domingo, 13 de janeiro de 2013

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O amor é essa capacidade de ver o outro de forma diferente

O amor é essa capacidade de ver o outro de forma diferente
O amor só pode ser eterno à medida em que vivermos a conquista do outro todos os dias. E isso só vai acontecer a partir do momento em que o amor de Deus incendiar a nossa vida.

O amor é essa capacidade de ver o outro de forma diferente. No meio de tanta gente, alguém se torna especial para você e você se aproxima. Amar é começar a descobrir que, numa multidão, alguém não é multidão. O amor é essa capacidade de retirar alguém do lugar comum, para um lugar dedicado, especial. Alguém descobriu uma sacralidade em você.

Quando alguém se aproximou, foi porque você gerou um encanto. O outro se sentiu melhor quando se aproximou de você. A beleza da totalidade que você tem faz ele melhor. A primeira coisa que o amor esponsal e conjugal cura são as orfandades que a vida nos colocou.

Namoro tem de começar assim: “Tira as sandálias dos pés, eu não sou um território qualquer”. O primeiro encanto tem de ser essa consciência de que se Deus lhe deu esta pessoa, Ele é dono antes de você.

O amor quando não é amor, vira competição, disputa; por isso ele é iniciado e mantido em Deus; será sempre um amor de promoção do outro.

O casamento é um encantamento pelo o outro, o qual vai ganhando sentido quando o vou conhecendo. O amor para ser verdadeiro tem de passar pelas fases da descoberta. Você tem que saber quem é o outro.

A grande lição para quem se casa é esta: todos os dias você precisa se aproximar do outro e descobrir o motivo para continuar o respeito e a alegria de estar diante dele.

Casamento em que o outro é opressão, não é amor. O amor leva para o alto! Se vocês não se promovem mais, significa que estão esquecendo a vocação primeira do matrimônio: o de acender o fogo do amor, da dignidade e da felicidade nele.

O sexo errado na vida de um casal é a porta por onde o diabo pode entrar para fazer do parceiro um objeto. Cuidado com o que vocês trazem para a vida sexual de vocês, para não fazer o outro se sentir um objeto, uma prostituta (o).

Não levem para vida sexual instrumentais diabólicos. Que coisa ridícula a mulher se vestir de 'coelhinha' ou o marido de 'batman' ou sei lá mais o quê. E ainda vem com a desculpa de dizer que isso é para 'incrementar' a relação. Se o amor que você tem por ela não for o melhor incremento, esqueça!

Sejam criativos sim, mas sem perder a dignidade. A maior criatividade da vida sexual e para que vocês se sintam amados é carinho, afeto, dedicação!

Cuidado! A roupa de coelhinha, professorinha etc., pode fazer seu marido esquecer que você é sagrada. Cuidado com essa mentalidade mundana que está transformando as mulheres e homens em objeto. O incremento da vida sexual é carinho, afeto, dedicação. Isso nos faz sentir amados! Se não tem amor, depois do prazer você joga o outro fora. O amor do outro tem que promover na sua dignidade.

O único objetivo que o diabo tem é apagar nossa dignidade. Se você faz parceria com ele, o seu casamento está em risco.

Este corpo que você está abraçando é território santo, é vida que precisa continuar iluminada e digna.

Foto Padre Fábio de Melo

Padre Fá¡bio de Melo, sacerdote da Diocese de Taubaté, mestre em teologia, cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direção Espiritual" na TV Canção Nova.

Ameaças de morte

Ameaças de morte: após se esconder, bispo retorna a São Félix do Araguaia

Dom Pedro Casaldáliga, de 84 anos de idade, retornou ao Mato Grosso após passar três semanas num esconderijo devido a ameaças de morte por defender direito de posse dos índios sobre terra indígena.


O bispo emérito de São Félix do Araguaia, MT, dom Pedro Casaldáliga, 84, retornou a Mato Grosso após passar três semanas num esconderijo em Goiás devido a ameaças de morte.

O bispo defende o direito de posse dos índios xavantes sobre a terra indígena Marãiwatsédé, no nordeste do estado. Por isso, estava sendo ameaçado por posseiros. Em novembro, a justiça os obrigou a desocupar a área de 165 mil hectares em que viviam desde 1992.

O padre Paulo Santos, assistente do prelado que se refugiou com ele, disse ao jornal 'Folha de São Paulo' que ambos retornaram a São Félix no dia 29 de dezembro. Eles foram para Goiás em 7 de dezembro, após recomendação do governo federal. A volta de dom Casaldáliga foi discutida com representantes do governo. A decisão levou em conta o apaziguamento da situação.

Todavia, padre Santos disse que dom Casaldáliga recusou a oferta de segurança feita pela presidência da república enquanto ficou refugiado e também no trajeto de volta.

Dom Casaldáliga fundou a Comissão Pastoral da Terra e o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), e ganhou destaque internacional por denunciar atos de madeireiros, policiais e grandes proprietários rurais durante o regime militar, época em que os índios xavantes foram expulsos de suas terras. 

Fonte: Rádio Vaticano

Solenidade do Batismo do Senhor - comentário litúrgico do pároco de Nova Cruz



Introdução
Estejamos atentos para o que significa o Batismo do Senhor. Lucas é claro ao relatar o trecho de hoje, mostrando quem é Jesus e o que ele fez; quem são os seus seguidores e o que devem realizar no coração do mundo.
Por conseguinte, não basta termos recebido o batismo. Aliás, Deus que me perdoe, mas quantos que foram batizados, sem que demonstrem compromisso com a fé e a vida, na relação com Deus, com a Igreja, com o próximo.
I Leitura (Is 42,1-4.6-7)
                Na segunda parte do Livro de Isaías, o próprio Deus faz uma apresentação do seu servo e sua missão. E sua missão é implantar o direito, segundo a vontade de Deus. Com um detalhe, a realização dessa missão, não ocorrerá com as armas e as forças próprias dos poderosos e malvados, mas com as condições da misericórdia, da mansidão e da justiça. Assim, sim, os fracos poderão contar com um Deus que é realmente parceiro. 
                E um detalhe: os primeiros cristãos logo reconheceram neste “Servo do Senhor” a pessoa de Jesus, o Filho de Deus.
E quando se dá essa identificação? Tudo se torna claro naquela tarde em que Jesus é condenado. A comunidade encontra no Livro do Profeta Isaías, a história deste “Servo” que, depois de um processo tirânico, é eliminado.
É bem verdade, que não se sabe, de forma concreta, a quem o profeta Isaías se refere quando trata sobre o “Servo do Senhor”, entretanto, é possível afirmar com segurança, que Jesus realizou tudo aquilo que está escrito no Livro de Isaías sobre esse “Servo” fiel a Deus.
Atenção: Temos aqui descrito a vocação, o dom do Espírito e a missão do “Servo do Senhor”. Que tal, após termos ouvido este relato, examinarmos melhor a nossa missão como filhos de Deus?
Ó Deus, sabemos que, quem procura viver verdadeiramente o Evangelho, corre o rico de dissabores, ajuda-nos, porém, a que nada nos tire do sério na hora de termos que viver a fé, a esperança e o amor do jeito que o teu Filho viveu.
Evangelho (Lc 3,15-16.21-22)
                O trecho do Evangelho de hoje está subdividido em duas seções:
A primeira seção (vv. 15-16). Aqui, de início, Lucas começa dizendo: “Visto que o povo estava na expectativa...”. É, portanto, uma constatação muito carregada de preocupações. Mas quais são essas preocupações?  As carências e suas consequências eram preocupantes. Por exemplo: O escravo esperava a sua liberdade; o pobre, condições de vida mais digna; o doente, a cura; a mulher violentada, a recuperação da sua dignidade, e tantas outras situações que poderiam ser descritas. Além do mais, o aspecto religioso não incutia alegria, mas sim perturbação, medo, angústia: alguma coisa deveria mudar! Eis aqui os motivos pelos quais, João Batista advertia às pessoas o processo da conversão.
Pois bem, naquele tempo a realidade era assim. Hoje, não é diferente, o povo “está na expectativa e se pergunta dentro de seu coração”: quando é que as coisas vão mudar? Temos razão quando falamos dos desvios morais e éticos relacionados aos políticos e outras lideranças, relacionados com a vida das pessoas, causando-lhes a violação de sua dignidade. É verdade! Porém, também é verdade, a nossa indiferença ética e moral diante dos apelos dos pobres, nossos irmãos, portanto, filhos do mesmo Deus, será revista pela justiça divina. “O verdadeiro cristianismo rejeita a ideia de que uns nascem pobres e outros na riqueza, e que os pobres devem retribuir a sua pobreza à vontade de Deus” (Dom Helder).
Pois bem, é preciso dizer aqui que, o povo também vive momentos de esperança. Espera, sonha e se pergunta: Não seria João Batista esse Messias?
João Batista vive as esperanças e as expectativas da comunidade. E, em vez de usurpar o lugar do Messias que está para chegar, ajuda a esse mesmo povo a não desanimar. O precursor reconhece seu papel e lugar: “Eu não sou digno de desamarrar-lhes as sandálias” (v. 16b). Parabéns, João, você entendeu bem que, sua missão é a de apresentar que Jesus é a realização das esperanças do povo, aquele que Deus ungiu como Messias, e não de se revestir de um messianismo alheio, ofuscando a missão do Filho de Deus, como tentam, equivocadamente, alguns e algumas.
Segunda seção (vv. 21-22).
Lucas apresenta Jesus sendo batizado junto com o povo. Esse é um detalhe que prova a atitude solidária da parte de Jesus em relação com a humanidade.
O Evangelho afirma que, enquanto Jesus rezava, o Espírito Santo desceu sobre Ele. Um detalhe: Com isso aprendemos que, para o evangelista Lucas, o dom do Espírito Santo é a resposta de Deus à oração da humanidade (cf. 11,13: “O Pai dará o Espírito Santo àqueles que o pedirem” (cf. também At 1,12-15).
Lucas afirma que, enquanto Jesus rezava, o céu se abriu. Vemos, nesse sinal, a resposta de Deus à esperança do povo. Também em Isaías 63,19, o povo pede a Deus, assim: “Oxalá rasgasses o céu para descer! Diante de Ti as montanhas se derreteriam!”. Pois bem, com Jesus, a esperança orante do povo tem sua resposta definitiva.
E para concluir, é válido salientar que, o centro do Evangelho está no v. 22, ou seja, na descida do Espírito Santo sobre Jesus e na proclamação feita pelo Eterno Pai: “Tu és o meu Filho amado, em ti encontro a minha complacência” (v. 22b). Ele vai implantar o direito na terra (cf. Is. 42,1.4).
II Leitura (At 10,34-38)
                Como é conhecido por muitos, ambos os escritos (o Evangelho e os Atos dos Apóstolos), são de autoria de S. Lucas. No Evangelho, relatou o trajeto de Jesus; enquanto que nos Atos, apresenta o caminho das comunidades que buscavam atualizar as palavras e ações do Mestre em outros tempos e lugares.
                A leitura traz o discurso de Pedro na casa de Cornélio, em Cesaréia. Havia um problema na Igreja primitiva que dividia a comunidade: deveriam ou não os pagãos ser admitidos ao batismo?
                Pedro, no início era contrário; mas depois, porém, disponibilizado ao Espírito, mudou de opinião, entendendo que o Senhor não faz acepção de pessoas. Essa questão de homens puros e impuros, para ele não isso não existe. Todos aqueles que acreditam em Deus e praticam a caridade, pertençam eles a qualquer povo, são aceitos por ele (vv. 34-36).
                Sem pretender sair do rumo dado por Lucas, gostaria de abrir um parêntese, acenando para Pedro, por causa da sua mentalidade. Cristo, ao escolher Simão para ser pedra (a pedra sobre a qual erguia sua Igreja) sabia, de sobra, que o Apóstolo era precipitado e irrefletido. Sabia que esta fraqueza se manteria até a negação... E o escolheu. A meu ver, por dois motivos principais: irrefletido, impulsivo, arrebatado, mas nada morno, nada convencional, nada calculista e frio... Amava! E como!
Pe. Francisco de Assis Inácio
Pároco da Imaculada Conceição
NOVA CRUZ - RN
Fonte: Pascom Nova Cruz

Batismo e apresentação do Senhor


Responde o padre Edward McNamara, LC, professor de Teologia e diretor espiritual

Pe. Edward McNamara, L.C.
ROMA, Friday, 11 January 2013 (Zenit.org).
Um leitor de língua Inglesa fez a seguinte pergunta ao padre Edward McNamara: Na liturgia depois do Natal, o Batismo do Senhor precede a festa da Apresentação no Templo. Qual é o motivo? - C.T., Joanesburgo, África do Sul
Padre McNamara respondeu da seguinte forma:
A festa da Apresentação está ligada ao rito judaico de purificação da mãe, que segundo a lei de Moisés deveria acontecer 40 dias depois do nascimento de um filho varão (Levítico 12, 2-6).
Para a lei judaica, só a mãe tinha necessidade de ser purificada, mas como filho primogênito Jesus tinha que ser resgatado (Êxodo 13,11 ss.) Por esta razão, a festa da Apresentação é, portanto, celebrada exatamente 40 dias depois do Natal, que é o 2 de fevereiro.
Quem nos forneceu a primeira notícia sobre a celebração desta festa foi Egéria, uma mulher que fez uma longa peregrinação à Terra Santa, por volta do ano 390. Apesar de não mencionar o uso de velas, Egeria conta no seu Itinerarium que o sermão foi inspirado nas palavras de Simeão que definem jesus “luz das nações” "(cf. Lc 2,25 ss.)
Daqui que vem portanto o costume de acender velas e tochas, como claramente testemunhado apenas algumas décadas mais tarde, no Egito (cerca de 440) e Roma (entre 450 e 457).
Mais complexa é a história da festa do Batismo do Senhor. As origens da festa da Epifania (ἐπιφάνεια em grego significa "manifestação" ou "revelação") encontram-se entre os cristãos do Oriente. São celebradas juntas três manifestações da divindade de Cristo: a sua manifestação aos Magos, o seu batismo no Jordão, as bodas de Caná, com o primeiro milagre realizado por Jesus.
Embora no rito romano da celebração da Epifania a manifestação de Cristo aos Magos ocupe um lugar privilegiado, as orações da Missa e o Ofício Divino ainda conservam traços deste anterior triplo memorial.
Em Roma, provavelmente devido à influências bizantinas, o batismo de Nosso Senhor, ainda não sendo propriamente uma festa, foi comemorado de forma especial na oitava da Epifania desde o século VIII. Os principais ofícios utilizam os mesmos salmos do 6 de janeiro, mas as antífonas referem-se ao batismo de Jesus.
A oitava da Epifania do Senhor, juntamente com muitas outras, foi suprimida pelo Papa João XXIII em 1960. Mas o próprio Papa decidiu dar mais importância à antiga memória do batismo de Cristo, transformando-o em uma comemoração especial do Senhor celebrada no dia 13 de janeiro, a ex-oitava da Epifania.
A reforma litúrgica depois do Concílio Vaticano II estabeleceu a festa do Batismo do Senhor no domingo depois da Epifania, fechando desta forma, oficialmente, o período de natal e inaugurando o tempo comum.
Antes da reforma do Papa João XXIII, a época do natal terminava com a Apresentação. Esta festa continua como uma espécie de apêndice do Natal, como evidenciado por algumas tradições populares, como deixar o presépio até o dia 2 de Fevereiro, como é a prática na Praça de São Pedro.
Fonte: ZENIT

Bento XVI: "Nada é maior do que conhecer Cristo e comunicá-Lo aos outros"



Cidade do Vaticano (RV) – A Capela Sistina acolheu na manhã deste domingo a Celebração Eucarística presidida pelo Papa Bento XVI por ocasião da Festa do Batismo do Senhor.

Sob o monumental afresco de Michelangelo, nesta tradicional cerimônia, Bento XVI ministra o Sacramento do Batismo a filhos de funcionários do Vaticano. Nesta ocasião, foram 20 recém-nascidos.

Trata-se de uma das celebrações mais singulares, onde a solenidade se mistura a choros de bebês e à vivacidade de seus irmãos, que circulam com naturalidade pela Capela Sistina, à revelia dos mais de 500 anos da obra-prima renascentista.

Comentando a liturgia do dia, Bento XVI dedicou sua homilia ao significado Batismo, à alegria que este sacramento representa ao enriquecer a Igreja com novos filhos – manifestando a presença viva do Espírito Santo.

A festa de hoje remete ao Batismo de Jesus pelas mãos de João. Mas Jesus tem necessidade de penitência e de conversão?, questionou o Pontífice. Justamente Aquele que é sem pecado, se coloca entre os pecadores. Deste modo, Jesus se mostra solidário conosco, com a nossa dificuldade de nos converter, de deixar nossos egoísmos, de abandonar nossos pecados.

É exatamente isso o que acontece com o Batismo: a união profunda e eterna com Jesus. Mergulhando no mistério da sua morte, que é fonte de vida, participamos da sua ressurreição, para renascer a uma vida nova.

Este é o prodígio que também hoje se repete a essas crianças, disse o Papa. “Recebendo o Batismo, elas renascem como filhos de Deus, chamando-O com plena confiança: ‘Abbá’, Pai. Elas se tornam membros vivos do único corpo que é a Igreja, e são capazes de viver a plenitude de sua vocação à santidade.”

A seguir, Bento XVI se dirige aos pais, afirmando que, pedindo o Batismo a seus filhos, eles manifestam a alegria de serem cristãos e de pertencerem à Igreja. É a alegria de nos reconhecermos filhos de Deus, de nos sentirmos acolhidos num abraço de amor, do mesmo modo que uma mãe carrega e abraça seu filho.

Esta alegria, explicou ainda o Papa, orienta o caminho de cada cristão e toda a existência humana, e está baseada numa relação pessoal com Jesus. “É Ele, de fato, o sentido da nossa vida.” Quem experimenta esta amizade com Ele, não está disposto a renunciar à própria fé por nada neste mundo, porque sabe que não existe nada maior do que conhecer Cristo e comunicá-Lo aos outros.

Às madrinhas e padrinhos, Bento XVI recordou a importante tarefa de apoiar e ajudar as obras educativas dos pais. "Saibam sempre oferecer às crianças o bom exemplo, através do exercício das virtudes cristãs."

Mas não é fácil manifestar abertamente aquilo em que se acredita, especialmente no contexto em que vivemos – analisou o Pontífice -, diante de uma sociedade que considera frequentemente fora de moda e fora da realidade aqueles que vivem da fé em Jesus.

Jesus não limita nossa liberdade pessoal; pelo contrário, Ele exerce sobre nós uma ação libertadora do amor de Deus, que nos faz sair do nosso egoísmo, para nos conduzir a uma vida plena, em comunhão com Deus e aberta aos outros.

Bento XVI concluiu sua homilia confiando os recém-nascidos à proteção da Virgem Maria, e fazendo votos de que as sementes das virtudes teologais infundidas no coração das crianças possam atingir a plena maturidade, para fazer de cada uma delas uma verdadeira testemunha do Senhor.

Com a ajuda de dois concelebrantes, Bento XVI deu sequência ao rito do Batismo.

(Fonte: Rádio Vaticano)

"Neste Ano da Fé, procuremos renovar a vida batismal", diz bispo

Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília
Arquidiocese de Brasília


Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília
Estamos concluindo, neste domingo, 13, o Tempo do Natal, com a celebração da Festa do Batismo do Senhor. Expressemos nosso louvor a Deus pelo Batismo do Senhor e, de modo especial, pela graça do Batismo que nós recebemos. Agradeçamos a Deus pelos que nos proporcionaram o Batismo: o padre ou ministro que nos batizou, os pais e os padrinhos que nos conduziram à Igreja.
Neste Ano da Fé, procuremos renovar a vida batismal, crescendo na fé em Cristo, na participação na Igreja e no testemunho cotidiano da fé. Valorizar o Batismo implica também em ajudar outros irmãos ainda não-batizados a acolherem a graça do Batismo, testemunhando-lhes a beleza e o vigor da fé batismal. De modo especial, procuremos motivar os pais a batizarem seus filhos.

O Evangelho segundo São Lucas, hoje proclamado, narra o fato que motiva esta festa litúrgica. Na narrativa, destaca-se, primeiramente, o testemunho de João. Diante daqueles que pensavam ser ele o Messias, com humildade, ele reconhece a grandeza do Messias e anuncia um novo e definitivo Batismo.

No episódio do Batismo do Senhor, revela-se a identidade de Jesus, como Filho de Deus Salvador, o Messias-Servo, através de três aspectos: 1º - “o céu se abriu” (Lc 3.21); 2º - “o Espírito Santo desceu sobre Jesus em forma visível, como pomba” (Lc 3,22); 3º - “ do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho o meu benquerer” (Lc 3,22). Portanto, trata-se de um testemunho muito maior do que o de João a respeito de Jesus: a manifestação do Espírito e a voz do Pai. Em Jesus Cristo, se cumpre plenamente a profecia de Isaías sobre o “Servo” eleito e amado por Deus, no qual repousa o Espírito. Meditamos, hoje, o primeiro dentre os quatro cânticos de Isaías a respeito do Servo de Javé e de sua missão. O que Isaías anuncia, aplica-se a Jesus, segundo o relato do Evangelho: “Eis o meu servo – eu o recebo; eis o meu eleito – nele se compraz minha alma; pus meu espírito sobre ele” (Is 42,1).

No nosso Batismo, o amor do Pai também se faz sentir, acolhendo a cada um de nós como seu “filho amado”. O Batismo cristão é oferecido a todos e não apenas ao povo da Antiga Aliança. O apóstolo Pedro reconhece que “Deus não faz distinção entre as pessoas” (At 10,34). Recentemente, ao celebrar a solenidade da Epifania do Senhor, meditamos sobre a universalidade da salvação, oferecida a todos, em Jesus nascido em Belém. Os discípulos de Cristo devem testemunhar o amor de Deus a todos, especialmente, aos mais sofredores, a exemplo de Jesus de Nazaré, cuja missão encontra-se resumida na seguinte frase de S. Pedro: “Ele andou por toda a parte, fazendo o bem” (At 10,38).
Fonte: Canção Nova
Mensagem do dia
 
Domingo, 13 de janeiro 2013
Nossa sexualidade não pode ser profanada A paternidade e a maternidade são coisas sagradas e santas. Por isso não pode haver infidelidade nem adultério entre o casal. Não pode haver profanação do matrimônio realizado em Deus.

Para arrasar com seu casamento, o inimigo de Deus quer arrastar você para a infidelidade. Ele o arrasta para a vaidade de se sentir capaz de seduzir e conquistar alguém. Mas é preciso ter olhar espiritual e enxergar que é o maligno quem quer acabar com você e com seu casamento, seja você homem ou mulher.

Deus nos deu a sexualidade não para ser profanada. Assim como nenhum de nós é louco de usar seringas contaminadas, também não podemos ser loucos de permitir que o inimigo profane um dom tão precioso como a nossa sexualidade. Se você entrou nessa, precisa fazer logo uma boa confissão e começar a viver uma vida de castidade. Só através da Santíssima Eucaristia, comungando frequentemente e adorando Jesus no Santíssimo Sacramento é que conseguiremos força para prosseguir numa vida de santidade.

Ou santos ou nada!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova