sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Tolerância e interculturalidade [16 de novembro como o Dia Internacional da Tolerância]
Marcelo Barros
Monge beneditino e escritor
Adital


A ONU consagrou 16 de novembro como o dia internacional da tolerância. Propõe que, nessa semana, em todos os continentes, se façam esforços pelo diálogo e compreensão entre grupos e culturas diferentes. De fato, o mundo atual é cada vez mais pluralista e, a cada momento, através dos meios de comunicação ou da internet ou simplesmente pela convivência na cidade, cada pessoa tem de conviver com outros que vêm de culturas diversas e professam diferentes religiões. Para conviver bem com essa realidade, não basta tolerância. A tolerância evita o confronto e a guerra, mas não chega a criar um ambiente positivo de diálogo e compreensão. Normalmente se tolera aquilo que não se pode evitar. Ninguém quer ser apenas tolerado. As pessoas, grupos e culturas merecem ser respeitados e valorizados. Por isso, é importante deixar claro: a ONU usa o termo tolerância no sentido mais positivo de uma aceitação de respeito e convivência pacífica. Com esse sentido, a partir da segunda guerra mundial, o termo passou a ser usado no diálogo intercultural e inter-religioso. Isso era importante porque, no campo das religiões, durante a maior parte do tempo, houve mais intolerância do que amor, mais discriminação do que a disponibilidade de ver Deus presente e atuante nas outras religiões. Até hoje, ainda ocorrem casos de discriminação e violência baseados na fé. Por isso, a tolerância, como princípio e caminho, é um primeiro passo positivo e fecundo.
No Brasil, há um ano, a ministra Maria do Rosário, da Secretaria da Presidência da República para os Direitos Humanos, instituiu a Comissão Nacional da Diversidade Religiosa, para atuar em todos os casos, nos quais o desrespeito aos direitos humanos vem de preconceitos e discriminação a cultos e a grupos religiosos. Para que esse tipo de iniciativa chegue às bases, em diversos estados, têm se criado fóruns permanentes de diálogo intercultural e inter-religioso. Nessa segunda feira, 12, na Assembleia Legislativa de Pernambuco foi instituído o Fórum Pernambucano de Diálogos do qual participam representantes da Igreja Católica, de várias Igrejas evangélicas, do Judaísmo, Islã, Candomblé, Umbanda e outros grupos religiosos.
A instituição de comissões como essa ajuda muito não só a promover a lei como a criar uma cultura de diálogo e interculturalidade. A lei pode impedir a discriminação e a injustiça, mas não pode obrigar ninguém a amar o diferente e a valorizar uma cultura que não é a sua. Isso supõe uma opção "espiritual”, ou seja, abertura amorosa ao diferente, como opção de vida. De fato, as religiões foram criadas para ensinar as pessoas a amar e a fazer do amor uma lente especial com a qual se olha a vida, as pessoas e as culturas. Entretanto, quando se deixam aprisionar pelo autoritarismo e pelo dogmatismo, as religiões se tornam fonte de intransigência, intolerância e violência. Na história, todas as religiões, de um modo ou de outro, tiveram momentos de intolerância e combateram-se entre si. Ao preparar o ano 2000, em nome da Igreja Católica, o papa João Paulo II pediu perdão à humanidade pelas Cruzadas, Inquisições e outros erros que os cristãos cometeram no passado. O reconhecimento do erro e o pedido de perdão são importantes, mas não levam a nada se a Igreja não se converte sempre e cada vez mais ao universalismo do Espírito Divino e não toma uma atitude positiva de companheirismo e amor com os outros grupos religiosos.
Hoje, o Brasil é um país leigo, mas ainda dominado por uma cultura de Cristandade. Os feriados religiosos são em geral católicos. Os símbolos mais aceitos são os da Igreja. Pelo modo como na história, a Igreja se impôs, ela tem uma dívida histórica e moral para com toda a humanidade, mas especialmente com as religiões indígenas e negras. Deve dar o exemplo de abertura ao diálogo e à convivência intercultural e inter-religiosa. Nessa semana, a própria ONU convida a que Igrejas, religiões e organismos da sociedade civil possam unir-se na construção de uma sociedade pluralista e, como dizia um pai da Igreja do século III, "aberta a tudo o que é humano”. Essa atitude testemunha para os outros o amor divino e nos confirma a todos no caminho do evangelho de Jesus Cristo que afirmou: "Muitos virão do Oriente e do Ocidente e se sentarão à mesa do reino de Deus” (Mt 8, 11). E também: "Quem não é contra nós, está do nosso lado” (Mc 9, 40).

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Profissão de fé para um católico
Não se brinca com a fé, não se brinca com a vida!
Se Jesus não for Deus feito pessoalmente homem, estamos enganados, o cristianismo é uma ilusão, uma fábula bonita e ilusória. Não vale a pena ser cristão!
Se Jesus não ressuscitou, somos uns tolos, esperamos num morto que, impotente, precisa ser ressuscitado todos os dias na nossa memória e no nosso afeto: nós o salvamos do esquecimento e do nada!
Se todas as religiões forem verdadeiras e, portanto, igualmente falsas, são inúteis muitas das exigências morais cristãs: celibato é perda de vida e de alegria de viver, renúncias são bobagens, indissolubilidade do matrimônio é um peso inútil, os sacramentos não produzem a graça e não passam de um teatro vazio e ridículo!
Se Cristo não fundou a Igreja, somos um bando de impostores e ser padre é, além de impostura, coisa de tolo e pura perda de tempo... A não ser que se tenha vida dupla – pois aí se engana o vazio de sentido da vida com umas piruetas pastorais e, depois, por baixo dos panos, hipocritamente, vive-se escondido o que nos outros se condena!
Mas, nossa fé é simples e certa:
Há um só Deus: o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo!
Há um só caminho de salvação, um só caminho para o Deus bendito: Jesus, o Filho feito homem que Se encarnou por obra do Santo Espírito e nasceu, padeceu, morreu e ressuscitou para a nossa salvação. Ele deu Seu Espírito vivificante à Sua Igreja para que ela seja ministra da salvação por Ele trazida!
Cristo fundou uma só Igreja, que subsiste na Igreja católica.
Reconhecemos, agradecidos, os elementos de eclesialidade que haja em outras denominações cristãs: pertencem à única Igreja de Cristo (a Igreja católica) e para a sua comunhão visível impelem! Todos os batizados, ainda que não plenamente unidos na comunhão visível da única Igreja de Cristo, são realmente nossos irmãos. O ecumenismo visa a unidade visível e plena de todos os cristãos. Eixo visível dessa unidade, por vontade irrenunciável de Cristo, é o Sucessor de Pedro, Bispo de Roma.
Reconhecemos também que fora da única religião verdadeira, que é o cristianismo, há elementos de bondade e de verdade, sobretudo no judaísmo, que é religião verdadeiramente revelada e preparação direta para o Cristo Jesus. Também o islamismo, adorando um único Deus, apesar de sérias deturpações, possui elementos que se aproximam da verdade revelada por Cristo Jesus, único revelador do Pai!
Todos os elementos de bondade existentes nas religiões não cristãs são uma preparação para o Cristo!
Cristo é o único Salvador e fora Dele não pode haver salvação: todos os que se salvam, ainda que não cristãos, são salvos somente porque Ele morreu por todos e a todos abriu a glória do céu. Do mesmo modo a Igreja, Seu corpo, é ministra universal da salvação de Cristo: fora da Igreja não há salvação, pois toda salvação passa pelo ministério da Igreja, a quem Cristo está unido como a cabeça ao corpo e o esposo à esposa. Em Cristo, cabeça da Igreja que é Seu corpo, até os não cristãos podem obter a salvação.
No entanto, o plano de Deus é que todos conheçam a Cristo e a oferta de salvação que o Pai Nele faz a toda a humanidade: que todos creiam no Senhor Jesus e Nele recebam a plenitude da vida!
Esta é a nossa fé: a das Escrituras, dos concílios, dos Santos Padres, do catecismo, dos nossos antepassados. O que passa disso, vem do Maligno!

Desmatamento da Amazônia cresce pelo segundo mês seguido


O desmatamento da Amazônia voltou a crescer em outubro, de acordo com dados divulgados na quarta-feira (14) pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Segundo o Imazon, que faz um monitoramento independente por meio de imagens de satélites, foram derrubados mais de 487 km² de florestas em outubro de 2012. Essa quantidade representa um aumento de 377% em relação a outubro de 2011, quando se desmatou 102 km².

É o segundo mês seguido de aumento do desmatamento – em setembro, a quantidade de mata derrubada também foi alta. Nos últimos três meses, o desmate aumentou em todos os Estados, com exceção de Acre e Roraima. Mais da metade (51%) de toda a área derrubada se concentra no Pará, seguido de Mato Grosso (22%) e Rondônia (13%).
A maior parte do desmate continua concentrada em propriedades rurais – 62% do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou de posse. O Imazon também detectou grande parte do desmatamento em assentamentos da reforma agrária (22%) e unidades de conservação (12%). A unidade de conservação mais desmatado foi a APA Triunfo do Xingu, no Pará.
As cidades de Altamira (PA) e Porto Velho (RO) continuam na lista dos municípios que mais desmatam. As duas contam com grandes obras de infraestrutura, as usinas do Rio Madeira e Belo Monte, e como já mostramos aqui no Blog do Planeta, as hidrelétricas na Amazônia são um dos fatores que contribuem com o desmatamento na região.
Foto: Arquivo/MMA
"A criação geme em dores de parto
Em 2011, o Brasil inteiro refletiu sobre esse tema da campanha da Fraternidade. O que podemos ver é o ser humano respeitado nos discursos mas na prática são afetados pela lei do mercado que transforma tudo em recursos econômicos. Pelo que podemos perceber as pessoas se transformam em filtros humanos que absorvem a poluição destrutiva das chaminés das grandes fábricas. Na carta de São Paulo Apóstolo, ele deixa bem claro essa preocupação."Pois sabemos que a criação inteira geme e sofre as dores de parto até o presente"(Rm 8,22). 
Meu irmão em Cristo, minha irmã em Cristo, se vossas ações provocam destruição, fique sabendo que ainda é tempo de mudança, de conversão. Pois, Deus é misericordioso para com todos. A misericórdia combina com justiça. Por isso não é justo em nome do modelo econômico desgraçar a vida do planeta e abreviar a qualidade de vida que já é tão precária. 
O pulmão da cidade acumula a poluição gradualmente afetando nossas fontes e nosso ar. Alguém está preocupado com isso?    

REFLEXÃO

Para refletir durante a semana (e depois também): "O homem de bem exige tudo de si próprio; o medíocre espera tudo dos outros" (Confúcio).
"Sem um aprofundamento da comunicação, toda Missão terá menos força do que pode ter" (Por Fúlvio Costa)
"O primeiro areópago dos tempos modernos é o mundo das comunicações, que está a unificar a humanidade, transformando-a — como se costuma dizer — na ‘aldeia global’. Os meios de comunicação social alcançaram tamanha importância que são para muitos o principal instrumento de informação e formação, de guia e inspiração dos comportamentos individuais, familiares e sociais”.
Foi com esta frase da Encíclica Redemptoris Missio (n. 37) do papa João Paulo II, que o jornalista e assessor político da CNBB, padre Geraldo Martins Dias, deu início às atividades do 2º Encontro de Formação Missionária para Coordenadores, Animadores e Assessores de Comunicação dos Conselhos Missionários Diocesanos e Paroquiais (Comidis e Comipas). O evento teve início nesta quarta-feira, 14, no CCM, em Brasília e reúne 36 pessoas de várias regiões do país. É promovido pelo Centro Cultural Missionário (CCM) e pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM).
Em suas colocações, Geraldo enfatizou que a Igreja precisa apostar nos meios de comunicação para levar a mensagem cristã. Por isso, os comunicadores, de modo especial os missionários, que são os responsáveis pelo anúncio do Evangelho, devem estar atentos ao areópago do “mundo das comunicações”, conforme cita o documento de João Paulo II e o epicopado latino-americano. “Sem um aprofundamento da comunicação, todo trabalho evangelizador, toda missão, terá menos força do que pode ter. O Documento de Puebla já definiu isso de maneira muito feliz dizendo que evangelizar é comunicar”, afirmou.
Segundo o assessor, discutir comunicação com coordenadores de conselhos missionários é positivo, uma vez que eles estão à frente das ações missionárias e a comunicação passa necessariamente pelo seu trabalho. “A comunicação é o eixo central de tudo aquilo que nós fazemos e trazer os missionários aqui para discutir o que nós entendemos por comunicação é fundamental porque nós podemos correr o risco de achar que nos comunicamos, mas na verdade às vezes não o fazemos”.
Com um texto introdutório do livro “Até que ponto, de fato, nos comunicamos?” do pesquisador Ciro Marcondes Filho, Geraldo questionou os participantes sobre o sentido da comunicação e o seu significado nas atividades missionárias. “Comunicação não é mera informação, não é mera difusão de fatos pelos veículos, a comunicação é algo mais profundo. Implica a ligação com o outro. Quando a pessoa se dá a conhecer ao outro. Isso é processo. Será que nós como missionários estamos nos doando como devemos para comunicar e levar a Boa Nova?”, questionou. “Se identificar com o outro sem subjugá-lo é o ponto chave do missionário”, disse o assessor citando outro documento.
Concorda com padre Geraldo, Ari Kennedy Perereira, da arquidiocese de Brasília. Ele também entende que fazer Missão passa necessariamente pela boa comunicação. “Quando vamos ser missionários, primeiro devemos interagir com a cultura do povo para poder transformar nós mesmos. Essa relação nos aproxima e faz com a gente compreenda o signifcado do outro através da comunicação”.
“Não é possível fazer Missão sem comunicação”
Padre Geraldo apontou que as novas tecnologias da informação com toda a sua importância, jamais poderão substituir a essência do ser humano, indispensável para a Missão: “as relações interpessoais, o contato, a emoção. Porque aí mora a diferença”. O diretor nacional das POM, padre Camilo Pauletti, questionou o assessor sobre as motivações que levam a comunicação humana a se tornar cada vez mais mecânica e menos interpessoal. “Somos resultado do modelo de economia adotado. Da falta de tempo para as pessoas, da agenda lotada e queremos resolver tudo em menos tempo. Com isso acabamos perderdo o essencial que é a relação interpessoal. Às vezes é preciso nadar contra isso, pois também faz bem”.
Para a leiga Damiana Santos de Lima, de Quixadá (CE) não é possível fazer Missão sem comunicação, uma vez que um depende do outro para se concretizar. “O mandato missionário feito por Jesus feito no Evangelho de ir e fazer de todos os povos seus discípulos, indo ao encontro do outro se faz necessário. Precisamos nos comunicar com nosso jeito de ser, nossa linguagem, estando presente, se identificando com a realidade do outro e o entendendo. Por isso não é possível fazer Missão sem essa ligação profunda com a comunicação”.
O assessor político da CNBB fez ainda um caminho pela história da comunicação na Igreja Católica e pincelou a evolução desse processo ao longo dos séculos até chegar aos dias atuais. Pontuou diversos documentos eclesiais sobre o tema até chegar ao Documento de Aparecida que nos convida a entender o ciberspaço como ambiente fecundo para a Missão. “É necessário entendermos esse espaço, pois esses meios podem estar também a serviço da evangelização. Devemos entender, sobretudo, o mundo virtual como espaço, ambiente, onde precisa ser anunciado o Evangelho”. 
(Fonte: Pontifícias Obras Missionárias)

Alfabetização de crianças de 8 anos é 'prioridade da prioridade', diz ministro

Aloizio Mercadante diz que MEC vai buscar os problemas 'na raíz'. Segundo estudo, problemas estão na 6ª série e no 1º ano do Ensino Médio

Fonte: G1


O ministro da Educação Aloizio Mercadante afirmou nesta terça-feira (13) que a “prioridade da prioridade" do Ministério da Educação é alfabetizar as cerca de 8 milhões de crianças brasileiras de até 8 anos de idade matriculadas até o 3º ano do ensino fundamental.
Segundo o ministro, 15,3% das crianças brasileiras não aprendem a ler e escrever até completar essa idade. No Nordeste, a média é 23% e no Norte 28%, enquanto no Sul a taxa é bem mais baixa – 5%. O ministro chamou a atenção para a discrepância regional e afirmou que a “raiz da desigualdade está na educação”.
Os grandes gargalos do ensino, segundo Mercadante, estão na 6ª série do ensino fundamental e no 1º ano do ensino médio. Ele afirmou que governo perde entre R$ 7 bilhões a R$ 9 bilhões por ano com reprovações escolares.
Mercadante afirmou que realizar uma avaliação universal do ensino apenas na 5ª série pode ser tarde demais. “Muitas crianças não conseguem acompanhar o ensino e ficam para trás”, disse. “Vamos lá atrás, na raíz, identificar as dificuldades”.
O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, lançado pela presidente Dilma Rousseff no último dia 8, terá como objetivo não apenas a alfabetização , mas a avaliação universal de todas crianças entre sete e oito anos de idade “para verificar se efetivamente aprenderam a ler, escrever, interpretar texto e se já estão conseguindo dominar as primeiras contas”, explicou o ministro. "Com essa avaliação, será possível recuperar crianças com dificuldades e que ainda não tenham o domínio da língua".
“O programa terá material, orientação, gestão, formação inicial continuada para professores alfabetizadores e vamos avaliar o resultado para realmente ter uma meta que realmente é a base de tudo”, completou.
Alfabetização
Para estimular as escolas e os professores a se engajar no projeto, o governo prometeu distribuir, no próximo ano, R$ 500 milhões para as instituições educacionais que apresentarem os melhores desempenhos. O dinheiro será repassado na forma de premiações às experiências bem-sucedidas.
Ao aderirem ao pacto, informou o governo federal, os gestores públicos se comprometem a alfabetizar todas as crianças em Língua Portuguesa e em Matemática. Também serão obrigações dos estados e municípios criar avaliações para os estudantes que estão no ciclo de alfabetização, além das que já são realizadas pelo MEC.
Os governos estaduais, contudo, ainda terão de oferecer apoio às prefeituras que tenham aderido ao programa, de modo a viabilizar o cumprimento das metas. As ações públicas voltadas para a alfabetização das crianças com menos de nove anos serão monitoradas pelo MEC por meio de um sistema de gerenciamento, acompanhamento e controle.
Para atingir o compromisso, ressaltou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, uma das principais medidas será a formação continuada de 360 mil professores alfabetizadores, que farão cursos durante dois anos (ênfase em linguagem e matemática) e receberão bolsa para essa capacitação.
Os professores, informou o ministro, poderão realizar os cursos no próprio município de trabalho e sua formação será supervisionada por 18 mil orientadores de estudo, capacitados em 34 universidades públicas brasileiras.
Outras ações do projeto são a distribuição de 26,5 milhões de livros didáticos para as escolas de ensino regular e campo, de 4,6 milhões de dicionários, 10,7 milhões de obras de literatura, 17,3 milhões de livros paradidáticos, além da construção de uma biblioteca em cada sala de alfabetização para incentivar a vivência dos alunos entre os livros.