Vivemos num mundo marcado pela pobreza, pela falta de amor, pela fome de justiça e paz. Alguns com mais dificuldades do que outras. Mas vivemos nesse mundo tão necessitado de mudanças estruturais a começar pela família. Nem tudo está perdido. Na história da humanidade existe esta comprovação. Primeiro, Deus escolhe um povo e com ele faz uma aliança. Em seguida vem o tempo dos profetas até chegar em Jesus, com Ele a fidelidade permanece sempre. Em Jesus, a Aliança se perpetua. "O Filho de Deus se encarnou para que o homem fosse divinizado". Com isso temos motivos de alegria , e mais, de celebrarmos todos os dias essa graça de Deus. De acordo com o que recebemos de Deus, somos chamados para fortalecermos cada vez mais a comunidade de amor que se forma a partir de Jesus Cristo. (Carlos: Movimento Fé e Luz)
domingo, 27 de janeiro de 2013
sábado, 26 de janeiro de 2013
Bento XVI: comunhão em Cristo, exemplo para uma sociedade necessitada de reconciliação
Cidade do Vaticano (RV) - A sociedade atual muitas vezes esquece o Evangelho, precisa de um exemplo de comunhão entre os cristãos que supere toda e qualquer divisão. Assim se expressou o Papa ao presidir na tarde desta sexta-feira, na Basílica romana de São Paulo Fora dos Muros, às segundas Vésperas da festa da Conversão de São Paulo.
A celebração concluiu a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos: um dom de Deus que necessita desses gestos concretos para curar recordações e relações, disse o Pontífice. Ressaltamos que a Igreja no Brasil celebra a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos entre as solenidades da Ascensão do Senhor e Pentecostes.
Na homilia da celebração, o Santo Padre recordou os cristãos na Índia, "por vezes chamados a dar testemunho da fé em condições difíceis".
Celebrando as segundas Vésperas com representantes de outras confissões cristãs, reunidos em torno do túmulo do apóstolo Paulo, Bento XVI falou sobre a unidade dos cristãos como meio privilegiado, pressuposto para anunciar a fé de modo crível a quem não conhece Cristo ou a quem, mesmo já tendo recebido o dom precioso do Evangelho, o esqueceu.
A unidade entre os cristãos, antes de ser fruto de esforços humanos, é obra e dom do Espírito Santo, explicou o Pontífice. A oração, o ecumenismo espiritual é o coração do empenho ecumênico, que sem a fé se reduziria a uma forma de contrato ao qual aderir por um interesse comum. Portanto, a premissa para uma mútua fraternidade é a comunhão com o Pai:
"O diálogo, quando reflete a prioridade da fé, permite abrir-se à ação de Deus com a firme confiança de que sozinhos não podemos construir a unidade, mas é o Espírito Santo que nos guia rumo à plena comunhão, e faz colher a riqueza espiritual presente nas diferentes Igrejas e Comunidades eclesiais."
Diante de uma sociedade como a atual na qual parece que o Evangelho incide cada vez menos, mas necessitada de reconciliação, diálogo e compreensão recíproca, as Igrejas e as Comunidades eclesiais são chamadas a acolher o desafio de, juntas, anunciar Cristo, oferecendo ao mundo um luminoso exemplo na busca da comunhão:
"Ao tempo em que caminhamos rumo à plena unidade, é necessário buscar então uma colaboração concreta entre os discípulos de Cristo em vista da transmissão da fé ao mundo contemporâneo."
Todavia, as questões doutrinais que ainda nos separam, não devem ser subestimadas ou minimizadas: devem ser enfrentadas com coragem, em espírito de fraternidade e respeito recíproco, acrescentou o Papa.
O ecumenismo não dará frutos duradouros se não for acompanhado de gestos concretos de conversão que favoreçam a cura das recordações e das relações, prosseguiu.
O dom da unidade é inseparável do dom da fé, e a fé é inseparável da santidade pessoal, bem como da busca da justiça. Pensando nos cristãos da Índia que prepararam os subsídios para a reflexão durante a Semana de Oração deste ano, celebrada com o tema "O que o Senhor exige de nós" – extraído do livro do profeta Miquéias –, o Papa recordou as condições difíceis em que eles por vezes são chamados a dar testemunho:
"<<Caminhar humildemente com Deus>> significa, em primeiro lugar, caminhar na radicalidade da fé, como Abraão, confiando em Deus, aliás, colocando n'Ele toda nossa esperança e aspiração, mas significa também caminhar para além das barreiras, do ódio, do racismo e da discriminação social e religiosa que dividem e prejudicam a sociedade inteira."
Os representantes do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, da Igreja Anglicana, das Igrejas ortodoxas, das Igrejas ortodoxas orientais e das diferentes comunidades eclesiais participaram das segundas Vésperas presididas pelo Santo Padre.
Em nome de todos, o presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch, saudou o Pontífice. (RL) Fonte: Rádio Vaticano
Reflexão
PADRE LUCAS
@plucasneto
NENHUM TIJOLO É MAIS IMPORTANTE NA CONSTRUÇÃO DE UMA CASA, TODOS TEM O MESMO VALOR.
Reflexão
PADRE LUCAS
@plucasneto
É FUNDAMENTAL AO SER HUMANO TER ATITUDES DIGNAS COM SEU SEMELHANTE, A CAPACIDADE DE SER SOLIDÁRIO NOS MOMENTOS DIFICEIS.
Mensagem de Jean Vanier
Nossas comunidades que congregam pessoas tão diferentes são chamadas a serem lugar de transformação, de paz e unidade. Muitos assistentes vivem um profundo movimento interior da cabeça ao coração. Na cabeça freqüentemente ha certezas irremovíveis. Aquele que atua pela cabeça aos poucos se vê como superior: ele sabe e quer por ordem onde existe desordem. O que atua pelo coração, iluminado por um verdadeiro amor, quer antes de tudo viver uma relação na qual descobre sempre sua própria pobreza. A relação implica a escuta, um olhar benevolente, o nascimento da confiança, a compreensão do sofrimento e a necessidade do outro e o respeito pela sua história.
(Jean Vanier: Fundador do Fé e Luz)
(Jean Vanier: Fundador do Fé e Luz)
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