quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Quarta-feira, 21 de novembro de 2012, 12h37

Catequese de Bento XVI – Racionalidade da fé em Deus – 21/11/2012

Boletim da Santa Sé
(Tradução: Jéssica Marçal-equipe CN Notícias)



CATEQUESE
Sala Paulo VI
Quarta-feira, 21 de novembro de 2012


Queridos irmãos e irmãs,

Avançamos neste Ano da Fé, trazendo em nosso coração a esperança de redescobrir quanta alegria tem no crer e de reencontrar o entusiasmo de comunicar a todos a verdade da fé. Estas verdades não são uma simples mensagem sobre Deus, uma particular informação sobre Ele. Expressam, ao invés disso, o evento do encontro de Deus com os homens, encontro salvífico e libertador, que realiza as aspirações mais profundas do homem, e seus desejos de paz, de fraternidade, de amor. A fé leva a descobrir que o encontro com Deus valoriza, aperfeiçoa e eleva quanto de verdade, de bom e de belo tem no homem. Acontece que, enquanto Deus se revela e se deixa conhecer, o homem vem a saber quem é Deus e, conhecendo-O, descobre a si mesmo, a própria origem, o próprio destino, a grandeza e a dignidade da vida humana.

A fé permite um saber autêntico sobre Deus que envolve toda a pessoa humana: é um “saber”, isto é, um conhecer que doa sabor à vida, um gosto novo de existir, um modo alegre de estar no mundo. A fé se exprime no doar a si mesmo para os outros, na fraternidade que faz solidariedade, capaz de amar, vencendo a solidão que deixa triste. Este conhecimento de Deus através da fé não é por isso somente intelectual, mas vital. É o conhecimento de Deus-Amor, graças ao seu próprio amor. O amor de Deus, então, faz ver, abre os olhos, permite conhecer toda a realidade, além das perspectivas estreitas do individualismo e do subjetivismo que desorientam a consciência. O conhecimento de Deus é, portanto, experiência de fé e implica, ao mesmo tempo, um caminho intelectual e moral: tocados profundamente pela presença do Espírito Santo de Jesus em nós, superamos os horizontes dos nossos egoísmos e nos abrimos aos verdadeiros valores da existência.

Hoje nesta catequese gostaria de me concentrar sobre a racionalidade da fé em Deus. A tradição católica desde o início rejeitou o assim chamado fideísmo, que é a vontade de crer contra a razão. Creio quia absurdum (creio porque é absurdo) não é fórmula que interpreta a fé católica. Deus, na verdade, não é absurdo, mas sim é mistério. O mistério, por sua vez, não é irracional, mas uma superabundância de sentido, de significado, de verdade. Se, olhando para o mistério, a razão vê escuridão, não é porque no mistério não tenha a luz, mas porque existe muita (luz). Assim como quando os olhos do homem se dirigem diretamente ao sol para olhá-lo, veem somente trevas; mas quem diria que o sol não é luminoso, antes a fonte da luz? A fé permite olhar o “sol”, Deus, porque é acolhida da sua revelação na história e, por assim dizer, recebe verdadeiramente toda a luminosidade do mistério de Deus, reconhecendo o grande milagre: Deus se aproximou do homem, ofereceu-se ao seu conhecimento, consentindo ao limite criador da sua razão (cfr Conc. Ec. Vat. II, Cost. Dogm. Dei Verbum, 13). Ao mesmo tempo, Deus, com a sua graça, ilumina a razão, abre-lhe horizontes novos, imensuráveis e infinitos. Por isto, a fé constitui um estímulo a buscar sempre, a não parar nunca e nunca aquietar-se na descoberta inesgotável da verdade e da realidade.  É falso o pré-juízo de certos pensadores modernos, segundo os quais a razão humana seria como que bloqueada pelos dogmas da fé. É verdade exatamente o contrário, como os grandes mestres da tradição católica demonstraram. Santo Agostinho, antes de sua conversão, busca com tanta inquietação a verdade, através de todas aas filosofias disponíveis, encontrando todas insatisfatórias. A sua cansativa investigação racional é para ele uma significativa pedagogia para o encontro com a Verdade de Cristo. Quando diz: “compreendas para crer e creias para compreender” (Discurso 43, 9:PL 38, 258), é como se contasse a própria experiência de vida. Intelecto e fé, antes da divina Revelação, não são estranhas ou antagonistas, mas são ambas duas condições para compreender o sentido, para transpor a autêntica mensagem, se aproximando-se do limite do mistério. Santo Agostinho, junto a tantos outros autores cristãos, é testemunha de uma fé que se exercita com a razão, que pensa e convida a pensar. Neste sentido, Santo Anselmo dirá em seu Proslogion que a fé católica é fides quaerens intellectum, onde o buscar a inteligência é ato interior ao crer. Será sobretudo São Tomás de Aquino – forte nesta tradição – a confrontar-se com a razão dos filósofos, mostrando quanta nova fecunda vitalidade racional vem ao pensamento humano do acoplamento dos princípios e da verdade da fé cristã.

A fé católica é, portanto, racional e nutre confiança também na razão humana. O Concílio Vaticano I, na Constituição dogmática Dei Filius, afirmou que a razão é capaz de conhecer com certeza a existência de Deus através da via da criação, enquanto somente à fé pertence a possibilidade de conhecer “facilmente, com absoluta certeza e sem erro” (DS 3005) as verdades sobre Deus, à luz da graça. O conhecimento da fé, também, não é contra a razão direta. O Beato Papa João Paulo II, de fato, na Encíclica Fides et ratio, sintetiza assim: “A razão do homem não se anula nem se degrada dando assentimento aos conteúdos de fé; estes são em cada caso alcançados com escolhas livres e conscientes” (n. 43). No irresistível desejo de verdade, só um harmonioso relacionamento entre fé e razão é a estrada certa que conduz a Deus e à plena realização de si.
  
Esta doutrina é facilmente reconhecida em todo o Novo Testamento. São Paulo, escrevendo aos cristãos de Corinto, argumenta, como ouvimos: “Enquanto os Judeus pedem sinais e os Gregos procuram sabedoria, nós, em vez disso, anunciamos Cristo crucificado: escândalos para os Judeus e loucura para os pagãos” (1 Cor 1,22-23). Deus, de fato, salvou o mundo não com um ato de poder, mas mediante a humilhação de seu Filho unigênito: segundo os parâmetros humanos, o modo inusitado implementado por Deus confronta com as exigências da sabedoria grega. E ainda, a Cruz de Cristo tem sua própria razão, que São Paulo chama: ho lògos tou staurou, “a palavra da cruz” (1 Cor 1, 18). Aqui, o termo lògos indica tanto a palavra quanto a razão e, se alude à palavra, é porque exprime verbalmente isso que a razão elabora. Portanto, Paulo vê na Cruz não um acontecimento irracional, mas um fato salvífico que possui uma racionalidade própria reconhecida à luz da fé. Ao mesmo tempo, ele tem tanta confiança na razão humana, ao ponto de admirar-se com o fato de que muitos, ao ver a beleza das obras realizadas por Deus, persistem em não acreditar Nele. Diz na Carta aos Romanos:“De fato as...perfeições invisíveis [de Deus], ou seja, o seu eterno poder e divindade, vem contemplados e incluidos na criação do mundo através das suas obras” (1, 20). Assim, também São Pedro exorta os cristãos da diáspora a adorar  “o Senhor, Cristo, nos vossos corações, prontos sempre a responder a qualquer um que vos pedir a razão da esperança que está em vós” (1 Ped 3, 15). Em um clima de perseguição e de forte exigência de testemunhar a fé, aos cristãos é pedido justificar com motivações fundadas  a sua adesão à palavra do Evangelho; de dar as razões da nossa esperança.

Sobre essas premissas acerca da ligação fecunda entre compreender e crer, funda-se também o relacionamento virtuoso entre a ciência e a fé. A pesquisa científica leva ao conhecimento da verdade sempre novas sobre o homem e sobre o cosmos, o vejamos. O verdadeiro bem da humanidade, acessível na fé, abre o horizonte no qual se deve mover o seu caminho de descoberta. Deve, portanto, ser encorajada, por exemplo, as pesquisas colocadas à serviço da vida e que visam erradicar as doenças. Importantes são também as investigações para descobrir os segredos do nosso planeta e do universo, na consciência de que o homem está no vertical da criação não para explorá-la sem sentido, mas para protegê-la e torná-la habitável. Assim, a fé, vivida realmente, não entra em conflito com a ciência, mas coopera com essa, oferecendo critérios basilares para que promova o bem de todos, pedindo-lhe para renunciar somente àquelas tentativas que – opondo-se ao projeto originário de Deus – possam produzir efeitos que se voltam contra o próprio homem. Também por isso é racional crer: se a ciência é uma preciosa aliada da fé para a compreensão do desígnio de Deus no universo, a fé permite ao progresso científico realizar-se sempre para o bem e para a verdade do homem, permanecendo fiel a este mesmo desígnio.

Por isso é decisivo para o homem abrir-se à fé e conhecer Deus e o seu projeto de salvação em Jesus Cristo. No Evangelho vem inaugurado um novo humanismo, uma autêntica “gramática” do homem e de toda a realidade. Afirma o Catecismo da Igreja Católica: “A verdade de Deus é a sua sabedoria que rege a ordem da criação e do governo do mundo. Deus que, sozinho, ‘fez o céu e a terra’ (Sal 115,15), pode doar, Ele só, o verdadeiro conhecimento de cada coisa criada na relação com ele” (n. 216).

Confiemos, então, que o nosso empenho na evangelização ajude a dar nova centralidade ao Evangelho na vida de tantos homens e mulheres do nosso tempo. E rezemos para que todos redescubram em Cristo o sentido da existência e o fundamento da verdadeira liberdade: sem Deus, de fato, o homem perde a si mesmo. Os testemunhos de quantos nos antecederam e dedicaram a sua vida ao Evangelho o confirmam para sempre. É racional crer, está em jogo a nossa existência. Vale a pena se gastar por Cristo, somente Ele satisfaz os desejos de verdade e de bem enraizados na alma de cada homem: ora, no tempo que passa, e no dia sem fim da Eternidade bem aventurada.

Barbosa nega liminar que questionava piso salarial de professores

O ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou liminar que pretendia alterar o regime de pagamento do piso nacional de professores. Governadores de seis estados – Mato Grosso do Sul, Goiás, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina – alegavam que o critério de reajuste era ilegal. A decisão de Barbosa é liminar, e a ação ainda será analisada no mérito.
O piso nacional dos professores foi criado com uma lei de 2008, declarada constitucional pelo STF em abril do ano passado. Um dos artigos da lei estipula que o piso deve ser atualizado anualmente em janeiro, segundo índice divulgado pelo Ministério da Educação.
Para os seis estados que acionaram o Supremo, a adoção de um critério da Administração Federal para o aumento da remuneração tem várias ilegalidades e agride a autonomia dos estados e municípios para elaborar seus próprios orçamentos.
Em sua decisão, Barbosa argumenta que a inconstitucionalidade da forma de reajuste já poderia ter sido questionada na ação julgada pelo STF em 2011, o que não ocorreu. “Essa omissão sugere a pouca importância do questionamento ou a pouco ou nenhuma densidade dos argumentos em prol da incompatibilidade constitucional do texto impugnado”.
Segundo o ministro, a lei prevê que a União complemente os recursos locais para atendimento do novo padrão de vencimentos, e a suposição de que isso não ocorrerá é um juízo precoce. “Sem a prova de hipotéticos embaraços por parte da União, a pretensão dos requerentes equivale à supressão prematura dos estágios administrativo e político previstos pelo próprio ordenamento jurídico para correção dos déficits apontados”, destacou Barbosa.
Autor: Agência Brasil
Cerca de 30 mil fieis participam da festa de Nossa Senhora da Apresentação
Júlio Rocha, DN Online

 (Júlio Rocha/DN/D.A. Press)
Desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira, 21, cerca de 30 mil natalenses estiveram rendendo graças e celebrando a festa da padroeira Nossa Senhora da Apresentação, na tradicional missa celebrada na Pedra do Rosário, local onde a imagem foi encontrada por pescadores em 1753.

A imagem de Nossa Senhora chegou pouco antes das 5h em procissão fluvial no Rio Potengi, em seguida foi levada por fuzileiros navais para o altar montado na avenida do Contorno que estava tomada de fieis de diversos bairros de Natal e outros do interior. A missa foi presidida pelo vigário geral da Arquidiocese de Natal, padre Edílson Nobre e concelebrada por outros sacerdotes.

“É uma festa histórica que acontece há 259 anos e reúne milhares de fieis que celebram a festa da nossa padroeira, que protege e abençoa toda a cidade”, afirmou o padre Valdir Cândido, pároco da Catedral.
 (Júlio Rocha/DN/D.A. Press)

A programação da festa da padroeira segue durante todo o dia com procissão às 14h do santuário dos Mártires, no bairro de Nazaré até a Catedral onde haverá missa de encerramento da festa presidida pelo arcebispo Dom Jaime Vieira Rocha.

Para a dona de casa Maria da Glória que chegou às 3h, o dia é de agradecer as bênçãos da padroeira. “Todo ano venho agradecer por todas as bênçãos na minha vida e família”. Este foi o sentimento compartilhado por diversas famílias que estiveram na pedra do Rosário.

terça-feira, 20 de novembro de 2012


Qualidade da esc. pública melhora e migração do ens. particular aumenta em 8% de 2009 e 2012. Pais querem qualidade!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012


Louvo e agradeço pela dom da vida e pela esperança que me faz caminhar em busca de vida sempre mais plena em comunhão com tudo e com todos.

domingo, 18 de novembro de 2012

Para ter 25 alunos por sala, País terá de criar 16 mil turmas de pré e fundamental

O projeto, recém-aprovado pelo Senado, é elogiado pedagogicamente, mas implica adaptações que demandam investimento e planejamento das redes

13 de novembro de 2012 | 2h 06
OCIMARA BALMANT - O Estado de S.Paulo
O Brasil vai precisar criar 16.622 turmas de pré-escola e dos dois primeiros anos do ensino fundamental se um projeto recém-aprovado pelo Senado passar pela Câmara e for sancionado pela presidente. É que o texto prevê um limite de 25 alunos por sala nessas séries iniciais da escolarização, justamente as responsáveis pela alfabetização da criança.

A mudança, elogiada pedagogicamente - já que é nessa fase que o atendimento individualizado e a avaliação contínua são mais necessários - , implica uma série de adaptações que demandam investimento financeiro e planejamento rigoroso das redes de ensino, do espaço físico à capacitação de docentes.

Atualmente, a média de matriculados em turmas inadequadas nessas séries (aquelas com mais de 25 alunos) é de 29 em todo o País, considerando instituições públicas e privadas. Essa diminuição aos 25 estudantes propostos parece pouco se vista isoladamente, mas teria grande impacto na adequação à lei, principalmente nas grandes cidades.

Só em São Paulo, por exemplo, seriam necessárias 3.053 turmas para abrigar os 76.333 alunos excedentes. A capital paulista está no topo da lista das capitais com menos turmas que já estariam adequadas ao projeto: metade das salas da rede funciona com mais de 25 alunos nos anos iniciais do fundamental.

"Nesses municípios, o cumprimento da lei em curto prazo seria um grande desafio. Isso de forma alguma poderia competir com a garantia da oferta de vagas", pondera Ernesto Martins Faria, coordenador de projetos da Fundação Lemann, que realizou este levantamento ao qual a reportagem do Estado teve acesso com exclusividade.

Segundo Faria, a avaliação deste projeto deve levar em conta, ainda, outras metas estabelecidas. "O Plano Nacional de Educação prevê o atendimento de metade da rede em tempo integral, o que já demanda mudanças significativas", acrescenta.

Ponderações. Especialista em gestão educacional da Fundação Itaú Social, Patrícia Mota Guedes afirma que já há pesquisas que mostram que a redução do número de estudantes por turma tem impacto positivo, principalmente nas séries iniciais. Mas, segundo ela, os bons resultados dependem também de outras variáveis, como a oferta e a qualificação dos professores, as condições socioeconômicas da região e o tamanho da escola.

Patrícia conta que uma medida semelhante implementada na Califórnia, na década de 1990, foi malsucedida exatamente pela desatenção a esses fatores. "Por falta de espaço, as escolas tiveram de sacrificar espaços de convivência para a construção de salas e acabaram contratando professores sem experiência. Logo, o aprendizado não melhorou."

A especialista sugere, portanto, que as redes estaduais e municipais tenham liberdade para atingir os parâmetros internacionais de qualidade. "Uma saída para os grandes municípios é trabalhar na proporção de adultos para crianças. Uma sala com 30 alunos e dois professores é melhor do que uma turma com 20 crianças e só um docente." (Fonte: Estadão)

Em meio a guerras e desastres, Cristo é o ponto firme, diz Papa


Da Redação, com Rádio Vaticano em italiano


Rádio Vaticano
'Também hoje precisamos de um fundamento estável para a nossa vida e a nossa esperança', destacou Bento XVI no Angelus deste domingo, 18
É Cristo a “base estável” em um mundo instável pela violência e desastres. Esse é o ensinamento que o Papa Bento XVI propôs em suas palavras antes da oração mariana do Angelus neste domingo, 18. Reunido com os fiéis na Praça São Pedro, Bento XVI refletiu sobre o Evangelho do dia, no qual Cristo fala aos Apóstolos sobre sua segunda vinda no fim dos tempos.

Sol que escurece, lua que não brilhará mais, estrelas caindo do céu e os poderes do céu que serão “abalados”. É o fim do mundo, segundo as imagens do Evangelho. Mas o Papa explicou que também há uma visão mais poderosa, a “vinda do Filho do Homem sobre as nuvens”.

“O ‘Filho do Homem’ é o próprio Jesus, que liga o presente ao futuro; as antigas palavras dos profetas encontraram finalmente um centro na pessoa do Messias nazareno: é Ele o verdadeiro evento que, em meio aos levantes do mundo, permanece o ponto firme e estável”.

O Santo Padre explicou ainda que o cenário descrito por Cristo é baseado no entendimento de que “tudo passa”, mas que “a Palavra de Deus não muda, e diante dessa cada um de nós é responsável pelo próprio comportamento”, a única coisa que verdadeiramente contará no fim dos tempos.

“Jesus não descreve o fim do mundo, e quando usa imagens apocalípticas naõ se comporta como um ‘vidente’. Ao contrário, Ele quer tirar de seus discípulos de todas as épocas a curiosidade pela data, pelas previsões, e quer, em vez disso, dar a eles uma chave de leitura profunda, essencial, e, sobretudo, a via certa sobre a qual caminhar, hoje e amanhã, para entrar na vida eterna”.

Todos os elementos do cosmos, reiterou o Papa, “obedecem à Palavra de Deus” e é também por Jesus, Palavra de Deus feita carne, que o homem é chamado a colocar a sua confiança em Deus, sem medo:

“Queridos amigos, também nos nossos tempos não faltam desastres naturais, e, infelizmente, até guerras e violência. Também hoje precisamos de um fundamento estável para a nossa vida e a nossa esperança, ainda mais por causa do relativismo no qual estamos imersos”.