domingo, 13 de janeiro de 2013


Ele, que era rico, fez-Se pobre por vossa causa, para vos enriquecer com a Sua pobreza. 2Cor 8, 9

Festa do Batismo do Senhor: Papa batiza 20 crianças na Capela Sistina



Neste domingo 13 de janeiro, festa do Batismo do Senhor, Bento XVI celebra Missa na Capela Sistina, com a administração do batismo a 20 crianças. A celebração tem início às 9.45. Na oração dos fiéis, rezar-se-á nomeadamente pela família, como pequena Igreja doméstica, com especial referência aos pais, para que sejam capazes de educar os filhos na fé. Reza-se também por todas as crianças que sofrem maus tratos, fome ou doenças, para que o Senhor suscite sempre homens e mulheres capazes de se debruçarem sobre elas com caridade incansável e esperança tenaz. (Fonte: Rádio Vaticano)
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Evangelho (Lc 3,15-16.21-22)
Hoje contemplamos Jesus já adulto. O menino da Manjedoura faz-se homem completo, maduro e respeitável e, chega o momento em que deve trabalhar na obra que o Pai lhe confiou. É assim como o encontramos no Jordão no momento de começar esta labor. Outro mais na fila daqueles contemporâneos seus que iam ouvir a João e lhe pedir o banho do batismo, com signo de purificação e renovação interior.

Ali, Jesus é descoberto e assinalado por Deus: «Enquanto todo o povo estava batizado Quando Jesus, também batizado, se pôs em oração, o céu se abriu e o Espírito Santo desceu sobre ele, em forma corpórea, como uma pomba. E do céu veio uma voz: “Tu és o meu filho amado; em ti está meu pleno agrado» (Lc 3,21-22). É o primeiro ato da sua vida pública, sua investidura como Mesias.

É também o prefácio de seu modo de agir: Não agirá com violência, nem com gritos e aspereza, senão com silêncio e suavidade. Não cortará a canha quebrada, senão que a ajudará a se manter firme. Abrirá o olhos aos cegos e liberará os cativos. Os sinais messiânicos que descrevia Isaías, cumprirão-se nele. Nós somos os beneficíarios de tudo isso porque, como leemos hoje na carta de São Paulo: «Ele nos salvou, não por causa dos atos de justiça que tivéssemos praticado, mas por sua misericórdia, mediante o banho da regeneração e renovação do Espírito Santo. Este Espírito, ele o derramou copiosamente sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador para que, justificados pela sua graça, nos tornemos, na esperança, herdeiros da vida eterna» (Tit 3,5-7).

A festa do Batismo de Jesus deve nos ajudar a lembrar nosso próprio Batismo e compromissos que por nós tomaram nossos pais e padrinhos ao nos apresentar na Igreja para nos fazer discípulos de Jesus: «O Batismo nos liberou de todos os males, que são os pecados, mas com a graça de Deus devemos cumprir com bondade» (San Cesáreo de Arlés).

sábado, 12 de janeiro de 2013

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Bela imagem e reflexão! Vejam!

Dom Helder
Um grande profeta

Papa recebe Príncipe Alberto e Princesa Charlene de Mônaco



Cidade do Vaticano (RV) – Na manhã deste sábado, o Santo Padre recebeu em audiência o Príncipe Alberto II de Mônaco, acompanhado pela Princesa Charlene.

A seguir, o Príncipe se reuniu com o Secretário de Estado, Card. Tarcisio Bertone, e com o Secretário das Relações com os Estados, Dom Dominique Mamberti.

Segundo uma nota divulgada pela Sala de Imprensa da Santa Sé, durante os colóquios falou-se da contribuição significativa da Igreja Católica à vida social do Principado e foram mencionados alguns temas de atualidade internacional, como o desenvolvimento integral dos povos e a proteção dos recursos naturais e do meio ambiente.

Ainda este sábado, Bento XVI recebeu o Prefeito da Congregação para os Bispos, Card. Marc Ouellet, que é também Presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL).

(Fonte: Rádio Vaticano)

"Coragem e humildade da fé": Editorial do P. Lombardi, comentando homilia papal na Epifania




“A busca da verdade era para eles mais importante do que o escarnecimento do mundo, aparentemente inteligente”. Palavras do Papa, na homilia da Epifania, reflectindo sobre a coragem dos magos. E aplicava essa reflexão à missão dos novos bispos, que hoje em dia devem muitas vezes ir contra corrente porque “a humildade da fé, de crer conjuntamente com a fé da Igreja de todos os tempos, encontrar-se-á muitas vezes em conflito com a inteligência dominante”.
Nada nos impede de alargar o horizonte desta reflexão. O Papa continuava, de facto, explicando que “o agnosticismo, hoje largamente dominante, tem os seus dogmas e é extremamente intolerante para com tudo o que o questiona”. Contradizer as orientações dominantes exige ser corajosos -“valorosos” diz o Papa Bento.
A actualidade destas palavras não precisa de muitos comentários, dada a multiplicidade dos exemplos possíveis. Mas não é menos significativo o que o Papa acrescente ainda: “tal valor ou fortaleza não consiste em ferir com violência, agressividade, mas em deixar-se ferir e em fazer face aos critérios das opiniões dominantes”. Não obstante a diversidade dos modos concretos com que os membros das comunidades eclesiais têm de procurar, caso por caso, o melhor modo para se situarem e agirem em conformidade com as suas funções nas suas situações especificas, o Papa dá a todos uma lição fundamenta de espírito evangélico, premissa essencial do testemunho cristão.
Torna-se necessário, de facto, fazer realmente todos os possíveis para que se compreenda, tanto a partir das palavras como dos actos, que o que a Igreja procura, na busca da verdade, não é o prevalecer dos próprios interesses ou visões particulares, mas o verdadeiro bem de cada um e de todos. Porque Deus – e portanto a Igreja - ama todas as suas criaturas e quer que elas vivam em abundância. E isso deve ser anunciado sem medo. Conclui o Papa: “o temor de Deus livra do temor dos homens. Torna livres!”.

(Fonte: Rádio Vaticano)