sábado, 12 de outubro de 2013



    Por Jaime C. Patias   
10 / Out / 2013 22:20
Teve início, nesta terça-feira, dia 9 de outubro, na casa Provincial dos missionários da Consolata em São Paulo, um Encontro Continental sobre a Missão ad gentes no contexto urbano. A iniciativa reúne 22 missionários da Consolata que atuam na evangelização em cidades da Argentina, Venezuela e do Brasil, inclusive na região da Amazônia. Um grupo de seminaristas da teologia também participa de alguns momentos.
Organizado à luz das decisões do último Capítulo Geral do Instituto Missões Consolata (2011), o encontro tem como objetivo refletir sobre a realidade urbana e fazer opções missionárias para qualificar a missão Ad Gentes no contexto de urbanização à luz do carisma da congregação. A reflexão visa também, reunir propostas para a elaboração do Projeto Missionário em âmbito Continental.
Os trabalhos, no primeiro dia, se concentraram na realidade urbana, momento em que os participantes destacaram os principais desafios e oportunidades na missão que realizam nas várias cidades. A análise foi aprofundada no segundo dia, pelo padre Paulo Suess, missiólogo e assessor do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
“Hoje os desafios na cidade são mais complexos dos que tínhamos no passado em ambientes rurais. O importante é não perder o foco evidenciado pela Conferência de Aparecida que é a missionariedade”, disse o assessor. “A missão ad gentes se dá nas cidades, nos campos e nas periferias – nas fronteiras geográficas, psicológicas e existenciais, conforme nos recordou o papa Francisco”, acrescentou Paulo Suess. “Não há mais limites ou privacidade entre nós. O critério para a ordenação sacerdotal deveria ser a capacidade de entrar na vida do povo. Por isso, a missão ad gentes passa pela inculturação, onde Deus está presente”, argumentou.
“Manter o foco, definir prioridades, fazer a conversão pastoral e não acelerar”, são segundo Paulo Suess, princípios importantes na missão. Para ele, com o novo papa vivemos um tempo que clama por mudanças, mas o papa não vai fazer isso, somos nós que devemos fazê-lo.
No caminho da missão a gratuidade é fundamental. Essa virtude encontra-se assim explicitada no Documento de Aparecida: “Os discípulos missionários de Cristo promovem uma cultura do compartilhar em todos os níveis, em contraposição à cultura dominante de acumulação egoísta, assumindo com seriedade a virtude da pobreza como estilo de vida sóbrio para ir ao encontro e ajudar as necessidades dos irmãos que vivem na indigência” (DA 540).
Ao falar da conversão pastoral, Paulo Suess retomou ainda, algumas reflexões do papa Francisco, em especial quando, no Rio de Janeiro, falou aos bispos do CELAM sobre a Missão Continental. Na ocasião, o papa lembrou que esta se projeta em duas dimensões: programática e paradigmática. “A missão programática, consiste na realização de atos de índole missionária; a missão paradigmática, por sua vez, implica colocar em chave missionária a atividade habitual das Igrejas particulares”. Para que isso aconteça é necessária uma conversão, que significa “uma mudança de atitudes”.
“O que derruba as estruturas caducas, o que leva a mudar os corações dos cristãos é justamente a missionariedade”. Por isso, a importância do tema para a elaboração de planos de evangelização em novos contextos urbanos.
A programação do Encontro se estende até o dia 16 de outubro e inclui vistas à experiências de missão na cidade, como por exemplo, a Missão Belém que trabalha no resgate de dependentes químicos na região da Cracolândia e o Centro Social Nossa Senhora Aparecida onde as Irmãs missionárias da Consolata desenvolvem projetos de promoção e inclusão na Zona Norte da cidade de São Paulo. Neste sábado, na festa da Padroeira do Brasil, os participantes juntam-se ao Projeto Tietê Esperança que desde 2004, nesse dia, peregrina com a Imagem de Aparecida nas margem do rio, para conscientizar a população sobre importância de despoluir as águas.
FONTE: Pontifícias Obras Missionárias

Monsenhor Barros: um presente de Deus para o povo de Mipibu

O contexto era outro mas deixou uma marca extraordinária para as futuras gerações. Caminhar ao lado do Monsenhor Barros nos dava a certeza do caminho certo. A Igreja e o Monsenhor Barros apontavam um só caminho: do amor à Igreja. 

Lembrar das coisas boas e dos amigos faz um grande bem!

O Frei Raimundo tem uma profunda relação de amizade e amor pelo Movimento Fé e Luz. A sua assistência espiritual no Nordeste do Brasil ao Movimento nos fortalece e faz comunhão. Recentemente participamos em Aracaju da assembleia do Fé e Luz. Foi um momento de grande ajuda que nos faz irmãos uns dos outros. É muito bom relembrar as coisas boas que acontecem no mundo.

Nossa Senhora da Conceição Aparecida - Santo do dia - 12/10/2013



Com muita alegria nós, brasileiros, lembramos e celebramos solenemente o dia da Protetora da Igreja e das famílias brasileiras: Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG).
Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram.
Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede.
A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil.
Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).
No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora “Aparecida” das águas.
O Papa Pio X em 1904 deu ordem para coroar a imagem de modo solene. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora AparecidaPadroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus.
Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus.
Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o “maior Santuário Mariano do mundo”.
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!
FONTE: Liturgia Diária

Desafios permanentes

A escola de hoje proporciona desafios. Ela traz as marcas da sociedade. Sociedade desigual, escola desigual. É importante lembrar que toda desigualdade é criada. Estamos dentro dessa história que começou com a colonização. Podemos também perceber que existem formas diferentes de colonização. Sociedade de colonizados e colonizadores: qual é o nosso papel? Quando se fala em interesses, prevalece os interesses pessoais porque uma característica da sociedade acima citada é o individualismo. Estamos muito longe de alcançar na prática, Paulo Freire, mas ele nos deixou a mensagem que é possível sim uma escola diferente daquela do tempo da colonização. Alcançar paulo Freire significa beber da mesma fonte que nos livra do egoísmo... (Carlos)

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Na missa matutina, Papa alerta para os riscos do demônio



Cidade do Vaticano (RV) – “A presença do demônio no mundo é real e não uma fábula. É o Evangelho que o diz e os cristãos devem sempre estar alertas contra o maligno”. Foi o que recordou o Papa Francisco, comentando na missa matutina na Casa Santa Marta o trecho evangélico da celebração na qual Jesus expulsa o demônio, mas não é compreendido.

Alguns padres, quando lêem esta passagem, ou outras, dizem que Jesus curou aquela pessoa de uma doença mental. É verdade que antigamente se podia confundir epilepsia com estar possuído pelo demônio – disse o Papa – mas é igualmente verdade que o demônio existe! A presença do demônio está na primeira página da Bíblia e também no final, com a vitória de Deus sobre ele”.

A seguir, Francisco indicou três caminhos para resistir ao maligno, sendo vigilantes:

Não confundir a verdade. Jesus luta contra o diabo; e este é o primeiro critério. O segundo é que ‘quem não está com Jesus está contra Jesus’. Não existe outro comportamento. E o terceiro critério é a vigilância do nosso coração, porque o demônio é astuto, nunca é expulso para sempre”.

Advertindo os cristãos para “não ser ingênuos”, o Papa disse que a estratégia do diabo é essa: ele diz “Você é cristão, tem fé, vai adiante que eu não volto. Mas depois, quando você está acostumado e se sente seguro, ele volta”.

“O Evangelho de hoje – explicou o Papa – começa com o demônio expulso e termina com o demônio voltando! É como um leão feroz, que nos circunda. Isto não é mentira” – assegurou Francisco:

É a Palavra do Senhor. Peçamos a Ele a graça de levar a sério estas coisas. Ele veio lutar por nossa salvação e venceu o demônio! Não façamos negócios com o demônio; ele tenta voltar para casa, se apoderar de nós. Não devemos relativizar, mas vigiar, sempre e com Jesus”. 



Fonte: Rádio Vaticano 

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

"A Igreja não é um grupo de elite..."

Audiência: "A Igreja não é um grupo de elite, mas a casa de toda a humanidade"



Cidade do Vaticano (RV) – Milhares de fiéis e peregrinos, mais de 80 mil, lotaram a Praça S. Pedro desde as primeiras horas da manhã para participar da Audiência Geral com o Papa Francisco – a 20ª de seu pontificado.

Antes das 10h, o Pontífice já estava na Praça, com o seu jipe, para receber e retribuir o carinho dos fiéis, apesar da chuva que caiu naquele momento. De fato, ao tomar a palavra, o Papa parabenizou a “coragem” dos presentes frente a este mau tempo. Na catequese sobre o Credo neste Ano da Fé, o Papa discorreu sobre uma das características da Igreja, a catolicidade.

Confessamos que a Igreja é católica, primeiro porque a todos oferece a fé por completo. A Igreja nos faz encontrar a misericórdia de Deus, que nos transforma. Nela está presente Jesus Cristo, que lhe dá a verdadeira confissão de fé, a plenitude da vida sacramental, a autenticidade do ministério ordenado. Na Igreja, como acontece numa família, encontramos tudo o que nos permite crescer, amadurecer e viver como cristãos. Não se pode caminhar e crescer sozinhos, mas sim em comunidade.

Ir à Igreja, disse o Santo Padre, não é como ir ao estádio para ver um jogo de futebol ou ir ao cinema. É preciso nos interrogar sobre como acolhemos os dons que a Igreja oferece: “Participo da vida da comunidade ou me fecho nos meus problemas, isolando-me? Nesse sentido a Igreja é católica porque é a casa de todos. Todos são filhos da Igreja.

Em segundo lugar, a Igreja é católica, porque é universal, espalhada em todas as partes do mundo.

A Igreja não é um grupo de elite, não diz respeito somente a algumas pessoas, a Igreja não faz restrições. Ela é enviada à totalidade do gênero humano e está presente em todo o lado mesmo na menor das paróquias, porque também ela é parte da Igreja universal, tem a plenitude dos dons de Cristo, vive em comunhão com o Bispo, com o Papa e está aberta a todos sem distinção. A igreja não está somente na sombra do nosso campanário, mas abraça uma vastidão de pessoas, de povos que professam a mesma fé. Todos estamos em missão, temos que abrir as nossas portas e sair para anunciar o Evangelho.
Por fim, a Igreja é católica, porque é a casa da harmonia. Nela, se conjugam numa grande riqueza unidade e diversidade; como numa orquestra, onde a variedade dos instrumentos não se contrapõe, assim na Igreja, há uma variedade que se deixa harmoniosamente fundir na unidade pelo Espírito Santo.

Esta é uma bela imagem. Não somos todos iguais e não devemos sê-lo. Todos somos diferentes, cada um com as próprias qualidades. E esta é a beleza da Igreja. Cada um contribui com aquilo que Jesus deu para enriquecer um ao outro. É uma diversidade que não entra em conflito, não se contrapõe. Onde há intriga, não há harmonia. É luta. Jamais devemos falar mal uns dos outros. Aceitemos o outro, aceitemos que exista uma justa variedade. A uniformidade mata a vida, os dons do Espírito Santo. Peçamos a ele que nos torne sempre mais católicos, ou seja, universais.
Ao cumprimentar os peregrinos de língua portuguesa, o Pontífice saudou de modo especial os fiéis de duas paróquias do Rio de Janeiro e de São José dos Campos e os religiosos brasileiros em Roma.

A seguir, recordou que após a visita, um ano atrás, de Bento XVI ao Líbano, a língua árabe foi inserida na Audiência Geral, para expressar a todos os cristãos do Oriente Médio a proximidade da Igreja. E pediu, novamente, que rezemos pela paz no Oriente Médio: na Síria, no Iraque, no Egito, no Líbano e na Terra Santa, “onde nasceu o Príncipe da Paz, Jesus Cristo”.

Dirigindo-se aos bispos da Conferência Episcopal regional do norte da África, Francisco os encorajou a "consolidarem as relações fraternas com os irmãos muçulmanos".

Ao saudar os Bispos da Igreja de tradição alexandrina da Etiópia e Eritreia, o Pontífice mais uma vez expressou sua solidariedade na oração e na dor pelos muitos filhos dessas terras que perderam a vida na tragédia de Lampedusa. 



Fonte: Rádio Vaticano