quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Mais um ano



Uberaba (RV) - Em clima de Epifania, isto é, da manifestação de Jesus Cristo para o mundo, celebramos o primeiro domingo de 2013, certamente num propósito firme de fazer com que seja um ano de paz, de harmonia, progresso e valor da vida humana. Esta é uma realidade que se torna concreta com o esforço de cada cidadão.
A revelação de Deus, que no passado era feita pelos profetas, nos acontecimentos e fatos, agora se plenifica na vinda de seu Filho, que se encarna numa criança tão simples e indefesa. Deus não se revela de forma triunfal e com sinais espetaculares. A sua grandeza acontece na humildade e na simplicidade da vida.
Jesus nasce e se torna uma “estrela” para todos os povos. Ela clareia o coração das pessoas para que sejam comprometidas com a natureza criada, com o meio ambiente e com a vida em geral. Isto acontece na liberdade, no respeito para com a decisão de cada pessoa, não impondo nada sobre suas decisões particulares.
Deus vem a nós com a proposta do Reino. Ele acontece nos gestos de bondade e de vida, naquilo que faz com que o ser humano se torne divino. Para isto é necessário reconhecer os sinais da “estrela-guia”, tornando-nos também sinais de autenticidade humana para o mundo. Assim estaremos contribuindo para o bem de todos.
Os Reis Magos foram a Belém, ao encontro do Menino. Levaram consigo presentes de valor. O ouro representava a realeza de Deus, indicando que Ele era o verdadeiro rei, dignidade reconhecida pelos Magos. O incenso indicava que Ele era Deus e deveria ser adorado. A mirra era alusiva à humanidade de Jesus, mostrando que Deus estava assumindo a condição humana.
Os Magos eram pagãos, mas foram guiados por uma estrela até Jesus. Nós somos guiados por quem e onde temos encontrado Deus? Ou ele não existe dentro de nossos princípios? Que presentes lhe temos oferecido ou, que tipo de atitudes, que realizamos, revelam a presença de Deus em nós? Um fecundo 2013 para você.
Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba.

Calendário 2013



Jales (RV) - A Bíblia nos recomenda contar bem os nossos dias. Os anos também!

Já estamos vivendo mais um, de número 2013. Este número é próprio do calendário cristão, que por motivos práticos acabou sendo adotado universalmente, ao menos para fins de registros oficiais.

Este calendário tem como característica maior a sincronia entre duas formas de contar os anos, seguindo o ciclo lunar, que é próprio do calendário judaico, e seguindo o ciclo solar, que é próprio do calendário romano.

Já foram feitas diversas tentativas de unificar os dois critérios. De tal modo, por exemplo, que o dia primeiro do ano caísse sempre no mesmo dia da semana. E assim as outras efemérides, que teriam as mesmas referências fixas.

Mas estas tentativas foram inúteis, diante do impasse de não mexer na sequência dos dias da semana. Até hoje a contagem dos dias da semana nunca foi interrompida. Ao passo que no ajuste feito pelo Papa Gregório, se passou do domingo dia 04 de outubro de 1580, ao dia 15 de outubro, mas o dia seguinte foi mantida a segunda-feira, sem mexer, portanto, na contagem semanal, que nunca foi interrompida há séculos e séculos.

Os judeus, com razão, se encontram bem mais adiantados do que nós com seu calendário. E os muçulmanos, ao contrário, têm uns quantos anos a menos do que nós. Eles começam sua contagem no ano em que Maomé foi para Meca, quando o nosso calendário já tinha chegado a 622 anos.

Existem outras culturas que não fazem questão de somar a sequência dos anos. Como os chineses, por exemplo. Para eles o calendário é rotativo, cada ano levando um nome, que periodicamente retorna. Enquanto os anos vão passando da mesma maneira!

Seja como for, já nos encontramos dentro de um novo ano. Do ponto de vista das motivações religiosas, ele herdou do ano passado a marca da fé.

Se não podemos mexer nos calendários, é possível, isto sim, preenchê-los bem, com nossas boas motivações. Assim, não só contaremos bem nossos anos, mas os viveremos com intensidade.

Já nos encontramos, portanto, no Ano da Fé. Ao longo deste ano, teremos oportunidade de acolher bem os diversos apelos que o Ano da Fé vem nos apresentando.

Com esta atitude, sabendo-nos tão limitados a ponto de não garantirmos nem o dia seguinte, queremos desde agora confiar nas mãos de Deus todos os dias deste ano de 2013.

O Senhor da história, a quem pertencem o tempo e a eternidade , nos abençoe e nos proteja em cada dia deste novo ano, que queremos colocar por inteiro em suas mãos.

D. Demétrio Valentini

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

AMANDA GURGEL, VEREADORA DO PSTU

'Quero convocar a população, a juventude de Natal, a continuarem na luta para barrar esse aumento dos vereadores. O meu partido, o PSTU, acredita que não é dentro dos gabinetes que as verdadeiras mudanças acontecerão em Natal, no Rio Grande do Norte e em nosso país. As verdadeiras mudanças virão das mobilizações populares, virão do povo organizado, virão dos mais explorados e dos mais oprimidos, virão daqueles que estão cansados de serem enganados com as falsas promessas, virão de mulheres e homens que se levantarão para construir outra sociedade'(Amanda Gurgel, Vereadora do PSTU).

Reflexão com Padre Paulo Henrique

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Deus é Amor. Somente o amor é digno de fé (Hans Urs von Balthasar). 

Ano da Fé

Catecismo Jovem

Fé é conhecimento e confiança. [21] 
(Catecismo Jovem)