Com Jesus, um de nós chegou a Deus e lá está para sempre. No Seu Filho, Deus está humanamente próximo de nós.[109]
domingo, 2 de dezembro de 2012
DIMINUIÇÃO DOS CATÓLICOS NO BRASIL
O último
encontro deste ano de 2012 entre os membros do Conselho Episcopal
Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), se realiza
nesta terça e quarta-feira, 27 e 28 de novembro. Logo no início dos
trabalhos, os bispos voltaram ao tema da diminuição do número de
católicos no país conforme os dados do último Censo e publicados no
chamado mapa das religiões no Brasil.

O padre
Thierry Linard de Guertechin, presidente do Instituto Brasileiro de
Desenvolvimento,o Ibrades, fez uma ampla reflexão de sua análise dos
números considerando o ambiente religioso do Brasil e a prática da
Igreja Católica. Em síntese, ele chamou a atenção no sentido de levar a
sério os resultados do Censo. Diante da expectativa de uma resposta
concreta aos dados do Censo, destacou a importância das Diretrizes
Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil (DGAE) que já são uma resposta a
essa realidade. Realçou que a diminuição do número de católicos, em
termos absolutos, se deu nas chamadas áreas consideradas rurais. Os
números das áreas urbanas continuam mais ou menos estáveis.
“O
verdadeiro desafio é constituído pela mentalidade secularizada que cria
uma nova imagem de homem e de mulher, não imagem e semelhança de Deus,
mas do poder e do mercado”, destacou o padre Thierry. No debate, dom
Francisco Biasin, bispo de Barra do Piraí/Volta Redonda (RJ) e
presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo
Inter-religioso considerou que a discussão sobre esse tema é de grande
importância na preparação para a próxima Assembleia Geral que vai tratar
da paróquia como comunidade de comunidades. Dom Jacinto Bergman, bispo
de Pelotas (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a
Animação Bíblico-catequética também lembrou que faz parte desse âmbito
de reflexão a constatação de uma “mudança de época” já aprofundado no
Documento de Aparecida e nas Diretrizes Gerais.
Dom João
Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão
Episcopal Pastoral para Vida e Família, recordou que a situação dos
católicos nominais em queda não é bem uma novidade e que o vínculo dos
chamados católicos praticantes não parece existir queda. Ele considera,
no entanto, que os números do Censo é uma chamada de atenção para se
colocar em prática um trabalho de manter sinais públicos que ajudem no
despertar o sentido de pertença dos católicos nominais. Dom Pedro Brito,
arcebispo de Palmas (TO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral
para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, lembrou que o
enfraquecimento da missão e da atuação dos sacerdotes como referência
intelectual e moral também comprometem a atuação da Igreja e nisso está
também o desafio para transformação com acento na missão.
Dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia, destacou a qualidade do testemunho e da atuação de bispos, padres e lideranças leigas de alto nível. Segundo ele, é preciso lembrar da expressão “apaixonar-se por Cristo” como o ponto de partida da ação missionária. O padre Deusmar Jesus da Silva, assessor da Comissão para os Ministérios Ordenados, insistiu a respeito da necessidade de pesquisas que ajudem a orientar o planejamento de pastoral com especial atenção para pesquisas em nível paroquial. É preciso conhecer mais a realidade da comunidade local.
O Consep, diante do desafio dessa reflexão, decidiu que a presidência CNBB vai enviar aos bispos de todo o Brasil um texto como o título “Reflexões Pastorais do Consep sobre o Mapa das Religiões” de modo que se possa colaborar com o aprofundamento sobre os grandes temas que estão em torno desse tema.
Dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia, destacou a qualidade do testemunho e da atuação de bispos, padres e lideranças leigas de alto nível. Segundo ele, é preciso lembrar da expressão “apaixonar-se por Cristo” como o ponto de partida da ação missionária. O padre Deusmar Jesus da Silva, assessor da Comissão para os Ministérios Ordenados, insistiu a respeito da necessidade de pesquisas que ajudem a orientar o planejamento de pastoral com especial atenção para pesquisas em nível paroquial. É preciso conhecer mais a realidade da comunidade local.
O Consep, diante do desafio dessa reflexão, decidiu que a presidência CNBB vai enviar aos bispos de todo o Brasil um texto como o título “Reflexões Pastorais do Consep sobre o Mapa das Religiões” de modo que se possa colaborar com o aprofundamento sobre os grandes temas que estão em torno desse tema.
Campanha da Fraternidade 2013

Os membros do Consep apresentaram sugestões e emendas para facilitar a compreensão do que a Igreja se propõe a refletir. Ficou definido que, como objetivo geral, a partir da reafirmação da defesa e da reverência pela dignidade dos filhos e filhas de Deus, é preciso mobilizar a sociedade através da denúncia do tráfico humano de modo a contribuir pela erradicação desse mal. A formulação do texto final fica sob o encargo do grupo de trabalho que está encarregado de preparar o Texto Base.
Propostas de objetivos específicos também foram discutidas. O Consep confia ao próprio grupo que prepara o texto da Campanha recolha as observações feitas pelos bispos e os destaques de certos elementos para, em seguida, encaminhem uma formulação desses objetivos.
EDUCAÇÃO
Roberto Civita: "Uma boa Educação é absolutamente indispensável para ensinar a pensar"
Para o Diretor Editorial do Grupo Abril, a capacidade de entender o mundo depende da Educação

A educação diversificada de
Roberto Civita levou-o a uma posição de destaque no mundo editorial
atual

Reconheço que a mistura é um pouco esquisita, mas – por mero acaso ou obra do destino – acabou sendo a combinação ideal para me preparar para ser o Editor de mais de cinquenta revistas e uma centena de coleções culturais.
Independentemente disso tudo, aprendi que uma boa Educação é absolutamente indispensável para ensinar a pensar, aprender a questionar, se situar no tempo e no espaço, se exprimir com clareza e fazer análises lúcidas. Muito além de qualquer aprendizado específico, considero isso essencial tanto para obter sucesso na vida, quanto para entender o mundo em que vivemos e ser um cidadão atuante e consciente do próprio país e do planeta.

Roberto Civita é Presidente do Conselho de Administração e Diretor Editorial do Grupo Abril, Presidente da Fundação Victor Civita e conselheiro do Educar para Crescer.
Fonte: Educar para Crescer
sábado, 1 de dezembro de 2012
Paz e guerra
Todos os Documentos do Concílio Vaticano II têm um conteúdo
absolutamente atual. A Constituição Pastoral “Gaudium et Spes” (Alegria e
Esperança) é um destes, ao situar a Igreja em sua relação com o mundo.
Vista sob muitos ângulos, a face do mundo se apresenta com luzes de
esperança e com trevas de sofrimento. Uma das chaves de leitura da
situação da humanidade diz respeito à paz e à guerra entre as nações. Há
cinquenta anos, os Padres Conciliares tiveram grande lucidez e agudo
profetismo, ao tratarem desse tema. “É, portanto, claro, que nos devemos
esforçar por todos os meios por preparar os tempos em que, por comum
acordo das nações, se possa interditar absolutamente qualquer espécie de
guerra. Isto exige, certamente, a criação duma autoridade pública
mundial, por todos reconhecida e com poder suficiente para que fiquem
garantidos a todos a segurança, o cumprimento da justiça e o respeito
dos direitos. Porém, antes que esta desejável autoridade possa ser
instituída, é necessário que os supremos organismos internacionais se
dediquem com toda a energia a buscar os meios mais aptos para conseguir a
segurança comum. Já que a paz deve antes nascer da confiança mútua do
que ser imposta pelo terror das armas, todos devem trabalhar por que se
ponha, finalmente, um termo à corrida aos armamentos e por que se inicie
progressivamente e com garantias reais e eficazes, a redução dos mesmos
armamentos, não unilateral evidentemente, mas simultânea e segundo o
que for estatuído”. A história contemporânea demonstra que a ONU não
consegue ser essa “autoridade pública mundial, por todos reconhecida”.
A Gaudium et Spes mostra que a aspiração da paz é, antes de tudo, uma
questão de mentalidade. “No entanto, evitem os homens entregar-se apenas
aos esforços de alguns, sem se preocuparem com a própria mentalidade.
Pois os governantes, responsáveis pelo bem comum da própria nação e ao
mesmo tempo promotores do bem de todo o mundo, dependem muito das
opiniões e sentimentos das populações. Nada aproveitarão com dedicar-se à
edificação da paz, enquanto os sentimentos de hostilidade, desprezo e
desconfiança, os ódios raciais e os preconceitos ideológicos dividirem
os homens e os opuserem uns aos outros. Daqui a enorme necessidade duma
renovação na educação das mentalidades e na orientação da opinião
publica. Aqueles que se consagram à obra de educação, sobretudo da
juventude, ou que formam a opinião pública, considerem como gravíssimo
dever o procurar formar as mentalidades de todos para novos sentimentos
pacíficos. Todos nós temos, com efeito, de reformar o nosso coração, com
os olhos postos no mundo inteiro e naquelas tarefas que podemos
realizar juntos para o progresso da humanidade.” .
Na perspectiva da cultura de paz, a Gaudium et Spes mostra quão
importante é o papel dos “que formam a opinião pública” que podem ser
considerados “promotores da paz”.
A cultura de paz deve ser permanentemente alimentada no coração das
pessoas, na estrutura da sociedade e no bojo das instituições políticas,
embora o GPS da guerra identifique permanentes pontos vermelhos no mapa
das nações. A cultura de paz há de prevalecer num mundo onde se instala
a cultura de guerra na convivência das nações e no relacionamento das
pessoas e dos grupos sociais. De sua parte, “a Igreja de Cristo, no meio
das angústias do tempo atual, não deixa de esperar firmemente.”

Arcebispo se reunirá com a imprensa
O
Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, agendou um
café com a imprensa natalense, dia 5 de dezembro, às 8 horas, no Centro
Pastoral Pio X - subsolo da Catedral Metropolitana. Na ocasião, Dom
Jaime fará uma retrospectiva das principais ações realizadas, na
Arquidiocese de Natal, neste ano, assim como falará das perspectivas
pastorais para 2013.
Na oportunidade, o Arcebispo também agradecerá à imprensa pela divulgação das atividades realizadas na Arquidiocese.
Na oportunidade, o Arcebispo também agradecerá à imprensa pela divulgação das atividades realizadas na Arquidiocese.
Fonte: Arquidiocesedenatal
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