domingo, 17 de março de 2013

Não está em comunhão com a Igreja quem está contra os pobres



O DESAFIO DE SE FAZER FRANCISCANO
O testemunho de São Francisco continua tão vivo e presente nos corações dos homens de boa vontade. Basta uma palavra para que a fé e a esperança seja reanimada. O Papa Francisco inicia seu pontificado tocando num ponto muito importante: “Ah, como eu queria uma Igreja dos pobres e para os pobres!”(Papa Francisco, 16/03/2013) Ele sinalizou para o Cristo marginalizado na sociedade pós moderna. Ele vai de encontro às estruturas opressoras que mantém a pobreza, sendo ele mesmo a dar o primeiro passo para que aconteça uma mudança de mentalidade e atitude.
Quem faz o caminho pela América Latina não esquece dos pobres. Quem vive no nordeste do Brasil não pode ignorá-los porque eles são visíveis. O grande problema é que os pobres não tem vez nem voz, só tem o voto. O teólogo Mário de França Miranda em seu livro “Igreja e Sociedade” disse: “A importância dos pobres na configuração eclesial tem seu fundamento na própria revelação”. Cabe aqui dizer que Jesus se fez pobre e viveu entre os pobres. Nesse sentido, a Igreja é convidada a descer para o meio dos pobres e servi-los não como uma ONG piedosa mas como a manifestação de Deus que continua a dizer: “Eu estarei contigo; e este será o sinal de que eu te enviei: quando fizeres o povo sair do Egito, vós servireis a Deus nesta montanha” (Ex 3,12). Em nota de rodapé explica que: se a segunda parte do versículo é um acréscimo, o sinal dado é a própria assistência de Deus e não um ato de culto sobre a “Montanha de Deus”. Quem se afasta dos pobres, se afasta de Deus, os frutos são amargos e apodrecem.  Contudo, o povo em sua sabedoria conhece quem está do seu lado.
Se fazer franciscano é um desafio que exige renúncia e compromisso com os mais pobres. É uma revolução que mexe com o coração. É necessário agora coragem como teve coragem o Papa Francisco. Quem deseja uma Igreja dos pobres e para os pobres está em comunhão com a Igreja.
(Carlos: Movimento Fé e Luz)


sábado, 16 de março de 2013

Reflexão



O Papa Francisco e o Cristianismo
O cristianismo e a Igreja católica se fortalece com  a eleição do Papa Francisco. Deus elege para promover os pobres. As declarações do Papa Francisco devolve a esperança de um mundo de paz para todos. O cristão tem uma missão no mundo. Temos uma missão na América Latina. De acordo com a Encyclopaedia Britannica, a população da América Latina chega a 533.6 milhões de habitantes sendo deste 492.1 milhões de cristãos. O povo latino americano é um povo de fé. Este povo recebe da boca do Papa a declaração de amor de Deus pelos mais pobres. Seguir o exemplo do Papa é fundamental em nossa terra, na paróquia, nas pastorais e serviços. É necessário defender os pobres não somente nas palavras mas com atitudes. As atitudes do Papa faz jus ao nome Francisco. (Carlos: Fé e Luz)

Cristianismo e Política


Cristianismo e Política.
Fé e Política Mipibu: Mipibu real
 
fpoliticamipibu.blogspot.com


 

Poder com roupagem de elogios é falso

O que temos aí é uma corrida desenfreada em busca de prestígio e poder. Quando alguém sem espírito cristão alcança um cargo "elevado" na sociedade passa a sentir fome de elogios, bajulações e exercita a ganância. É o filme que passa permanentemente. Nesse sentido, o elogiado e o que faz elogio sentem a mesma fome. Por sua vez, o povo para eles representa o nada. O povo faz parte apenas da retórica deles. Para eles não importa a condição social, política e econômica do povo. Hoje não está diferente de ontem o abismo entre pobres e ricos aprofunda-se cada vez mais. Os arrogantes do poder não reconhecem essa situação porque avaliam a partir do lugar em que estão inseridos. Eles nunca fizeram a experiência a partir do lugar dos empobrecidos. Claro, senão não estariam no lugar que ocupam.
Até agora o povo não tem motivo para comemorar, fazer festa porque é historicamente oprimido. O que muda é a face da opressão mas ela continua. Povo marginal é povo que fica à margem da sociedade por imposição das condições políticas e econômicas. Quem vai libertar o povo dessa condição não é o opressor mas os oprimidos são os sujeitos de sua libertação. Quem quer ser coerente com o título de cristão deve romper com os poderosos e ficar do lado dos empobrecidos. (Carlos: Fé e Luz)

sexta-feira, 15 de março de 2013

Mipibu real

O documentário "SertãoMundo", Ariano Suassuna fala, dentre muitos, de um ponto muito interessante: O Brasil real (dos pobres) e o Brasil oficial, que cerca o Brasil real. Ele faz uma analogia entre Canudos e favelas do Brasil hoje. Canudos era o Brasil real que foi cercado e destruído pelo Brasil oficial. Vale fazer uma reflexão em cima desse ponto. Trazendo para uma cidade pequena do interior podemos comparar também. Quem é o Brasil real? Dos pobres? Ariano Suassuna defende a cultura brasileira e promove. Sabemos de pessoas que se utilizam da cultura para promover, não a cultura, mas os poderosos. Que pena! É importante que em nossas reflexões, entre amigos, possamos mostrar o abismo que existe aqui.
O verdadeiro educador se coloca a serviço de Mipibu real. Mas, quem é o verdadeiro defensor do pobre? É Deus, o "defensor do pobre, do órfão e da viúva". Quem se coloca contra o pobre, está se declarando contra Deus. O católico não pode trilhar do lado da falsidade e da mentira. Não combina com o ser cristão.
(Carlos)

Marcado para morrer


terça-feira, 12 de março de 2013

PROFESSOR: O MAIOR E MELHOR

 Lutar por uma sociedade justa significa cuidar da dignidade da pessoa humana. Percebemos uma escassez de pessoas que lutam em defesa da dignidade humana. Professores devem lutar para que sua dignidade não seja ofuscada pela desordem do pecado. Os arautos do mal desejam que a educação vá de mal a pior. Os primeiros crucificados são os professores. Tem pessoas que são especializadas para destruir os pequenos e oprimidos. Por outro lado bajulam os poderosos. Por quê? (CARLOS)