domingo, 21 de julho de 2013

Pessoas que falam pela boca de anjos sabem o que diz!


"Graças a Deus, temos pessoas que se preocupam com a verdadeira liberdade, e ajudam o nosso povo a se libertar de seus grilhões. Um exemplo é o nosso pároco que sempre está alerta a tudo que impede o nosso povo de ser livre. E verdadeiramente feliz."

Pescaria na festa dos padroeiros

O Movimento Fé e Luz contribuindo com a festa dos padroeiros, na festa mais bem articulada dos padroeiros. A fé e vida caminham juntas: é o povo de Deus participando e dando uma demonstração de que é possível uma sociedade feliz. Grupos responsáveis pela pescaria: Movimento Fé e Luz, Franciscanos e Catequese.

A liberdade que nasce do encontro com Jesus

A liberdade que nasce do encontro com Jesus
Evangelizar significa anunciar a boa nova de Jesus Cristo. O mundo de hoje necessita desse anúncio que nos dá a verdadeira liberdade. A liberdade que nasce do encontro pessoal com Jesus nos conduz à vida em plenitude. A liberdade que tratamos aqui não depende dos poderes político e econômico. Estes, os poderosos, não determinam a ação de Deus na vida do povo humilde e empobrecido. Os mais simples e esquecidos das rodas sociais são os preferidos de Deus. Jesus Cristo quis estar com os mais pobres para com eles promover o Reino de Deus. O Evangelho suscita novas realidades, alimenta a esperança dos mais pobres e esquecidos do mundo. Por exemplo, a eleição do Papa Francisco foi uma boa notícia para os mais pobres, para aqueles anulados pelo sistema mundial de economia e política. Tudo isso porque o Papa Francisco devolve, pela graça de Deus, ao homem a esperança que parecia perdida. Isto é uma boa notícia! “Portanto, a notícia dá a conhecer a ação de Deus no meio dos homens” (Comblin).
O que é boa notícia para os pobres não será para os ricos. Vamos colocar os pés no chão. Vivemos num capitalismo selvagem que destrói até mesmo os valores sagrados. A vida é um dom de Deus. Mas tem gente morrendo de fome por falta de comida numa sociedade de abundância. Uma sociedade que deixa seus filhos morrerem de fome está muito longe de alcançar o cristianismo. Por isso, o que é boa notícia para os filhos de Deus não será para os poderosos mesmo que sejam batizados. Batizados mas não foram evangelizados.
A prática dos Césares não combina com o Reino de Deus. Césares: aqui faço a relação com os políticos corruptos, lacaios e patifes. Aquele que perdeu a aparência de homem justo e pratica a maldade é um seguidor dos césares. E está pronto para destruir a liberdade. “A liberdade é a capacidade de construir uma vida baseada no amor, e não num sistema” (Comblin). Será que o nosso povo é livre? (Carlos: Movimento Fé e Luz)

A refundação do Brasil?

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A refundação do Brasil? O sentido oculto das manifestações de rua

21/07/2013
        

         O que o povo que estava na rua no mes de junho queria, em último término, de forma consciente ou inconsciente? Para responder me apoio em três citações inspiradoras.

A primeira é de Darcy Ribeiro no prefácio ao meu livro O caminhar da Igreja com os oprimidos((1998):”Nós brasileiros surgimos de um empreendimento colonial que não tinha nenhum propósito de fundar um povo. Queria tão-somente gerar lucros empresariais exportáveis com pródigo desgaste de gentes”.

A segunda é de Luiz Gonzaga de Souza Lima na mais recente e criativa interpretação do Brasil:”A refundação do Brasil: rumo à sociedade biocentrada (São Carlos 2011):”Quando se chega ao fim, lá onde acabam os caminhos, é porque chegou a hora de inventar outros rumos; é hora de outra procura; é hora de o Brasil se Refundar; a Refundação é o caminho novo e, de todos os possíveis, é aquele que mais vale a pena, já que é próprio do ser humano não economizar sonhos e esperanças; o Brasil foi fundado como empresa. É hora de se refundar como sociedade”(contra-capa).

A terceira é do escritor francês  François-René de Chateaubriand (1768-1848):”Nada é mais forte do que uma ideia quando chegou o momento de sua realização”.

Minha impressão é que as multitudinárias manifestações de rua que se fizeram sem  siglas,sem cartazes dos movimentos e dos partidos conhecidos e sem carro de som, mas irrompendo espontaneamente, queriam dizer: estamos cansados do tipo de Brasil que temos e herdamos: corrupto, com democracia de baixa intensidade, que faz políticas ricas para os ricos e pobres para os pobres, no qual as grandes maiorias não contam e pequenos grupos extremamente opulentos controlam o poder social e político; queremos outro Brasil que esteja         à altura da consciência que desenvolvemos como cidadãos e sobre a nossa importância para o mundo, com a biodiversidade de nossa natureza, com a criatividade de nossa cultura e como maior patrimônio que temos que é o nosso povo, misturado, alegre, sincrético, tolerante e místico.

Efetivamente, até hoje o Brasil foi e continua sendo um apêndice do grande jogo econômico e político do mundo. Mesmo politicamente libertados, continuamos sendo reconolizados, pois as potências centrais antes colonizadoras, nos querem manter ao que sempre nos condenaram: a ser uma grande empresa neocolonial que exporta commodities, grãos, carnes, minérios como o mostra em detalhe Luiz Gonzaga de Souza Lima e o reafirmou Darcy Ribeiro citado acima. Desta forma nos impedem de realizarmos nosso projeto de nação independente e aberta ao mundo.

Diz com fina sensibilidade social Souza Lima:”Ainda que nunca tenha existido na realidade, há um Brasil no imaginário e no sonho do povo brasileiro. O Brasil vivido dentro de cada um é uma produção cultural. A sociedade construíu um Brasil diferente do real histórico, o tal país do futuro, soberano, livre, justo, forte mas sobretudo alegre e feliz”(p.235). Nos movimentos de rua irrompeu este sonho exuberante de Brasil.

Caio Prado Júnior em sua A revolução brasileira (Brasiliense 1966) profeticamente escreveu: ”O Brasil se encontra num daqueles momentos em que se impõem de pronto reformas e transformações capazes de reestruturarem a vida do país de maneira consentânea com suas neessidades mais gerais e profundas e as espirações da grande massa de sua população que, no estado atual, não são devidamente atendidas”(p. 2). Chateaubriand confirma que esta idéia acima exposta madurou e chegou ao momento de sua realização. Não seria sentido básico dos reclamos dos que estavam, aos milhares, na rua? Querem um outro Brasil.

Sobre que bases se fará a Refundação do Brasil? Souza Lima diz que é sobre aquilo que de mais fecundo e original temos: a cultura brasileira.”É através de nossa cultura que o povo brasileiro passará a ver suas infinitas possibilidades históricas. É como se a cultura, impulsionada por um poderoso fluxo criativo, tivesse se constituído o suficente para escapar dos constrangimentos estruturais da dependência, da subordinação e dos limites acanhados da estrutura socioeconômica e política da empresa Brasil e do Estado que ela criou só para si.   A cultura brasileira então escapa da mediocridade da condição periférica e se propõe a si mesma com pari dignidade em relação a todas as culturas, apresentando ao mundo seus conteúdos e suas valências universais”(p.127).

Não há espaço aqui para detalhar esta tese original. Remeto o leitor/a a este livro que está na linha dos grandes intérpretes do Brasil a exemplo de  Gilberto Freyre, de Sérgio Buarque de Hollanda, de Caio Prado Jr, de Celso Furtado e de outros. A maioria destes clássicos intérpretes, olharam para trás e tentaram mostrar como se construíu o Brasil que temos. Souza Lima olha para frente e tenta mostrar como podemos  refundar um Brasil na nova fase planetária, ecozóica, rumo ao que ele chama “uma sociedade biocentrada”.

Não serão estes milhares de manifestantes, os protagonistas antecipadores do ancestral e popular sonho brasileiro? Assim o queira Deus e o permita a história.
Fonte: Leonardo Boff

sábado, 20 de julho de 2013

Padre, filho da terra mipibuense, enriqueceu a festa dos padroeiros com sua presença

A Igreja Matriz está sendo ocupada pelos fiéis todas as noites da novena dos nossos padroeiros. Ontem foi a vez do Padre Neto presidir a novena, o mesmo bem sintonizado com o povo de Deus, que também é seu povo. A reflexão foi sobre "Juventude e redes sociais", um tema bastante atualizado.




Revista 'Time': "Francisco é o Papa dos esquecidos"



Roma (RV) - Quatro meses após o início do pontificado do primeiro Papa latino-americano da história, a revista estadunidense Time dedica ao Pontífice argentino Francisco uma edição que elogia suas primeiras decisões e questiona se ele será capaz de recuperar a relevância da Igreja Católica na América Latina.

A foto escolhida para a capa da edição, que chega às bancas no dia 29 de julho, logo após o fim da Jornada Mundial da Juventude, apresenta o Papa de perfil, com uma luz branca iluminando parte de seu rosto.

A revista qualifica Francisco como "o Papa dos pobres" e ressalta suas diferenças ao "renunciar a viver em seu palácio". "Um Papa para os esquecidos, um Papa para os abandonados de Deus", aponta a publicação.

"Francisco está redefinindo o pontificado com humanidade e honestidade. Poderá restaurar a sorte da Igreja na América Latina?", questiona a tradicional revista estadonidense.

A foto de Francisco será capa em três edições internacionais da Time (Europa, Oriente Médio e África, Ásia e Pacífico Sul).
(Terra-CM)
Fonte: Rádio Vaticano

Papa Francisco visita Bento XVI para pedir-lhe orações pela JMJ



Cidade do Vaticano (RV) – Papa Francisco visitou, na tarde desta sexta-feira, no Vaticano, o Papa emérito, Bento XVI, a fim de pedir-lhe para acompanhá-lo, com suas orações, durante sua próxima Viagem Apostólica ao Brasil.

A JMJ/Rio2013, que foi convocada e anunciada pelo Papa emérito, será realizada pelo Papa Francisco, que quis que Bento XVI participasse espiritualmente deste grande evento juvenil. De fato, Bergoglio levou a Ratzinger o livreto do programa da viagem ao Brasil, de modo a acompanhar os diversos momentos da JMJ, e lhe entregou também a medalha comemorativa desta viagem.

Bento XVI agradeceu ao Papa Francisco e, além de assegurar-lhe suas preces, pelo bom andamento da Jornada, recordou também as JMJ precedentes, como as de Colônia (Alemanha), Sydney (Austrália) e Madri (Espanha).

O encontro de Papa Francisco e Bento XVI começou com um momento de oração, na Capela do Mosteiro “Mater Ecclesiae”, onde o Papa emérito reside, e prosseguiu com um colóquio cordial, que durou cerca de meia hora. (MT)

Fonte: Rádio Vaticano