Viver no respeito pela verdade não significa apenas ser fiel a si mesmo. [453]
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
A INCLUSÃO ESCOLAR EM FOCO
Nossas crianças não podem mais esperar!
Nossas crianças não podem mais esperar!
Resumo
A comunidade educacional tem sido excludente à medida que prioriza
determinadas formas de aprender e de ensinar, quando determina critérios de avaliação
que são para todos e quando propõem um tempo de aprender com o rigor e o compasso
que muitos aprendizes não podem acompanhar. Apesar de tudo que se tem estudado,
produzido e avançado em educação, ainda no Brasil, as escolas e seus profissionais,
vivem um discurso distanciado da prática. As escolas têm se colocado como o modelo a
ser seguido, ou seja, o aluno é que deve correr atrás do que a escola propõe e exige,
conduta que contradiz os avanços conquistados. O entendimento de que o professor é o
responsável e o que media as relações entre o aprendiz e o conhecimento é o
pensamento que bordeja todo esse artigo. Propõe-se uma forma de instrumentalizar o
professor para diminuir o distanciamento entre o que se pensa e o que se faz em sala de
aula. Entende-se a Inclusão Escolar como um processo de observação das necessidades
específicas e da forma de aprender de cada aluno, precedida de uma ação direcionada ao
atendimento das especificidades constatadas. A adaptação curricular e o planejamento
específico são a conseqüência desejada desse movimento integrador entre o que foi
observado e o que se pretende promover de oportunidades educativas. Espera-se
também que, posteriormente, sejam deflagrados os procedimentos avaliativos que
possam indicar se houve, efetivamente, avanços e aprendizagens, ou se outros
procedimentos são necessários para que se conquiste êxito e se atinja índices de boa
qualidade na formação educacional do aprendiz.
A comunidade educacional tem sido excludente à medida que prioriza
determinadas formas de aprender e de ensinar, quando determina critérios de avaliação
que são para todos e quando propõem um tempo de aprender com o rigor e o compasso
que muitos aprendizes não podem acompanhar. Apesar de tudo que se tem estudado,
produzido e avançado em educação, ainda no Brasil, as escolas e seus profissionais,
vivem um discurso distanciado da prática. As escolas têm se colocado como o modelo a
ser seguido, ou seja, o aluno é que deve correr atrás do que a escola propõe e exige,
conduta que contradiz os avanços conquistados. O entendimento de que o professor é o
responsável e o que media as relações entre o aprendiz e o conhecimento é o
pensamento que bordeja todo esse artigo. Propõe-se uma forma de instrumentalizar o
professor para diminuir o distanciamento entre o que se pensa e o que se faz em sala de
aula. Entende-se a Inclusão Escolar como um processo de observação das necessidades
específicas e da forma de aprender de cada aluno, precedida de uma ação direcionada ao
atendimento das especificidades constatadas. A adaptação curricular e o planejamento
específico são a conseqüência desejada desse movimento integrador entre o que foi
observado e o que se pretende promover de oportunidades educativas. Espera-se
também que, posteriormente, sejam deflagrados os procedimentos avaliativos que
possam indicar se houve, efetivamente, avanços e aprendizagens, ou se outros
procedimentos são necessários para que se conquiste êxito e se atinja índices de boa
qualidade na formação educacional do aprendiz.
Fonte: www.isabelparolin.com.br
Reflexão sobre os sacramentos
Sacramentos em Geral |
Pe. Henrique Soares da Costa
Quem instituiu os sacramentos e como os instituiu?
É convicção da Igreja que os sacramentos todos foram
instituídos por Cristo. Somente assim eles têm de fato um valor
salvífico verdadeiro. Corrigindo os erros de Lutero e Calvino, pais
do protestantismo, o Concílio de Trento ensinou de modo infalível,
com a autoridade que Cristo deu aos Apóstolos e seus legítimos
sucessores, os Bispos: “Se alguém afirmar que os sacramentos da
nova lei não foram todos instituídos por Jesus Cristo, nosso Senhor...
seja anátema (= seja separado da Igreja)”. Mas, onde, na
Bíblia aparece a instituição dos sete sacramentos, um por um? Antes
de responder esta questão é necessário compreender o que o
Concílio quis afirmar com a palavra “instituir”. Quando estudamos
as atas do Concílio de Trento, vemos explicado lá que os Bispos
participantes do Concílio afirmaram que Cristo “instituiu” no
sentido que é ele, Jesus Cristo, diretamente, quem confere eficácia,
poder, efeito ao rito celebrado. Em outras palavras: a força do
sacramento vem de Cristo e só dele, é manifestação da sua obra de
salvação. Os sacramentos não são, como dizia erradamente Calvino,
instituições da Igreja. Para compreender isto é necessário reler o
que escrevi sobre Jesus Cristo, o Sacramento primordial e sobre a
Igreja, sacramento de Cristo! Jesus é a presença de salvação,
visível e eficaz, de Deus no nosso meio – por isso ele é o
Sacramento do Pai; a Igreja, por sua vez, é continuadora da presença de
Cristo: o Senhor fez dela sinal visível e eficaz de sua palavra e
de sua ação – ela é sacramento de Cristo! Então, ao instituir a
Igreja o Senhor Jesus tinha a intenção clara que ela fosse
sacramento de sua presença e que seus gestos e palavras fossem
sinais eficazes de sua ação e de sua presença. Neste sentido toda a
Igreja é sacramental: Jesus não quis apenas os sete sacramentos;
quis muito mais: desejou a própria estrutura sacramental da Igreja;
quis que sua presença graciosa e salvífica fosse vista, concreta,
palpável nos ritos, gestos, ação de serviço que a Igreja realiza entre
os homens. É isto que Trento quer ensinar: a estrutura sacramental
da Igreja não vem nem dos Apóstolos, nem da própria Igreja, mas do
próprio Cristo Jesus, Sacramento primordial! E isto é dogma de fé!
Uma
observação importante: o Concílio não quis entrar na questão de
como cada sacramento foi instituído por Jesus durante sua vida
terrena e muito menos se preocupou em catar versículos da Escritura
para provar, tintim por tintim a instituição de cada sacramento.
Esta tarefa a Igreja deixa para o estudo dos exegetas e teólogos!
Interessa à Igreja que, biblicamente, está mais que dito que Cristo
fez de sua Igreja sacramento de sua presença, prolongamento de seus
gestos e palavras salvíficos! No entanto, isto não significa que não
possamos ver no próprio Novo Testamento o embrião da prática de cada
um dos sacramentos. Vejamos somente alguns exemplos – existem
outros:
- para o batismo: “Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus” (Jo 3,5); “Ide,
portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos,
batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo...” (Mt 28,19).
- para a eucaristia:
“Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e pronunciou a bênção. Depois,
partiu o pão e o deu aos discípulos, dizendo: ‘Tomai e comei, isto
é o meu corpo’. Em seguida, tomando um cálice, depois de dar
graças, deu-lhes, dizendo: ‘Bebei dele todos, pois isto é o meu
sangue, o sangue da Aliança, derramado por muitos, para o perdão
dos pecados’” (Mt 26,26ss; cf. Mc 14,22-24; Lc 22,19s; 1Cor 11,24s).
- para a penitência:
“E eu te digo: Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha
Igreja e as portas do inferno nunca levarão vantagem sobre ela. Eu
te darei as chaves do reino dos céus, e tudo que ligares na terra
será ligado nos céus, e tudo que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16,18s); “Após
essas palavras, soprou sobre eles e disse: ‘Recebei o Espírito
Santo. A quem perdoardes os pecados serão perdoados. A quem não
perdoardes os pecados não serão perdoados’” (Jo 20,22s).
- para a confirmação: “Quando
os apóstolos, que estavam em Jerusalém, ouviram que a Samaria
recebera a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João. Estes,
assim que chegaram, fizeram uma oração pelos novos fiéis a fim de
receberem o Espírito Santo, visto que ainda não havia descido sobre
nenhum deles. Tinham sido somente batizados em nome do Senhor Jesus” (At 8,14ss); “Ouvindo
isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus. 6 Pela imposição
das mãos, Paulo fez descer sobre eles o Espírito Santo. Falavam em
línguas e profetizavam” (At 19,5s).
- para a ordem: “E
tomando um pão, deu graças, partiu-o e deu-lhes dizendo: ‘Isto é o
meu corpo, que é dado por vós. Fazei isto em memória de mim’” (Lc 22,19); “Por este motivo eu te exorto reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos” (2Tm 1,6).
- para o matrimônio: “Não
lestes que no princípio o Criador os fez homem e mulher e disse:
Por isso o homem deixará o pai e a mãe para unir-se à sua mulher, e
os dois serão uma só carne? Assim, já não são dois, mas uma só
carne. Não separe, pois, o homem o que Deus uniu” (Mt 19,4-9); “Sujeitai-vos
uns aos outros no temor de Cristo. Maridos, amai vossas esposas,
como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, para santificá-la,
purificando-a pela água do batismo com a palavra, para
apresentá-la a si mesmo toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem
qualquer outro defeito semelhante, mas santa e irrepreensível.
Assim os maridos devem amar suas mulheres, como a seu próprio
corpo. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo. Decerto, ninguém odeia
sua própria carne mas a nutre e trata como Cristo faz com sua
Igreja, porque somos membros de seu corpo. Por isso deixará o homem
o pai e a mãe e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só
carne .Grande é este mistério. Quero referir-me a Cristo e sua Igreja” (Ef 5, 21-32).
- para a unção dos enfermos:
“Há algum enfermo? Mande, então, chamar os presbíteros da Igreja,
que façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A
oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o levantará e, se tiver
cometido pecado, será perdoado” (Tg 5,14s).
Vejam bem: estes textos não são provas do momento em
que os sacramentos foram instituídos! Eles simplesmente mostram
como o embrião de cada ação sacramental da Igreja estava presente
na ação de Cristo e dos Apóstolos por ele enviados! Assim, todos e
cada sacramento remota a Cristo, que fez de sua Igreja sacramento de
salvação!
|
Confiança
Pe. Sóstenes Vieira
"De fato, Deus sabe quanto uma pessoa consegue
suportar, é preciso apenas ter confiança..." (diário de uma amizade)
Catecismo Jovem
Mentir significa falar ou agir conscientemente e voluntariamente contra a verdade. [452]
Igreja dos EUA pede solidariedade com a América Latina
Rádio Vaticano
A Conferência Episcopal dos Estados Unidos promove no fim de semana de 26 e 27 de janeiro a tradicional coleta anual para a Igreja da América Latina.
A coleta, que se realiza já há 47 anos, serve para financiar projetos de evangelização, formação, catequese e programas de discernimento vocacional nas dioceses latino-americanas.
O centro da campanha deste ano será a pastoral juvenil, e o bispo auxiliar de Seattle, Dom Eusebio Elizondo, presidente do vice-Comitê para a América Latina da Conferência exortou à generosidade especialmente dos fiéis hispânicos nos EUA: “Para eles, esta iniciativa é uma oportunidade de se solidarizar com a Igreja de seus países de origem e os jovens de todo o continente”.
Um dos beneficiados com a coleta será o Centro de Capacitação da Juventude brasileiro e vários programas de pastoral juvenil no Brasil. Em 2012, a coleta conseguiu financiar 417 projetos, com um total de 6,5 milhões de dólares. O vice-comitê para a América Latina destinou verbas também à reconstrução de igrejas e estruturas religiosas danificadas por calamidades naturais, como por os terremotos no Haiti e no Chile em 2010 e o recente furacão Sandy que além dos EUA, atravessou novamente Haiti e Cuba.
Quem é cego?
Assinar:
Postagens (Atom)