sábado, 3 de novembro de 2012

FORMAÇÃO NO SETOR I

Há pouco tempo encerramos a nossa formação no Setor I aqui na capela São Francisco. Estudamos o sétimo capítulo do Lumen Gentium: "Índole escatológica da Igreja peregrina e sua união com a Igreja celeste". Foi uma reunião bem participativa com os missionários que se preparam para no dia seguinte saírem em missão nas ruas localizadas no setor. Participaram do encontro: Irmã Lourdes, Irmã Raquel, Carlos, Benedita, Maria Emília, Suzana, Maria do Terço, Maria Gonçalves, Josileide e Dona Plácida.
Amanhã, a partir das 09 horas visitaremos algumas famílias que fazem parte do nosso setor. Que Nosso Senhor Jesus Cristo nos fortaleça na missão. (Carlos: Setor I)

sábado, 3 de novembro de 2012

31º Domingo do Tempo Comum (Todos os santos e santas)


         INICIAÇÃO
                Há uma perfeita coesão entre as três leituras deste 31º domingo do Tempo Comum, no qual a Igreja celebra a Festa de todos os santos e santas. A (primeira leitura) nos propõe elevar os olhos para a condição santa à qual o Pai nos destinou. Tal atitude, só será possível, se os fiéis souberem manter-se na fidelidade à sua vocação batismal, em meios às tribulações.
É percebível a presença pertinente de um fato: Deus, o Santo dos santos, quer promover-nos em santidade, imagens suas (2ª leitura). O Concílio Ecumênico Vaticano II nos lembra que todo cristão é chamado a ser santo. Jesus aponta as bem-aventuranças como o caminho alternativo para quem quer ser feliz e, consequentemente, o da santidade (Evangelho).
   
   ·       PRIMEIRA LEITURA (Ap 7,2-4.9-14)
O que é ser santo?
                Quando o assunto é santo, logo de cara, parece ser algo ligado a perfeição. Se for assim, quem então poderá ser santo? Só Deus, então? Realmente só ele está completamente acima do mundo perecível e efêmero no qual se vive.
                Uma ideia que é bastante conciliável entre muitos é que a santidade não é uma condição superior que possamos alcançar apenas com os nossos esforços ascéticos (disciplinas+exercícios espirituais), não é fruto só do nosso heroísmo, mas é, sobretudo puro dom de Deus. Ou seja, só ele pode tornar-nos santos.
                Os santos são ainda hoje considerados intermediários entre os fiéis e Deus. Por isso, são considerados como advogados, padrinhos, irmãos, que, juntamente conosco, dirigem-se sempre ao mesmo Pai.
                Alguns detalhes: Na primeira cena, a leitura apresenta os fiéis em meio a grandes tribulações. Deus, contudo, sem livrá-los das dificuldades, intervém, em seu favor. Trata-se ainda do selo, que, aliás, quer significar o batismo, a marca que o cristão recebe.
                Em seguida, o texto evidencia a visão dos eleitos no céu, aqueles que foram marcados com o selo. Eles são incontáveis (12x12x1000= 144.000, v. 4), e provém de todas as partes do mundo. Portam vestes brancas, a vida nova na qual se plenificaram na glória celeste. A veste branca é o símbolo da alegria e da inocência, as palmas são o sinal da vitória.
                Quem são os que estão de pé diante do trono do cordeiro? São as comunidades dos santos do céu. São os que neste mundo suportaram tribulações e perseguições e doaram sua vida pelos irmãos como fez o Cordeiro, que doou a sua vida (Jesus Cristo).
                Participam da liturgia celeste. O hino que cantam proclamam Deus e o Cordeiro como autor de salvação.
                Esta página foi escrita para estimular os cristãos perseguidos a perseverarem com paciência: está se realizando neles o que aconteceu com Jesus, o Cordeiro. Se o seguirmos como se segue um pastor, faremos parte do seu triunfo.
·      SEGUNDA LEITURA (1 Jo 3,1-3)
O primeiro versículo da leitura diz, acima de tudo, que a vida divina é um dom gratuito do Pai. Ainda que não possa ser verificada com os sentidos, sua presença não passa despercebida porque produz sinais inequívocos que todos entendem constatar.
A segunda parte da leitura recorda uma verdade muito consoladora: o Pai não aguarda o dia da nossa morte para dar-nos essa vida divina, ele no-la dá já hoje. Contudo, isso acontecerá quando “ele se manifestar e nós seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal qual ele é”.
Em fim, atenção: Diante de Cristo nossos olhos abrir-se-ão, e então compreenderemos o que Deus fez em nós.
·      EVANGELHO (Mt 5,1-12ª)
Quem nunca sentiu necessidade de encontrar Deus, seus pensamentos, seus planos? Mas como encontrá-Lo? Como agendar tal encontro? As experiências espirituais e religiosas mais antigas, tais como a de Moisés e Elias, por exemplo, as tiveram “no alto da montanha”.
No texto de hoje, dois detalhes aparecem com bastante significância: 1º) O lugar: O evangelista Mateus, ao tratar das bem-aventuranças, ele as coloca a partir duma montanha. 2º detalhe) os destinatários: as multidões vindas de tantos lugares (Síria), (Galiléia), (Decápole), (Jerusalém), (Judéia), (e o outro lado do Jordão).
Vendo as multidões, Jesus sobe a montanha que, simbolicamente, é o lugar de Deus e do encontro com ele. Na concepção do Mestre, não há fronteiras e muito menos discriminação. Ele promulga a nova constituição do povo de Deus, promovendo assim os marginalizados.
Jesus indica aos seus discípulos que, para segui-lo fielmente, terão que assumir um projeto de vida, e esse, só será possível a partir da proposta das bem-aventuranças. Tudo leva a crer numa nova perspectiva de vida, baseada na instalação do Reino de Deus, que já se inicia na alegria e no perdão. Claro que, a condição para se levar a cabo tal alternativa, terá que se concretizar no coração das pessoas, algumas condições, tais como: “os pobres em espírito” (1ª), “os que choram [os aflitos]” (2ª), “os mansos” (3ª), “os que têm fome e sede de justiça” (4ª), os misericordiosos” (5ª), “ os puros de coração”(6ª), “os pacíficos” (7ª), “os perseguidos por causa da justiça” (8ª).
As bem-aventuranças são propostas de felicidade. Jesus simplesmente constata a situação do povo que o segue (pobres, afligidos, despossuídos). Deus se solidariza com todos, confiando-lhes a ação do Reino de amor, justiça e paz.
Sobre quais valores firmar-nos enquanto estamos à espera de encontrar Cristo, de “vê-Lo tal qual é”? A proposta do evangelho é clara, nos indica as Bem-aventuranças. Cristo nos sugere que nos entreguemos de “corpo e alma” para podermos construir a “fraternidade perfeita”.
Pe. Francisco de Assis Inácio
- Pároco da Imaculada Conceição de Nova Cruz – RN -
( Pascom: Nova Cruz)

A FÉ NÃO É UM ATO INDIVIDUAL

Papa reza pelas vítimas do furacão Sandy e ensina que a fé nunca é um ato puramente individual


Vaticano, 31 Out. 12 / 11:12 am (ACI).- Em sua catequese desta quarta-feira, 31 de outubro, o Papa Bento XVI expressou sua solidariedade com as vítimas do furacão Sandy que abateu a costa atlântica dos EUA e deixou estragos e vítimas na América Central e afirmou que a fé sempre contém um elemento comunitário, denunciando as tentativas do processo de secularização que buscam relegar a fé exclusivamente à dimensão privada da existência humana.

“Consciente da devastação causada pelo furacão que recentemente atingiu a costa leste dos Estados Unidos da América, ofereço as minhas orações pelas vítimas e manifesto a minha solidariedade com os que estão empenhados no trabalho de reconstrução”, disse o Papa em inglês diante dos milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro em Roma na manhã de hoje.

Segundo informaram agências de notícias e jornais norte-americanos os estados de Nova York e Pensilvânia foram os mais atingidos pelo desastre natural até o momento.

O furacão passou ainda por países do Caribe, deixando um saldo de muitos estragos e cerca de 70 falecidos, como recordou o Papa no ângelus dominical. Os países caribenhos atingidos foram: Cuba, Haiti, Jamaica e Bahamas.

Falando sobre a Fé, no contexto do novo ciclo de catequeses recentemente inagurado, Bento Xvi falou da tendência, hoje muito difundida, a relegar a fé para a esfera pessoal, esquecendo que é, ao mesmo tempo, um acto pessoal e comunitário.

“A fé é um dom de Deus que nos é transmitido através da comunidade cristã, isto é a Igreja. Esta insere-nos na multidão dos fiéis, uma comunhão que não é apenas sociológica, mas radicada no amor de Deus. A nossa fé só é realmente pessoal se for comunitária, porque se, por um lado, dizemos creio (na primeira pessoa), por outro é na comunidade eclesial que o dizemos”, afirmou Bento XVI.

“A fé, dom de Deus que transforma a nossa existência, não é uma realidade de caráter exclusivamente individual. O meu crer, a minha fé, não é o resultado de uma reflexão pessoal, mas o fruto de um diálogo com Jesus que se dá na comunidade de fé que é a Igreja”, ressaltou.

“De fato, desde o dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos, a Igreja não cessa de cumprir a sua missão de levar o Evangelho a todos os cantos da terra. A Igreja é o espaço da fé: o espaço no qual, pelo batismo, nos inserimos no Mistério Pascal de Cristo, entrando em comunhão com a Santíssima Trindade. Por isso, precisamos da Igreja para ter a garantia que a nossa fé corresponde à mensagem originária de Cristo, pregada pelos Apóstolos; precisamos da Igreja para poder fazer uma experiência dos dons de Deus: da sua Palavra, dos Sacramentos, da ação da Graça e do seu Amor”, assinalou o Pontífice.

“Quando o nosso “eu” entra no “nós” da Igreja, então fazemos a experiência do comunhão com Deus, que funda a comunhão entre os homens”, concluiu o Papa no resumo em português de sua alocução desta quaarta-feira.


Começa prova do Enem em todo país após boato de cancelamento

DE SÃO PAULO
Começou às 13h deste sábado (horário de Brasília) a aplicação das provas do Enem em todo o país. Esse é o primeiro dia do exame. A outra prova acontece amanhã no mesmo horário. Os estudantes em Estados com fuso horário diferente ou fora do horário de verão devem ficar atentos para não perderem a prova.
Mais cedo, um boato de que a prova teria sido cancelada circulou pelas redes sociais e preocupou os candidatos. Segundo a assessoria do Inep (órgão ligado ao Ministério da Educação e responsável pelo Enem), a origem do boato já foi identificada e a Polícia Federal informada.
Neste sábado, primeiro dia, os inscritos vão responder a questões de ciências humanas e ciências da natureza. Amanhã (4), serão aplicadas as provas de linguagens, códigos e matemática, além da redação, que representa 50% da nota total.
Ao todo, 5,8 milhões pessoas se inscreveram no Enem neste ano. A previsão é de que os gabaritos do exame sejam divulgados na próxima quarta-feira (7). Os resultados gerais da prova devem sair no dia 28 de dezembro.(Fonte: Folha de São Paulo)

ELE ERA COMPROMETIDO

As contribuições de Dom Eugênio para a Igreja no Brasil continua viva e eficaz. Para quem não sabe a campanha da fraternidade foi uma iniciativa dele. Se somos atualizados quanto às questões sociais, ele deixou sua marca. Ele é uma grande referência não somente para os padres mas para todos os cristãos. Viveu intensamente a comunhão com a Santa Igreja. Para as paróquias setorizadas, ele representa um testemunho a ser seguido por todos. 
(Carlos: Setor I)



Dom Eugênio e a fidelidade ao Papa. Ouça


  Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Bento XVI presidiu este sábado, na Basílica Vaticana, à Santa Missa em sufrágio dos Cardeais e Bispos que faleceram no decorrer do ano.

Entre os Cardeais, a Igreja no Brasil recorda Dom Eugênio de Araújo Sales, que morreu no dia 9 de julho deste ano.

Na Basílica de São Pedro, participou da Missa o Arcebispo emérito de São Paulo, Card. Claudio Hummes, que em entrevista à Rádio Vaticano falou “da lembrança viva” de Dom Eugênio:

"Minha lembrança é muito viva ainda. É um homem que marcou bastante também a minha vida de bispo no Brasil. Ele já era bispo quando eu fui feito bispo em 1975, já era sempre um homem de referência para a Igreja no Brasil todo. Teve uma história muito marcante, na época sobretudo da ditadura militar no Brasil. Mas de um modo geral foi um homem extremamente ligado ao Papa, numa comunhão muito profunda com ele. Para D. Eugênio, a grande referência era o Papa, como orientava a pastoral no mundo inteiro. Ele era muito fiel a isso. Foi um santo homem, um grande pastor, que também na presença da Igreja no social marcou muito, porque foi ele que começou a Campanha da Fraternidade no Nordeste e outras iniciativas no MEB, no tempo da ditadura militar ele protegeu pessoas que eram visadas pelo regime, foi um homem que frequentava muito as favelas, ele ia às favelas, no meio do povo. Ele aliás levou o Papa João Paulo II para a favela numa de suas visitas ao Rio de Janeiro. Foi um homem, portanto, que marcou muito a todos nós. Todos nós o conhecíamos justamente como homem extremamente ligado ao Papa, ao que pensava e como dirigia a pastoral. Este era o grande caminho dele sempre. Foi um santo homem."

(BF)
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Comemoração dos fiéis defuntos. Papa: a morte não interrompe a ligação com Deus

Depois de ter celebrado ontem, 1 de Novembro, a festa de Todos os Santos, a Igreja faz hoje memória dos Fiéis defuntos. Falando ontem, ao meio-dia, na Praça de São Pedro, Bento XVI recordou que “nos santos nós vemos a vitória do amor sobre o egoísmo e sobre a morte”. E acrescentou, já em alusão à celebração de hoje, dos fiéis defuntos:

Só a fé na vida eterna nos faz amar verdadeiramente a história e o presente, mas sem apegos, na liberdade do peregrinos, que ama a terra porque tem o coração no céu. A Virgem Maria nos obtenha a graça de acreditar fortemente na vida eterna e de nos sentirmos em verdadeira comunhão com os nossos caros defuntos”.

Esta tarde, pelas 18 horas, Bento XVI desceu à cripta da basílica de São Pedro, para um momento de oração pessoal junto dos túmulos dos últimos Papas.
Amanhã, sábado, de manhã, o Santo Padre preside, na basílica de São Pedro, a uma celebração eucarística em sufrágio pelos 11 cardeais e pelos 143 bispos falecidos nos últimos 12 meses. De entre estes, três portugueses o bispo emérito de Beja, D. Manuel Falcão, o bispo emérito de Coimbra, D. Albino Cleto, e o bispo emérito de Angra do Heroísmo, D. Aurélio Escudeiro. (RV)