quinta-feira, 2 de maio de 2013

Possibilidade de uma nova comunidade Fé e Luz

Estamos conversando sobre a possibilidade de uma nova comunidade Fé e Luz no Conjunto Santa Catarina, Natal. Conversamos com o Padre daquela comunidade e com a família interessada. No mês de maio faremos a visita para o primeiro contato.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Os dois endemoninhados

O que podemos dizer de Mateus 8,28? "Ao chegar ao outro lado, ao país dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois endemoninhados, saindo dos túmulos. Eram tão ferozes que ninguém podia passar por aquele caminho". Eles são ferozes e malditos, os dois. Não pode sair nada de bom dali. Eles metem medo por ter a arte da maldade. São dois. "Que queres de nós, Filho de Deus? Viestes aqui para nos atormentar antes do tempo"?(Mt 8, 29) O mal não suporta a Palavra de Deus, eles se revoltam e perdem o equilíbrio. A natureza do mal é o mal. Em lugar de um, logo dois. Eles se unem e se conhecem para tentar destruir o bem. Rezemos com fé pelas pessoas de boa vontade. Que a paz continue a reinar e o mal continue no escanteio. (Carlos: Movimento Fé e Luz)

Dia do trabalhador em São José de Mipibu: o que comemorar?

Nenhuma novidade para o trabalhador nesse dia tão importante. Os salários e as condições de trabalho continuam do mesmo jeito sem nenhuma possibilidade de angariar qualidade de vida. Os três dias da parada nacional foi mais um exemplo de palidez na luta. Nenhuma movimentação aqui, nenhum ato público em defesa da educação por parte da categoria que tem acesso aos meios como o sindicato. O que fazer diante do imobilismo dos que tinham disposição de luta? O dia primeiro de maio, um dia apagado "sem sombras e sem dúvidas". É um dia em que os poderosos comemoram. (Carlos: Movimento Fé e Luz)

Fotos do Fé e Luz






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Jean Vanier

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Paróquia, torna-te o que tu és!

Cardeal Odilo Pedro Scherer

Tivemos um ano intenso marcado, durante o primeiro semestre, pelo Ano Sacerdotal e, ao longo de todo o ano, pelo 1º Congresso Arquidiocesano de Leigos; este vai chegando à sua conclusão no Domingo de Cristo Rei. Tenho muita esperança nos frutos que o Congresso vai trazer, a partir dos propósitos e projetos que os leigos estão elaborando sobre sua organização, formação e ação e vão apresentar no encerramento.
Mas também já é tempo de olhar para o próximo ano e de planejar as ações para levar adiante as questões postas no 10º Plano de Pastoral, inspirado na Conferência de Aparecida. Precisamos e queremos ser uma Igreja verdadeiramente discípula e missionária na grande cidade de São Paulo. E isso requer uma “conversão pastoral e missionária” das pessoas e também das instituições e organizações pastorais da nossa Igreja, para passar da pastoral mera conservação para uma nova visão e atitude pastoral, que integre uma profunda preocupação e impulso missionário.
Feitas as necessárias ponderações na assembléia arquidiocesana de pastoral (30/10) e no Conselho Arquidiocesano de Pastoral (4/11), ficou claro que, no próximo ano, o destaque pastoral deverá ser a “conversão missionária das nossas organizações e estruturas pastorais”, em particular, da paróquia com tudo o que ela significa, para que ela se torne mais e mais “comunidade de comunidades, grupos, associações, movimentos e organizações de discípulos missionários”, que nela vivem e se expressam e agem de vários modos, segundo a riqueza dos dons de Deus e da vida no Evangelho.
Para começar, é necessário que tomemos uma nova consciência sobre a realidade da paróquia, no sentido teológico e pastoral, superando uma visão apenas burocrática ou jurídica. Ela é o rosto mais visível e concreto do Mistério da Igreja, “sacramento de salvação” no meio do mundo; é uma comunidade de batizados, congregados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, vivendo a fé, a esperança e a caridade; ela se reúne em torno de Jesus Cristo, Senhor e Pastor da Igreja, representado visivelmente pelo Ministro ordenado, que está no meio dela e à sua frente para servi-la na caridade. A assembléia eucarística é a expressão mais visível e sacramental da Igreja.
A paróquia é, portanto, “casa de Deus” no meio das casas dos homens, templo de Deus edificado por pedras vivas, que são todos os batizados; é o “corpo de Cristo”, através do qual Ele continua a se expressar, a ir ao encontro das pessoas e a realizar sua tríplice missão entre os homens; é o concreto e visível “povo de Deus”, que irradia no mundo a luz de Cristo, difunde o sal e o fermento benéfico do Evangelho e vai fazendo aparecer os sinais de que o Reino de Deus anunciado já está no meio de nós. Na paróquia, a Igreja inteira se expressa e realiza a missão recebida de Cristo: a) anunciar e acolher a Palavra de Deus; b) testemunhar a vida nova  recebida no Batismo, buscando e expressando a santidade de vida; c) organizar e realizar a caridade pastoral, em nome de Jesus, Bom Pastor, e a seu exemplo.
Muitas poderiam ser as definições da paróquia; cabe-lhe bem o conceito de “comunidade missionária dos fiéis em Cristo” no meio do mundo. Ela é comunidade de comunidades, pessoas, grupos, organizações e instituições, que estão a serviço da missão recebida de Cristo; esta mesma missão se expressa na diocese, confiada ao bispo, sucessor dos Apóstolos, e na sua universalidade da Igreja, confiada ao pastoreio do Sucessor de Pedro, comunidade de comunidades de discípulos missionários de Jesus Cristo no meio do mundo.
A paróquia é o ícone visível daquilo que a Igreja de Jesus Cristo é na sua totalidade. Evidentemente, nenhuma paróquia se basta a si mesma, nem realiza sozinha e autonomamente a sua missão, mas o faz na comunhão da Igreja particular (a diocese) e da comunhão universal da Igreja. Contudo, a paróquia é a Igreja “na base”; se ali a vida e a missão da Igreja acontecem, também na grande Comunidade eclesial elas acontecem; do contrário, a Igreja corre o risco de “rodar no vazio” e de se reduzir a uma série de instituições, sem chegar ao povo e às pessoas concretas. Continuaremos a refletir sobre este tema.
FONTE: CNBB

A setorização

A setorização da paróquia aponta para um novo modo de ser Igreja. Essa experiência que temos aqui exige desafios. O primeiro desafio, se comprometer com a proposta de Jesus. Não é possível ser Igreja sem que se faça essa leitura. Compromisso com Jesus é ir além da condição de ser apenas católico declarado. É necessário ser atuante, cair em campo. A palavra de Deus, o projeto pastoral e a adesão de todos são essenciais para darmos passos significativos. (Carlos)