sábado, 17 de novembro de 2012

‎"Verdadeiramente Tu és Deus escondido.
As maiores comunicações e as mais elevadas e sublimes notícias de Deus que a alma possa ter nesta vida, nada disso é Deus em Sua essência nem tem a ver com Ele, pois, na verdade, Deus permanece sempre escondido para a alma.
É conveniente, então, que ela O tenha sempre como escondido e acima de todas essas grandezas e O busque sempre escondido!" (S. João da Cruz)

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

PENSAMENTO DA SEMANA
12 a 19/11
"O homem de bem exige tudo de si próprio; o homem medíocre espera tudo dos outros"
(Confúcio)

Como um livro aberto sobre a vida

13/11/2012 - Por: faculdadecn
«É bom ser idosos!». Foi a mensagem que Bento XVI deixou esta manhã, segunda-feira, 12 de Novembro, dentro dos muros da casa-família da comunidade de Santo Egídio, em Roma – onde foi «como idoso em visita aos seus coetâneos» disse – mas idealmente dirigido a todas as pessoas idosas do mundo, por ocasião do ano europeu do envelhecimento activo e da solidariedade entre as gerações.
Tratou-se de um encontro cheio de calor e de familiaridade, durante o qual o Papa dirigiu uma admoestação àquela sociedade «dominada pela lógica da eficiência e do lucro» que mortifica e marginaliza as pessoas idosas, consideradas não produtivas e portanto «inúteis». De facto, recordando o antigo ditado segundo o qual uma sociedade, «gostaria de dizer – esclareceu – uma civilização», se julga também pelo modo como trata os idosos, Bento XVI solicitou um maior compromisso da parte de famílias e instituições para fazer com que «os idosos possam permanecer nas próprias casas» e ser considerados por aquilo que são, isto é, «detentores de uma grande riqueza» graças à sabedoria de vida amadurecida. Portanto «quem dá espaço aos idosos – acrescentou – dá espaço à vida».
Bento XVI ressaltou o valor da longevidade, que é uma «bênção de Deus», e partilhou com os seus coetâneos a vastidão das oportunidades que se apresentam neste momento particular da vida, que devem ser aceites na consciência de que, mesmo nas dificuldades, sofrimentos e «alguns achaques», cada um «é querido e amado por Deus, cada um é importante e necessário».
E sobretudo para as novas gerações, as quais podem encontrar indicações preciosas para o caminho da vida. Aos jovens o Papa recomendou substancialmente o valor da solidariedade entre as gerações. Ser «apoiados e acompanhados, sentir o afecto dos outros» é importante em cada fase da vida porque «ninguém pode viver sozinho e sem ajuda».       Do valor da solidariedade o Papa tinha falado ontem, domingo 11 de Novembro, durante o habitual encontro de oração do Angelus com os fiéis reunidos em São Pedro.
«Ninguém é tão pobre que não possa doar algo» disse comentando o episódio evangélico da viúva que apresenta a sua oferta no Templo de Jerusalém. A espontaneidade do gesto daquela pobre mulher iluminada pela graça, confirma «a unidade inseparável entre fé e caridade, como também entre o amor de Deus e o amor do próximo».
O Papa recordou depois a beata Maria Luisa Prosperi, monja e abadessa do mosteiro beneditino de Trevi que viveu na primeira metade do século XIX, beatificada sábado passado em Espoleto, Por fim um pensamento aos agricultores de toda a Itália no dia do agradecimento pelos frutos da terra e a saudação aos polacos pela celebração da festa da independência.

Conversa, sexta feira, 16 de novembro 2012 (Marcelo Barros)

Hoje participei pela manhã da assembléia arquidiocesana de pastoral. Muita gente e de fato muitos leigos e leigas. É bom ver uma Igreja em busca e aberta à missão, grande tema da assembléia. O coordenador de pastoral explicou que a opção foi construir juntos todo o plano de pastoral. Que bom. Deus seja bendito por essa opção. Ali eu vi padres de movimentos espiritualistas de hoje como "Arautos do Evangelho", pessoal carismático e outros. Vi um padre casado que acompanha a pastoral da saúde e quis ver alguém mais ligado às pastorais populares, como dos lavradores, dos operários, etc... Encontrei um casal histórico do "Encontro de irmãos", grande movimento de evangelização do tempo de Dom Hélder. Se eu puder, quero colaborar para que essas pessoas possam de novo sentir-se em casa nas reuniões da nossa Igreja. 
Em uma breve intervenção, recordei que hoje é aniversário do dia em que mais de cem bispos, liderados por Dom Hélder, em Roma, durante o Concílio, em 1965 (há 47 anos), assinaram o chamado "Pacto das Catacumbas", um documento que se tornou como o documento do Concílio Vaticano II, embora não tenha sido um documento do concílio, sobre a Igreja dos pobres. 
Para nós do Recife, essa data tem um significado ainda mais simbólico porque, nesse dia, o nosso irmão padre João Pubben, profeta de Deus e amigo dos pobres, deixou a Bélgica em um navio e veio para o Brasil, onde está até hoje, no serviço ao reino de Deus acontecendo no meio dos pequeninos. Parabéns. 
Em homenagem a ele e para nos ajudar a "retomar o primeiro amor", como diz o Apocalipse, quero reproduzir aqui o documento assinado nesse dia (em 1965) em uma catacumba romana por Dom Hélder Câmara e 126 bispos do mundo inteiro:
Pacto das Catacumbas
As treze resoluções de bispos  anônimos
 “Nós, bispos, reunidos no Concílio Vaticano II, esclarecidos sobre as deficiências de nossa vida de pobreza segundo o Evangelho, incentivados uns pelos outros, numa iniciativa em que cada um de nós queria evitar a singularidade e a presunção, sobretudo com a graça e a força de nosso Senhor Jesus Cristo, com a oração dos fiéis e dos sacerdotes de nossas dioceses, na humildade e na consciência de nossa fraqueza, mas também com toda a determinação e com toda a força de que Deus nos quer dar a graça, comprometemo-nos com o que segue:
1 - Procuraremos viver segundo o modo ordinário da nossa população, no que diz respeito à habitação, à alimentação, aos meios de locomoção e a tudo o que daí se segue. Cf. Mt 5, 3; 6, 33- 34; 8, 20.
2 - Renunciamos para sempre à aparência e à realidade da riqueza, especialmente no traje, (tecidos ricos, cores berrantes), nas insígnias de material precioso (devem esses signos ser, de fato, evangélicos). Cf. Mc 6, 9; Mt 10, 9- 10; At 3, 6. Nem ouro nem prata.
3 - Não possuiremos nem imóveis, nem móveis, nem contas em banco, em nosso próprio nome, e se for preciso possuir, poremos tudo em nome da diocese, ou das obras sociais e caritativas. Cf. Mt 6, 19- 21; Lc 12, 33- 34.
4 - Cada vez que for possível, confiaremos a gestão financeira e material em nossa diocese a uma comissão de leigos competentes e cônscios do seu valor apostólico, em mira a sermos menos administradores do que pastores e apóstolos. Cf. Mt 10, 8; At 6, 1- 7.
5 - Recusamos ser chamados, oralmente ou por escrito, com nomes e títulos que signifiquem a grandeza e o poder (Eminência, Excelência, Monsenhor...). Preferimos ser chamados com o nome evangélico de irmãos. Cf. Mt 20, 25- 28; 23, 6- 11; Jô 13, 12- 15.
6 – No nosso comportamento, nas nossas relações sociais, evitaremos aquilo que pode parecer conferir privilégios, prioridades ou mesmo uma preferência qualquer aos ricos e aos poderosos (ex: banquetes oferecidos ou aceitos, classes nos serviços religiosos). Cf. Lc 15, 9- 13; 2 Cor 12, 4.
7 - Do mesmo modo, evitaremos incentivar ou lisongear a vaidade de quem quer que seja, com vistas a recompensar ou a solicitar dádivas, ou por qualquer outra razão. Convidaremos nossos fiéis a considerarem suas dádivas como uma participação normal no culto, no apostolado e na ação social. Cf. Mt 6, 2- 4; Lc 15, 9- 13; 2 Cor 12, 4.
8 - Daremos tudo o que for necessário de nosso tempo, reflexão, coração, meios, etc., ao serviço apostólico e pastoral das pessoas e dos grupos laboriosos e economicamente fracos e subdesenvolvidos, sem que isso prejudique as outras pessoas e grupos da diocese. Ampararemos os leigos, religiosos, diáconos ou sacerdotes que o Senhor chama a evangelizar os pobres e operários pela participação e partilha na vida operária e no trabalho. Cf. Lc 4, 18- 19; Mc 6, 4; Mt 11, 4- 5; At 18, 3- 4; 20, 33- 35; 1 Cor 4, 12 e 9, 1- 27.
9 - Cônscios das exigências da justiça e da caridade, e das suas relações mútuas, procuraremos transformar as obras de “beneficiência” em obras sociais baseadas ba caridade e na justiça, que levam em conta todos e todas as exigências, como um humilde serviço dos organismos públicos competentes. Cf. Mt 25, 31- 46; Lc 13, 12- 14 e 33- 34.
10 - Poremos tudo em obra para que os responsáveis pelo nosso governo e pelos nossos serviços públicos decidam e ponham em prática as leis, as estruturas e as instituições sociais necessárias à justiça, à igualdade e ao desenvolvimento harmônico e total do ser humano todo e de toda a humanidade, e, por aí, ao advento de uma outra ordem social, nova, digna dos filhos e filhas de Deus. Cf. At 2, 44- 45; 4, 32- 35; 5, 4; 2 Cor 8 e 9 inteiros, 1 Tm 5, 16.
11 – Pelo fato de que compreendemos a colegialidade dos bispos como a realização mais evangélica da missão, sentimos que devemos assumir o encargo comum das massas humanas em estado de miséria física, cultural e moral – dois terços da humanidade. Por isso, nos comprometemos:
- a participar, conforme nossos meios, dos investimentos urgentes dos episcopados das nações pobres;
- a requerer, junto ao plano dos organismos internacionais, mas tessemunhando o Evangelho, como fez o papa Paulo VI na ONU, a adoção de estruturas econômicas e culturais que não mais fabriquem nações proletárias num mundo cada vez mais rico, mas sim permitam às massas pobres saírem de sua miséria.
12 - Comprometemo-nos a partilhar, na caridade pastoral,  nossa vida com nossos irmãos em Cristo, sacerdotes, religiosos e leigos, para que nosso ministério se constitua como um verdadeiro serviço; assim:
- esforçar-nos-emos para “revisar a nossa vida” com eles;
- suscitaremos colaboradores para serem mais animadores segundo o espírito, do que chefes segundo o mundo;
procuraremos ser mais humanamente presentes e acolhedores…
- mostrar-nos-emos abertos a todos, seja qual for a sua religião. Cf.
13 – Tornados às nossas dioceses respectivas, daremos a conhecer aos nosso diocesanos a nossa resolução, pedindo-lhes que nos ajudem por sua compreensão, sua colaboração e suas preces.
Que Deus nos ajude a sermos fiéis” [1].

No Dia Internacional para a Tolerância, Secretário-Geral da ONU pede respeito às diferenças

16 de novembro de 2012

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(ONU/Eskinder Debebe)Funcionários da ONU celebraram hoje (16) a importância da construção da tolerância e da compreensão para combater a ignorância e o extremismo.
“Em um mundo cada vez mais globalizado – no qual as sociedades se tornam mais diversas – a tolerância desempenha um papel central na convivência entre todos”, disse o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, em sua mensagem para marcar o Dia Internacional da Tolerância. “Em um contexto de pressões econômicas e sociais, alguns tentam explorar os temores e destacar as diferenças, para inflamar o ódio às minorias, aos imigrantes e às pessoas desfavorecidas”, acrescentou.
O Secretário-Geral sublinhou que a tolerância não é apenas um caminho para a convivência pacífica, mas também um motor de criatividade e inovação, uma vez que permite que as culturas compartilhem valores e um fluxo livre de ideias.
A partir de 1996, a Assembleia Geral da ONU convidou os Estados-Membros a observar o Dia Internacional para a Tolerância, em 16 de novembro de cada ano, com atividades voltadas tanto para os estabelecimentos de ensino quanto para o público em geral. A ação seguiu a partir do Ano das Nações Unidas para a Tolerância, em 1995, proclamada pela Assembleia em 1993 por iniciativa da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
Em sua mensagem para o dia, a Diretora-Geral da UNESCO, Irina Bokova, ressaltou que as sociedades evoluem rapidamente e se multiplicaram os laços que ligam as pessoas, ao mesmo tempo, tornando as diferenças mais visíveis, o que pode ser uma fonte de mal-entendidos e tensão. “Com maior proximidade vieram novas ameaças que são exploradas por aqueles que buscam aprofundar as divisões”, Bokova disse. “O ‘local’ é apenas um clique de distância do” global “na era digital, e isso cria novas vulnerabilidades imprevisíveis para todas as sociedades”. (FONTE: ONU BR)

Boletim do Desmatamento (SAD) (Outubro de 2012)

Martins, H., Fonseca, A., Souza Jr., C., Sales, M., & Veríssimo, A. 2012. Boletim Transparência Florestal da Amazônia Legal (outubro de 2012) (p. 13). Belém: Imazon.
Ações do documento
Em outubro de 2012, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) detectou 487 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal. Isso representou um aumento de 377% em relação a outubro de 2011 quando o desmatamento somou 102 quilômetros quadrados. Devido a cobertura de nuvens, foi possível monitorar 83% do território, um valor bem superior a outubro de 2011 (51%).
O desmatamento acumulado no período de agosto de 2012 a outubro de 2012 totalizou 1.151,6 quilômetros quadrados. Houve  aumento de 125% em relação ao período anterior (agosto de 2011  a outubro de 2011) quando o desmatamento somou 511 quilômetros quadrados.
Em outubro de 2012, pouco mais de um terço (36%) do desmatamento ocorreu no Pará e um pouco menos (30%) em Mato Grosso. O restante ocorreu no Amazonas com 17%, Rondônia com 12% e outros Estados (Acre, Tocantins e Roraima).
As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 266,5 quilômetros quadrados em outubro de 2012. Em relação a outubro de 2011, quando a degradação florestal somou 456 quilômetros quadrados, houve uma diminuição de 42%.
A degradação florestal acumulada no período (agosto 2012 a outubro 2012) atingiu 611 quilômetros quadrados. Em relação ao período anterior (agosto de 2011 a outubro de 2011), quando a degradação somou 1.245 quilômetros quadrados, houve redução de 51%.
Em outubro de 2012, o desmatamento detectado pelo SAD comprometeu 26 milhões de  toneladas de CO2 equivalente.  No acumulado do período (agosto 2012 a outubro de 2012) as emissões de CO2 equivalentes comprometidas com o desmatamento totalizaram  57 milhões de toneladas, o que representa  um aumento de 27% em relação ao período anterior (agosto de 2011 a outubro de 2011).
COMENTÁRIO:
O meio ambiente é o nosso maior patrimônio. Temos o dever de cuidar, presevar o que é de todos. Não é permitido a poluição do ar, dos rios e dos mares. Não podemos aceitar o desmatamento de nossas florestas. Qual é o futuro do nosso planeta? Quem são os responsáveis pela destruição da nossa casa comum? 

Sobre a solidariedade


Reflexões de Dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte

BELO HORIZONTE, sexta-feira, 16 de novembro de 2012(ZENIT.org) -  O princípio da solidariedade precisa ser, cada vez mais, assimilado como eficiente força para combater a violência. Também deve ser entendido como medida eficaz, ainda que a médio e longo prazo, para impedir que a cultura da violência seja o tecido configurador da sociedade.
A Doutrina Social da Igreja Católica ensina que a solidariedade aprimora a sociabilidade, além de contribuir para promover a igualdade de todos em dignidade e direitos.
A força da solidariedade, capaz de reverter os quadros de violência, cresce quando todos cultivam a consciência da ligação e dependência existente entre povos, nações e pessoas, em todos os níveis. Trata-se de convicção incontestável, que guarda uma força a ser explorada e cultivada. Para visualizar essa interdependência, basta pensar a força dos meios de comunicação, que facilita contatos e intercâmbios em tempo real. A comunicação interliga povos geograficamente distantes, estabelecendo relações que configuradas construtivamente produzirão uma cultura com força de solidariedade.
Há, indiscutivelmente, uma contramão nessa realidade. É lamentável, por exemplo, que a força da conectividade sirva para espalhar notícias falsas, enganosas, que prejudicam a vida de pessoas, grupos e instituições. É grande o desafio para canalizar o uso dessa força de comunicação na promoção da cultura da solidariedade, pelo amor à verdade, respeito à dignidade sagrada e intocável de cada pessoa. É importante evitar que a maravilha da telemática sirva em primeiro lugar a formas de exploração, corrupção ou opressão.
A solidariedade não é um bem meramente teórico. Tem incidências fortes na vida de cada pessoa  na medida em que é entendida, assumida e vivida como virtude moral. O ponto de partida é considerar a importância das relações humanas. Por isso mesmo, a Doutrina Social da Igreja sublinha que a solidariedade deve ser tomada como princípio social. Assumida como um princípio, torna-se  força capaz de ordenar instituições, transformando estruturas de dominação em dinâmicas de solidariedade, a partir da mudança de leis, de estruturas políticas e das regras de mercado.
Quando se fala de uma pessoa diante da outra, em ondas crescentes, tecendo as relações sociais e humanas, em diferentes ambientes e circunstâncias, a solidariedade se torna um princípio moral. A consequência é a convicção e a conduta que assume, por sentimento patriótico, por razões de fé e por estatura humanística, o bem comum como compromisso prioritário e inadiável. Cada um se torna responsável por todos.
Sem a solidariedade, não tem jeito da sociedade se corrigir, dar um novo compasso ao seu ritmo e manter acesa a chama do sentido indispensável de respeito. É incontestável a estreita ligação entre solidariedade e bem comum. Ser solidário é ter a capacidade de reconhecer a exigência do respeito à liberdade humana, o sentido da partilha e o compromisso do crescimento de todos e em todos os sentidos. Também a Doutrina Social da Igreja ensina que os homens deste tempo devem cultivar a consciência do débito que têm para com a sociedade. Isto é, todos tem o dever de criar condições favoráveis para a existência, cultivar a alegria de viver.  
Este sentimento de débito é a indicação de que devemos aperfeiçoar nosso agir social. Um agir qualificado é a compreensão nobre da própria responsabilidade social e política pela definição de uma vida vivida como dom para os outros. É bom lembrar que o caminho da solidariedade gera estadistas, santos, honestos, construtores da sociedade, produtores da cultura e da paz. Pessoas que trilharam o caminho da solidariedade e fizeram de suas vidas um dom precioso, permanecem como fonte inesgotável de memória inspiradora, dando continuamente lições para que a humanidade não perca o rumo na construção da paz. Ser solidário é a mais nobre e dignificante escolha humana.
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte