domingo, 4 de novembro de 2012


Pesquisa mostra que crianças expõem vida pessoal nas redes sociais

Publicação: 03 de Novembro de 2012

Sexta-feira, fim da tarde. Crianças e adolescentes se divertem embaixo do bloco em um condomínio fechado de classe média alta da capital federal. É o anúncio da chegada do fim de semana. Entre as velhas brincadeiras, futebol e polícia e ladrão são algumas das preferidas. Mas, além de se divertirem como na época dos pais, a turma entre 9 e 13 anos tem outra mania: as redes sociais.

"Pelo menos, uma vez por dia, acesso [o Facebook] para conversar com meus amigos, jogar e compartilhar links com imagens de quadrinhos ou gravuras engraçadas", diz Guilherme Lima, de 11 anos.

A professora Fabíola Neves, mãe dele, diz que está sempre de olho no que o filho faz na rede. "Com o consentimento dele, tenho as senhas de conta de e-mail e redes socais e sempre vejo com quem ele conversa e que tipo de conteúdo acessa", conta. Porém, admite que não é possível monitorá-lo por 24 horas. "Não sei que conteúdos ele acessa quando não está em casa [na escola ou na casa de amigos], mas acredito que sejam sempre os mesmos. Se ele já tivesse visto algo inadequado ou tivesse em contato com estranhos, eu saberia pelo comportamento", garante.

As meninas da mesma faixa etária adoram combinar os encontros pelas redes sociais. Nas rodinhas, equipadas com seus smartphones e iPods, elas postam mensagens nas redes em que contam o local onde estão e o que estão fazendo, o famoso check in, assim como fotos pessoais, de celebridades ou de roupas e esmaltes em alta no mundo da moda. "Gosto de compartilhar e curtir o que minhas amigas postam e de saber o que elas estão fazendo", diz Luísa Neves, de 13 anos.

A atividade online intensa das crianças e dos adolescentes preocupa os especialistas. "Você acaba deixando o que a gente chama de um rastro digital muito preciso ao informar com muito detalhe o seu cotidiano. Isso registrado na internet pode ser acessado por pessoas mal intencionadas", alerta o psicólogo e diretor de prevenção da organização não governamnetal SaferNet Brasil, Rodrigo Nejm.

A pesquisa TIC Kids Online Brasil 2012, divulgada no mês passado pelo Comitê Gestor da Internet no país, mostra a exposição dos pequenos no mundo virtual. Os indicadores revelam que, no país, 70% das crianças e dos adolescentes entrevistados têm perfil próprio nas redes sociais. Entre os menores de 13 anos, 42% dos entrevistados (na faixa de 9 e 10 anos) e 71% (de 11 e 12 anos) já fazem uso delas. A idade mínima exigida para ter um perfil na internet é 13 anos. Porém, grande parte altera a idade para ficar conectado.

A pesquisa, que entre abril e julho deste ano ouviu 1.580 crianças e adolescentes e o mesmo número de pais em todas as regiões brasileiras, também constatou que a maioria desses jovens coloca em seu perfil foto que mostra claramente o rosto (86%), expõe o sobrenome (69%) e pode navegar nas redes sociais quando quiser, sem acompanhamento dos pais (63%).

Um indicador que chama a atenção é que 53% dos pais afirmaram não usar a internet. No entanto, 71% acharam que as crianças usam a rede com segurança. Porém, a pesquisa mostra que entre crianças de 9 e 10 anos, 6% já tiveram contato na internet com alguém que não conhecia pessoalmente, entre 11 e 16 anos, o percentual sobe para 26%.

"Isso é muito sério porque esses mesmos pais que estão dizendo que é pouco provável que seus filhos tenham algum tipo de situação de perigo na internet, não conhecem exatamente que situações de vulnerabilidade seus filhos podem passar nesse ambiente. Há uma certa sensação de segurança dos pais que não obrigatoriamente se confirma na experiência concreta dos seus filhos que, às vezes, tem experimentado alguns conteúdos que podem trazer algum tipo de dano", acrescenta Rodrigo Nejm.

Na avaliação do psicólogo, a criança e o adolescente podem ter contato com conteúdo violento, pessoas estranhas e eventualmente até com criminosos. Apesar disso, ele destaca que mais importante é preparar esse público para lidar com situações de risco, que existem sempre, dentro e fora do ambiente virtual . "Quando a gente fala de conhecer novas pessoas, a gente tem que tomar cuidado para não fazer um pânico moral. É preciso olhar esses dados com cuidado, chamar a atenção para os perigos, mas também não é o caso de entrar em pânico e achar que a internet é superperigosa. Isso pode ser muito legal para questões de socialização", explica.

A proteção dos pequenos é uma das atribuições da Polícia Federal (PF), mas não em todos os casos. "Para a PF investigar precisa haver a publicação ou a disponibilização de arquivos envolvendo pornografia infantil na internet, pois desse modo essa prática tem caráter transnacional. A rigor, quando o caso se restringe ao armazenamento desse tipo de material e ao abuso de crianças, quem assume é a Polícia Civil", explica o delegado da PF Júlio César Fernandes, responsável pelo grupo especial de combate aos crimes de ódio e pornografia infantil na internet. O grupo, criado em 2003, recebe e analisa as denúncias. As investigações são feitas pelas delegacias de defesa institucional nas superintendências ou pelas delegacias descentralizadas.

Em entrevista à Agência Brasil, o delegado disse ainda que o perfil dos aliciadores é variado, sem faixa etária definida, mas a maioria é homem e solteiro. As principais investigações envolvendo pornografia infantil estão na região Centro-Sul do Brasil. "Ainda não sabemos se isso ocorre porque há um maior volume de casos ou porque lá as unidades estão mais especializadas. As unidades que têm mais volume também têm os responsáveis que estão há mais tempo à frente dessa área temática. Os trabalhos mais emblemáticos foram desenvolvidos pelas delegacias de defesa institucional do Paraná e do Rio Grande do Sul", destaca.

Fonte: Agência Brasil

Nunca imagine que uma rede social é "casa própria"... vc sempre estará de visita na casa de um desconhecido (o dono oculto do sistema).

sábado, 3 de novembro de 2012


Frei Betto: a morte anunciada dos Guarani-Kaiowá

03/11/2012
Frei Betto sempre esteve ao lado dos oprimidos e dos ameaçados de extinção como os indígenas. Aqui apresenta claramente o conflito que envolve os Guarani-Kaiowá, estes ameaçando suicídio coletivo caso suas demandas por terra não forem atendidas. São duas visões de mundo que se confrontam: aquela dos ruralistas que representam a perspectiva da terra como meio de produção numa lógica utilitarista e mercantil; a dos povos originários que veem a terra como prolongamento do corpo, como viva e “mãe do índio” como costumam dizer. Precisamos aprender desses representantes originários como entreter uma relação diferente para com a Terra, entendida como Gaia, Pacha Mama e Grande Mãe que nos dá gratuitamente tudo o que precisamos. Mãe não pode ser comprada, vendida ou tratada de qualquer jeito. Mãe é para ser venerada, respeitada e amada. Assim deve ser  com a Magna Mater, a boa e generosa Mãe Terra. LBoff
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A Justiça revogou a ordem de retirada de 170 índios Guarani-Kaiowá das terras em que habitam no Mato Grosso do Sul. Em carta à opinião pública, eles apelaram: “Pedimos ao Governo e à Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo, mas decretar nossa morte coletiva e enterrar nós todos aqui. Nós já avaliamos a nossa situação atual e concluímos que vamos morrer todos, mesmo, em pouco tempo”.
         A  morte precoce, induzida – o que nós, caras-pálidas, chamamos de suicídio – é  recurso frequente adotado pelos Guarani-Kaiowá para resistirem frente às  ameaças que sofrem. Preferem morrer que se degradar. Nos últimos vinte anos,  quase mil indígenas, a maioria jovens, puseram fim às suas vidas, em protesto  às pressões de empresas e fazendeiros que cobiçam suas  terras.
        A  carta dos Guarani-Kaiowá foi divulgada após a Justiça Federal determinar a  retirada de 30 famílias indígenas da aldeia Passo Piraju, em Mato Grosso do  Sul. A área é disputada por índios e fazendeiros. Em 2002, acordo mediado pelo  Ministério Público Federal, em Dourados, destinou aos índios 40 hectares  ocupados por uma fazenda. O suposto proprietário recorreu à  Justiça.
         Segundo o CIMI (Conselho Indigenista Missionário), vinculado à CNBB, há que  saber interpretar a palavra dos índios: “Eles falam em morte coletiva (o que é  diferente de suicídio coletivo) no contexto da luta pela terra, ou seja, se a  Justiça e os pistoleiros contratados pelos fazendeiros insistirem em tirá-los  de suas terras tradicionais, estão dispostos a morrerem todos nela, sem jamais  abandoná-las”, diz a nota.
        Dados  do CIMI indicam que, entre 2003 e 2011, foram assassinados, no Brasil, 503  índios. Mais da metade – 279 – pertence à etnia Guarani-Kaiowá. Em protesto, a  19 de outubro, em Brasília, 5 mil cruzes foram fincadas no gramado da  Esplanada dos Ministérios, simbolizando os índios mortos e  ameaçados.
      São  comprovados os assassinatos de membros dessa etnia por pistoleiros a serviço  de fazendeiros da região. Junto ao rio Hovy, dois índios foram mortos  recentemente por espancamentos e torturas.
        A  Constituição abriga o princípio da diversidade e da alteridade, e consagra o  direito congênito dos índios às terras habitadas tradicionalmente por eles.  Essas terras deveriam ter sido demarcadas até 1993. Mas, infelizmente, a  Justiça brasileira é extremamente morosa quando se trata dos direitos dos  pobres e excluídos.
        Um quarto de século após a aprovação da carta  constitucional, em 1988, as terras dos Guarani-Kaiowá ainda não foram  demarcadas, o que favorece a invasão de grileiros, posseiros e agentes do  agronegócio.
       Participei, no governo Lula, de  toda a polêmica em torno da demarcação da Raposa Serra do Sol. Graças à  decisão presidencial e à sentença do Supremo Tribunal Federal, os fazendeiros  invasores foram retirados daquela reserva indígena.
       No caso dos Guarani-Kaiowá não se vê, por enquanto, a  mesma firmeza do poder público. Até a Advocacia Geral da União, responsável  pela salvaguarda dos povos indígenas – pois eles são tutelados pela União –  chegou a editar portaria que, na prática, reduz a efetivação de vários  direitos.
       O argumento dos inimigos de nossos povos  originários é que suas terras poderiam ser economicamente produtivas. Atrás  desse argumento perdura a ideia de que índios são pessoas inúteis,  descartáveis, e que o interesse do lucro do agronegócio deve estar acima da  sobrevivência e da cultura desses nossos ancestrais.
      Os índios não são estrangeiros nas terras do  Brasil. Ao chegarem aqui os colonizadores portugueses – equivocamente  qualificados nos livros de história de “descobridores” – se depararam com mais  de 5 milhões de indígenas, que dominavam centenas de idiomas distintos. A  maioria foi vítima de um genocídio implacável, restando hoje, apenas, 817 mil  indígenas, dos quais 480 mil aldeados, divididos entre 227 povos que dominam  180 idiomas diferentes e ocupam 13% do território brasileiro.  
        Não adianta o governo brasileiro assinar  documentos em prol dos direitos humanos e do desenvolvimento sustentável se  isso não se traduzir em gestos concretos para a preservação dos direitos dos  povos indígenas e de nosso meio ambiente.
        Bem fez a presidenta Dilma ao efetuar cortes no  projeto do novo Código Florestal aprovado pelo Congresso. Entre o agrado a  políticos e os interesses da nação e a preservação ambiental, a presidente não  relutou em descartar privilégios e abraçar direitos coletivos.  
       Resta agora demonstrar a mesma firmeza na  defesa dos direitos desses povos que constituem a nossa raiz e que marcam  predominantemente o DNA do brasileiro, conforme comprovou o Projeto Genoma  Humano.
Frei Betto é escritor, autor da novela indigenista  “Uala, o amor” (FTD), entre outros livros.
‎"Tudo dispuseste com medida, número e peso.
Teu grande poder está sempre ao Teu serviço,
e quem pode resistir à força de Teu braço?
O mundo inteiro, diante de Ti,
é como um grão de areia na balança,
uma gota de orvalho da manhã que cai sobre a terra.
Entretanto, de todos tens compaixão,
porque tudo podes.
Fechas os olhos aos pecados dos homens,
para que se arrependam.
Sim, amas tudo o que existe,
e não desprezas nada do que fizeste;
porque, se odiasses alguma coisa,
não a terias criado.
Da mesma forma,
como poderia alguma coisa existir,
se não a tivesses querido?
Ou como poderia ser mantida,
se por ti não fosse chamada?
A todos, porém, Tu tratas com bondade,
porque tudo é Teu, Senhor, amigo da vida" (Sb 11,20-26).

Cultura da violência


Escola é o quarto lugar onde há mais atos violentos contra crianças e adolescentes


Deborah Ouchana

Uma cultura da violência que permeia os ambientes públicos e privados das relações sociais pode explicar por que atos de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão contra crianças e adolescentes continuam frequentes, mesmo após a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990. Em todas as faixas etárias, as ocorrências são mais preponderantes nas residências das vítimas, mas também ocorrem onde as crianças deveriam estar protegidas: na escola.
Segundo dados do Mapa da Violência 2012: Crianças e Adolescentes do Brasil, elaborado por Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador da Área de Estudos sobre Violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais no Brasil (FLACSO Brasil), a escola é o quarto local onde há mais ocorrências de violência contra crianças e adolescentes entre zero e 19 anos. Na faixa etária dos 10 aos 14 anos o número de ocorrências no ambiente escolar aumenta, representando 7,8% dos atendimentos, enquanto a partir dos dez anos as agressões em casa diminuem. O levantamento foi realizado junto aos atendimentos por violência no Sistema Único de Saúde (SUS).

"Existe uma espécie de cultura da violência que impera em diversos âmbitos de nossas vidas, como em casa, na escola, nas ruas", argumenta Jacobo. O sociólogo considera que a escola deve criar mecanismos de mediação de conflito com o objetivo de estimular a tolerância e o convívio com as diferenças. A medida é urgente se for considerado que o maior número de agressões acontece entre os próprios colegas de escola.
Dos 5 aos 9 anos as ocorrências de violência na escola por amigos ou conhecidos representam 49,7% dos casos. Dos 10 aos 14 anos, 60,16%, e dos 15 aos 19, 52%. Na categoria "desconhecidos", esse número cai para 8,5% dos 5 aos 9 anos, 7,1% dos 10 aos 14 e 16,6% dos 15 aos 19. Em último lugar verifica-se a violência por parte de pessoas da própria instituição com 7,9% na faixa dos 5 aos 9 anos, 5,8% dos 10 aos 14 e 5,5% dos 15 aos 19 anos.
De acordo com a pesquisa, em todas as faixas etárias a violência acontece de forma preponderante na residência das vítimas, totalizando 63,1% dos casos. Em segundo lugar aparecem as vias públicas, em terceiro outros ambientes e, por fim, em quinto, estão os bares.
Para chegar a esses números foram utilizados os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. Em 2009, a notificação "violência doméstica, sexual e/ou outras violências" foi implantada no Sinan e deve ser realizada pelo gestor 1de saúde do SUS, por meio de uma ficha de notificação específica, diante de qualquer suspeita de ocorrência de violência. Essas informações, no entanto, são apenas uma parte do que realmente acontece. Paralelamente aos atendimentos declarados como decorrentes da violência, existe um enorme número de vítimas que não revelam o motivo de ir parar nos hospitais e, por isso, nunca chegam aos olhos públicos.(Fonte: Revista Educação)
BOLSA FAMÍLIA
Oportunidade ou paternalismo?

O Bolsa Família foi criado pelo governo Lula em 2003 com o objetivo de facilitar a transferência de renda no Brasil para a classe mais pobre. Fazem parte do programa as famílias com renda per capita até R$ 140, e os valores dos benefícios pagos variam entre R$ 22 e R$ 200 por família. Em contrapartida, os núcleos familiares beneficiados devem manter os filhos e dependentes na escola e vacinados, além de participar de programas de educação alimentar.
Um dos principais jornais econômicos do mundo, o britânico The Economist aponta o Bolsa Família como um dos principais programas de combate à pobreza do mundo, opinião compartilhada pelo francês Le Monde. Segundo levantamento do Governo Federal, cerca de 11 milhões de pessoas são beneficiadas pelo programa, tendo direito a permanecer nele por, pelo menos, dois anos.
Após dois anos recebendo os benefícios, se a família alcançou renda acima dos critérios utilizados pelo programa e já adquiriu condições para se sustentar, o Bolsa Família é encerrado para poder atender a outros núcleos. Caso uma família não cumpra as condições impostas pelo governo para participar do programa, ela pode sofrer punições gradativas, que vão desde uma notificação até a suspensão dos benefícios.
Prós e contras
Ainda que o Bolsa Família venha sendo elogiado por organismos no mundo todo, o programa é alvo de críticas principalmente entre os opositores do governo federal. Muitos consideram o programa eleitoreiro e reclamam de ele apenas transferir dinheiro, sem dar uma base às famílias para que possam se sustentar através de uma atividade econômica produtiva. Pior, os críticos acreditam que programas do gênero "viciam" e acomodam os beneficiários.
Responsável pela continuidade do programa, a presidente Dilma Rousseff defende a necessidade de se criar uma porta de saída para as famílias hoje beneficiadas pelo Bolsa Família. Diante da falta de oferta e da necessidade de mão de obra especializada no Brasil, Dilma quer oferecer ensino profissionalizante para as famílias mais pobres e empregar parte desses novos profissionais nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Essa pode ser uma boa saída para o Governo Federal, caso os beneficiários do Bolsa Família aceitem participar dos cursos profissionalizantes. Até lá, o que se tem de concreto é que, segundo estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Bolsa Família vem tendo um resultado positivo na redução da desigualdade de renda no Brasil.
Mas, como a própria presidente da República já percebeu, isso não basta. É necessário que o programa dê subsídios às famílias para que possam garantir o seu sustento.

O Bolsa Família deve ser apenas um paliativo para solucionar um problema temporário e não um "remédio" que "dopa" seus usuários e os deixa dependentes do assistencialismo governamental.(Fonte:OI Educa)

1/11/1512 - As pinturas de Michelangelo na Capela Sistina são exibidas pela primeira vez
 
    A Capela Sistina fica no Palácio Apostólico, residência oficial do Papa, na Cidade do Vaticano e foi inaugurada pelo Papa Sisto IV, em 15 de agosto de 1483. Em 1508, o papa Julio II encomendou a pintura do teto e da parede ao fundo do altar da capela a Michelangelo.

O artista iniciou seu trabalho em 1508 e terminou quatro anos depois. As imagens foram inspiradas no Antigo Testamento e a pintura apresenta cenas como a criação de Adão, a expulsão do paraíso, a embriaguez de Noé e o dilúvio.(Fonte: Oi Educa)