quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Cerca de 30 mil fieis participam da festa de Nossa Senhora da Apresentação
Júlio Rocha, DN Online

 (Júlio Rocha/DN/D.A. Press)
Desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira, 21, cerca de 30 mil natalenses estiveram rendendo graças e celebrando a festa da padroeira Nossa Senhora da Apresentação, na tradicional missa celebrada na Pedra do Rosário, local onde a imagem foi encontrada por pescadores em 1753.

A imagem de Nossa Senhora chegou pouco antes das 5h em procissão fluvial no Rio Potengi, em seguida foi levada por fuzileiros navais para o altar montado na avenida do Contorno que estava tomada de fieis de diversos bairros de Natal e outros do interior. A missa foi presidida pelo vigário geral da Arquidiocese de Natal, padre Edílson Nobre e concelebrada por outros sacerdotes.

“É uma festa histórica que acontece há 259 anos e reúne milhares de fieis que celebram a festa da nossa padroeira, que protege e abençoa toda a cidade”, afirmou o padre Valdir Cândido, pároco da Catedral.
 (Júlio Rocha/DN/D.A. Press)

A programação da festa da padroeira segue durante todo o dia com procissão às 14h do santuário dos Mártires, no bairro de Nazaré até a Catedral onde haverá missa de encerramento da festa presidida pelo arcebispo Dom Jaime Vieira Rocha.

Para a dona de casa Maria da Glória que chegou às 3h, o dia é de agradecer as bênçãos da padroeira. “Todo ano venho agradecer por todas as bênçãos na minha vida e família”. Este foi o sentimento compartilhado por diversas famílias que estiveram na pedra do Rosário.

terça-feira, 20 de novembro de 2012


Qualidade da esc. pública melhora e migração do ens. particular aumenta em 8% de 2009 e 2012. Pais querem qualidade!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012


Louvo e agradeço pela dom da vida e pela esperança que me faz caminhar em busca de vida sempre mais plena em comunhão com tudo e com todos.

domingo, 18 de novembro de 2012

Para ter 25 alunos por sala, País terá de criar 16 mil turmas de pré e fundamental

O projeto, recém-aprovado pelo Senado, é elogiado pedagogicamente, mas implica adaptações que demandam investimento e planejamento das redes

13 de novembro de 2012 | 2h 06
OCIMARA BALMANT - O Estado de S.Paulo
O Brasil vai precisar criar 16.622 turmas de pré-escola e dos dois primeiros anos do ensino fundamental se um projeto recém-aprovado pelo Senado passar pela Câmara e for sancionado pela presidente. É que o texto prevê um limite de 25 alunos por sala nessas séries iniciais da escolarização, justamente as responsáveis pela alfabetização da criança.

A mudança, elogiada pedagogicamente - já que é nessa fase que o atendimento individualizado e a avaliação contínua são mais necessários - , implica uma série de adaptações que demandam investimento financeiro e planejamento rigoroso das redes de ensino, do espaço físico à capacitação de docentes.

Atualmente, a média de matriculados em turmas inadequadas nessas séries (aquelas com mais de 25 alunos) é de 29 em todo o País, considerando instituições públicas e privadas. Essa diminuição aos 25 estudantes propostos parece pouco se vista isoladamente, mas teria grande impacto na adequação à lei, principalmente nas grandes cidades.

Só em São Paulo, por exemplo, seriam necessárias 3.053 turmas para abrigar os 76.333 alunos excedentes. A capital paulista está no topo da lista das capitais com menos turmas que já estariam adequadas ao projeto: metade das salas da rede funciona com mais de 25 alunos nos anos iniciais do fundamental.

"Nesses municípios, o cumprimento da lei em curto prazo seria um grande desafio. Isso de forma alguma poderia competir com a garantia da oferta de vagas", pondera Ernesto Martins Faria, coordenador de projetos da Fundação Lemann, que realizou este levantamento ao qual a reportagem do Estado teve acesso com exclusividade.

Segundo Faria, a avaliação deste projeto deve levar em conta, ainda, outras metas estabelecidas. "O Plano Nacional de Educação prevê o atendimento de metade da rede em tempo integral, o que já demanda mudanças significativas", acrescenta.

Ponderações. Especialista em gestão educacional da Fundação Itaú Social, Patrícia Mota Guedes afirma que já há pesquisas que mostram que a redução do número de estudantes por turma tem impacto positivo, principalmente nas séries iniciais. Mas, segundo ela, os bons resultados dependem também de outras variáveis, como a oferta e a qualificação dos professores, as condições socioeconômicas da região e o tamanho da escola.

Patrícia conta que uma medida semelhante implementada na Califórnia, na década de 1990, foi malsucedida exatamente pela desatenção a esses fatores. "Por falta de espaço, as escolas tiveram de sacrificar espaços de convivência para a construção de salas e acabaram contratando professores sem experiência. Logo, o aprendizado não melhorou."

A especialista sugere, portanto, que as redes estaduais e municipais tenham liberdade para atingir os parâmetros internacionais de qualidade. "Uma saída para os grandes municípios é trabalhar na proporção de adultos para crianças. Uma sala com 30 alunos e dois professores é melhor do que uma turma com 20 crianças e só um docente." (Fonte: Estadão)

Em meio a guerras e desastres, Cristo é o ponto firme, diz Papa


Da Redação, com Rádio Vaticano em italiano


Rádio Vaticano
'Também hoje precisamos de um fundamento estável para a nossa vida e a nossa esperança', destacou Bento XVI no Angelus deste domingo, 18
É Cristo a “base estável” em um mundo instável pela violência e desastres. Esse é o ensinamento que o Papa Bento XVI propôs em suas palavras antes da oração mariana do Angelus neste domingo, 18. Reunido com os fiéis na Praça São Pedro, Bento XVI refletiu sobre o Evangelho do dia, no qual Cristo fala aos Apóstolos sobre sua segunda vinda no fim dos tempos.

Sol que escurece, lua que não brilhará mais, estrelas caindo do céu e os poderes do céu que serão “abalados”. É o fim do mundo, segundo as imagens do Evangelho. Mas o Papa explicou que também há uma visão mais poderosa, a “vinda do Filho do Homem sobre as nuvens”.

“O ‘Filho do Homem’ é o próprio Jesus, que liga o presente ao futuro; as antigas palavras dos profetas encontraram finalmente um centro na pessoa do Messias nazareno: é Ele o verdadeiro evento que, em meio aos levantes do mundo, permanece o ponto firme e estável”.

O Santo Padre explicou ainda que o cenário descrito por Cristo é baseado no entendimento de que “tudo passa”, mas que “a Palavra de Deus não muda, e diante dessa cada um de nós é responsável pelo próprio comportamento”, a única coisa que verdadeiramente contará no fim dos tempos.

“Jesus não descreve o fim do mundo, e quando usa imagens apocalípticas naõ se comporta como um ‘vidente’. Ao contrário, Ele quer tirar de seus discípulos de todas as épocas a curiosidade pela data, pelas previsões, e quer, em vez disso, dar a eles uma chave de leitura profunda, essencial, e, sobretudo, a via certa sobre a qual caminhar, hoje e amanhã, para entrar na vida eterna”.

Todos os elementos do cosmos, reiterou o Papa, “obedecem à Palavra de Deus” e é também por Jesus, Palavra de Deus feita carne, que o homem é chamado a colocar a sua confiança em Deus, sem medo:

“Queridos amigos, também nos nossos tempos não faltam desastres naturais, e, infelizmente, até guerras e violência. Também hoje precisamos de um fundamento estável para a nossa vida e a nossa esperança, ainda mais por causa do relativismo no qual estamos imersos”.

Quem pratica o bem, nada tem a temer, mas pode seguir sereno e confiante na vida. Quem pratica o mal, deve mudar de vida e converter-se.

Bom domingo! A palavra de Deus nos recomenda viver a vida com responsabilidade. Deveremos dar contas a Deus um dia.