Cuba: menor taxa de mortalidade infantil da América em 2012, incluindo Canadá e EUA - 4,6 para cada mil recém-nascidos.
(Frei Beto)
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Desmatamento continua
No fim do 2012, a organização não governamental Imazon (Instituto do
Homem e Meio Ambiente da Amazônia) divulgou que o desmatamento da maior
floresta tropical do mundo continua a fazer seus estragos, apesar de
dados do Prodes apontarem recuo entre agosto de 2011 e julho de 2012,
época em que foram derrubados 4.600 quilômetros quadrados, a menor taxa
registrada desde o início das medições, em 1988.
Entretanto, os satélites do Imazon detectaram que entre agosto e novembro de 2012 foram desmatados 1.206 quilômetros quadrados, um aumento de 129% em relação ao mesmo período do ano anterior (agosto de 2011 e novembro de 2011), quando foram desmatados 527 quilômetros quadrados. Pará lidera o ranking (51%), seguido por Mato Grosso (21%), Rondônia (13%) e Amazonas (12%). Esses quatro estados concentram 97% da destruição da Amazônia Legal no período monitorado.
Somente em novembro de 2012 foram derrubados 55 quilômetros quadrados da Amazônia Legal, o que equivale a um incremento de 258% se comparado com o mesmo mês de 2011. O estado mais afetado em novembro do ano passado foi o Pará, contribuindo com 42% do total registrado, seguido por Rondônia (25%) e Amazonas (24%). Também foram identificados desmatamentos em Roraima (4%) e Tocantins (1%).
Outro dado importante se refere à degradação florestal, que entre agosto e novembro de 2012 afetou 711 quilômetros quadrados. Mas ela diminuiu 45% se comparada ao mesmo período do ano anterior, quando foram computados 1.285 quilômetros quadrados degradados.
Para frear a destruição desta riqueza incalculável, o Greenpeace e demais organizações e movimentos sociais propõem a Lei do Desmatamento Zero. Participe você também, assine e compartilhe a petição e faça coro por um Brasil com florestas. (Fonte: Imazon)
Entretanto, os satélites do Imazon detectaram que entre agosto e novembro de 2012 foram desmatados 1.206 quilômetros quadrados, um aumento de 129% em relação ao mesmo período do ano anterior (agosto de 2011 e novembro de 2011), quando foram desmatados 527 quilômetros quadrados. Pará lidera o ranking (51%), seguido por Mato Grosso (21%), Rondônia (13%) e Amazonas (12%). Esses quatro estados concentram 97% da destruição da Amazônia Legal no período monitorado.
Somente em novembro de 2012 foram derrubados 55 quilômetros quadrados da Amazônia Legal, o que equivale a um incremento de 258% se comparado com o mesmo mês de 2011. O estado mais afetado em novembro do ano passado foi o Pará, contribuindo com 42% do total registrado, seguido por Rondônia (25%) e Amazonas (24%). Também foram identificados desmatamentos em Roraima (4%) e Tocantins (1%).
Outro dado importante se refere à degradação florestal, que entre agosto e novembro de 2012 afetou 711 quilômetros quadrados. Mas ela diminuiu 45% se comparada ao mesmo período do ano anterior, quando foram computados 1.285 quilômetros quadrados degradados.
Para frear a destruição desta riqueza incalculável, o Greenpeace e demais organizações e movimentos sociais propõem a Lei do Desmatamento Zero. Participe você também, assine e compartilhe a petição e faça coro por um Brasil com florestas. (Fonte: Imazon)

Texto do nosso Pároco: Padre Matias
Onde estão os novos
Reis Magos?
O Cristianismo é uma religião que, no
seu surgimento, absorveu os elementos das culturas circundantes. Tenhamos a
preocupação de ler as missivas do Novo Testamento tendo em vista esta
peculiaridade. Lendo o capítulo 2 do evangelho de São Mateus, vemos como esta
influência, se não bem inteligida, torna pesante o que para nós cristãos é de
fundamental importância para a experiência de fé que desejamos ter com as
celebrações que a liturgia da Igreja nos proporciona para a contemplação do mistério
e o fortalecimento desta fé. Com a leitura do novo volume do papa Bento XVI, no
capítulo 4, podemos ter uma reflexão densa de quem poderia ser aqueles Reis
Magos que “foram ao encontro de Jesus para homenageá-lo” (cf. Mt 2,2). As
interpretações dos elementos históricos postos na narrativa não se tornam
anacrônicos porque existe uma preocupação, “cujo significado foi teologicamente
interpretado pela comunidade judaico-cristã”, afirma Joseph Ratzinger, citando
outro grande teólogo, Jean Danielou (Pág. 99). E se observarmos o capítulo, o
Pontífice segue esta perspectiva teológica.
Como a fé toma a sua forma visível
sempre na comunidade cristã, portemos a questão central da presença dos Reis
Magos para a atualidade com as seguintes provocações: Onde estão os novos Reis
Magos que visitam Jesus para homenageá-lo? Quem são eles? Quais são suas
motivações? Por quem são enviados? Parece-me que no novo cenário, visualizar
este fenômeno exige muito mais de nós. Na contemporaneidade muitas pessoas passam
por uma profunda crise de fé (cf. Porta Fidei, 2). Para pensar metaforicamente
a presença dos “novos magos”, temos que realmente pensar, não na autentica
experiência de fé, como a fizeram, Maria e José, e que continua presente de
forma autentica na vida de muitos cristãos, mas sim, no modo como o ser humano
contemporâneo vive uma forma superficial, espiritualizante e até charlatã da
sua relação com o transcendente. Estas expressões são vistas e apresentadas de
diversos modos na cultura Posmoderna, através da literatura, filmes, magia
negra, filosofias, artes e, mais enfaticamente, em tendências religiosas, que
temos que deixar claro, não podem ser confundidas, nem equiparadas, com a
lógica cristã da apocalíptica, como tão bem pensaram e dialogaram sobre, os
grandes Umberto Eco e o Carlo Maria Martini no texto: “Em que crêem os que não
crêem?”.
Os Magos do tempo de Jesus ofereceram
ouro, incenso e mirra. O reconheceram como o Rei (ouro), o Filho de Deus
(incenso) e o mistério da Paixão (mirra), pela qual iria passar. Diferente da
interpretação teológica que foi dada pela comunidade cristã mateana, na
atualidade, devido à tentativa de ofuscamento do Deus revelado em Jesus Cristo,
pensado, estrategicamente, pelas tendências relativistas e agnósticas, que vão
desembocar no niilismo antropológico da modernidade, a impostação é
diferenciada. Sem dúvida, é na instigação e virulência do consumismo que os
novos Magos surgem de modo atualizado. O mercado e as pessoas já não
homenageiam ao Menino Jesus; mas, muito mais, aos deuses pagãos e fantásticos
que alimentam o inconsciente coletivo de mentiras e alucinações. Vejamos que nestes
momentos celebrativos o objetivo, teórico e pragmático, das tendências
mercadológicas são mais fortemente enfatizadas. Os Magos de hoje não são
capazes de mudar o caminho; eles voltam para adorar outros reis.
Por fim, que a nossa vida cristã,
aproveitando este Ano da Fé, possa ser realmente um meio para que neste tempo extraordinário
para apresentarmos ao Menino Jesus nossos melhores dons, conscientes de que,
não somos nós que O oferecemos nada, mas Ele que é o nosso maior e melhor
Presente. Assim o seja!
Pe. Matias Soares
Pároco
de S. J. de Mipibu e Vig. Episc. Sul.
De olho em nossa história
Nos últimos 30 anos a cidade não avançou em direção ao progresso. De lá até aqui existem saldos significativos de pobreza, miséria, perseguição, fome, desemprego, desesperança. Esqueceram o ser humano, seus valores, suas tradições. Tudo isso foi uma construção histórica e negativa. Podemos ver que a ausência de democracia possibilita estragos na vida da comunidade. Quem sabe, um dia essa geração de estudantes( do meio popular) que são promovidas pela aquisição do conhecimento não resolve esse atraso selvagem que nos sufoca. Um povo sujeito de sua história não fica refém da miserabilidade econômica e política. Pelo contrário, luta com dignidade até o fim sem ter vergonha de suas raízes históricas. Um povo assim, permanecerá fiel aos parâmetros da verdade e da justiça.
Nesse sentido, não precisamos de uma educação de autoajuda mas de uma escola cidadã que possibilite a formação de homens e mulheres conscientes de seu papel na direção da sociedade. Que a pobreza absoluta não possa reinar nem ser autora de nossa história.
(Carlos: é do Movimento Fé e Luz)
IHA revela que os adolescentes negros do sexo masculino são as principais vítimas de homicídios no Brasil
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Os novos dados do Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) revelam que, para cada mil pessoas de 12 anos, 2,98 serão assassinadas antes de completar 19 anos – o que representa um aumento em relação a 2009, quando o índice foi de 2,61. O relatório traz os números de 2009/2010.
A partir desse índice, é possível estimar que, se as condições que predominavam em 2010 não mudarem, 36.735 adolescentes serão vítimas de homicídio até 2016 – população equivalente, em termos de comparação, a uma cidade de médio porte, como Jundiaí (SP) ou Pelotas (RS).
O IHA foi lançado em 2009 e pretende estimar o risco que adolescentes, com idade entre 12 e 18 anos, têm de perder a vida por causa da violência. O estudo avalia ainda fatores que podem influenciar esse risco, como raça e gênero, além da idade e meio (arma de fogo). O IHA pretende ser um instrumento para contribuir com o monitoramento desse fenômeno e, também, com a avaliação de políticas públicas, tanto municipais quanto estaduais e federais.
O cálculo dos riscos relativos confirmou a influência de sexo, cor, idade e meio utilizado no homicídio na probabilidade de ser vítima de assassinato. Em 2010, os adolescentes do sexo masculino apresentavam um risco 11,5 vezes superior ao das adolescentes do sexo feminino, e os adolescentes negros, um risco 2,78 vezes superior ao dos brancos. Por sua vez, os adolescentes tinham um risco 5,6 vezes maior de ser atingidos por arma de fogo do que por qualquer outro meio.
O IHA expressa, para um universo de mil pessoas, o número de adolescentes que, tendo chegado à idade de 12 anos, não alcançará os 19 anos porque será vítima de homicídio. Por outro lado, estima o número de homicídios que se pode esperar ao longo de sete anos (entre os 12 e os 18 anos) se as condições não mudarem.
Hoje, os homicídios representam 45,2% das causas de morte dos adolescentes brasileiros, enquanto para a população total correspondem a 5,1%. Segundo o último levantamento do IBGE (2010), aproximadamente 13% da população brasileira é composta por adolescentes com idade entre 12 e 18 anos.
Desenvolvido pela SDH, o UNICEF e o Observatório de Favelas, em parceria com o LAV-Uerj, o IHA está inserido no contexto do Programa de Redução da Violência Letal Contra Adolescentes e Jovens (PRVL).
Em 2010, o estudo avaliou 283 municípios do Brasil com mais de 100 mil habitantes. O município de Itabuna, na Bahia, lidera o ranking de homicídios contra adolescentes entre as cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes, com 10,59 mortes para cada grupo de mil adolescentes. Em seguida, aparecem os municípios de Maceió (AL), com 10,15, e Serra (ES), com 8,92.
| Ranking do Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) dos municípios com mais de 200 mil habitantes (2010) |
| Posição | Município | UF | IHA 2010 | Número total esperado de mortes entre 12 e 18 anos |
| 1 | Itabuna | BA | 10,59 | 261 |
| 2 | Maceió | AL | 10,15 | 1.214 |
| 3 | Serra | ES | 8,92 | 452 |
| 4 | Ananindeua | PA | 8,89 | 566 |
| 5 | Salvador | BA | 8,76 | 2.613 |
| 6 | Feira de Santana | BA | 8,39 | 585 |
| 7 | Vitória da Conquista | BA | 8,13 | 313 |
| 8 | Vitória | ES | 8,04 | 275 |
| 9 | Foz do Iguaçu | PR | 7,83 | 273 |
| 10 | Marabá | PA | 7,39 | 254 |
| 11 | Cariacica | ES | 7,12 | 306 |
| 12 | Vila Velha | ES | 7,04 | 320 |
| 13 | João Pessoa | PB | 6,87 | 578 |
| 14 | Maracanaú | CE | 6,46 | 194 |
| 15 | Duque de Caxias | RJ | 6,35 | 196 |
| 16 | Camaçari | BA | 6,35 | 689 |
| 17 | Olinda | PE | 6,13 | 266 |
| 18 | Porto Alegre | RS | 6,06 | 858 |
| 19 | Viamão | RS | 6,04 | 183 |
| 20 | Belém | PA | 5,90 | 1.025 |
Ao analisar a evolução do índice desde a sua criação, nota-se que o valor do IHA para o Brasil em 2005 foi de 2,75 mortes para cada grupo de mil adolescentes. Houve redução nos valores do índice até 2007 e estabilidade em 2008 e 2009. Já em 2010 o IHA aumentou significativamente, alcançando o patamar mais elevado da série (2,98).

Programa de Redução da Violência Letal Contra Adolescentes e Jovens (PRVL)
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) trabalha com foco nas ações prioritárias da Agenda Social Criança e Adolescente, lançada em outubro de 2007, que estabelece o Compromisso Nacional pela redução da violência contra crianças e adolescentes firmado pela União com municípios, Estados e Distrito Federal. Uma das ações promovidas pela SDH, por meio do Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM), é a parceria para a implementação do Programa de Redução da Violência Letal Contra Adolescentes e Jovens (PRVL).
O PRVL é realizado em conjunto pela SDH, o UNICEF e Observatório de Favelas, que coordena o trabalho desenvolvido em parceria com o Laboratório de Análise de Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (LAV-Uerj). O Programa de Redução da Violência Letal (PRVL) visa à promoção de ações de sensibilização, à articulação política e à produção de mecanismos de monitoramento, no intuito de assegurar que as mortes violentas de adolescentes e jovens sejam tratadas como prioridade na agenda pública. Com o objetivo de contribuir para a difusão de estratégias pautadas na valorização da vida, o PRVL foi pensado a partir de três eixos:
- Articulação Política – prevê ações de articulação nacional e de mobilização de diferentes atores sociais nas regiões envolvidas.
- Produção de Indicadores – na tentativa de acompanhar de modo continuado a evolução dos homicídios entre adolescentes, o PRVL criou o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA).
- Sistematização de Experiências – envolve o levantamento, análise e difusão de metodologias que contribuem para a prevenção da violência e, sobretudo, para a redução das taxas de letalidade de adolescentes e jovens no Brasil.
Regiões metropolitanas: Belém (PA); Belo Horizonte (MG); Brasília (DF); Curitiba (PR); Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Maceió (AL); Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS); Recife (PE); Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ); Salvador (BA); São Paulo (SP); Vitória (ES)
(Fonte: Unicef Brasil)
A Boa Nova dos franciscanos para 2013: “Eu vivo a paz e o bem”
De casa em casa, nas escolas, nas comunidades, com os jovens.... a pergunta é: que faria S. Francisco de Assis ao se deparar com a violência, com o descaso, com o egoísmo que muitas vezes predomina não só na sociedade, mas também na relação interpessoal.
Desafio para 2013
O maior desafio para a educação em 2013 é superar os índices negativos que vem castigando professores e alunos. A busca pela qualidade deve ser permanente e vai depender da luta organizada dos trabalhadores em educação. Que as intervenções para a educação sejam positivas e, serão positivas se os educadores não perderem a capacidade de luta. Lutem por melhores salários, ensino de qualidade e melhores estruturas nas escolas. Se a hierarquia falhar a base não consegue sustentar. Um ano novo de luta e conquistas! (Carlos: Professor/Catequista)
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