O cristão na América latina tem que ser corajoso. Precisa olhar para o mais necessitado e tomar uma decisão coerente com a vontade de Deus. O grande teólogo da América latina, Gustavo Gutiérrez, disse: "Os maus tratos ao pobre, em cujo rosto devemos ler o rosto de Jesus, violam a justiça e ofendem a Deus". Como é difícil ver o rosto de Cristo no rico.
(CARLOS)
domingo, 19 de janeiro de 2014
Comunidade: lugar de comunhão
Ninguém é uma ilha no mundo, precisamos do outro, da vida em comunidade. Quem vive numa comunidade tem obrigação de saber as necessidades da mesma. Uma das coisas que deve-se cuidar é da relação de ajuda, do compromisso com a verdade. É muito estranho numa comunidade se adotar a exploração do homem pelo homem. Alguém viver às custas do outro e ainda por cima maltratando, humilhando, diminuindo. É inaceitável.
É essencial a vida em comunidade e viver de acordo com o bem comum, partilhando a palavra, o alimento, o sofrimento e a alegria. "A vida em comunidade é certamente, uma aspiração e uma necessidade de todo ser humano" (PANAZZOLO). Ninguém consegue viver fora de uma comunidade, ausente da mesa da palavra. Vamos cuidar de nossa comunidade para que ela não seja derrotada pelo egoísmo, ódio e rancor.
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
O que é mais urgente?
Se formos analisar o bem-estar da população vamos perceber uma distância quilométrica para atingirmos o bem comum como uma meta importante e perfeita para a realização humana. Bem comum, o que é? "O conjunto daquelas condições da vida social que permitem aos grupos e a cada um dos seus membros atingirem mais completa e diligentemente a própria perfeição"(GS, 26). Isso requer uma nova ordem social com base na justiça e na paz. Sendo assim deve-se respeitar os direitos fundamentais da pessoa humana: vida, saúde, educação, segurança, moradia, emprego, salário justo e outros.
Hoje, a sociedade precisa estar em estado permanente de mobilização, atenta a seus direitos e seus deveres. Para com isso construir uma sociedade que alcance o bem comum. A política correta é a política do bem comum que não dispensa nenhum ser humano de sua realização. (CARLOS)
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Ordenação Presbiteral de um mipibuense
ORDENAÇÃO PRESBITERAL “Tu es Sacerdos in aeternum” (Heb 7,17). O povo
Mipibuense tem dado ao mundo muitos filhos ilustres. E é com grande alegria que
vemos na atualidade mais um filho desta nossa gente galgar espaço importante na
nossa sociedade. No próximo dia 15 de fevereiro de 2014, às 19 horas, na Igreja
Matriz de Jesus Bom Pastor, no bairro Bom Pastor, em Natal, nós mipibuenses
estaremos sendo honrados com mais um nome que entrará para os anais da nossa
história com a ordenação presbiteral do diácono ANTONIO EDUARDO DA SILVA, da
Associação Pública de Fiéis Pequenos Irmãos do Santíssimo Sacramento, que será
realizada pela Imposição das Mãos e Prece de Ordenação de Dom Jaime Vieira
Rocha, Arcebispo Metropolitano de Natal. Uma trajetória O futuro padre Antonio
Eduardo da Silva, nasceu em São José de Mipibu, aos 06 de outubro de 1974, em
sua própria casa, sendo um dos 10 filhos do casal Antônio Alfredo da Silva e
Josefa Basílio de Lima (ambos em memória). Recebeu o Batismo e Primeira
Comunhão pelas mãos do Monsenhor Antônio Barros e a Crisma pelas mãos de Dom
Antonio Soares Costa, que muito fizeram pela comunidade cristã de São José de
Mipibu e da Arquidiocese de Natal. De família humilde, Antonio Eduardo
suportou, em sua infância e adolescência, muitas adversidades e soube, como
ninguém, transformar as agruras da vida em cimento forte para concretar o
futuro. Cursou o ensino fundamental na Escola Municipal Professor Severino
Bezerra de Melo e o magistério na Escola Estadual Professor Francisco Barbosa,
ambas em São José de Mipibu. Estudou filosofia no Seminário São Pedro, em Natal
e depois seguiu para a cidade de Salvador, BA, onde fez bacharelado em Teologia
pelo Instituto de Ciências Religiosas Lumen Christi e em Administração de
Empresas, pela Faculdade Social da Bahia, tendo se aperfeiçoado na área de
Gestão de Negócios. Um chamado dentro do chamado sente inclinação à Vida
Consagrada e Religiosa. Acolhido pelos Pequenos Irmãos do Santíssimo
Sacramento, fez o aspirantado, o postulantado e o noviciado enquanto
experimentava a Vida Comunitária. Professou os primeiros votos religiosos em
Potenza, na Itália, quando recebeu o nome religioso de Ir. Eduardo de Sant’Ana
e São Joaquim; e a Profissão Perpétua em Embu das Artes/SP. De volta ao Rio
Grande do Norte, o diácono Antonio Eduardo, fez o Rito de Admissão às Ordens
Sacras e recebeu os ministérios de Leitor e Acólito na Catedral de Nossa
Senhora da Apresentação. No dia 24 de maio de 2013, dia de Nossa Senhora
Auxiliadora, na Igreja Matriz de Jesus Bom Pastor, em Natal, foi ordenado
diácono. Seu estágio diaconal em preparação ao sacerdócio foi realizado na
Itália, nas cidades de Gravina in Puglia, Potenza e Larderello. Entre seus
objetivos pretende prestar serviço a sua comunidade religiosa, onde lhe for
determinado, tendo bem presente Jesus Cristo na Eucaristia como fonte de
conversão pessoal e de amor aos pequenos por causa do Reino de Deus. O nosso
futuro padre Antonio Eduardo fez questão de registrar os agradecimentos pelas
conquistas em sua vida, primeiramente a Deus, a Nossa Senhora da Conceição
Aparecida, a Sant’Ana e São Joaquim, aos seus pais Antonio e Josefa, aos seus
irmãos e irmãs Francisco Canindé, José Antonio, Francisco de Assis, Luiz
Gonzaga, João Batista, Geraldo Antonio, Maria Tereza, Maria Dione e Maria
Aparecida; enfim, a todos os seus familiares; à sua família religiosa: os
Pequenos Irmãos do Santíssimo Sacramento, as Irmãs Missionárias Catequistas do
Sagrado Coração e as Irmãs Missionárias do Sagrado Lado e de Nossa Senhora das
Dores; ao saudoso e querido Monsenhor Antônio Barros; ao Pe. Gilson Santos, ao
Pe. João Batista e ao Pe. Josenildo Bezerra, às irmãs da Divina Providência e
às irmãs do Sagrado Coração de Jesus, bem como aos seus padrinhos de batismo
Zeneide e Xavier e de fogueira Ilka e Crispim. Agradece ainda aos que o
instruíram nos primeiros passos do conhecimento, seus primeiros professores:
Maria Lúcia Ferreira e Maria da Conceição, Maria de Fátima Nascimento e Maria
Antonia Estevão, Francisca Eugênia, Evandro e Maria Aluziana do Nascimento; e
diretores: Maria José Nerino, Maria Lúcia Amaral, Heráclito Noé e Lúcia Maria
Lima Nascimento. Particularmente agradece aos que, sendo seus catequistas e
companheiros de caminhada, transmitiram-lhe os ensinamentos da fé em Cristo:
Carlos Alberto Barbosa da Silva, ir. Marita Melz e Maria José Gonçalves de
Oliveira (Joselma). A todos que formavam o Grupo de Jovens Portadores da Paz e
a Equipe Vocacional Paroquial (Manoel, Mário, Wilson, Soledade e Maria
Augusta). Aos seus conterrâneos mipibuenses que muito contribuíram, material e
espiritualmente ao longo da caminhada vocacional, principalmente com o primeiro
enxoval seminarístico: Geralda e Maria José, Selma e Dulce, Linete e Norma
Ferreira, Dra. Carmelita e Patrícia, Josélia e Josileide, Lúcia Amaral e Lúcia
Lima, Ir. Eleanice e Irs. da Divina Providência, d. Rai e d. Lalá, Jussier e
Lindemberg, d. Nitinha e d. Euza, Cilene e Firmino Gurgel, Adilson e Gerlane.
Um agradecimento especial ao Pe. Cláudio Régio da Silva Bezerra, Pároco da
Paróquia de Jesus Bom Pastor, e a todos os seus paroquianos, que o acolheram na
ordenação diaconal e mais uma vez colocam à disposição sua comunidade paroquial
para a ordenação presbiteral. Agradece ainda à Arquidiocese de Natal, na pessoa
de Sua Excelência Reverendíssima D. Jaime Vieira Rocha, Arcebispo Metropolitano
pela deferência e acolhida. Deus os abençoe com abundantes bênçãos celestiais.
Catequese sobre o Batismo: "Ninguém se salva sozinho!"
Cidade do Vaticano (RV) – Nesta quarta-feira, 15, o Papa recebeu os fiéis na Praça São Pedro para a audiência geral. Francisco prosseguiu o ciclo de reflexões iniciado na última semana sobre o Batismo, sublinhando que o fruto mais importante deste Sacramento é que ele nos torna membros do Corpo de Cristo e do Povo de Deus. “Como frisado no Concílio Vaticano II, com o Batismo nos transformamos em um Povo em caminho, peregrino na história”, afirmou.
“Assim como a vida se transmite de geração em geração, a fonte batismal transmite a graça com a qual o Povo cristão caminha no tempo, irrigando a terra e difundindo no mundo a bênção de Deus”, disse Francisco em sua catequese.
Às dezenas de milhares de pessoas que desafiaram o frio e se apresentaram na Praça para vê-lo, o Papa chamou a atenção para o nosso papel missionário, como discípulos, durante toda a vida. "Também o Papa e os bispos devem ser discípulos, senão não poderiam transmitir a fé".
E citando o Documento final de Aparecida, lembrou que “todos os batizados e batizadas... somos chamados a viver e a transmitir a comunhão com a Trindade, pois “a evangelização é um chamado à participação da comunhão trinitária”.
Outro aspecto da beleza de compartilhar esta experiência de amor – explicou ainda o Papa – se encontra na vivência comunitária, onde podemos ser “canais da graça, uns para os outros, apesar das nossas limitações e pecados. Ninguém se salva sozinho”, disse, completando:
“A dimensão comunitária não é apenas uma “moldura”, mas é uma parte integrante da vida cristã, do testemunho e da evangelização. A fé cristã nasce e vive na Igreja; no Batismo, as famílias e paróquias celebram a incorporação de um novo membro a Cristo e ao seu corpo, que é a Igreja”.
Explicando suas palavras com fatos, Francisco contou a história da comunidade cristã no Japão, que no início do século XVII foi duramente perseguida, teve muitos mártires, membros do clero foram expulsos do país e milhares de fiéis, mortos. A comunidade entrou em clandestinidade, mas manteve a sua fé e rezava em segredo. Depois de 250 anos, os missionários retornaram ao Japão, os cristãos finalmente puderam sair das trevas e a Igreja renasceu.
“Eles sobreviveram com a graça de seu Batismo! E porque mantiveram, em segredo, um forte espírito comunitário, porque o Batismo os transformou num só corpo em Cristo: estavam isolados e escondidos, mas eram sempre membros da Igreja”. Francisco lembrou a todos que “podemos aprender muito desta história!”.
Como sempre, o Papa saudou todos os grupos presentes. Cumprimentando os peregrinos de língua árabe provenientes da Jordânia e da Terra Santa, Francisco exortou:
“Aprendam da Igreja japonesa... as dificuldades e perseguições, quando vividas com confiança e esperança, purificam e fortalecem a fé. Sejam verdadeiras testemunhas de Cristo e de seu evangelho, autênticos filhos da Igreja, sempre prontos a dar razão de sua esperança, com amor e respeito”.
“Assim como a vida se transmite de geração em geração, a fonte batismal transmite a graça com a qual o Povo cristão caminha no tempo, irrigando a terra e difundindo no mundo a bênção de Deus”, disse Francisco em sua catequese.
Às dezenas de milhares de pessoas que desafiaram o frio e se apresentaram na Praça para vê-lo, o Papa chamou a atenção para o nosso papel missionário, como discípulos, durante toda a vida. "Também o Papa e os bispos devem ser discípulos, senão não poderiam transmitir a fé".
E citando o Documento final de Aparecida, lembrou que “todos os batizados e batizadas... somos chamados a viver e a transmitir a comunhão com a Trindade, pois “a evangelização é um chamado à participação da comunhão trinitária”.
Outro aspecto da beleza de compartilhar esta experiência de amor – explicou ainda o Papa – se encontra na vivência comunitária, onde podemos ser “canais da graça, uns para os outros, apesar das nossas limitações e pecados. Ninguém se salva sozinho”, disse, completando:
“A dimensão comunitária não é apenas uma “moldura”, mas é uma parte integrante da vida cristã, do testemunho e da evangelização. A fé cristã nasce e vive na Igreja; no Batismo, as famílias e paróquias celebram a incorporação de um novo membro a Cristo e ao seu corpo, que é a Igreja”.
Explicando suas palavras com fatos, Francisco contou a história da comunidade cristã no Japão, que no início do século XVII foi duramente perseguida, teve muitos mártires, membros do clero foram expulsos do país e milhares de fiéis, mortos. A comunidade entrou em clandestinidade, mas manteve a sua fé e rezava em segredo. Depois de 250 anos, os missionários retornaram ao Japão, os cristãos finalmente puderam sair das trevas e a Igreja renasceu.
“Eles sobreviveram com a graça de seu Batismo! E porque mantiveram, em segredo, um forte espírito comunitário, porque o Batismo os transformou num só corpo em Cristo: estavam isolados e escondidos, mas eram sempre membros da Igreja”. Francisco lembrou a todos que “podemos aprender muito desta história!”.
Como sempre, o Papa saudou todos os grupos presentes. Cumprimentando os peregrinos de língua árabe provenientes da Jordânia e da Terra Santa, Francisco exortou:
“Aprendam da Igreja japonesa... as dificuldades e perseguições, quando vividas com confiança e esperança, purificam e fortalecem a fé. Sejam verdadeiras testemunhas de Cristo e de seu evangelho, autênticos filhos da Igreja, sempre prontos a dar razão de sua esperança, com amor e respeito”.
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/01/15/catequese_sobre_o_batismo:_ningu%C3%A9m_se_salva_sozinho!/bra-764181
do site da Rádio Vaticano
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Campanha da Fraternidade 2014
O tema da campanha da fraternidade, "Fraternidade e Tráfico Humano", é mais uma iniciativa da CNBB para mobilizar a sociedade brasileira contra esse grande mal. O que diz o Papa Francisco sobre o assunto? "O tráfico de pessoas é uma atividade ignóbil, uma vergonha para as nossas sociedades que se dizem civilizadas".
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