quarta-feira, 3 de outubro de 2012

  Home > Igreja > 2012-10-03 12:37:36
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Na audiência-geral, Papa recorda sua peregrinação amanhã a Loreto e pede orações pelo Ano da Fé e pelo Sínodo dos Bispos


No final da Audiência Geral desta Quarta-Feira, Bento XVI recordou a visita que amanhã fará ao Santuário de Loreto, nos 50 anos da célebre peregrinação do Papa João XXIII, na semana anterior à abertura do Concílio Vaticano II.
Peço-vos que se unam à minha oração confiando à Mãe de Deus os principais eventos eclesiais que iremos viver brevemente: o Ano da Fé e o Sínodo dos Bispos sobre a nova evangelização - foram estas as palavras do Santo Padre que ainda colocou sob a protecção da Virgem Santa Maria a missão da Igreja de anunciar o Evangelho aos homens e mulheres do nosso tempo.

Na catequese da audiência, na Praça de S. Pedro o Santo Padre, tal como na semana passada, falou da liturgia, como oração. Eis as suas palavras em lingua portuguesa: RealAudioMP3
"Queridos irmãos e irmãs,
Orar é estar habitualmente na presença de Deus, viver a relação com Ele à semelhança das relações que temos com os nossos familiares e pessoas que nos são caras. Por meio da oração entramos numa relação viva de filhos de Deus com o Pai, por meio de Jesus Cristo, no Espírito Santo. Neste sentido, não podemos esquecer que a Igreja é o único lugar onde podemos encontrar a Cristo como Pessoa vivente, sobretudo nas celebrações litúrgicas. De fato, a liturgia, ao fazer presente e atual o Mistério pascal de Cristo, faz com que Deus entre na nossa realidade, permitindo-nos encontrá-Lo e, por assim dizer, tocá-lo. Assim, na liturgia aprendemos a fazer nossas as palavras que a Igreja dirige ao seu Senhor e Esposo, o que nos leva a compreender que a oração tem uma dimensão coletiva: não podemos nunca rezar a Deus de um modo individualista. Por isso a liturgia deve ser fiel às formas da Igreja Universal, não podendo ser modificada pelos indivíduos, sejam sacerdotes ou leigos, pois mesmo na celebração litúrgica da menor das comunidades, a Igreja inteira está presente.
Amados peregrinos vindos do Brasil e demais peregrinos de língua portuguesa: sede todos bem-vindos! Aprendei a viver bem a liturgia, pois esta é o caminho para dirigir o vosso olhar a Deus, superando todo individualismo e egoísmo, através da comunhão com a Igreja viva de todos os tempos e lugares. Que Deus vos abençoe! Obrigado!"
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Reunião do Grupo de Assessores da CNBB debate sobre o Sínodo dos Bispos



Começou no dia 2 de outubro, mais uma reunião do Grupo de Assessores (GA) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF). Estão presentes todos os assessores das 12 Comissões Episcopais Pastorais mais os assessores das Comissões Especiais. A reunião é coordenada pelo secretário geral da Conferência, dom Leonardo Steiner, e debatem nesta manhã sobre a 13ª Assembleia Geral para o Sínodo dos Bispos 2012, que começa no próximo dia 7 e segue até o dia 28 de outubro, no Vaticano.
O  Sínodo dos Bispos para a Nova Evangelização tem como tema “A Nova Evangelização para a Transmissão da Fé”, e pretende discutir a distinção teórica entre a evangelização como atividade regular da Igreja; o primeiro anúncio 'ad gentes', aos que não conhecem ainda Jesus Cristo e a nova evangelização, que se dirige, sobretudo, aos que se afastaram da Igreja, às pessoas batizadas mais não suficientemente evangelizadas.
A reunião do Grupo de Assessores ainda deve ainda debater sobre a Comunicação, as Atividades das Comissões Pastorais e o Relatório de atividades.
Fonte: CNBB

    Home > Igreja > 03/10/2012 12:39:05
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Índia: Dia de oração e jejum pela nação


Kandhamal (RV) - As comunidades cristãs da Índia, de todas as confissões dispersas nos vários Estados da Federação indiana, viveram na última segunda-feira um Dia especial de oração e jejum comunitário, para invocar “a não violência e a benção de Deus sobre a nação”.

Como referido à agência Fides pelas comunidades e associações cristãs locais, os fiéis dizem “não” a qualquer forma de violência, após os recentes ataques contra os cristãos, pedem “verdade, justiça e transparência na sociedade; um governo ético e honesto; uma justiça imparcial e eficaz; o respeito da legalidade e dos direitos das mulheres; o desenvolvimento dos pobres; a reconciliação entre comunidades e castas”.

Num comunicado enviado à agência Fides, a “Evangelical Fellowship of India” destaca que os cristãos indianos estão abalados pelos recentes episódios de violência. No dia 24 de setembro, em Krutamgarh, no distrito de Kandhamal, Estado de Orissa, 12 fundamentalistas hindus do movimento “Bajrang Dal” interromperam um encontro de oração e bateram no pastor ferindo-o gravemente. Os fiéis procuraram fugir, mas os agressores seguraram e surraram o jovem Pastor Mantu Nayak, que sofreu lesões graves na cabeça e fraturas em ambos os braços.

Em Orissa a comunidade recorda também a morte suspeita do Pastor batista Nirakant Pradhan, 48 anos, natural de Kandhmal. Um ano atrás Pradhan fora convocado pela polícia local, e nunca mais retornou à casa. O pastor, preso oficialmente no dia 6 de outubro de 2011, fora acusado de fornecer informações aos rebeldes maoístas.

Em maio de 2012 os seus familiares foram informados que o Pastor Nirakant Pradhan falecera na prisão por doença. O exame do corpo, porém, revelou sinais de estrangulamento e torturas. Nos dias passados fanáticos hindus lançaram uma série de ataques contra os cristãos também no Estado de Uttar Pradesh, acusando-os de conversões forçadas, e bloquearam com ameaças um casamento entre dois jovens cristãos, porque “pertencentes a castas diferentes”.

Ainda no Estado de Chhattisgarh, a polícia prendeu o Pastor Anand Nirala que, segundo os grupos radicais hindus, realizava conversões forçadas, difundia comentários contra as divindades hindus e turbava a paz social. (SP)
(fonte: Rádio Vaticano)

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Sínodo 2012: a questão que está em jogo

Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arquidiocese de São Paulo


Arquivo
"Há uma séria crise na evangelização e na transmissão da fé em nossos dias, em várias partes do mundo", destaca Dom Odilo
No domingo, 7 de outubro, o Papa Bento XVI vai abrir a 13ª. Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, em Roma. Até dia 28 de outubro, cerca de 170 bispos do mundo inteiro, representando as conferências episcopais, além de outros, especialmente convocados pelo Papa, estarão refletindo sobre o tema “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”.

Também participarão, como convidados, representantes do clero, das organizações dos leigos, da Vida Consagrada Religiosa e de várias instituições da Igreja, além de peritos sobre os temas tratados.

Leia mais
.: Dom Beni fala sobre sua nomeação para participar do Sínodo
.: Instrumento de trabalho para o Sínodo dos Bispos é apresentado

No final de três semanas de muito ouvir, de intensa união de esforços em vista de um caminho comum da Igreja (“sínodo” significa isso!), espera-se que a assembleia sinodal possa apontar caminhos para uma renovação da evangelização e da transmissão da fé.

De fato, duas são as questões postas pelo tema: a evangelização e a transmissão da fé cristã. Ambas são dependentes e relacionadas entre si.

A Igreja tem consciência de que sua missão é evangelizar, ou seja, proclamar e testemunhar ao mundo o Evangelho do Reino de Deus. E isso, com o objetivo de despertar nas pessoas a atenção e o interesse pelo Evangelho e de ajudá-las a chegar ao ato de fé. Essa é a razão de ser da evangelização: ajudar a chegar à fé cristã, transmitir esta fé aos outros, com a ajuda da graça de Deus.

Nem sempre esse objetivo é alcançado. O semeador tem a consciência de que sua missão é lançar as sementes à terra; ele faltará para com sua tarefa se deixar de o fazer; ele sabe de antemão que muita semente preciosa cairá em terreno duro, entre espinhos, ou sobre as pedras; nem por isso ele não deixa de semear. E também vai animado pela esperança que muita semente cairá em terreno bom e acabará produzindo o fruto esperado...

Por qual motivo esse tema foi escolhido para a 13ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos? As explicações podem ser diversas; mas é certo que há uma séria crise na evangelização e na transmissão da fé em nossos dias, em várias partes do mundo. Há falhas na evangelização, por ser insuficiente, inadequada, ou desfocada; e quando a proclamação da Boa Nova não é feita bem, os frutos não aparecem.

Talvez os evangelizadores não estejam sendo bastante convincentes, por várias razões; ou os ouvintes não estão interessados e não conseguimos interessá-los; talvez o momento cultural (“mudança de época”...) não está sendo propício para o anúncio sério e frutuoso do Evangelho... Nada disso, porém, pode justificar a cessação do processo evangelizador. É preciso continuar a buscar uma saída, a contar com a graça de Deus, mais poderosa que nossos discursos e métodos. A evangelização não pode parar, pois seria a falência da missão que a Igreja recebeu de Cristo.

Além disso, a transmissão da fé está sendo fraca, ou está até mesmo sendo interrompida em muitas situações e lugares. É bem sabida a dificuldade que os pais, mesmo fervorosos, têm para transmitir a fé aos filhos; e quando as novas gerações não abraçam mais a fé, deixam de receber o sacramento do Matrimônio e de formar uma família cristã, constituída sobre as bases da fé e da vivência cristã, quando deixam de pedir o Batismo para os filhos e de os apresentar para a Catequese de iniciação à fé e à vida cristã, estamos diante do fato lamentável da interrupção do processo da transmissão da fé, de geração em geração; e os casos não são raros!

Estamos diante de um “novo paganismo”, que nasce e se desenvolve, muitas vezes, dentro dos próprios ambientes católicos. Esta questão é muito grave e desafiadora para a missão da Igreja! Os motivos por que isso acontece são muitos e não devem ser atribuídos apressadamente à culpa de quem quer que seja. Não se trata de achar culpados, mas de agir adequadamente. A análise das causas ajuda a entender o fenômeno, que se passa debaixo de nossos olhos; mas a simples compreensão do fenômeno, por muito que seja importante, ainda não é a solução.

Não há mistérios nem fórmulas mágicas. Passou o tempo em que a fé era transmitida espontaneamente e vivida no ritmo da tradição e da pressão social. A questão toda é evangelizar de novo e fazê-lo bem. Ou a Igreja retoma com vigor a evangelização, feita de muitas maneiras; ou então, a fé deixa de ser transmitida. É como fechar um registro: a água não passa mais...

Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo
@DomOdiloScherer

Na capela São Francisco

A festa de São Francisco está bastante animada. A organização do evento é sob a responsabilidade de Joselma, coordenadora do Movimento Franciscano. A Santa Missa, hoje, foi celebrada pelo Padre Josenildo, administrador do Bom Jesus dos Navegantes(Touros). Após a Santa Missa, música, pescaria e outros.
É importante lembrar que São Francisco foi protetor dos animais, o mesmo é reflexo para seus seguidores. Se conhece um devoto de São Francisco pelo bem que tem pela natureza e animais. Além, claro, da imitação de Jesus Cristo.

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Lançamento do Projeto Anjinhos do Brasil na Unicap com Participação de Geraldinho Lins

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresenta sua nova plataforma de comunicação voltada às crianças de 2 a 8 anos: o Projeto “Anjinhos do Brasil”. A iniciativa inédita usa a figura de anjos como personagens da evangelização, sendo eles os responsáveis por transmitir às crianças as virtudes teologais, as cardeais e as humanas por meio de histórias da Bíblia, da vida dos Santos e de boas ações que são praticadas diariamente.
O projeto Anjinhos do Brasil é uma iniciativa das Edições CNBB, foi criado pelo publicitário Sergio Valente (Presidente da DM9/DDB) e desenvolvido por uma equipe de profissionais da área de propaganda e entretenimento que inclui o ilustrador pernambucano Hime Navarro e a autora de livros infantis Marcela Catunda.
Serviço:
Data: 08 de outubro de 2012 (segunda-feira)
Horário: 19h
Local: Auditório G2 da Unicap (1º andar do bloco G)

Participação de Geraldinho Lins
Fonte: Assessoria de Cominicação Unicap

Sínodo dos Bispos começa domingo

Data e horário: 
terça-feira, 02 Outubro 2012 - 13:13
Créditos: 
Redação com O SÃO PAULO
Começa no domingo, 7 de outubro, devendo estender-se até dia 28, a 13ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que terá como tema “A Nova Evangelização para a transmissão da Fé”. Trata-se de uma assembleia “ordinária”, uma vez que ocorre dentro do tempo previsto de quatro a cinco anos entre as assembleias ordinárias.
Sendo um organismo consultivo, bispos do mundo inteiro, escolhidos pelas conferências episcopais e aprovados pelo papa Bento 16, oferecem ao Supremo Pastor da Igreja uma ajuda mais eficaz. Após cada assembleia, o Papa, a partir das sugestões, das reflexões, das propostas dos padres sinodais, elabora uma carta pós-sinodal. A palavra “sínodo”, formada pelas palavras gregas “syn”, que significa “juntos” e “hodos” que significa “caminho”, mostra que o Papa e os bispos caminham realmente juntos, na condução da Igreja.

Leia também:

Cardeal fala dos preparativos para o Ano da Fé

Os bispos brasileiros eleitos pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e aprovados pelo Papa para participar da 13ª Assembleia do Sínodo são: dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília; dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana (MG); dom Odilo Pedro Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo; dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB. Dom Raymundo Damasceno Assis, cardeal arcebispo de Aparecida, e dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, foram escolhidos como substitutos.
Soma-se a eles, dom Bendito Beni dos Santos, bispo de Lorena (SP),  escolhido pelo papa Bento 16. Dom Beni participou da 2ª Assembleia Especial para a África.

“Um Sínodo de muitos frutos” prevê dom Odilo Scherer

Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, que integra a delegação brasileira na 13ª Assembleia Geral Ordinária dos Bispos, em recente entrevista ao Jornal de Opinião, da Arquidiocese de Belo Horizonte, explicou que a crise da Fé e da prática religiosa, o relativismo e o indiferentismo religioso, a superficialidade na adesão de Fé e a necessidade de retomar a evangelização diante de situações e desafios novos trazidos pelas mudanças culturais e religiosas atuais justificam a escolha do tema pelo papa Bento 16: “A Nova Evangelização para a transmissão da Fé”.
Como mostra o instrumento de trabalho, “Instrumentum Laboris”, a Assembleia do Sínodo terá muito presente os 50 anos do Concílio Vaticano 2º e a partir de Jesus Cristo “Evangelho de Deus para o mundo” tratará dos vários cenários que missão evangelizadora da Igreja, missão permanente e sempre atual enfrenta hoje. Desse ponto de partida, segundo dom Odilo, a assembleia do sínodo partirá para os temas centrais: a transmissão e a revitalização da ação pastoral da Igreja. Uma consulta ampla às conferências episcopais de todo o mundo, ao próprio Conselho do Sínodo dos Bispos e a outros organismos de vida eclesial levou à definição dessas questões.
A Igreja quer a Nova Evangelização no mundo todo, lá onde se deu a “antiga evangelização”, como o Oriente Médio, o Norte da África e parte da Europa, e também nos lugares de evangelização recente, disse dom Odilo. Até porque, em nenhum lugar se pode dizer que a evangelização já está concluída. E essa Nova Evangelização também dirige-se às instituições da própria Igreja, às suas organizações pastorais, porque todas precisam de um sopro novo de evangelização.
Particularmente no Brasil e na América Latina, dom Odilo entende que a Nova Evangelização já está acontecendo, porque ela foi tema das Conferência de Santo Domingo (1992), do Sínodo para a América (1998) e da Conferência de Aparecida (2007).
Dom Odilo Pedro Scherer antevê muitos frutos dessa Assembleia do Sínodo, embora alerte que eles não serão automáticos. Dependerão do esforço unido à ação do Espírito Santo. Iniciativas missionárias, congregações religiosas e associações voltadas para esse fim, solidariedade missionária entre as comunidades da Igreja pelo mundo afora... são alguns desses frutos. “A Igreja espera e precisa de um novo e amplo despertar missionário” afirmou dom Odilo. E como tudo isso é obra da fé, a Igreja precisa renovar-se na fé. Daí, ao Sínodo da Nova Evangelização para a Transmissão da fé cristã, somar-se o Ano da Fé, a ser aberto pelo Papa no dia 11 de outubro.