domingo, 21 de outubro de 2012

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Senado divulga lista de agraciados com a Comenda Dom Helder Câmara



O presidente do Conselho da Comenda de Direitos Humanos 'Dom Helder Câmara', senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), leu em Plenário, nesta quarta-feira, 17 de outubro, a lista dos cinco agraciados com o prêmio este ano.
Receberão a comenda em virtude de sua história de luta em defesa dos direitos humanos o arcebispo emérito da Paraíba (PB), dom José Maria Pires, o arcebispo emérito de São Paulo (SP), cardeal Paulo Evaristo Arns, o procurador da República Felício Pontes Júnior, o advogado e professor João Baptista Herkenhoff e o líder camponês Manuel da Conceição Santos.
Foram analisados 21 indicados para a escolha dos cinco premiados.
A cerimônia de premiação ocorrerá em sessão do Senado no mês de dezembro, em data a ser marcada. Esta é a terceira edição da comenda, criada em 2010.
Já receberam a comenda em anos anteriores o ministro do Supremo Trunal Federal, Carlos Ayres Britto, o cardeal dom Eugênio de Araújo Sales, o historiador Jair Krischke, o arcebispo dom Marcelo Pinto Carvalheira, os bispos dom Tomás Balduíno, dom Pedro Casaldáliga e dom Manuel da Cruz, os deputados Paulo César Fonteles de Lima e Marcelo Freixo, e os defensores públicos Wagner de La Torre e Antônio Roberto Cardoso.
Fonte: CNBB
Senado aprova limite de 25 alunos por turma do ensino público
A restrição está prevista em projeto de lei aprovado hoje (16).
Agência Brasil
16/10/2012 15h15 - Atualizado em 16/10/2012 15h51
Foto: Divulgação
As turmas de pré-escola e do 1º e do 2º ano do ensino fundamental da rede pública deverão ter no máximo 25 alunos. No caso das demais séries dessa etapa e do ensino médio, o limite é 35 estudantes. A restrição está prevista em projeto de lei aprovado hoje (16), em caráter terminativo, pela Comissão de Educação do Senado.
O texto, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/1996), agora será analisado na Câmara dos Deputados. O autor do projeto, Humberto Costa (PT-PE), destacou que o elevado número de alunos por turma impede o acompanhamento e o aprendizado de cada estudante da rede pública.
Pelo texto aprovado na comissão, uma vez aprovada pelo Congresso e sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, a nova lei entrará em vigor em 1º de janeiro do ano subsequente ao da publicação no Diário Oficial da União.





Bento XVI: "Que os novos santos reforcem a evangelização em todo o mundo"


Cidade do Vaticano (RV) – A Igreja festejou este domingo sete novos santos.

Ornada com a imagem de cada um deles, a Praça S. Pedro estava repleta de peregrinos, membros das delegações oficiais das terras de proveniência e de trabalho dos beatos canonizados.

Da América do Norte às Filipinas, passando por Espanha, França, Itália e Alemanha até Madagascar, são três homens e quatro mulheres que, como definiu o Papa Bento XVI, consumiram sua existência na consagração total a Deus e no serviço generoso aos irmãos.

No Dia Mundial das Missões, em meio ao Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização e no início do Ano da Fé, em sua homilia Bento XVI definiu “providenciais” essas canonizações. Elas nos reavivam a consciência de viver totalmente em um perene estado de serviço ao homem e ao Evangelho.

“O Filho do homem veio para servir e dar a sua vida como resgate para muitos”. Para o Papa, essas palavras de Jesus (extraídas do Evangelho do dia) constituíram o programa de vida dos sete novos santos. A santidade na Igreja teve sempre a sua fonte no mistério da Redenção e a celebração de hoje constitui uma confirmação eloquente dessa misteriosa realidade salvífica.

Brevemente, Bento XVI discorreu a biografia de cada um deles, começando por Jacques Berthie. Este jesuíta francês nasceu em 1838, mas desempenhou seu serviço em Madagascar, onde lutou contra a injustiça, levando alívio para os pobres. “Que a sua intercessão, durante este ano da fé, produza frutos em Madagascar e no Continente africano!”

Da África às Filipinas, país natal de Pedro Calungsod. Evangelizou o povo Chamorro nas Ilhas Marianas, onde em abril de 1672 conheceu o martírio. “Que o exemplo e o testemunho corajoso de Pedro Calungsod inspire o dileto povo das Filipinas a anunciar corajosamente o Reino e ganhar almas para Deus!”

Já do italiano João Batista Piamarta, o Papa destacou seu apostolado junto aos jovens, aos quais se dedicou por seu progresso cristão, moral e profissional.

A juventude, principalmente a educação, também esteve no centro da vida de Santa Maria del Carmelo Salles y Barangueras, religiosa nascida em Vic, Espanha, em 1848, fundadora da Congregação das Religiosas Concepcionistas Missionárias do Ensino, presente também no Brasil. “A sua obra educativa, confiada à Virgem Imaculada, continua a dar frutos abundantes entre os jovens e através da entrega generosa das suas filhas que, como ela, se confiam ao Deus que pode tudo.”

A seguir, Bento XVI falou de Marianne Cope, nascida em 1838 na Alemanha, e que com um ano de vida foi levada para os Estados Unidos. Madre Marianne, da Ordem Terceira Regular de São Francisco, abraçou o chamado para cuidar dos leprosos no Havaí. “Em uma época em que pouco se podia fazer por aqueles que sofriam dessa terrível doença, Marianne Cope demonstrou um imenso amor, coragem e entusiasmo.”

Permanecemos na América do Norte, para a primeira santa ameríndia: Kateri Tekakwitha nasceu no que hoje é o Estado de Nova Iorque, em 1656. Para escapar da perseguição, se refugiou na Missão São Francisco Xavier, perto de Montreal. Ali ela trabalhou até a sua morte com 24 anos. “Kateri impressiona-nos pela firmeza na sua vocação tão particular na sua cultura. Nela, fé e cultura se enriqueceram mutuamente! Possa o seu exemplo nos ajudar a viver lá onde nos encontremos, sem renunciar àquilo que somos, amando a Jesus! Santa Kateri, protetora do Canadá e primeira santa ameríndia, nós te confiamos a renovação da fé entre os povos nativos e em toda a América do Norte! Que Deus abençoe os povos nativos!”

Por fim, a jovem alemã Anna Schäffer. Para acumular o dote necessário para poder entrar no convento, trabalhou como doméstica e neste emprego sofreu um grave acidente com queimaduras incuráveis nos seus pés, que a prenderam em um leito pelo resto da vida. “Que a sua intercessão fortaleça a atuação abençoada dos centros cristãos de curas paliativas para doentes terminais.”

O Papa concluiu sua homilia afirmando que estes novos Santos, diferentes pela sua origem, língua, nação e condição social, estão unidos com todo o Povo de Deus no mistério de Salvação de Cristo, o Redentor.

“Que o testemunho dos novos Santos, a sua vida oferecida generosamente por amor a Cristo, possa falar hoje a toda a Igreja, e a sua intercessão possa reforçá-la e sustentá-la na sua missão de anunciar o Evangelho no mundo inteiro.”
(RV)
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Papa recorda Lourdes, com a Gruta das Aparições completamente submersa


No final da Missa deste domingo, Bento XVI dirigiu o seu pensamento ao santuário de Lourdes, onde as graves inundações que ontem afetaram o sudoeste da França não pouparam a zona da Gruta das Aparições, obrigando à evacuação de centenas de peregrinos e ao encerramento das diversas igrejas do santuário, com a única exceção da basílica da Imaculada Conceição, situada a um nível sobranceiro em relação à torrente do Gave.
"Queremos hoje confiar à materna proteção da Virgem Maria (disse o Papa, antes da recitação do Angelus) os missionários e as missionárias – padres, religiosos e leigos – que em todas as partes do mundo difundem a boa semente do Evangelho. Rezemos também pelo Sínodo dos Bispos que nestas semanas se está confrontando com o desafio da nova evangelização para a transmissão da fé cristã. (RV)

Vaticano: Bento XVI entregou «nobel» da Teologia

«Prémio Ratzinger» distinguiu teólogo norte-americano Brian Daley e historiador francês Rémi Brague

Osservatore Romano/Reuters | Bento XVI saúda padre Brian Daley, um dos vencedores do Prémio Ratzinger 2012
Cidade do Vaticano, 20 out 2012 (Ecclesia) – Bento XVI entregou hoje no Vaticano o “nobel” da Teologia, designado como “Prémio Ratzinger”, ao teólogo norte-americano Brian Daley e ao historiador francês Rémi Brague.
Numa cerimónia realizada na sala Clementina do Palácio Apostólico, o Papa saudou “o esforço de pesquisa, o trabalho científico e o serviço valioso de ensino” que os dois galardoados têm prestado “ao longo de tantos anos” e em benefício da Igreja Católica, “cada um à sua maneira, um sacerdote jesuíta, outro leigo casado”.
“Personalidades como o padre Daley e o professor Brague são exemplos essenciais para a transmissão do conhecimento que une ciência e sabedoria, rigor científico e paixão pelo Homem, para que ele possa descobrir a arte de viver”, sublinhou Bento XVI, citado pela sala de imprensa do Vaticano.
A entrega do prémio foi acompanhada por representantes católicos de todo o mundo que se encontram em Roma a participar no Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização, entre os quais o bispo do Porto, D. Manuel Clemente, e o bispo de Lamego, D. António Couto.
O Papa sublinhou que a Igreja precisa de “pessoas que, através de uma fé iluminada e vivida, tornem Deus credível e o aproximem do Homem de hoje”, cumprindo assim um dos grandes objetivos do Concílio Vaticano II (!962-1965), “mais atual do que nunca” através do esforço renovado que a Igreja quer dar ao anúncio de Cristo.
Recordando o 50.º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II, Bento XVI convidou o padre Brian Daley e o professor Rémi Brague a refletirem consigo sobre três documentos saídos daquele evento histórico:
A Declaração “Nostra Aetate”, sobre a relação da Igreja com as religiões não-cristãs, o Decreto “Unitatis Redintegratio”, dedicado ao Ecumenismo, e a Declaração “Dignitatis Humanae”, sobre a Liberdade Religiosa.
“Ao estudar a fundo os Padres da Igreja, o padre Daley entrou na melhor escola para conhecer e amar a Igreja una e indissolúvel, apesar de todas as suas diversas tradições; por isso, ele presta também um serviço de grande responsabilidade na relação com a Igreja Ortodoxa”, realçou o Papa.
No que diz respeito ao professor Rémi Brague, Bento XVI considerou-o um “grande estudioso da filosofia das religiões, em particular da fé hebraica e islâmica durante a época medieval”.
O “Prémio Ratzinger” é promovido pela Fundação do Vaticano Joseph Ratzinger e consiste num pergaminho e num cheque de 50 mil euros.
JCP/ AGÊNCIA ECCLESIA

Papa canoniza primeira indígena norte-americana

Atualizado em  21 de outubro, 2012 - 07:09 (Brasília) 09:09 GMT
O papa Bento 16 canonizou neste domingo sete novos santos, incluindo o primeiro indígena do continente americano.
A indígena Kateri Tekakwitha, que viveu no Canadá no século 17, foi uma fervorosa católica que impressionou os missionários europeus por sua dedicação à religião.
Ela morreu aos 24 anos. Entre os milagres creditados à santa, estão a cura de um menino indígena de cinco anos de idade, que tinha uma grave infecção.
A cerimônia de canonização ocorreu neste domingo na Praça de São Pedro, no Vaticano.
(Fonte: BBC Brasil)

sábado, 20 de outubro de 2012

                       
 Leonardo Boff
                                                                                                                                                                  "A crise mundial está produzindo novos pobres que vivem do lixo a ponto de a pefeitura de Madrid enchaveirar os latões por saúde pública".