domingo, 30 de setembro de 2012
PASTORAL DAS FAVELAS
IGREJA NO BRASIL
Pastoral das Favelas: Há 35 anos transformando a sociedade

Portal A12
Com informações da CNBB
Com informações da CNBB
Criada em 1977, por iniciativa do então Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Eugenio Salles, a Pastoral das Favelas completou essa semana 35 anos de existência.
Sua
trajetória é marcada pela preocupação da Igreja com os mais necessitados
e na promoção da dignidade humana e cidadania em favor dos moradores
das comunidades.
Uma missa especial foi celebrada na Favela Dona Marta, primeira comunidade a receber, em 2008, uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
A cerimônia foi conduzida pelo Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), Dom Orani Tempesta, na capela Nossa Senhora das Graças.
Durante a celebração, Dom Orani lembrou que é necessária a preocupação para que os moradores das favelas possam viver com dignidade.
“Principalmente, nesse novo momento que vivemos por conta da pacificação
das comunidades. São novos tempos, novas realidades, porém, a
preocupação com as pessoas e com a vida continua. É necessário levar
habitação, saúde, lazer e educação para quem mora nas favelas também,
pois é um direito deles também", disse Dom Orani.
Na década de 80, a Pastoral das Favelas criou associações de moradores e se empenhou em conscientizar as pessoas sobre o seu direito à cidadania e participação delas como forma de transformar a sociedade.
A década de 90 foi marcada pelos diálogos com as ONGs e os poderes públicos. Além disso, cada comunidade ganhou uma capela.
A Pastoral continua, até hoje, atuante, apoiando os moradores carentes, visando à solução dos problemas de moradia.
O coordenador da Pastoral das Favelas, monsenhor Luiz Antônio Lopes, também esteve presente na missa e lembrou que desde sua criação, a entidade luta pelo direito das pessoas menos favorecidas.
“Trabalhar com os pobres é um grande desafio não só para a Igreja, que
sempre lutou pelos direitos da população mais pobre, mas de todos. Sonho
com o dia que todos poderão viver em paz e com dignidade, em especial
àqueles que moram nas comunidades”, finalizou.
Atualmente, a Pastoral das Favelas realiza reuniões mensais de fortalecimento e formação com os núcleos em diversas comunidades, promove encontros com o poder público, a fim de estreitar o relacionamento com as comunidades, além de organizar encontros com agentes e lideranças para a reflexão de questões atuais à luz do Evangelho.
A corrupção pode começar no seu voto
entrevista com Leonardo Valles Bento, publicada na edição nº 431, outubro de 2012.
Leonardo Valles Bento
professor de Direito e analista de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União. leonardo.bento@cgu.gov.br
Podemos sonhar com outras formas de democracia para a nossa sociedade,
talvez com uma participação mais direta dos cidadãos. Porém, enquanto a
organização política tiver a forma representativa, precisamos fazer
escolhas com muito cuidado e atenção. Com tanta possibilidade de acesso à
informação, não podemos continuar elegendo políticos que só querem
tirar proveito próprio de seus cargos.
Se somos nós que escolhemos nossos representantes, somos nós os responsáveis pelos acertos e desvios que eles cometem.
Se somos nós que escolhemos nossos representantes, somos nós os responsáveis pelos acertos e desvios que eles cometem.
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Temos a sensação de que vivemos em um país corrupto. É assim mesmo?
Realmente temos essa
percepção de uma corrupção generalizada. Só que existe um equívoco sobre
o qual eu gosto de advertir as pessoas: não associar a corrupção com
problema cultural. Ou seja, não ter a ideia de que a corrupção no Brasil
é algo cultural. Porque corrupção existe em todos os países do mundo.
Quando uma pessoa diz que o Brasil tem uma cultura de corrupção, ela
acha que está sendo muito profunda, mas na verdade está revelando uma
certa perplexidade diante de um problema que ela não consegue abarcar e
acha que não tem solução. O fato é que a corrupção tem causas bem
objetivas, bem simples de se identificar, e está relacionada com falhas
no processo em órgãos, falhas nas regras, na forma como as decisões são
tomadas. Ou porque existe pouca transparência, ou porque pouca gente
participa desse processo, porque pessoas decidem a portas fechadas sem
prestar contas daquilo que fazem.
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Há também outras formas de corrupção nas administrações?
Existe a baixa corrupção, que
é aquela que acontece com o guarda do trânsito que pede uma propina
para não dar uma multa, e existe a alta corrupção, que são os grandes
esquemas. Nos políticos, o que existe é a corrupção para financiar a
própria máquina eleitoral partidária.
Umas das coisas que temos que perceber é o seguinte: para onde vai o
dinheiro da corrupção? Além de enriquecer, é claro, as pessoas
corruptas, a maior parte da corrupção é para financiar as campanhas
eleitorais, que, no Brasil, são extremamente caras.
Existem duas moedas de troca nesse esquema: os cargos em comissão e as
emendas de orçamento. Como funcionam? Os cargos em comissão são a forma
como o governo consegue o apoio político no atacado. Consegue montar uma
base aliada com outros partidos: entrega alguns setores do governo a
determinados partidos. Outra é a troca de favores, esse clientelismo que
começa lá na base, no corpo a corpo com o eleitor. Existe uma corrente
de transmissão que vai levar até Brasília, até a distribuição de
ministérios, que precisa pagar tudo isso.
Então seria muito interessante se a população percebesse o estrago que
causa sempre que pede um favor para os candidatos. Porque o dinheiro que
vai pagar o voto dela, que vai pagar o saco de cimento, a gasolina, os
"favores" que o candidato faz, vai sair da merenda escolar, do dinheiro
destinado à saúde, da assistência social, causando um prejuízo de longo
prazo no desenvolvimento.
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A corrupção, então, está relacionada ao desenvolvimento do país?
Sim, temos que entender o
combate à corrupção não como uma cruzada moralista, mas como uma
estratégia de desenvolvimento. Na verdade é de um modo bem simples: se a
corrupção não prejudicasse o desenvolvimento humano, se não aleijasse a
política pública, se não estivesse na origem da desigualdade social, da
pobreza, enfim, se a corrupção não tivesse relação com todas essas
mazelas, não haveria o menor sentido de se estudar a corrupção.
Então na questão do orçamento é uma coisa muito clara. Você tem um
sistema de abastecimento de água numa população rural, que é muito bom
para ela. Mas por que esse dinheiro foi liberado? Não é só porque o
governo federal acha que a água é importante para aquela comunidade, mas
também é uma questão de estratégia, é que o convênio, o contrato de
repasse para construir aquele sistema, é uma questão estratégica. O
governo pode ter liberado aquela emenda porque precisava do apoio do
deputado que propôs o projeto.
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Qual é o papel da Controladoria-Geral da União?
A Controladoria é o órgão
central de controle interno do Poder Executivo Federal. Ela controla
todo o dinheiro público que é do Executivo. Agora, a Controladoria
acabou se tornando dentro do governo federal o principal agente de
combate à corrupção, e nós fazemos auditoria nos órgãos públicos.
A CGU está dividida em quatro setores: existe a parte de Auditoria e de
Fiscalização, e a parte de Corregedoria, que é a que pune servidores
federais que cometem alguma falta grave. Desde que a CGU foi criada, em
1993, já foram demitidos aproximadamente 3.500 servidores federais, e
outros que tiveram sua aposentadoria cassada. Existe também um setor de
Ouvidoria, que é para receber reclamações e denúncias, e nós temos uma
área que é de Prevenção da corrupção.
A CGU está presente em todos os estados. E tem dois programas muito
importantes: o programa Olho Vivo no Dinheiro Público, que se destina a
sensibilizar a comunidade de que o combate à corrupção não pode ser
feito só pelo governo, mas é fundamental a participação do cidadão. E
tem um programa de Capacitação de Gestores, que busca fortalecer a
Gestão Pública para capacitar servidores de municípios. Pequenos
municípios se queixam às vezes que erram ou que cometem alguma
irregularidade não por má fé, mas por desconhecimento da Legislação.
Nos municípios, a CGU fiscaliza o dinheiro que a União repassa. São
várias operações que acontecem junto com a Polícia Federal, e que
começaram lá na fiscalização do município e que conseguiram desbaratar
quadrilhas de responsáveis pelo desvio de dinheiro público.
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Que outras iniciativas a CGU toma para coibir a corrupção?
A vitrine da CGU é o Portal
da Transparência. A ONU já premiou o Brasil por essa iniciativa de
divulgar, quase que em tempo real, todos os gastos do governo federal,
aquilo que ele gasta diretamente no repasse para os municípios. E isso
resultou numa onda de transparência. Foi aprovada a Lei Capiberibe, de
2008, que obriga União, estados e municípios a terem seus próprios
portais de transparência. Então a iniciativa virou regra.
A CGU tem várias iniciativas: projeto de lei para regulamentar
atividades de lobby, que ainda está tramitando, para regulamentar o
conflito de interesses na administração pública, que é aquela coisa de a
autoridade pública receber favores, brindes e presentes, participar de
eventos, festas e encontros.
A CGU participou de forma muito decisiva para dar novas legislações nos
convênios. O marco regulatório do terceiro setor é da década de 1990,
mas a CGU tem outras iniciativas. Por exemplo, as prefeituras que
recebem verba da União já não podem mais nem sacar o dinheiro em espécie
e nem podem mais usar cheque: pagamento de fornecedor tem que ser feito
mediante crédito em conta, conta a conta, com transferência bancária
que permita identificar quem recebeu. Antes, a prefeitura sacava o
dinheiro e pagava, e você só conseguia saber pelo extrato que houve o
saque. Só tinha um recibo de controle ou uma nota fiscal, mas não dava
para saber se aquilo era comprado ou não. Com o crédito em conta, é
possível verificar exatamente a pessoa que recebe.
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Quais seriam as estratégias coletivas e individuais para a superação desse cenário de corrupção?
Todo mundo pode fazer alguma
coisa. Em primeiro lugar, é preciso conhecer o que existe na sua cidade,
no seu bairro. No bairro, na cidade, existem pessoas, organizações e
uma associação de moradores, por exemplo. Participe ali. Há toda uma
vida política na sociedade. Se você tem tempo, se conhece pessoas que
querem trabalhar com você, tente criar ONGs, como teve aquela em
Ribeirão Bonito, SP, que conseguiu cassar um prefeito e vários
vereadores.
São iniciativas pelas quais se pode acompanhar o que acontece na
sociedade, pedir informações, pedir explicações, ir nas reuniões da
Câmara de Vereadores, saber o que acontece na comunidade.
Em todas as comunidades existem os conselhos. Tem o Conselho da Merenda
Escolar, de Saúde, do Fundeb, do Bolsa- Família, do PET, de Assistência
Social, de Educação, e eles têm que representar setores. Eles têm
legitimidade. Basta saber o que existe na sua cidade e começar a
participar.(fonte: Mundo Jovem)
Home > Igreja > 27/09/2012 19:35:09


ONU promove nova iniciativa em prol da educação


Nova York (RV) -
As Nações Unidas estão promovendo a iniciativa "Education First" para
tornar a educação uma prioridade global. Serão empregados um bilhão e
quinhentos milhões de dólares em favor dessa nova iniciativa.
Segundo um comunicado do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a ONU relança sua missão no campo da educação e pretende alcançar esse objetivo até 2015, ano de referência para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
O anúncio foi feito pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, que acrescentou: "Estou confiante e grato por todos os compromissos assumidos hoje em apoio ao projeto 'Education First' a fim de alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio sobre a Educação".
Segundo um relatório da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), no final da década de 90 existia cerca de 108 milhões de crianças não matriculadas nas escolas.
Hoje, o número foi reduzido quase pela metade e se contam cerca de 61 milhões. Um resultado importante alcançado através da cooperação internacional e do compromisso dos países de promover os objetivos comuns para a educação. (MJ)
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ONU promove nova iniciativa em prol da educação
Segundo um comunicado do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a ONU relança sua missão no campo da educação e pretende alcançar esse objetivo até 2015, ano de referência para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
O anúncio foi feito pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, que acrescentou: "Estou confiante e grato por todos os compromissos assumidos hoje em apoio ao projeto 'Education First' a fim de alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio sobre a Educação".
Segundo um relatório da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), no final da década de 90 existia cerca de 108 milhões de crianças não matriculadas nas escolas.
Hoje, o número foi reduzido quase pela metade e se contam cerca de 61 milhões. Um resultado importante alcançado através da cooperação internacional e do compromisso dos países de promover os objetivos comuns para a educação. (MJ)
Home > Igreja > 29/09/2012 12:35:11


Reflexão para o 26º Domingo do tempo comum



Cidade do Vaticano (RV) - Hoje a liturgia nos fala sobre a liberdade do coração de Deus. Vivemos em um mundo onde nos são exigidas carteirinhas, passaportes, enfim, tudo aquilo que registra nossa pertença a alguma associação, a algum país e sem a apresentação desse registro ficamos na rua, sem possibilidade alguma de ingressar no local desejado.
Muitos pensam desse modo em relação à religião e, pior ainda, também em relação a Deus. Queremos enquadrar não apenas as pessoas, mas também Deus.
Tanto o Livro dos Números quanto o Evangelho de Marcos comentam esse modo de ser existente naqueles que foram chamados a ficar ao lado de Deus, a participar de sua intimidade, e que se aborrecem porque outras pessoas, que não são do grupo dos seguidores, de repente, estão na intimidade do Senhor.
Em Números encontramos o caso de dois homens que não haviam acompanhado o grupo dos escolhidos para receber o dom de profetizar, começaram a fazê-lo no acampamento. Um jovem, preocupado com o fato, foi avisar Moisés, imediatamente. O grande líder respondeu: “Quem dera que todo povo do Senhor fosse profeta, e que o Senhor lhe concedesse o seu espírito!”
Em São Marcos encontramos João dizendo a Jesus que ele e seus companheiros havia encontrando um homem que estava expulsando demônios, e que o haviam proibido de fazê-lo, por não ser do grupo dos discípulos. Agindo do mesmo modo como Moisés, o Senhor discorda desse gesto e diz: “Não o impeçais... Porque quem não é contra nós é por nós.”
O Espírito de Deus - que sopra onde e quando quer - é dado a todos, pois cada um dos seres humanos foi criado em um particular gesto de carinho de Deus, o Pai de todos. Do mesmo modo, a redenção de Jesus foi feita em nome de todos e para todos. Deus é livre para se revelar a quem quiser, e manifestar de modo especial o seu amor.
Como nos Atos dos Apóstolos, o Espírito Santo tocou a inteligência e o coração de um pagão, e o fez desejar o Batismo. Nesse relato da conversão do etíope, vemos o papel importantíssimo do Diácono Filipe ao obedecer à inspiração de Deus e se aproximar do pagão.
Que em nossa vida sejamos facilitadores do amor de Deus e não coloquemos empecilhos à ação do Espírito Santo!
(CAS)
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Reflexão para o 26º Domingo do tempo comum
Cidade do Vaticano (RV) - Hoje a liturgia nos fala sobre a liberdade do coração de Deus. Vivemos em um mundo onde nos são exigidas carteirinhas, passaportes, enfim, tudo aquilo que registra nossa pertença a alguma associação, a algum país e sem a apresentação desse registro ficamos na rua, sem possibilidade alguma de ingressar no local desejado.
Muitos pensam desse modo em relação à religião e, pior ainda, também em relação a Deus. Queremos enquadrar não apenas as pessoas, mas também Deus.
Tanto o Livro dos Números quanto o Evangelho de Marcos comentam esse modo de ser existente naqueles que foram chamados a ficar ao lado de Deus, a participar de sua intimidade, e que se aborrecem porque outras pessoas, que não são do grupo dos seguidores, de repente, estão na intimidade do Senhor.
Em Números encontramos o caso de dois homens que não haviam acompanhado o grupo dos escolhidos para receber o dom de profetizar, começaram a fazê-lo no acampamento. Um jovem, preocupado com o fato, foi avisar Moisés, imediatamente. O grande líder respondeu: “Quem dera que todo povo do Senhor fosse profeta, e que o Senhor lhe concedesse o seu espírito!”
Em São Marcos encontramos João dizendo a Jesus que ele e seus companheiros havia encontrando um homem que estava expulsando demônios, e que o haviam proibido de fazê-lo, por não ser do grupo dos discípulos. Agindo do mesmo modo como Moisés, o Senhor discorda desse gesto e diz: “Não o impeçais... Porque quem não é contra nós é por nós.”
O Espírito de Deus - que sopra onde e quando quer - é dado a todos, pois cada um dos seres humanos foi criado em um particular gesto de carinho de Deus, o Pai de todos. Do mesmo modo, a redenção de Jesus foi feita em nome de todos e para todos. Deus é livre para se revelar a quem quiser, e manifestar de modo especial o seu amor.
Como nos Atos dos Apóstolos, o Espírito Santo tocou a inteligência e o coração de um pagão, e o fez desejar o Batismo. Nesse relato da conversão do etíope, vemos o papel importantíssimo do Diácono Filipe ao obedecer à inspiração de Deus e se aproximar do pagão.
Que em nossa vida sejamos facilitadores do amor de Deus e não coloquemos empecilhos à ação do Espírito Santo!
(CAS)
Home > Igreja > 29/09/2012 12:47:39


RV comemora seu padroeiro Gabriel com missa celebrada por Arcebispo Becciu


Cidade do Vaticano (RV) –
A comunidade da Rádio Vaticano comemora neste sábado, 29 de setembro, a
festividade de São Gabriel Arcanjo, padroeiro de todos os trabalhadores
das telecomunicações.
“Somos todos convidados a meditar sobre o grande anúncio que marcou o início de nossa salvação” – assim iniciou sua homilia Dom Angelo Becciu, substituto da Secretaria de Estado para Assuntos Gerais, que celebrou uma missa na Capela da Anunciação, na sede da Rádio Vaticano. Participaram da cerimônia jornalistas, técnicos, funcionários, sacerdotes e religiosos da emissora.
O arcebispo começou sua reflexão falando da notícia que o Arcanjo comunicou a Maria. A Boa Nova que causou tanta alegria a ela e à toda a humanidade. “Foi um anúncio dado com palavras simples, essenciais. Maria, porém, não se contentou e quis explicações. Assim, Gabriel entrou “dentro da notícia”, a “abriu” e tornou compreensível seu significado por inteiro. Uma vez que seu anúncio chegou ao destino, foi recebido, ele se retirou, sem protagonismos, Gabriel foi simplesmente mediador, servindo a verdade que deveria transmitir”.
Dom Angelo Becciu fez um paralelo daquele episódio com o trabalho a que somos chamados na Rádio do Papa. “Seu dever primário é difundir os ensinamentos e indicações do Pontífice” – disse. “A voz do Papa, através da Rádio Vaticano, se multiplica em mil línguas, chega aos lugares mais remotos, é vivida por centenas de outras rádios, TV’s, sites na Internet. Acontece aqui o que houve com o anúncio do Anjo a Maria: feito no segredo da casa de Nazaré, difundiu-se por toda a terra, levando alegria e Esperança”.
(CM)
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RV comemora seu padroeiro Gabriel com missa celebrada por Arcebispo Becciu
“Somos todos convidados a meditar sobre o grande anúncio que marcou o início de nossa salvação” – assim iniciou sua homilia Dom Angelo Becciu, substituto da Secretaria de Estado para Assuntos Gerais, que celebrou uma missa na Capela da Anunciação, na sede da Rádio Vaticano. Participaram da cerimônia jornalistas, técnicos, funcionários, sacerdotes e religiosos da emissora.
O arcebispo começou sua reflexão falando da notícia que o Arcanjo comunicou a Maria. A Boa Nova que causou tanta alegria a ela e à toda a humanidade. “Foi um anúncio dado com palavras simples, essenciais. Maria, porém, não se contentou e quis explicações. Assim, Gabriel entrou “dentro da notícia”, a “abriu” e tornou compreensível seu significado por inteiro. Uma vez que seu anúncio chegou ao destino, foi recebido, ele se retirou, sem protagonismos, Gabriel foi simplesmente mediador, servindo a verdade que deveria transmitir”.
Dom Angelo Becciu fez um paralelo daquele episódio com o trabalho a que somos chamados na Rádio do Papa. “Seu dever primário é difundir os ensinamentos e indicações do Pontífice” – disse. “A voz do Papa, através da Rádio Vaticano, se multiplica em mil línguas, chega aos lugares mais remotos, é vivida por centenas de outras rádios, TV’s, sites na Internet. Acontece aqui o que houve com o anúncio do Anjo a Maria: feito no segredo da casa de Nazaré, difundiu-se por toda a terra, levando alegria e Esperança”.
(CM)
Servidores da Palavra são chamados a uma Conversão Pastoral
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Foto: Enildo Fernandes
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Uma das razões do existir da Igreja é ser
missionária, inclusive e principalmente, junto aos que não creem em
Jesus Cristo. Os bispos brasileiros, na apresentação das atuais
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, afirmam
taxativamente: "A Igreja existe para evangelizar". Essa missão da Igreja
foi confirmada no Concílio Vaticano II: "... foi enviada aos que não
creem em Cristo e com ela moram no mesmo território, a fim de ser um
sinal a lhes mostrar Cristo, através do testemunho da vida de cada fiel e
de toda a comunidade", diz o decreto conciliar Ad Gentes, ao se referir
à atividade missionária das Igrejas Particulares(cf. AD, 20).
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![]() Encontrão do Dízimo, realizado dia 15 de setembro |
A Igreja foi
fundada por Jesus Cristo, em atendimento ao pedido de Deus, o Pai. "Para
cumprir a vontade do Pai, Cristo inaugurou na terra o Reino dos
céus(...). A Igreja, ou seja, o Reino de Cristo já presente, em
mistério, pelo poder de Deus, cresce visivelmente no mundo"(cf. LG, 3).
Para realizar a missão, a Igreja conta com todos os que dela fazem parte
e a ela estão agregados pelo batismo, além dos que exercem funções
específicas. Com propriedade, todos podem ser chamados de "servidores da
Palavra".
(Fonte: Jornal A Ordem)
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