quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Educação de jovens e adultos perde quase 1 milhão de alunos desde 2007
Heloisa Cristaldo
Da Agência Brasil, em Brasília
Da Agência Brasil, em Brasília
O número de matrículas este ano na EJA (educação de jovens e adultos)
caiu 3,4% em relação às de 2011. Ao todo, estão matriculados 3.906.877
alunos e, no ano passado, eram 4.046.169 matrículas. A EJA inclui
estudantes do ensino fundamental e médio.
Desde o início da série histórica, em 2007, são quase 1 milhão a menos de jovens e adultos nas salas de aula. Naquela ocasião, foram matriculados 4.985.338 alunos. As informações fazem parte dos dados consolidados do Censo Escolar 2012, divulgados pelo MEC (Ministério da Educação) na noite desta quinta (20). Ao todo, foram identificadas 50.545.050 estudantes matriculados na educação básica (infantil, fundamental e ensino médio).
As informações do Censo Escolar servem de base para distribuição de recursos públicos para estados e municípios, como o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) e o Pnae (Programa Nacional de Alimentação Escolar).
De acordo com o MEC, a publicação dos dados atende ao dispositivo da Lei 11.494/2007, conhecida como Lei do Fundeb. As demais informações relativas ao fluxo e aprovação dos alunos ainda estão em fase de coleta, com publicação prevista para março do próximo ano.
Desde o início da série histórica, em 2007, são quase 1 milhão a menos de jovens e adultos nas salas de aula. Naquela ocasião, foram matriculados 4.985.338 alunos. As informações fazem parte dos dados consolidados do Censo Escolar 2012, divulgados pelo MEC (Ministério da Educação) na noite desta quinta (20). Ao todo, foram identificadas 50.545.050 estudantes matriculados na educação básica (infantil, fundamental e ensino médio).
As informações do Censo Escolar servem de base para distribuição de recursos públicos para estados e municípios, como o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) e o Pnae (Programa Nacional de Alimentação Escolar).
De acordo com o MEC, a publicação dos dados atende ao dispositivo da Lei 11.494/2007, conhecida como Lei do Fundeb. As demais informações relativas ao fluxo e aprovação dos alunos ainda estão em fase de coleta, com publicação prevista para março do próximo ano.
CARTILHA
Cartilha sobre a violência contra as mulheres
Em todas as partes
do mundo, as mulheres ainda sofrem muita violência. Uma cartilha ajuda
no debate e na luta contra essa anomalia dos humanos.
A organização internacional Via Campesina, produziu a cartilha As camponesas e os camponeses do mundo dizem: Basta de violência contra as mulheres! A
intenção da cartilha é proporcionar a reflexão e discussão sobre um dos
temas que, infelizmente, faz parte do cotidiano das mulheres em
qualquer parte do mundo: a violência que, na maioria das vezes, é
sistematicamente silenciada, naturalizada e invisibilizada por uma
sociedade capitalista e patriarcal.
É um subsídio rico e profundo que aborda a realidade da violência contra as mulheres, analisa as causas e propõe ações. Esta violação dos direitos humanos não pode mais ser ignorada.
É um subsídio rico e profundo que aborda a realidade da violência contra as mulheres, analisa as causas e propõe ações. Esta violação dos direitos humanos não pode mais ser ignorada.
Fonte: http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=72041
Teólogo Nicola Bux acerca de livro do Papa sobre Jesus: um best-seller que une coração e razão
Cidade do Vaticano (RV) - "A infância de Jesus", de autoria de Joseph Ratzinger, se confirma, há algumas semanas, o livro mais vendido na Itália e é um best-seller também internacional. Portanto, mais uma vez os livros de Bento XVI – o mesmo pode-se dizer acerca de suas encíclicas – se tornam sucessos editoriais. Para uma reflexão sobre os frutos possíveis da leitura desse livro, a Rádio Vaticano ouviu o teólogo consultor da Congregação para a Doutrina da Fé, Pe. Nicola Bux. Eis o que disse:
"Creio que os frutos são a possibilidade de colocar lado a lado coração e razão, porque o Papa com este livro se aproxima de ambas essas duas dimensões, e, dentre outras coisas, as atribui à figura de Maria, como mulher de grande interioridade, que mantém, juntos, coração e razão. É justamente aquilo de que nós hoje precisamos, de manter juntos esses dois elementos, o coração e a razão. Pode ajudar muitas pessoas a entenderem, com ambas essas faculdades fundamentais do nosso ser, uma figura, uma presença como a presença de Jesus. É claro que o Papa o faz com um estilo de grande estudioso – que a meu ver deveria levar muitos exegetas, eclesiásticos e leigos a refletirem – para fazer entender que é preciso ajudar as pessoas a se aproximarem da Sagrada Escritura. E o faz com um talho, ao mesmo tempo, douto e muito simples, e isso faz entender que hoje é preciso argumentar e apresentar a fé, as razões da fé." (RL)
Natal do Menino Abandonado
17/12/2012 | Alfredo J. Gonçalves* Eu o vi nos grandes centros comerciais, os shopping-centers,deitado num simulacro de manjedoura, no interior de uma gruta,
rodeado de Maria, José, os pastores, os reis magos e alguns animais;
mas as atenções das pessoas concentravam-se sobre outra figura:
vestida de cores fortes, barbas longas e brancas, sentado num trono,
distribuía sorrisos e carinhos, abraços e presentes às crianças;
o verdadeiro protagonista da festa, acanhado a um canto,
permanecia solitário e ignorado pela imensa maioria,
a exemplo de tantos meninos e meninas abandonados pela cidade.
Eu o vi em algumas ruas ou praças da grande metrópole,
ao lado de estátuas de pessoas e animais acima do tamanho normal:
construções artísticas, criativas, profusamente iluminadas e enfeitadas,
os personagens bíblicos fazendo companhia ao menino no seu berço de palha;
mas os transeuntes não dispunham de muito tempo para contemplar a cena,
a ansiedade denunciava o frenesi e a voracidade dos encontros e das compras,
como se todos estivesses embriagados pelo brilho das luzes e presentes;
o protagonista maior desaparecia na torrente da multidão agitada,
como milhares de crianças em busca de abrigo, comida e carinho,
sós, órfãs e perdidas nos becos sem saída do álcool, violência ou droga.
Eu o vi no interior de muitas casas, onde a tradição cristã exige o presépio:
o mesmo menino, as mesmas figuras, os mesmos animais, o mesmo arranjo,
com o acréscimo progressivo da árvore, do Papai Noel e de vários enfeites;
a família, porém, tinha mil outros afazeres, próprios do final de ano,
não podendo perder tempo com reflexões sobre semelhante cenário;
roupas e sapatos, eletrônicos e eletrodomésticos, novidades de todo tipo,
exigiam muita pesquisa, variados preparativos e uma série de esforços;
pouca ou nenhuma atenção merecia a imagem do recém nascido,
como milhões de meninos e meninas marcados pelo abandono e a miséria.
Eu o vi nas Igrejas, não raro em arquiteturas caras e sofisticadas,
com a sagrada família e as tradicionais figuras ao redor dela
movimentando-se através de mecanismos e engrenagens invisíveis;
as cores e a indumentária das autoridades eclesiásticas, porém,
por vezes ofuscavam a simplicidade, a nudez e a humildade do menino;
outras vezes um liturgismo rígido e ritualista, primando pela formalidade,
afastava os fiéis do contato vivo com a Boa Nova da Encarnação;
como aos saduceus e fariseus de todos os tempos,
a miopia e a cegueira impediam de sentir a aurora do amor divino, incondicional e revestido de perdão, misericórdia e compaixão,
como também de inúmeros meninos que já nascem condenados à morte.
Amor personificado na singela imagem do presépio e do recém-nascido.
* Alfredo J. Gonçalves, CS, é assessor das Pastorais Sociais e superior provincial dos missionários carlistas.
Fonte: Alfredo J. Gonçalves / Revista Missões
Brasil começa a produzir primeiro genérico para tratamento do câncer
19/12/2012 | Vitor Abdala / Agência Brasil O Sistema Único de Saúde (SUS) recebeu hoje (19) o primeiro lote do medicamento mesilato de imatinibe, usado no tratamento de leucemia mieloide crônica e do tumor do estroma gastrointestinal. O remédio é produzido pelos laboratórios públicos Farmanguinhos e Vital Brazil, em parceria com cinco laboratórios privados.Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, é o primeiro medicamento genérico para o câncer produzido no Brasil. De acordo com ele, no país, cerca de 8 mil pessoas dependem do medicamento, que era comprado de um laboratório estrangeiro por R$ 140 milhões por ano. Com a produção do remédio nacional, o Ministério da Saúde acredita que serão economizados cerca de R$ 340 milhões nos próximos quatro anos.
"O Brasil passa a produzir aqui no país um genérico para o câncer, garantindo, para a nossa população, um remédio com qualidade e garantindo que o Brasil seja autossuficiente em relação a isso. Ou seja, é o Brasil podendo garantir, cada vez mais, o tratamento à sua população, independentemente de qualquer oscilação do mercado internacional", disse Padilha.
O primeiro lote, entregue hoje, contém 220 mil comprimidos. Em 2013, devem ser produzidos 5 milhões de comprimidos, o suficiente para atender a toda a demanda nacional. O ministro disse que a economia garantida pela produção nacional do medicamento pode ser revertida na produção e no suprimento de mais medicamentos à população.
Outro benefício de produzir remédios no país, com a compra garantida pelo Ministério da Saúde, é criar mercado para que grupos farmacêuticos brasileiros e estrangeiros invistam mais na pesquisa e produção no Brasil. Padilha disse ainda que o Ministério da Saúde quer que o país comece a produzir marcapassos e retome a produção de insulina.
Em visita ao Rio de Janeiro, o ministro também comentou a decisão da Justiça do Rio de manter internada uma usuária de crack. Segundo Padilha, uma lei federal já estabelece que internações compulsórias de dependentes químicos podem ocorrer em determinadas situações.
"O fundamental é ajudar a cidade do Rio de Janeiro. O Ministério da Saúde está do lado do prefeito Eduardo Paes para ampliarmos a rede de cuidado e atendimento à pessoa que é vítima da dependência química do crack. O decisivo no enfrentamento do crack e da dependência química não é só cuidar ou internar, mas reconstruir o projeto de vida dessas pessoas. Por isso, estamos apostando na ampliação dos consultórios nas ruas, em que os profissionais avaliam se a pessoa corre risco de vida, se ela precisa ou não ser submetida à internação", disse.
Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br
Para refletir
“Deus todo-poderoso,
dando-Vos graças pelos dons recebidos,
fazei-nos desejar o que em breve nos dareis.
Assim acolheremos com o coração puro
o nascimento do nosso Salvador, que vamos celebrar” (Liturgia do Advento).
Encantadora esta oração! Foi do pós-comunhão deste dia 19.
Primeiro, a gratidão pelo dom do Corpo do Senhor recebido em comunhão;
depois, o pedido de Àquele que quanto mais quer dar, mais faz desejar,
que Ele nos faça desejar o que nos dará. O que nos dará? Seu Filho
Jesus.
Este “em breve” indica o santo Natal que se aproxima.
Mas, como o Senhor Deus pode nos dar o que já nos deu há dois mil anos? O
Natal, então se repete? O Ressuscitado torna-Se criança outra vez?
Claro que não!
Aqui, é preciso compreender a singularidade da
liturgia: em cada Eucaristia celebra-se todo o mistério da nossa
salvação: da criação do mundo ao Dia final de Cristo, quando Ele
aparecerá em glória. Na liturgia, de certo modo, não há passado nem
futuro: tudo é assumido no Hoje de Deus e penetra os nossos pobres dias
do tempo deste mundo passageiro. Na Missa, na Liturgia, não se diz “há
dois mil anos nasceu Jesus”, mas “hoje nasceu para vós um Salvador”. Em
cada Celebração eucarística os mistérios celebrados tornam-se “Hoje” e
invadem o nosso hoje, de modo que nós podemos entrar em real comunhão
com eles! Tudo está concentrado ali, naquela Celebração bendita, naquele
Sacrifício santo e glorioso, mais ainda: naquele Corpo e Sangue
entregues por nós: Ele, Jesus encarnado, imolado e glorificado, é o
resumo, a condensação, a densificação de tudo quanto o Senhor Deus, na
potência do Seu Espírito, fez por nós.
Assim, que, celebrando o
Santo Natal, ofereceremos o mesmíssimo Sacrifício glorioso que o
Ressuscitado oferta ao Pai no céu; e entrando em comunhão com o Deus
nascido da Virgem, recebemos, de verdade, a graça que Ele nos trouxe com
o Seu santo Natal. “Assim acolheremos com o coração puro o nascimento
do nosso Salvador, que vamos celebrar”.
dando-Vos graças pelos dons recebidos,
fazei-nos desejar o que em breve nos dareis.
Assim acolheremos com o coração puro
o nascimento do nosso Salvador, que vamos celebrar” (Liturgia do Advento).
Encantadora esta oração! Foi do pós-comunhão deste dia 19.
Primeiro, a gratidão pelo dom do Corpo do Senhor recebido em comunhão; depois, o pedido de Àquele que quanto mais quer dar, mais faz desejar, que Ele nos faça desejar o que nos dará. O que nos dará? Seu Filho Jesus.
Este “em breve” indica o santo Natal que se aproxima.
Mas, como o Senhor Deus pode nos dar o que já nos deu há dois mil anos? O Natal, então se repete? O Ressuscitado torna-Se criança outra vez? Claro que não!
Aqui, é preciso compreender a singularidade da liturgia: em cada Eucaristia celebra-se todo o mistério da nossa salvação: da criação do mundo ao Dia final de Cristo, quando Ele aparecerá em glória. Na liturgia, de certo modo, não há passado nem futuro: tudo é assumido no Hoje de Deus e penetra os nossos pobres dias do tempo deste mundo passageiro. Na Missa, na Liturgia, não se diz “há dois mil anos nasceu Jesus”, mas “hoje nasceu para vós um Salvador”. Em cada Celebração eucarística os mistérios celebrados tornam-se “Hoje” e invadem o nosso hoje, de modo que nós podemos entrar em real comunhão com eles! Tudo está concentrado ali, naquela Celebração bendita, naquele Sacrifício santo e glorioso, mais ainda: naquele Corpo e Sangue entregues por nós: Ele, Jesus encarnado, imolado e glorificado, é o resumo, a condensação, a densificação de tudo quanto o Senhor Deus, na potência do Seu Espírito, fez por nós.
Assim, que, celebrando o Santo Natal, ofereceremos o mesmíssimo Sacrifício glorioso que o Ressuscitado oferta ao Pai no céu; e entrando em comunhão com o Deus nascido da Virgem, recebemos, de verdade, a graça que Ele nos trouxe com o Seu santo Natal. “Assim acolheremos com o coração puro o nascimento do nosso Salvador, que vamos celebrar”.
Assinar:
Postagens (Atom)