sábado, 2 de novembro de 2013

Vem aí mais uma jornada missionária

Lideranças do Setor I, centro, se encontram nesse domingo dia 3 de novembro para visitar os moradores das ruas do nosso setor. As atividades do mês de outubro foram positivas. Tivemos missa em todos os setores, visita às casas do povo da cidade e encontro para novenas em famílias. O Padre Matias e o Padre Lenilson deram grande assistência aos setores. O povo está muito feliz com a setorização porque sente a presença da Igreja nas bases junto do povo de Deus. Domingo, antes da missa, temos uma rápida reunião para mais uma jornada missionária começando no dia 12 de novembro até o dia 18 de dezembro. Vamos participar!

Hoje é dia de finados

A saudade que hoje nos invade é a mais fiel consequência de que pessoas e momentos foram e são importantes em nossa vida. Que a ausência física nos faça ter mais certeza na eternidade, em Deus. E que se hoje sentimos falta é porque não somos só o presente. Marcas do passado nos mostram quem somos, e nos apontam o futuro para onde devemos caminhar. Paz e bem. (Andreson Madson)

Sobre a morte, uma boa reflexão escrita pelo monge Marcelo Barros

 Nessa noite, em vários lugares do continente, as pessoas recordam seus entes queridos já falecidos. Nossa sociedade tem medo de falar da morte e disfarça como pode a experiência da morte. De fato, a morte, enquanto minha, é uma experiência impensável. Epicuro dizia que se eu existo, a morte não existe. Se a morte acontece, eu não existo mais. Então, eu não posso fazer a experiência da morte. Mas, a faço quando experimento a morte de uma pessoa que amo. Kant escreveu: “Quanto à morte, ninguém pode experimenta-la por si mesmo, mas só a apreende na morte do outro". O medo de morrer não é medo da morte mas medo de ser morto. 
         As tradições religiosas revelam que a vida não é  penas biológica, nem a morte é mero acidente de percurso. Como diz a Bíblia: “Para todas as coisas, há o momento certo. Existe o tempo de nascer e o tempo de morrer”(Ecl 3). Rubem Alves compara a vida com uma sinfonia na qual a morte é o último acorde.  Como se a morte dissesse: “É pena, mas está completo. Para que seja belo, é preciso que agora acabe”.  
         A sociedade urbanizada não consegue viver de forma  integrada a comunhão com seus falecidos. Muitos não vêem mais sentido em ir ao cemitério ou a um velório. Nas culturas antigas, velava-se o defunto em casa, em um cerimonial de convivência. As pessoas cantavam. Havia comidas próprias para os que passavam a noite. Atualmente, paga-se uma capela de cemitério e reduz-se o velório ao tempo mínimo. A morte é disfarçada. É um assunto que se evita. Essa dificuldade de lidar com a morte de um modo digno já aparece no fato de que a ciência finge que controla a vida. A morte parece reduzida a um acidente fatal. Ninguém mais morre “naturalmente”. Ou aparece uma doença traiçoeira, ou acontece um acidente fatal. 
              Quando a vida é desumanizada, a morte também perde o seu sentido, a sua sacralidade. A sociedade desenvolve um culto ao corpo e à beleza física. As pessoas são educadas a fechar-se em si mesmas, despreparadas para enfrentar a morte dos outros e a sua própria. A sociedade gosta tanto da literatura e do filme de fantasma e vampiro porque sente confusão diante da morte, mistura mortos e vivos. Como se o ideal de todos fosse “morrer velhos, mas esbeltos”. De fato, a morte humaniza a vida porque revela que somos criaturas limitadas. Educar nossos filhos fugindo da questão da morte não os ajuda a assumir os próprios limites e os dos outros. Como não levam a sério a morte, as pessoas são facilmente empurradas para a violência e o desrespeito à vida. Cada vez mais, como dizia Guimarães Rosa:  “viver é muito perigoso”. 
            As religiões e culturas tradicionais têm uma importante função: revelar que Deus nos criou para a vida e uma vida digna e plena. Agrada a Deus quem defende a vida em todos os aspectos e dimensões: a vida própria, a dos outros e a do universo. Lutar pela vida, contra a dor e a destruição inclui a sabedoria de acolher a irmã morte quando, de algum modo, ela nos vem. Se cremos em Deus, temos confiança de que  morte não é o fim. Se não, a morte seria deus e o amor de Deus não valeria nada. A morte continua sendo sempre uma tragédia. Mas, as religiões vêem caminhos para além da morte. Muitos creem na reencarnação. Os cristãos proclamam a ressurreição. Esta esperança muda a forma de encarar a morte. 
               A maneira como a sociedade se organiza diante da morte está estreitamente ligada ao modo como ela organiza a vida. Na sociedade ocidental, diante de um morto a gente pensa: “De que morreu?”. Nas sociedades tradicionais, a pergunta é “Por que morreu?”. Através dela, o grupo se põe a questão da sua responsabilidade, expressa o sentimento de culpa. Viver e morrer não são atos vividos no isolamento. 
              De fato,  o espírito é sempre encarnado e o corpo sempre espiritualizado. A morte é a cisão entre um tipo de corporalidade limitado, biológico, restrito a um pedaço do mundo, isto é, nosso corpo e outro tipo de corporalidade em relação à matéria, ilimitado, aberto, pancósmico que corresponde ao novo modo de ser em que entra o homem após a morte, a eternidade. 
                      Nos Evangelhos, Jesus sofre quando pressente que vai ser morto. A morte é inimiga do ser humano e a ela tudo está submetido. A carta aos hebreus diz que Jesus elevou orações e súplicas com lágrimas Àquele que o podia salvar da morte (5, 7). Morre dando um grande grito.    “A morte é o último inimigo a ser reduzido ao nada por Deus” (1 Cor 15, 26). Deus não substitui o velho pelo novo. Ele faz do velho o novo. A ressurreição é uma forma de estar com Cristo. 


                  Antes de ser assassinado, Dom Oscar Romero, arcebispo de El Salvador, disse: “Estou ameaçado de morte. Como cristão, não creio na morte sem ressurreição. Se me matam, ressuscitarei no meu povo… Sinto-me obrigado a dar a vida por quem amo que são todos os salvadorenhos, inclusive aqueles que vão me assassinar… Que meu sangue seja semente de libertação e sinal de que a esperança será, em breve, realidade”.
Fonte: Marcelo Barros

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Valorização do conhecimento

"A valorização do conhecimento cotidiano é hoje considerado como um elemento importante no trabalho pedagógico de qualquer disciplina escolar". (Giardinetto)

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Sem o amor


Sem o amor de Cristo, sem viver este amor, sem reconhecê-lo, nutrir-nos deste amor, não podemos ser cristãos. O cristão é aquele que se sente atraído pelo olhar do Senhor, se sente amado e salvo pelo Senhor até o fim”.
(Papa Francisco)


Fonte: Rádio Vaticano 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Muticom

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Comunicadores debatem “Jornalismo público e cidadania”, no 3º dia do Muticom

8º Muticom tem a presença de pesquisadores renomados.
O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, avalia de forma positiva os desdobramentos dos trabalhos do 8º Mutirão Brasileiro de Comunicação. O evento reúne até esta quinta-feira, 31, em Natal (RN), agentes de pastoral, profissionais e estudantes de todo o Brasil para debater comunicação e cidadania em seus meios e processos.


 “A própria dinâmica do Mutirão refere-se ao conhecimento produtivo, com a contribuição de todos. As partilhas de experiências têm sido bem sucedidas”, relata. O bispo destaca que os mutirões, assim como os encontros nacionais da Pastoral da Comunicação, têm contribuído para a ação da pastoral nas paróquias. “Esses eventos vêm se consolidando cada vez mais, o que gera corpo e ação pastoral, da comunicação, em nossas dioceses e paróquias”, disse.

Comunicadores das regiões do Brasil participam do evento.
Nesta quarta-feira, o 8º Muticom chegou ao terceiro dia de atividades, debatendo o tema “Jornalismo Público e construção da cidadania”. A exposição contou com a assessoria do professor Elson Faxina, da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e TV Educativa do Paraná (TVE/PR). O professor alertou para a necessidade da Igreja ter um olhar diferenciado na produção de conteúdo, levando em conta os princípios ideológicos de cada meio. “Os meios católicos devem ficar atentos para não repetir o que as grandes mídias veiculam. Sua ideologia é diferenciada, então deve seguir por este caminho. Acredito que os jornalistas deva abandonar a zona de conforto e buscar outras formas de narrar os fatos. O que muda a sociedade não é o discurso, mas a história, os testemunhos”, lembrou.


Programação

Nesta quinta-feira, 31, estão agendadas as seguintes atividades: 08h –missa de encerramento, presidida por dom Dimas Lara Barbosa; 09h – Seminário “Conteúdo e Mensagens dos MCS: olhares críticos e questões contemporâneas”, com assessoria dos professores Manuel Carlos Chaparro (USP) e Laurindo Lalo Leal Filho (USP); das 14h às 16h, fechamento dos grupos de trabalho e às 16h30, solenidade de encerramento, com anúncio da sede do 9º Muticom, seguida da apresentação da cantora Elba Ramalho.
Fonte: Blog da CNBB

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Como uma árvore ...

Podemos ser representados por uma árvore. Toda árvore tem suas raízes e sua importância na natureza. Assim, numa comunidade existe a necessidade de reconhecermos nossas raízes e nos fortalecermos na unidade.