quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Uma mensagem muito bonita!

 “Deus nos dá a graça de começar, nos dá a graça de continuar. A graça das graças é não desanimar nunca” (Dom Helder Câmara).

CEBS

AS COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE
Por: Marilza Shuina em 2/1/2014
Fundamentadas em Jesus Cristo, iluminadas pelo Espírito Santo e tendo na Trindade o espelho, o retrato da comunidade perfeita, as – Comunidades Eclesiais de Base -  CEBs “nasceram no seio da Igreja/instituição e tornaram-se um novo modo de ser Igreja”. (Doc. 25 CNBB, n. 3).
O “trem das CEBs” está a caminho. Ao seu redor desenvolve-se a ação evangelizadora da Igreja, propiciando a renovação das paróquias e dos trabalhos pastorais, numa crescente comunhão e participação, encarnadas na realidade, tendo a Palavra de Deus como companheira inseparável.
“Células vivas da Igreja”, as CEBs são o jeito pelo qual a Igreja concretiza a “opção preferencial pelos pobres” e  em sua “fome e sede de justiça”, têm encontrado caminhos de uma prática ecumênica concreta. “Desenvolvem, ainda, um fenômeno de intercomunicação participativa e da formação do senso crítico diante da massificação dos meios de comunicação. (...) São uma alternativa de educação para os que buscam uma sociedade nova, onde o individualismo, a competição e o lucro cedem lugar à justiça e à fraternidade.” (Doc. 25. CNBB, n.40)“O novo que as CEBs trouxeram foi o fato de oferecerem, dentro da Igreja, um espaço para o próprio povo simples participar da evangelização da sociedade através da luta pela justiça. Nesse sentido, as CEBs têm se manifestado como lugar privilegiado de educação para a justiça e como instrumento de libertação”. (Doc. 25. CNBB, n. 63).
Um jeito de percebermos esse compromisso profético das CEBs  é através das temáticas de reflexão e estudos dos encontros Intereclesiais que desde o seu I Encontro em 1975 explicita sua prática na pessoa e obra de Cristo: “Uma Igreja que nasce do povo pelo Espírito de Deus” e se prepara para o 13º Intereclesial: “Justiça e Profecia a serviço da vida – CEBs, Romeiras do Reino no campo e na cidade”.
Fiel à pessoa e missão de Jesus Cristo e seu mistério Pascal, as CEBs  incentivam à participação nas lutas por melhores condições de vida e na busca do bem comum, do “Bem Viver”; reafirmam seu compromisso com as causas sociais em todas as dimensões: econômica, política, cultural, pedagógica, litúrgica, ecológica; lutam pela justiça; promovem a defesa da vida das pessoas e da natureza; lutam a partir da fé visando a libertação.
Em permanente estado de missão, as CEBs têm se comprometido com a opção preferencial pelos pobres e firmado sua identidade como discípulas missionárias de Jesus, o Filho de Deus.
Agradecemos a Deus pelo dom que as Comunidades Eclesiais de Base são para a vida da Igreja no Brasil, “e pela esperança de que este novo modo de ser Igreja vá se tornando sempre mais fermento de renovação em nossa sociedade”. (Doc. 25, CNBB, n. 94). 
Marilza é Presidenta do CNLB

O leigo está no mundo para assumir o seu profetismo

O campo de atuação do leigo é muito amplo. Ele tem o mundo para atuar como cristão, ser fiel a proposta do Evangelho. Agora nesse momento somos chamados para descermos às periferias das cidades e evangelizar. O Papa Francisco é o maior exemplo nesse sentido, ele deseja que a Igreja vá ao encontro dos mais pobres. A palavra chave é o serviço. Servir como Jesus serviu. (Carlos: Catequista)

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

"O discipulado não indica um grupo sociológico de indivíduos em redor de Jesus"

"Os verdadeiros discípulos são aqueles que estão em união profunda e permanente com Jesus"

Mensagem para o dia

"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em autossacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada."  Ayn Rand

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A realidade mipibuense e o papel do cristão

O projeto de Deus é salvífico. Ele não intervém para condenar ninguém mas são as ações humanas fora do plano de Deus que são condenáveis quando não respeitam a dignidade do ser humano. Diante da realidade que violenta a família e a unidade da mesma, o papel do cristão é de fazer às vezes de Jesus e caminhar como discípulo missionário anunciando uma sociedade alternativa de partilha, amor, fraternidade e liberdade. Digo a liberdade numa concepção cristã. Nesse sentido, quem melhor definiu a liberdade foi José Comblin: "A liberdade é o modo de relação mútua de uma sociedade livre. Uma pessoa só é livre dentro de um povo livre".
O nosso povo ainda está longe de conquistar a liberdade. Ela não vem como dádiva dos que se dizem grandes e poderosos. O povo deve ser sujeito de sua própria liberdade. (Carlos)

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Confira o que está acontecendo em São José de Mipibu

Estamos evangelizando a família mipibuense nos setores missionários. É um trabalho pastoral permanente que visa a promoção do povo de Deus, principalmente os mais pobres que se encontram nas periferias. Foi com a setorização da paróquia que deu-se início à evangelização pelos setores. Aqui nos reportamos às atividades de Jesus naquele tempo pela Galileia e regiões vizinhas. Quais eram os problemas das comunidades que Jesus encontrava? Eram vários problemas: fome, doenças, individualismo, preconceito e outros. É importante conferir essas citações: Mc 1, 34.44; 3, 12; 5, 43; 6, 30-44; 7, 36. Jesus trabalhava bastante naqueles setores com os necessitados.
Trazendo para o nosso contexto, não é diferente. Quem mais sofre são os pobres que não recebem a atenção necessária e os cuidados básicos. O evangelho é a boa nova de Jesus. Que a nossa catequese nos setores continue mostrando o rosto de Jesus nos pobres e humilhados.