Só amor e o respeito podem aplacar nossa tendência ao julgamento.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
MP que complementa veto parcial a royalties é publicada |
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Os porcentuais defendidos pelos
congressistas para a distribuição dos recursos foram mantidos, mas a
nova divisão só vale para contratos firmados a partir de 3 de dezembro
de 2012. Com a nova divisão, Estados e municípios produtores perderão
porcentuais dos recursos de royalties e participação especial para quem
não produz. A União também terá uma receita proporcionalmente menor.
O texto da MP destina ainda para a
educação todos os recursos dos novos contratos de concessão, seja da
União, de Estados ou municípios. A educação receberá ainda pelo menos
50% dos rendimentos do Fundo Social, que é uma espécie de poupança feita
com recursos dos royalties e da exploração de petróleo do modelo de
partilha, que será usado para o pré-sal.
O Congresso terá agora até 120 dias para
analisar a MP, descontado o recesso parlamentar. Alguns parlamentares
pretendem propor alterações no texto para que a nova distribuição valha
também para as áreas já concedidas. Outra alternativa em estudo é
pressionar pela votação dos vetos, que protegeu Estados e municípios
produtores.
Vetos. A presidente Dilma barrou a
alteração na distribuição de royalties do petróleo de áreas já
licitadas, deixando expresso o entendimento de que a mudança violaria a
Constituição. Os 23 vetos parciais foram divulgados ontem. Além de
considerar "direito adquirido" o atual tratamento especial a Estados e
municípios produtores, ela afirmou que congelar receitas seria
"desvirtuar" a proporcionalidade entre exploração e compensação.
O número de vetos foi bem superior ao
anunciado na sexta-feira. A maioria, porém, deriva da decisão de barrar o
artigo que tratava da distribuição de recursos das áreas já concedidas.
Na justificativa, a presidente afirma ser inconstitucional alterar
regras sobre os campos já licitados.
Para Dilma, as mudanças aprovadas pelo
Congresso nesse tema "violam frontalmente" o artigo da Constituição que
garante o "direito adquirido" e o "ato jurídico perfeito". Outro
argumento é que, na expectativa desses recursos, Estados e municípios
produtores já utilizaram a receita via antecipações e securitizações.
O tom do governo também foi duro nos
outros vetos. Sobre o congelamento das receitas dos produtores em níveis
de 2011, a presidente justifica o veto com o conceito de que royalties é
compensação. Foi derrubado ainda trecho que procurava excluir os
produtores da partilha dos recursos a todos os Estados e municípios,
afirmando que não se pode "obrigar os Estados e municípios a renunciarem
a direito constitucional originário para participar da distribuição do
Fundo Especial destinado a todos os entes federados".
(Estadão) |
2ª Conferência Nacional de Educação acontecerá em fevereiro de 2014 |
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As conferências reúnem gestores,
professores, estudantes, entidades sindicais e representantes de
movimentos sociais e outros atores ligados à área de educação para
debater e apresentar propostas para melhorar a educação no país.
A defasagem entre a idade dos alunos e a
série escolar que frequentam foi outro tema citado pelo ministro da
Educação para ser discutido nas conferências. "Um grande problema é o
processo da defasagem idade/série. O sistema educacional brasileiro
investe por ano em torno de 7 a 9 bilhões de reais em função da
defasagem. Se tivéssemos raízes mais sólidas no processo de
alfabetização, poderíamos melhorar todo o conjunto da rede em termos de
investimento, salário do professor, aumento de repasse. Hoje estamos
fazendo duas vezes o que não fizemos bem feito", disse.
Prevendo ampla participação dos
estudantes nas conferências, o presidente da União Nacional dos
Estudantes (UNE), Daniel Iliescu, disse que uma das prioridades da
conferência será o debate sobre uma educação de qualidade. "O desafio
fundamental é o debate sobre a educação de qualidade e o financiamento
dessa educação de qualidade. A conferência passada teve 3 milhões de
pessoas envolvidas em todo o país e esperamos que esta etapa [a 2ª
Conferência Nacional de Educação] tenha uma participação ainda maior de
pessoas", disse.
A 2° Conferência Nacional de Educação
será realizada no período de 17 a 21 de fevereiro de 2014, em Brasília e
terá como tema central O PNE na Articulação do Sistema Nacional de
Educação: Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de
Colaboração.
(Agência Brasil 04/12/12)
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Catecismo Jovem
Com Jesus, um de nós chegou a Deus e lá está para sempre. No Seu Filho, Deus está humanamente próximo de nós.[109]
domingo, 2 de dezembro de 2012
DIMINUIÇÃO DOS CATÓLICOS NO BRASIL
O último
encontro deste ano de 2012 entre os membros do Conselho Episcopal
Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), se realiza
nesta terça e quarta-feira, 27 e 28 de novembro. Logo no início dos
trabalhos, os bispos voltaram ao tema da diminuição do número de
católicos no país conforme os dados do último Censo e publicados no
chamado mapa das religiões no Brasil.

O padre
Thierry Linard de Guertechin, presidente do Instituto Brasileiro de
Desenvolvimento,o Ibrades, fez uma ampla reflexão de sua análise dos
números considerando o ambiente religioso do Brasil e a prática da
Igreja Católica. Em síntese, ele chamou a atenção no sentido de levar a
sério os resultados do Censo. Diante da expectativa de uma resposta
concreta aos dados do Censo, destacou a importância das Diretrizes
Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil (DGAE) que já são uma resposta a
essa realidade. Realçou que a diminuição do número de católicos, em
termos absolutos, se deu nas chamadas áreas consideradas rurais. Os
números das áreas urbanas continuam mais ou menos estáveis.
“O
verdadeiro desafio é constituído pela mentalidade secularizada que cria
uma nova imagem de homem e de mulher, não imagem e semelhança de Deus,
mas do poder e do mercado”, destacou o padre Thierry. No debate, dom
Francisco Biasin, bispo de Barra do Piraí/Volta Redonda (RJ) e
presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo
Inter-religioso considerou que a discussão sobre esse tema é de grande
importância na preparação para a próxima Assembleia Geral que vai tratar
da paróquia como comunidade de comunidades. Dom Jacinto Bergman, bispo
de Pelotas (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a
Animação Bíblico-catequética também lembrou que faz parte desse âmbito
de reflexão a constatação de uma “mudança de época” já aprofundado no
Documento de Aparecida e nas Diretrizes Gerais.
Dom João
Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão
Episcopal Pastoral para Vida e Família, recordou que a situação dos
católicos nominais em queda não é bem uma novidade e que o vínculo dos
chamados católicos praticantes não parece existir queda. Ele considera,
no entanto, que os números do Censo é uma chamada de atenção para se
colocar em prática um trabalho de manter sinais públicos que ajudem no
despertar o sentido de pertença dos católicos nominais. Dom Pedro Brito,
arcebispo de Palmas (TO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral
para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, lembrou que o
enfraquecimento da missão e da atuação dos sacerdotes como referência
intelectual e moral também comprometem a atuação da Igreja e nisso está
também o desafio para transformação com acento na missão.
Dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia, destacou a qualidade do testemunho e da atuação de bispos, padres e lideranças leigas de alto nível. Segundo ele, é preciso lembrar da expressão “apaixonar-se por Cristo” como o ponto de partida da ação missionária. O padre Deusmar Jesus da Silva, assessor da Comissão para os Ministérios Ordenados, insistiu a respeito da necessidade de pesquisas que ajudem a orientar o planejamento de pastoral com especial atenção para pesquisas em nível paroquial. É preciso conhecer mais a realidade da comunidade local.
O Consep, diante do desafio dessa reflexão, decidiu que a presidência CNBB vai enviar aos bispos de todo o Brasil um texto como o título “Reflexões Pastorais do Consep sobre o Mapa das Religiões” de modo que se possa colaborar com o aprofundamento sobre os grandes temas que estão em torno desse tema.
Dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia, destacou a qualidade do testemunho e da atuação de bispos, padres e lideranças leigas de alto nível. Segundo ele, é preciso lembrar da expressão “apaixonar-se por Cristo” como o ponto de partida da ação missionária. O padre Deusmar Jesus da Silva, assessor da Comissão para os Ministérios Ordenados, insistiu a respeito da necessidade de pesquisas que ajudem a orientar o planejamento de pastoral com especial atenção para pesquisas em nível paroquial. É preciso conhecer mais a realidade da comunidade local.
O Consep, diante do desafio dessa reflexão, decidiu que a presidência CNBB vai enviar aos bispos de todo o Brasil um texto como o título “Reflexões Pastorais do Consep sobre o Mapa das Religiões” de modo que se possa colaborar com o aprofundamento sobre os grandes temas que estão em torno desse tema.
Campanha da Fraternidade 2013

Os membros do Consep apresentaram sugestões e emendas para facilitar a compreensão do que a Igreja se propõe a refletir. Ficou definido que, como objetivo geral, a partir da reafirmação da defesa e da reverência pela dignidade dos filhos e filhas de Deus, é preciso mobilizar a sociedade através da denúncia do tráfico humano de modo a contribuir pela erradicação desse mal. A formulação do texto final fica sob o encargo do grupo de trabalho que está encarregado de preparar o Texto Base.
Propostas de objetivos específicos também foram discutidas. O Consep confia ao próprio grupo que prepara o texto da Campanha recolha as observações feitas pelos bispos e os destaques de certos elementos para, em seguida, encaminhem uma formulação desses objetivos.
EDUCAÇÃO
Roberto Civita: "Uma boa Educação é absolutamente indispensável para ensinar a pensar"
Para o Diretor Editorial do Grupo Abril, a capacidade de entender o mundo depende da Educação

A educação diversificada de
Roberto Civita levou-o a uma posição de destaque no mundo editorial
atual

Reconheço que a mistura é um pouco esquisita, mas – por mero acaso ou obra do destino – acabou sendo a combinação ideal para me preparar para ser o Editor de mais de cinquenta revistas e uma centena de coleções culturais.
Independentemente disso tudo, aprendi que uma boa Educação é absolutamente indispensável para ensinar a pensar, aprender a questionar, se situar no tempo e no espaço, se exprimir com clareza e fazer análises lúcidas. Muito além de qualquer aprendizado específico, considero isso essencial tanto para obter sucesso na vida, quanto para entender o mundo em que vivemos e ser um cidadão atuante e consciente do próprio país e do planeta.

Roberto Civita é Presidente do Conselho de Administração e Diretor Editorial do Grupo Abril, Presidente da Fundação Victor Civita e conselheiro do Educar para Crescer.
Fonte: Educar para Crescer
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