sábado, 12 de janeiro de 2013

Papa recebe Príncipe Alberto e Princesa Charlene de Mônaco



Cidade do Vaticano (RV) – Na manhã deste sábado, o Santo Padre recebeu em audiência o Príncipe Alberto II de Mônaco, acompanhado pela Princesa Charlene.

A seguir, o Príncipe se reuniu com o Secretário de Estado, Card. Tarcisio Bertone, e com o Secretário das Relações com os Estados, Dom Dominique Mamberti.

Segundo uma nota divulgada pela Sala de Imprensa da Santa Sé, durante os colóquios falou-se da contribuição significativa da Igreja Católica à vida social do Principado e foram mencionados alguns temas de atualidade internacional, como o desenvolvimento integral dos povos e a proteção dos recursos naturais e do meio ambiente.

Ainda este sábado, Bento XVI recebeu o Prefeito da Congregação para os Bispos, Card. Marc Ouellet, que é também Presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL).

(Fonte: Rádio Vaticano)

"Coragem e humildade da fé": Editorial do P. Lombardi, comentando homilia papal na Epifania




“A busca da verdade era para eles mais importante do que o escarnecimento do mundo, aparentemente inteligente”. Palavras do Papa, na homilia da Epifania, reflectindo sobre a coragem dos magos. E aplicava essa reflexão à missão dos novos bispos, que hoje em dia devem muitas vezes ir contra corrente porque “a humildade da fé, de crer conjuntamente com a fé da Igreja de todos os tempos, encontrar-se-á muitas vezes em conflito com a inteligência dominante”.
Nada nos impede de alargar o horizonte desta reflexão. O Papa continuava, de facto, explicando que “o agnosticismo, hoje largamente dominante, tem os seus dogmas e é extremamente intolerante para com tudo o que o questiona”. Contradizer as orientações dominantes exige ser corajosos -“valorosos” diz o Papa Bento.
A actualidade destas palavras não precisa de muitos comentários, dada a multiplicidade dos exemplos possíveis. Mas não é menos significativo o que o Papa acrescente ainda: “tal valor ou fortaleza não consiste em ferir com violência, agressividade, mas em deixar-se ferir e em fazer face aos critérios das opiniões dominantes”. Não obstante a diversidade dos modos concretos com que os membros das comunidades eclesiais têm de procurar, caso por caso, o melhor modo para se situarem e agirem em conformidade com as suas funções nas suas situações especificas, o Papa dá a todos uma lição fundamenta de espírito evangélico, premissa essencial do testemunho cristão.
Torna-se necessário, de facto, fazer realmente todos os possíveis para que se compreenda, tanto a partir das palavras como dos actos, que o que a Igreja procura, na busca da verdade, não é o prevalecer dos próprios interesses ou visões particulares, mas o verdadeiro bem de cada um e de todos. Porque Deus – e portanto a Igreja - ama todas as suas criaturas e quer que elas vivam em abundância. E isso deve ser anunciado sem medo. Conclui o Papa: “o temor de Deus livra do temor dos homens. Torna livres!”.

(Fonte: Rádio Vaticano)

EDUCAÇÃO


A educação é processo de diálogo em que o educando se torna sujeito de sua vida e de suas decisões. Alegremo-nos com as opções pela vida.

Papa à segurança do Vaticano:"Acolha com gentileza os peregrinos"


Rádio Vaticano


Rádio Vaticano
A Gendarmaria vaticana é um corpo militar que realiza trabalhos policiais e de segurança na Cidade do Vaticano.
Bento XVI recebeu em audiência na tarde desta última sexta-feira, 11, na Sala Clementina, a Gendarmaria e o Corpo de Bombeiros da Cidade do Vaticano.

Em seu discurso, o Santo Padre manifestou sua estima e gratidão aos gendarmes pelo trabalho generoso desempenhado com competência, discrição e eficiência. "Quase todos os dias eu tenho a oportunidade de conhecer alguns de vocês nos vários locais de serviço e constatar pessoalmente seu trabalho que garante a ordem, a segurança do Papa e daqueles que residem no Estado ou das pessoas que participam das celebrações e encontros que se realizam no Vaticano" – destacou o Papa.

Bento XVI frisou que a Gendarmaria é chamada a desempenhar também a tarefa de acolher com cortesia e gentileza os peregrinos e visitantes que chegam ao Vaticano de várias partes do mundo. "Este trabalho de vigilância e controle que vocês desempenham com atenção é certamente delicado e requer paciência, perseverança e disponibilidade de ouvir. É um serviço muito útil para a realização tranquila e segura dos eventos religiosos na Cidade do Vaticano" – disse ainda o pontífice.

O Papa convidou a Gendarmaria a ver nos peregrinos e visitantes o rosto de um irmão que Deus coloca em seu caminho, para que se sintam parte da grande família humana. "Como escrevi na recente mensagem para o Dia Mundial da Paz: A realização da paz depende em grande parte do reconhecimento de ser, em Deus, uma única família humana" – sublinhou.

"Queridos gendarmes e bombeiros, sua presença no coração da cristandade desperte em cada um de vocês o propósito de intensificar a dimensão espiritual da vida, bem como o compromisso de aprofundar a sua fé cristã, testemunhando-a corajosamente em todo ambiente com uma coerente conduta de vida. Que lhes seja de ajuda o Ano da Fé que estamos celebrando, ocasião privilegiada para redescobrir quanta alegria existe no crer e comunicar aos outros que o encontro salvífico e libertador com Deus realiza as aspirações mais profundas do ser humano, seu desejo de paz, fraternidade e amor", concluiu Bento XVI.
(Fonte: Canção Nova)

Reflexão diária


Deus criou o ser humano homem e mulher, e corporalmente também os determinou um para o outro. [415]

Reflexão

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Naquele Menino, o Filho de Deus contemplado no Natal, podemos reconhecer, não somente a face de Deus, mas a verdadeira face do ser humano.  (Padre Paulo Henrique)

Editorial: Um convite para trabalhar pelo bem comum



Cidade do Vaticano (RV) –  Também neste início de ano o Papa Bento XVI lançou o seu olhar sobre os grandes temas que afligem povos e nações nos quatro cantos do mundo. A oportunidade, como nos anos precedentes, foi a audiência que o Pontífice concedeu na Sala Regia, no Vaticano os membros do Corpo Diplomático acreditado junto à Santa Sé para as felicitações de novo ano.
No seu longo e denso discurso Bento XVI mais uma vez tocou questões que dizem respeito à vida de milhões de pessoas com a única preocupação de preservar o grande valor da vida. O Papa falou de países em guerra – Síria, Terra Santa, Iraque, Líbano; falou da construção da paz que parte da vida.
O Pontífice afirmou, ainda, que “num mundo de fronteiras cada vez mais abertas, construir a paz através do diálogo não é uma opção, mas uma necessidade!”.
Sublinhou que verdade, justiça e paz mão são utopias que se excluem entre elas, mas para o cristão é o contrário, pois não pode existir paz sem verdade; e mais uma afirmação, a violência nasce da negação de Deus.
No seu discurso Bento XVI não deixou de tocar temas como o respeito pela liberdade religiosa, e a colaboração entre todos os segmentos da sociedade. Sobre o fanatismo de ordem religiosa, que continua a fazer vítimas, o Santo Padre voltou a sublinhar que se trata de uma “falsificação da própria religião", já que a religião visa reconciliar o homem com Deus, tornando claro que cada homem é imagem do Criador. Falou ainda sobre as suas viagens ao México, Cuba e Líbano.
Outro pilar das palavras do Santo Padre foi a crise econômica e financeira que atinge muitos países no mundo, com referência especial aos países europeus. É necessário recuperar o sentido do trabalho e de um lucro a esse proporcionado. O lucro com muita frequência, foi absolutizado em detrimento do trabalho, e muitos se aventuraram desenfreadamente pelos trilhos da economia financeira em vez da real. O Papa pede para não se concentrar na contratação financeira deixando de lado a “contração do bem-estar social”.
Um discurso amplo no qual o Papa sublinha mais uma vez que a dimensão católica da Igreja, que a leva a abraçar todo o universo, não constitui, uma ingerência na vida das diversas sociedades, mas serve para iluminar a reta consciência dos seus cidadãos e convidá-los a trabalhar pelo bem de cada pessoa e o progresso do gênero humano.
Alguns dados sobre a diplomacia vaticana:
Em 1900 a Santa Sé mantinha relações diplomáticas com 20 países, hoje são 179. No Pontificado de Bento XVI foram iniciadas relações com 5 novos países: Montenegro, Emirados Árabes Unidos, Botswana, Federação Russa e Malásia. Os Núncios Apostólicos são 99: 48 italianos. Oito países não mantêm relações diplomáticas com a Santa Sé: Afeganistão, Arábia Saudita, Butão, China Popular, Coréia do Norte, Maldivas, Omã e Tulavu, na Polinésia. (Silvonei José)