagem e semelhança de Deus. Castidade em nosso contexto é corrigir defeitos, integrar o ser humano na plenitude do amor. Por isso, o homem não deve ter medo ou vergonha de viver sua sexualidade de maneira correta.
Deus tem um projeto para o homem ser feliz. O projeto de Deus não é ultrapassado porque conduz para o equilíbrio, para a maturidade. Cooperar com o projeto de Deus exige renúncia e conversão. Você pode participar de um movimento, grupo ou pastoral da Igreja Católica e encontrar sentido em sua caminhada. (Carlos: Movimento Fé e Luz)

Número de jovens que não estudam nem trabalham aumentou para 17,2% em 10 anos



Publicado no Dia 05/12/2012
Entre os anos 2000 e 2010, o número de jovens que não estudam, não trabalham e não procuram emprego aumentou em 708 mil pessoas. A proporção passou de 16,9% para 17,2% das pessoas entre 15 e 29 anos.

Em nota técnica divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), as pesquisadoras Ana Amélia Camarano e Solange Kanso alertam para as implicações sociais dessa constatação do Censo 2010. "Isso [os dados] coloca a necessidade de políticas públicas que contribuam para uma inserção adequada desses jovens, seja na escola ou no mercado de trabalho", dizem as pesquisadoras.

Entre os homens nessa faixa etária, 11,2% estavam nessa situação em 2010, enquanto entre as mulheres o percentual foi 23,2%, sendo que dois terços das mulheres que não estudavam e não trabalhavam eram casadas e 61,2% tinham filhos.

A grande maioria dos homens vivia com os pais, mesmo com a queda de 71,8% em 2000 para 62,6% em 2010. A proporção de chefes de domicílio subiu de 10,8% para 11,2%. Enquanto a renda familiar média nas residências com jovens que não estudam nem trabalham era R$ 1.621,86 , nas famílias com jovens que estudam e trabalham o valor sobe para R$ 3.024,34.

Quanto à escolaridade, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) 2011 mostra que os homens nessa condição tinham em média sete anos de estudo, enquanto as mulheres tinham oito anos. A escolaridade do chefe do domicílio na faixa estudada era mais baixa, o que aponta, segundo as pesquisadoras, que a da pessoa de referência na família influencia na frequência escolar do jovem e na renda familiar. (Fonte: Agência Brasil)

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terça-feira, 4 de dezembro de 2012


Só amor e o respeito podem aplacar nossa tendência ao julgamento.
MP que complementa veto parcial a royalties é publicada
news_78339_big_201110261739015718A medida provisória que trata dos royalties do petróleo foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na noite de ontem. O texto enviado ao Congresso pela presidente Dilma Rousseff complementa o veto parcial ao projeto aprovado pelos parlamentares.
Os porcentuais defendidos pelos congressistas para a distribuição dos recursos foram mantidos, mas a nova divisão só vale para contratos firmados a partir de 3 de dezembro de 2012. Com a nova divisão, Estados e municípios produtores perderão porcentuais dos recursos de royalties e participação especial para quem não produz. A União também terá uma receita proporcionalmente menor.
O texto da MP destina ainda para a educação todos os recursos dos novos contratos de concessão, seja da União, de Estados ou municípios. A educação receberá ainda pelo menos 50% dos rendimentos do Fundo Social, que é uma espécie de poupança feita com recursos dos royalties e da exploração de petróleo do modelo de partilha, que será usado para o pré-sal.
O Congresso terá agora até 120 dias para analisar a MP, descontado o recesso parlamentar. Alguns parlamentares pretendem propor alterações no texto para que a nova distribuição valha também para as áreas já concedidas. Outra alternativa em estudo é pressionar pela votação dos vetos, que protegeu Estados e municípios produtores.
Vetos. A presidente Dilma barrou a alteração na distribuição de royalties do petróleo de áreas já licitadas, deixando expresso o entendimento de que a mudança violaria a Constituição. Os 23 vetos parciais foram divulgados ontem. Além de considerar "direito adquirido" o atual tratamento especial a Estados e municípios produtores, ela afirmou que congelar receitas seria "desvirtuar" a proporcionalidade entre exploração e compensação.
O número de vetos foi bem superior ao anunciado na sexta-feira. A maioria, porém, deriva da decisão de barrar o artigo que tratava da distribuição de recursos das áreas já concedidas. Na justificativa, a presidente afirma ser inconstitucional alterar regras sobre os campos já licitados.
Para Dilma, as mudanças aprovadas pelo Congresso nesse tema "violam frontalmente" o artigo da Constituição que garante o "direito adquirido" e o "ato jurídico perfeito". Outro argumento é que, na expectativa desses recursos, Estados e municípios produtores já utilizaram a receita via antecipações e securitizações.
O tom do governo também foi duro nos outros vetos. Sobre o congelamento das receitas dos produtores em níveis de 2011, a presidente justifica o veto com o conceito de que royalties é compensação. Foi derrubado ainda trecho que procurava excluir os produtores da partilha dos recursos a todos os Estados e municípios, afirmando que não se pode "obrigar os Estados e municípios a renunciarem a direito constitucional originário para participar da distribuição do Fundo Especial destinado a todos os entes federados".
(Estadão)