Num mundo corruptível os governantes são vingativos. Não respeitam os direitos da pessoa humana, eles encarnam o espírito maligno e destroem vidas. Vidas são ceifadas por conta da desordem de um sistema maléfico. O governante, num mundo corruptível, é o maior responsável pelo mal que acontece na sociedade. Existe aquele que é aproveitador e tenta se apossar dos bens das pessoas de boa vontade. Que o inferno seja a morada do governante maldito. Não estou radicalizando. Mas quero lembrar o que disse um Homem muito inteligente e poderoso de verdade: "Nem só de pão vive o homem mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus". Quem usa o poder para ameaçar imita satanás, sua vida não vale mais do que uma folha seca.
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Reflexão
Pensamento do dia, sexta-feira, 07 de junho de 2013
Quando cultivamos a oração e a vida espiritual, a presença do Espírito no ser humano se faz atual como a respiração.
Daniel Izuzquiza, jesuita (1968)
quarta-feira, 5 de junho de 2013
As festas dos padroeiros
As festas dos
padroeiros: Um Bem Eclesiástico
As festividades dos santos: Antonio,
João e Pedro se aproximam. Estas são comumente conhecidas por festas juninas,
por acontecerem no mês de Junho. Sem dispensar a História, há que ser
reconhecido que todas elas surgem ao interno das tradições e manifestações da
piedade e da motivação dos cristãos católicos pela condução da mesma Igreja de
Cristo. Nas várias comunidades, em continuidade com aquele processo
historicamente veiculado, preparam-se momentos de entretenimento e
manifestações públicas da religiosamente popular e congraçamento das muitas
comunidades. Vale lembrar que, em todas as outras comemorações e festividades
similares, ou seja, em outros períodos e outros padroeiros, a Igreja deve ter
total responsabilidade de gerenciamento.
O acordo entre a República Federativa
do Brasil e a Santa Sé relativo ao estatuto jurídico da Igreja Católica no
Brasil, que sintetiza a tipificação jurídica concernente à relação
institucional entre a Santa Sé e Estado Brasileiro, no artigo 7º, assevera que
“a República Federativa do Brasil assegura, nos termos do seu ordenamento
jurídico, as medidas necessárias para garantir a proteção dos lugares de culto
da Igreja Católica e de suas liturgias, símbolos, imagens e objetos cultuais,
contra toda forma de violação, desrespeito e uso ilegítimo”. Aqui se encontra a
garantia dada pelo próprio Estado da condição de agente administrador dos “Bens
Eclesiásticos”, que são as festas dos padroeiros vinculadas canonicamente às
Dioceses e, conseqüentemente, às Paróquias, como sujeito de direitos e deveres,
reconhecidas pelo mesmo Estado Democrático de Direito. Tudo que está ordenado
no referido acordo está contido no ordenamento jurídico do País.
Nas nossas comunidades formou-se uma
mentalidade, por parte da grande maioria dos gestores públicos, que as festas
dos padroeiros podem ser realizadas sem a devida participação da Igreja. Vale
ressaltar e lembrar a todas as outras instituições que podem e devem entrar
como parceiras da Igreja nestes eventos; porém, sem atrofiar o intento próprio
do momento como “tempo forte de evangelização e confraternização da
comunidade”. A Igreja tem o direito-dever de poder gerenciar estas festividades
tendo em vista as suas finalidades. O próprio acordo afirma que “as altas
Partes Contratantes são, cada uma na própria ordem, autônomas, independentes e
soberanas e cooperam para a construção de uma sociedade mais justa, pacífica e
fraterna”.
Infelizmente, o modo como tudo isto
está sendo feito é ilegítimo. Nós esperamos que haja respeito e parceria nas
festas dos padroeiros entre os entes federativos, que são os municípios,
através dos gestores, e as várias paróquias, mediante seus párocos. Antes de
qualquer festa avulsa realizada nas ruas das várias cidades e comunidades
católicas ou não do nosso País, existe a liturgia cristã milenar e todos os
outros modos de apresentações culturais que o próprio município tem a obrigação
de salvaguardar. Na maioria das situações são proporcionadas festas nas quais
se gasta muito mais do que se se incentivasse a digna alegria da comunidade,
como a Igreja Católica assim o deseja. Muitos são os interesses políticos que,
de fato, não promovem politicamente a ninguém, nem muito menos as pessoas; pois
o que trás para as cidades é a prostituição, as drogas, os roubos e a
violência. É ou não é?!
Por fim, uma palavra dirigida a todos
os cristãos: “tenhamos mais consciência da nossa dignidade”! Muitos de nós
queremos viver de pão e circo. É triste constatar este fenômeno; mas é a mais pura
verdade. Desta forma, as comunidades e, por antonomásia, a nossa Sociedade
continuará sendo presa fácil de pessoas que não têm compromisso com a verdade e
a justiça. E ratifico que, o que digo, vale para todos. Assim o seja!
Pe. Matias Soares
Pároco de São José de Mipibu-RN e V.
Episc. Sul.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Há 50 anos, o mundo "perdia" o Papa Bom
Cidade do Vaticano (RV) – No dia 3 de junho de 50 anos atrás, em 1963, morreu João XXIII, o “Papa Bom”.
Angelo Giuseppe Roncalli nasceu em Sotto il Monte, na Província de Bergamo, norte da Itália, em 25 de novembro de 1881. Foi eleito o 261° Papa em 28 de outubro de 1958, sucedendo Pio XII.
Desde o início, João XXIII revelou um estilo que refletia a sua personalidade humana e sacerdotal amadurecida através de inúmeras experiências: foi professor, capelão militar e teve uma longa carreira diplomática.
Preocupou-se com o aspecto pastoral do seu ministério, ressaltando sua natureza episcopal enquanto Bispo de Roma. Multiplicou o contato com os fiéis por meio de visitas a paróquias, hospitais e cárceres. Sua maior contribuição, todavia, foi a convocação do Concílio Vaticano II – cujo anúncio foi feito na Basílica de S. Paulo em 25 de abril de 1959. Tratou-se de uma decisão pessoal de João XXIII, depois de colóquios com seus colaboradores e com o Secretário de Estado, Cardeal Tardini. A finalidade deste evento, detalhada no discurso de abertura em 11 de outubro de 1962, era original: não se tratava de definir novas verdades, mas de repropor a doutrina tradicional de maneira mais apta à sensibilidade moderna.
Na perspectiva de uma atualização de toda a vida da Igreja, João XXIII convidava a privilegiar a misericórdia e o diálogo com o mundo, numa consciência renovada de que a missão eclesial abraça todos os homens. Nesta abertura universal, não podiam ficar de fora as várias confissões cristãs, convidadas também elas a participarem do Concílio para dar início a um caminho de aproximação. No decorrer da primeira fase, pôde-se constatar que João XXIII queria um Concílio realmente deliberativo, do qual respeitou as decisões depois que todos tiveram modo de se expressar e de se confrontar.
O “Papa Bom” assumiu a Igreja no auge da “guerra fria” entre as democracias ocidentais e os países do bloco comunista – situação que rechaçava de maneira amável, mas enérgica.
Na primavera de 1963, lhe foi conferido o Prêmio "Balzan", que testemunhava seu empenho em favor da paz com a publicação das Encíclicas Mater et Magistra (1961) e Pacem in terris (1963).
Nelas, estão indicados as tarefas e os deveres da Igreja Católica no mundo contemporâneo, e os itinerários e as metas de natureza política que devem levar o mundo da “coexistência” sempre mais precária entre os Estados à “convivência” entre regimes contrapostos e etnias diferentes.
João XXIII não somente pregava que tudo isso deve ser feito, mas que pode ser feito. Sua grande popularidade deriva de sua capacidade singular de comunicar esperança a todos, de indicar o caminho de uma paz que não é somente ausência de conflitos armados, mas orientada sobretudo ao ser humano.
Morreu na noite de 3 de junho de 1963 e foi beatificado por João Paulo II em 3 de setembro de 2000.
Para marcar esta data, a Diocese de Bergamo organizou uma peregrinação ao Vaticano, que se concluirá esta tarde com a celebração da Santa Missa na Basílica de S. Pedro. No final da celebração, o Papa Francisco irá até a Basílica e pronunciará um breve discurso.
(BF) (Fonte: Rádio Vaticano)
domingo, 2 de junho de 2013
Reflexão com o Papa Francisco
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A lógica mundana impele-nos para o sucesso, o domínio, o dinheiro; a lógica de Deus para a humildade, o serviço e o amor.
Escândalo da Cruz
"Devemos ser cristãos coerentes com o escândalo da Cruz", diz Papa FranciscoCidade do Vaticano (RV) - “A Igreja não é uma organização de cultura, mas é a família de Jesus”. Foi o que afirmou o Papa Francisco na missa desta manhã na Casa Santa Marta. O Papa destacou que os cristãos não devem ter vergonha de viver com o escândalo da cruz, exortando-os a não se deixarem enganar e dominar pelo espírito do mundo. A missa foi concelebrada pelo Arcebispo de Havana Dom Jaime Lucas Ortega e Alamino, na presença de alguns colaboradores mais próximos do Papa. “Com que autoridade fazes estas coisas”? Papa Francisco desenvolveu sua homilia partindo da pergunta feita a Jesus pelos escribas e pelos sumo sacerdotes. “Ainda uma vez – observou – querem fazer Jesus cair numa armadilha, procuram induzi-lo ao erro. Mas qual é – pergunta o Papa, o problema que estas pessoas tinham com Jesus”? “Talvez os milagres que fazia? Não, não é isto. Em realidade – afirmou -, o problema que escandalizava estas pessoas era aquilo que os demônios gritavam a Jesus: “Tu és o Filho de Deus, Tu és o Santo!”. Este é o ponto central, o que escandaliza de Jesus: “Ele é Deus que se encarnou”. Também para nós – prosseguiu o Papa – existem armadilhas na vida, mas aquilo que escandaliza da Igreja é o mistério da Encarnação do Verbo”. E isto não se tolera, isto o demônio não tolera”: “Quantas vezes se ouve dizer: ‘Mas vocês cristãos, sejam um pouco mais normais, mais razoáveis, como as outras pessoas!’. Este é um discurso de encantadores de serpentes: ‘Mas, vocês devem ser assim, não?, um pouco mais normais, não tão rígidos...’ . Mas por trás disto existe: ‘Mas não venham com esta história que Deus se fez homem’! A Encarnação do Verbo, este é o escândalo que está por trás! Nós podemos fazer todas as obras sociais que queremos e dirão: "Mas que boa a Igreja, que boa obra social que faz a Igreja”. Mas se nós dissermos que nós fazemos isto porque estas pessoas são a carne de Cristo, vira um escândalo. E esta é a verdade, esta é a revelação de Jesus: esta presença de Jesus encarnado”. E “este é o ponto – sublinhou Papa Francisco: Sempre existirá a sedução de fazer coisas boas sem o escândalo do Verbo encarnado, sem o escândalo da Cruz”. Devemos, ao invés disto “ser coerentes com este escândalo, com esta realidade que faz escandalizar”. E, melhor que isto: ser coerentes com a fé”. O Papa, então, recordou o que afirma o Apóstolo João: “aqueles que negam que o Verbo se fez carne são o anti-cristo, são o anti-cristo!”. Por outro lado – disse ainda – somente aqueles que dizem que o Verbo se fez carne são do Espírito Santo”. Papa Francisco, afirmou então que “faria bem a todos nós pensar isto: a Igreja não é uma organização de cultura, nem de religião, nem social”: “A Igreja é a família de Jesus. A Igreja de Jesus confessa que Jesus é o Filho de Deus feito carne: isto é um escândalo, e por isto perseguiam Jesus. Este é o centro da perseguição. Se nós nos tornamos cristãos razoáveis, cristãos sociais, cristão de beneficência, qual será a conseqüência? Que não teremos mais mártires: esta será a conseqüência”. Quando, ao invés disto, os cristãos dizem a verdade, professam que o “Filho de Deus veio e se fez carne”, “quando nós – prosseguiu o Papa –‘pregamos o escândalo da cruz, então virão as perseguições, virá a Cruz e isto será uma coisa boa, esta é a nossa vida”: “Peçamos ao Senhor para não termos vergonha de viver com este escândalo da Cruz. E também a sabedoria: peçamos a sabedoria para não cairmos na armadilha do espírito do mundo, que sempre nos fará propostas educadas, propostas civis, propostas boas, mas por trás disto existe a negação do fato que o Verbo se fez carne, da Encarnação do Verbo. Que no final das contas é o que escandaliza aqueles que perseguem Jesus, é aquilo que destrói a obra do diabo. Assim seja”. (JE) |
sábado, 1 de junho de 2013
Missão da comunidade: missão do povo de Deus
Podemos começar a reflexão em Lc 13, 6-9, parábola contada por Jesus:
Então Jesus contou esta
parábola:
“Certo homem tinha uma
figueira plantada no meio da vinha. Foi até ela procurar figos e não encontrou.
Então disse ao agricultor; Olhe! Hoje faz três anos que venho buscar figos
nesta figueira e não encontro nada! Corte-a! Ela só fica aí esgotando a terra.
Mas o agricultor respondeu: Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou
cavar em volta dela e pôr adubo. Quem sabe no futuro ela dará fruto! Se não
der, então a cortarás”.
"Toda árvore tem sua importância, precisa ser bem cuidada para dar frutos e purificar o ar. A comunidade ou o setor missionário é como a árvore que deve ser bem cuidada. Se o agricultor planta o seu roçado mas não liga, não dá importância, o mato cobre e sufoca. Ele deixa de existir. O bom agricultor, é aquele que cuida do seu roçado. Que todos cuidem bem do seu setor missionário. Do menor ao maior. E depois celebrem! Boa reflexão". (CARLOS)
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