sábado, 24 de novembro de 2012

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Bispos africanos denunciam violência na RDC


Kinshasa (RV) - Os bispos provenientes de 40 países africanos denunciam a violência na República Democrática do Congo.

"Estamos indignados e consternados ao ver como a guerra desencadeada há alguns meses no leste da República Democrática do Congo está se expandindo, causando um novo drama humano" – afirmam os bispos presidentes das Caritas africanas num comunicado enviado à Agência Fides. Os prelados se reuniram em Kinshasa, de 20 a 22 deste mês, para debater sobre a missão e a identidade da Caritas à luz da encíclica de Bento XVI Deus caritas est.

A ofensiva no Norte Kivu feita pelo grupo guerrilheiro M23, que terminou com a conquista da capital Goma, é explicada dessa forma pelos bispos africanos: "Milhares de homens, mulheres e crianças, vítimas da violência, de uma guerra que lhes foi imposta, estão perplexos e vivem mais uma vez na profunda miséria em Goma e seus arredores. Eles estão sem moradia, passam fome, sofrem estupros e todos os tipos de violência, incluindo o recrutamento de crianças. Trata-se de uma ofensa contra a dignidade dessas pessoas como seres humanos e filhos de Deus."

Os bispos reafirmam sua convicção "de que a nossa não é mais a época de guerras nem conquistas do território, mas de colaboração", e denunciam "a exploração ilegal de recursos naturais, principal causa dessa guerra".

Por essa razão, os signatários do documento pedem à ONU, União Africana, União Europeia, ao Governo da RDC e países envolvidos de alguma forma na guerra, além das multinacionais do setor de mineração para encontrarem uma solução justa que coloque um fim definitivo ao sofrimento da população civil no leste da RDC, evitando jogá-los no desespero e violência.

Os bispos, enfim, lançam um apelo em prol da solidariedade cristã, especialmente através das Caritas espalhadas pelo mundo. (MJ)
   Home > Igreja > 2012-11-24 11:49:57
  



A Igreja é de todos os povos e culturas, uma polifonia de vozes: Bento XVI na celebração em que criou seis novos cardeais


A Igreja é de todos os povos e é por isso que se exprime nas várias culturas, numa polifonia de vozes: sublinhou o Papa, na celebração do Consistório que teve lugar, neste sábado de manhã, na basílica de São Pedro, para a criação de seis novos cardeais: James Harvey, dos Estados Unidos, novo arcipreste da basílica de São Paulo fora de muros; o Patriarca de Antioquia dos Maronitas, Béchara Boutros Raï, libanês; o arcebispo maior de Trivandrum dos Siro-Malankareses, União Indiana; o arcebispo de Abuja, na Nigéria, John Onauyekan; o arcebispo de Bogotá, Colômbia, Ruben Salazar Gómez; e o arcebispo de Manila, Filipinas, Luís Antonio Tagle

Comentando, na homilia, as palavras do Credo “Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica”, Bento XVI centro sobre o aspeto da catolicidade da Igreja, desenvolveu “algumas considerações” sobre esse “traço essencial da Igreja e da sua missão”.
As notas caraterísticas da Igreja – sublinhou o Papa – correspondem a um desígnio divino. “É Cristo que, pelo Espírito Santo, concede à sua Igreja o ser una, santa, católica e apostólica, e é Ele que a chama a realizar cada uma destas qualidades”.

“a Igreja é católica, porque Cristo, na sua missão de salvação, abraça toda a humanidade. Embora a missão de Jesus na sua vida terrena se tivesse limitado ao povo judeu, «às ovelhas perdidas da casa de Israel» (Mt 15, 24) todavia desde o início estava orientada para levar a todos os povos a luz do Evangelho e fazer entrar todas as nações no Reino de Deus”.

Aludindo ao título de “Filho do Homem”, usado no Livro de Daniel, o Papa sublinhou que esta uma imagem “preanuncia um reino totalmente novo, sustentado não por poderes humanos, mas pelo verdadeiro poder que vem de Deus”.

“Jesus serve-Se desta expressão rica e complexa, aplicando-a a Si mesmo, para manifestar o verdadeiro carácter do seu messianismo, como missão destinada a todos e cada um dos homens, superando todo o particularismo étnico, nacional e religioso.”

E é precisamente seguindo Jesus, deixando-se atrair para dentro da sua humanidade e, portanto, na comunhão com Deus que se entra neste novo reino, que vence toda a fragmentação e dispersão.

“Jesus envia a sua Igreja, não a um grupo, mas à totalidade do género humano para, na fé, o reunir num único povo a fim de o salvar, como justamente se exprime o Concílio Vaticano II na Constituição dogmática Lumen gentium: «Ao novo Povo de Deus todos os homens são chamados. Por isso, este Povo, permanecendo uno e único, deve estender-se a todo o mundo e por todos os séculos, para se cumprir o desígnio da vontade de Deus» (n. 13).

A universalidade da Igreja – fez notar o Papa - deriva da universalidade do único desígnio divino de salvação do mundo. Carácter universal que aparece claramente no dia do Pentecostes, quando o Espírito Santo cumula da sua presença a primeira comunidade cristã, para que o Evangelho se estenda a todas as nações e faça crescer em todos os povos. (RV)
Apenas 10 escolas públicas estão entre as 100 melhores no Enem
resultado-enem2012-cred-valtercampanato-agenciabrasilEntre as 100 escolas mais bem colocadas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011, dez são públicas: duas estaduais e oito federais. As notas por instituição foram divulgadas nesta terça (22) pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Com o oitavo lugar, o Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa obteve o melhor resultado entre as públicas. Depois veio o Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na 29ª colocação, e o Instituto Federal do Espírito Santo, em Vitória, no 40º lugar.
O Colégio Objetivo Integrado, escola particular localizada em São Paulo, ficou com a melhor nota do Enem do ano passado.
Para Mercadante, o resultado não pode ser considerado como ranking das melhores escolas de ensino médio do país. "O Enem não é um ranking de avaliação entre escolas, é uma avaliação dos alunos, dos estudantes. É insuficiente como avaliação do estabelecimento escolar", ressaltou o ministro.
Foram consideradas 10.076 escolas, o que corresponde a 40,56% do total de instituições. A divulgação das notas considerou as escolas em que pelo menos 50% dos alunos concluintes do ensino médio participaram do exame em 2011 e as instituições de ensino com um mínimo de dez alunos no último ano do ensino médio. A nota corresponde à média das quatro provas objetivas do Enem (ciências da natureza, linguagens, matemática e ciências humanas). No ranking do ano passado não foi considerada a nota da prova de redação.( Fonte: CNTE )

"A tristeza que vem de Deus produz arrependimento que leva para a salvação e que não volta atrás; a tristeza segundo este mundo produz a morte". (2Cor 7, 10)

Ano B - Dia: 23/11/2012



O Templo é casa de Oração
Leitura Orante


Lc 19,45-48

Jesus entrou no pátio do Templo e começou a expulsar dali os vendedores. Ele lhes disse:
- Nas Escrituras Sagradas está escrito que Deus disse o seguinte: "A minha casa será uma 'Casa de oração'." Mas vocês a transformaram num esconderijo de ladrões.
Jesus ensinava no pátio do Templo todos os dias. Os chefes dos sacerdotes, os mestres da Lei e os líderes do povo queriam matá-lo. Mas não achavam jeito de fazer isso, pois todos o escutavam com muita atenção.

Leitura Orante

Graça e Paz a todos os que se reúnem aqui, na web, em torno da Palavra.
Juntos, rezamos ou cantamos o Salmo 94:
(Se, em grupo, pode ser rezado em dois coros ou um solista e os demais repetem)
- Venham, ó nações, ao Senhor cantar (bis)
- Ao Deus do universo, venham festejar (bis)
- Seu amor por nós, firme para sempre (bis)
- Sua fidelidade dura eternamente (bis)
- Toda a terra aclame, cante ao Senhor (bis)
- Sirva com alegria, venha com fervor (bis)
- Nossas mãos orantes para o céu subindo (bis)
- Cheguem como oferenda ao som deste hino (bis)
- Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito (bis)
- Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito (bis)

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Lc 19,45-48
O Evangelho de hoje, escrito por Lucas, nos fala do Templo. Jesus chega a Jerusalém por ocasião da festa de Páscoa, e expulsa do templo os vendedores.
E diz: "A minha casa será uma 'Casa de oração'." Mas vocês a transformaram num esconderijo de ladrões." Jesus quer purificar o templo que fora transformado em lugar de comércio, de exploração do povo pobre e de enriquecimento dos poderosos. O Mestre não suporta a exploração de ninguém. Aqui, ele não só condena, mas age, energicamente. Depois, continua a ensinar todos os dias no Templo. Isto provocou a ira dos mestres da lei, dos chefes dos sacerdotes e dos líderes que queriam matá-lo.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Jesus é misericórdia, mas não tolera a injustiça. Os bispos em Aparecida afirmaram: "A misericórdia sempre será necessária, mas não deve contribuir para criar círculos viciosos que sejam funcionais a um sistema econômico iníquo. Requer-se que as obras de misericórdia estejam acompanhadas pela busca de uma verdadeira justiça social, que vá elevando o nível de vida dos cidadãos, promovendo-os como sujeitos de seu próprio desenvolvimento. Em sua Encíclica Deus Caritas est, o Papa Bento XVI tratou com clareza inspiradora a complexa relação entre justiça e caridade. Ali, disse-nos que "a ordem justa da sociedade e do Estado é uma tarefa principal da política" e não da Igreja. Mas a Igreja "não pode nem deve colocar-se à margem na luta pela justiça". Ela colabora purificando a razão de todos aqueles elementos que ofuscam e impedem a realização de uma libertação integral. Também é tarefa da Igreja ajudar com a pregação, a catequese, a denúncia e o testemunho do amor e da justiça, para que despertem na sociedade as forças espirituais necessárias e se desenvolvam os valores sociais. Só assim as estruturas serão realmente mais justas, poderão ser mais eficazes e sustentar-se no tempo. Sem valores não há futuro e não haverá estruturas salvadoras, visto que nelas sempre subjaz a fragilidade humana." (DAp 385).
Como membro da Igreja, a misericórdia que pratico leva este timbre de justiça?

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração do bem-aventurado Alberione:

"Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência,
com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém".

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo, acolhido no meu coração animado pela misericórdia.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Sugestão :
- No blog da Leitura Orante - http://leituraorantedapalavra.blogspot.com/ - , no início, do lado direito, clique no selo - Se quiser receber em seu endereço eletrônico o Evangelho do Dia, acesse o seguinte endereço e preencha o formulário de cadastro - http://www.paulinas.org.br/loja/CentralUsuarioLogin.aspx

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Irmã Patrícia Silva, fsp
Reflexão para a Solenidade de Cristo, Rei do Universo
Cidade do Vaticano (RV) - Jesus é rei, mas de que modo? Seu agir e suas palavras não deixam dúvidas: seu reino não é como os homens entendem. Ele é um rei diferente.

Em primeiro lugar, para tê-lo como rei é necessário que as pessoas tenham fé e exatamente por isso sejam comprometidas com ele. É uma adesão profunda à sua pessoa e ao seu modo de ser: pacificador, libertador, servidor a ponto de dar sua vida em favor de seus súditos.

Ele nos diz no versículo 37 do Evangelho de hoje: “..nasci e vim ao mundo para dar testemunho da verdade”, e a verdade aí significa “fidelidade plena”. Portanto Jesus é rei para nos testemunhar até o fim, através da cruz, que o amor de Deus é fiel, que é dom de vida para as pessoas. Em seguida Jesus fala: “Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”. Ser da verdade significa reconhecer a fidelidade de Deus e aderir ao serviço de proclamá-la, se necessário com o sacrifício da própria vida, como Jesus.

A segunda leitura, tirada do Apocalipse, diz que “Jesus é a testemunha fiel, o primeiro a ressuscitar dentre os mortos”. Jesus confirma a fidelidade do Pai e sua primazia em ser o primeiro dos homens novos, da nova humanidade, descentralizada de si mesma, mas voltada para o serviço, para a luta pela dignidade do ser humano, mesmo que para isso tenha de se sacrificar.

Concluindo nossa reflexão, celebrar Jesus Cristo, Rei do Universo, não é celebrar um poder que subjuga pessoas e se faz servir, mas, pelo contrário, é celebrar um rei que respeita e adora Deus-Pai e, por isso mesmo, coloca-se a seu serviço, no serviço do ser humano, lutando para que este seja mais fraterno, mais parecido com o próprio Deus. Ser súdito de Cristo é deixar-se elevar à dignidade de filho de Deus, de companheiro do Rei. É deixar os andrajos de escravo e revestir-se das vestes reais da justiça, da verdade e da paz. (CAS)

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Comentário ao Credo do Povo de Deus - III


Cremos em um só Deus - Pai, Filho e Espírito Santo - Criador das coisas visíveis - como este mundo, onde se desenrola nossa vida passageira -, Criador das coisas invisíveis - como são os puros espíritos, que também chamamos anjos -, Criador igualmente, em cada homem, da alma espiritual e imortal.

O Deus Uno e Trino, o único Deus verdadeiro é o criador de todas as coisas que existem. Duas observações: tudo é criado pelo Deus único, mas cada Pessoa divina participa da obra criadora de um modo pessoalmente próprio: o Pai cria porque tudo provém do Pai como fonte última; o Filho cria porque tudo é criado através Dele, de modo que tudo quanto é criado pelo Pai traz impressa a marca da filiação. Em outras palavras: tudo quanto existe tem algo de filial em relação ao Pai, pois que tudo foi criado através do Filho e para o Filho (cf. Cl 1,15ss). Do mesmo modo, o Espírito Santo é o criador de tudo – Spiritus Creator – porque tudo somente Nele pode ter a subsistência, tudo é criado Nele e Nele é sustentado, permanece e progride: Ele é a subsistência e a consistência de tudo quanto existe. Resumindo: tudo é obra do Deus Triuno: tudo vem do Pai através do Filho na potência do Espírito!
Há uma criação visível e uma criação invisível. O mundo visível é tudo quanto pertence a este mundo no qual vivemos, mundo ligado à matéria. É o mundo que pode ser captado pelos sentidos de um modo ou de outro, o mundo que pode ser averiguado pela ciência, pois está submetido ao cuidado do homem. Quanto ao mundo invisível, é o mundo propriamente espiritual, o mundo que ultrapassa nossa percepção e apreensão. Dele sabemos somente por revelação divina. Sobre ele a ciência não tem nada a dizer! É interessante como o Credo do Povo de Deus refere-se ao mundo visível: “Este mundo, onde se desenrola nossa vida passageira”. Quanto ao mundo invisível: “Coisas invisíveis - como são os puros espíritos, que também chamamos anjos”.
Depois, o texto do Credo acena para o homem, este misterioso ser, colocado na fronteira dos dois mundos: feito de matéria (a matéria no homem é sua dimensão somática, seu corpo) e espírito (isto é, imatéria e, no caso, imatéria inteligente, consciente). No homem essa imatéria é chamada alma, e pertence ao mundo invisível! Já o Concílio Lateranense IV, no século XIII, afirmou que Deus “criou conjuntamente, do nada, desde o início do tempo, ambas as criaturas, a espiritual e a corporal, isto é, os anjos e o mundo terrestre; em seguida, a criatura humana, que tem algo de ambas, por compor-se de espírito (imatéria) e corpo (matéria)”.
O texto do Credo do Povo de Deus explica que a alma humana é espiritual e imortal. Alma poderíamos traduzir simplesmente por “vida”. Tudo quanto tem vida tem alma, tem animação. A vida ou alma dos vegetais e animais não transcende a matéria, não sobrevive ao corpo: com a morte, extingue-se. A alma humana é racional e espiritual e, portanto, imortal. Vamos compreender estes três termos: (1) Racional: a alma humana é autoconsciente e inteligente, é o próprio núcleo do “eu” pessoal. (2) Espiritual: a palavra aqui tem dois sentidos: (a) filosoficamente, é espiritual porque é imaterial, estando presente em cada parte do corpo humano e dos seus movimentos interiores; (b) teologicamente, é espiritual porque é aberta para o Infinito, para o Transcendente e, somente Nele encontra sua plenitude e realização. (3) Imortal: não sendo material, não podendo ser decomposta, a alma não se dissolva com a morte, pois que transcende o corpo, sobrevive à matéria. A alma humana foi criada assim porque o Senhor Deus, desde o início nos criou para a comunhão com Ele. Assim, mesmo quando morremos, continuamos conscientes, nosso “eu” não se desintegra, o diálogo com Deus não se interrompe. Por isso que o homem, mesmo que fique longe de Deus eternamente, não pode ser destruído, pois Deus lhe deu uma estrutura de modo a permanecer sempre e poder ser amado por Ele: Deus, uma vez nos amando, nunca deixa de nos amar; e, para Ele, amar é nos manter na existência para por Ele sermos amados! Voltaremos a isso mais adiante.

 


Escrito por Dom Henrique