sexta-feira, 2 de novembro de 2012

NO TÉRMINO DA NOSSA VIDA É O QUE NOS JULGARÁ É O AMOR

Mensagem do Padre Toninho , no programa "Sorrindo pra Vida" da TV Canção Nova, desta sexta-feira, dia 2 de novembro de 2012.

A Palavra meditada, hoje, está em II Coríntios 5,1-10.

" Saiba que a morte não tem mais a última palavra em nossa vida, porque Jesus 'matou a morte', no alto da Cruz."
Foto: Cancaonova.com


Essa palavra vem nos ajudar muito neste dia de finados. O nosso corpo é moradia nesta terra, mas Deus os dá outra moradia no céu. Jesus disse à Marta: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que esteja morto viverá.” Essa é a nossa esperança.

Nós não queremos abrir mão desta vida, do nosso corpo mas e se hoje for o seu dia ? Lembre-se que precisamos estar preparados! Não sabemos o dia e nem hora que iremos nos encontrar com o Senhor. A Igreja reza no prefácio dos fiéis defuntos, que quando morrermos vamos nos libertar desse corpo de morte, e vamos abraçar a vida eterna.
Muitas vezes as pessoas perguntam: Padre se eu era coxo, cego, surdo lá no céu eu também serei deficiente? Não meu irmão. No céu você terá um corpo glorioso, um corpo novo. Mas para ir para lá precisamos passar pela morte.

Preparar-se para a morte é a máxima de hoje. Somos cidadãos dos céus. Essa é nossa verdadeira morada. São Francisco de Assis chamava a morte de irmã. E eu quero dizer para você: a morte está 24horas ao seu lado. Elá está on line.

São João da Cruz ele dizia: “No término da nossa é que nos julgará é o amor.” O amor nos impele a desejar o céu. A morte é uma etapa que precisamos viver para estarmos definitivamente com Deus.

Sabe porque nós nos desesperamos quando vemos a morte ? Saiba que a morte não tem mais a ultima palavra em nossa vida, porque Jesus matou a morte, no alto da Cruz. Jesus é a ressurreição.

Quando meu pai morreu eu tinha 17 anos, foi no dia da minha formatura de colegial. Ele me disse que no dia de sua morte: “Meu filho o Pai vai embora, mas quando eu chegar no céu, eu vou pedir a Jesus por você.” Essa palavra do meu pai me dá forças até hoje.

É o amor que vai nos unir lá no céu. O que vai nos identificar é o amor. Não coloque sua esperança aqui nesta vida. Aqui é somente um estágio, pelo qual nós passamos. A morte não deve ser vista com um bicho-papão. Mas ela deve ser vista como nosso passaporte. Onde uma árvore tomba, ela fica. Onde a nossa alma tomba, lá ela fica.

Eu não sei quanto tempo eu tenho. O importante é viver bem o dia de hoje, e aproveitar para me preparar para meu encontro definitivo com o Senhor. Tenha uma visão espiritual. Não pare naquilo que é externo.

Qual é o sentido que estou dando à minha vida? Não pare no aspecto da morte. O que a morte dessa pessoa quer me ensinar? Não culpe Deus pela morte, o nosso Deus é o Deus da vida. Se a morte entrou no mundo foi por causa da desobediência do homem e da mulher.

Não perca tempo. Reconcilie-se com a irmã morte. Quem ama prepara o outro para se encontrar com Deus. Quem ama gera os filhos e filhas, marido, amigos para Deus. Lembre-se você foi feito para o céu, mas para ir pra lá não tem como pular etapas. É preciso viver bem essa vida e preparar bem sua morada definitiva. A morte é essa passagem necessária para entrarmos na vida eterna.

Diga para pessoa que você a ama hoje, porque se você morrer hoje você vai morrer em paz. Não deixe para amar amanhã. Ame hoje. Ponha sua confiança no Senhor, é para lá que dirigimos a nossa vida.

Neste dia de finados elevemos o nosso olhar para o céu. Lá é o nosso lugar. Tenha esse anseio de ganhar o céu, mas comece aqui na terra: amando, perdoando, nãos endo ranzinza. Senhor hoje eu quero ganhar o céu. Eu quero trabalhar todos os dias, para ganhar o céu.

Padre Toninho
Sacerdote da Comunidade Canção Nova

Padre explica o que acontece à pessoa após a morte

André Luiz
Da Redação


Arquivo Canção Nova
Padre Wagner Ferreira, Doutor em Teologia Moral e Formador Geral da Comunidade Canção Nova
Nesta sexta-feira, 2, a Igreja celebra um dia especial de orações pelos fiéis defuntos, o dia de Finados. Desde os primeiros séculos, os cristãos já visitavam os túmulos dos mártires para rezar por eles e por todos aqueles que um dia fizeram parte da comunidade primitiva. No século XIII, o dia dos fiéis defuntos passou a ser celebrado oficialmente em 2 de novembro, já que no dia 1º de novembro era comemorada a solenidade de todos os santos.
Ao celebrar esta data, é comum pensarmos sobre o fim da vida neste mundo. Logo, é possível se perguntar: o que acontece após a morte? Para onde foram os que morreram? Céu e inferno são realmente lugares ou apenas estados de espírito?

Padre Wagner Ferreira, Doutor em Teologia Moral e Formador Geral da Comunidade Canção Nova,  explica, segundo a doutrina da Igreja Católica, o que acontece à pessoa após a morte. O padre fala ainda sobre céu, inferno e purgatório e,  esclarece a diferença entre o juízo final e o fim do mundo.
noticias.cancaonova.com Em primeiro lugar, como devemos olhar a realidade da morte?

Padre Wagner Ferreira – Quando a Igreja lida com a morte, Ela sempre tem o seu olhar voltado para o Mistério de Cristo Vivo e Ressuscitado. Como diz o livro do Apocalipse, Ele é o vivente. Ele é fonte de vida e ressurreição para aqueles que nele crêem. A Igreja vê a realidade da morte como uma realidade dramática, que toca toda e qualquer pessoa humana, mas ao mesmo tempo, tendo o seu olhar fixo em Jesus Ressuscitado, a Igreja crê na morte humana como uma passagem, um momento em que vamos definitivamente ao encontro de Deus, com muita esperança.
noticias.cancaonova.comO que a Igreja ensina sobre o céu e o inferno?

Padre Wagner Ferreira – O céu é a própria vida de Deus, da Santíssima Trindade. Fomos salvos por Jesus para viver eternamente na vida de Deus. No céu, nós experimentaremos plenamente o amor do Senhor. É a nossa alegria eterna, a felicidade eterna. O inferno é aquele estado da alma em que, a pessoa, com clareza, com consciência muito clara, rejeitou a vida de Deus. É uma realidade dramática até pensar nisso. Deus tem um amor profundo e imenso pela pessoa humana. Criou cada pessoa livre e Ele não quer que ninguém O ame de forma obrigada. Deus não nos criou para sermos robôs. Mas, no respeito da nossa liberdade, ele respeita também aquele filho que quis dizer não a Ele. Portanto, o inferno seria esse momento definitivo em que a pessoa escolhe de forma muito clara, uma existência eterna, porém, sem Deus.
noticias.cancaonova.com Segundo a Bíblia e a doutrina Católica, o que acontece após a morte?

Padre Wagner Ferreira - A partir da revelação bíblica, dos textos das Sagradas Escrituras, principalmente os textos do Novo Testamento, a Igreja crê que as pessoas, depois de sua morte, fazem a experiência do chamado juízo particular. Se elas estiveram, em sua vida terrena, comprometidas com Deus, com os valores do Reino de Deus, da justiça, do amor, da solidariedade para com o próximo e tudo mais, é claro que estas pessoas viveram uma vida de seguimento de nosso Senhor Jesus Cristo e vão seguir o Senhor também em sua vitória na Ressurreição. Essas pessoas em seu juízo particular, vão para a glória de Deus, para o Céu, para a Vida Eterna.
Agora, quem, infelizmente, viveu sua vida terrena sem compromisso com Deus, com a fé, com o amor ao próximo, a justiça, a solidariedade, depois de sua morte a pessoa segue para um juízo particular de condenação. É Claro que Deus não condena ninguém, mas a pessoa que, durante sua vida, escolheu uma vida sem Deus, descomprometida, desvinculada do amor ao próximo, da solidariedade e assim por diante, ela mesmo se condena. Mas, a Igreja nunca se pronuncia dizendo: tal pessoa foi para o inferno! Por mais terrível que tenha sido aquela pessoa, jamais a Igreja se pronuncia desta forma.
noticias.cancaonova.comE o purgatório, como compreendê-lo?

Padre Wagner Ferreira - Se a pessoa procurou seguir a Cristo, mas em alguns momentos de sua vida, essa opção pelo Senhor e pela vivência dos valores do Reino de Deus não foi vivida com tanta coerência, a Igreja acredita que a pessoa passa, depois de sua morte, por uma experiência de purificação final, antes de participar eternamente da glória de Deus. É o que a Igreja chama de purgatório, ou seja, uma purificação final para que a pessoa possa participar eternamente da glória de Deus.
noticias.cancaonova.comQuanto à salvação: é dom de Deus ou fruto do esforço humano?

Padre Wagner Ferreira - A Igreja professa essa verdade, juntamente com o Apóstolo São Paulo: as pessoas são salvas pela graça de Deus, pela fé em Jesus Cristo. Mas, o Apóstolo São Tiago também diz que se a fé não for acompanhada pelas obras ela é morta. Portanto, se eu creio em Jesus Cristo, e entro numa dinâmica de Salvação, esta fé me leva ao seguimento de Jesus, a um testemunho que se verifica em obras de amor, de justiça, de solidariedade, e etc. Mas, aquele que diz: creio em Jesus Cristo, mas no dia-a-dia não vive conforme esta fé na realidade, está enganado. Uma autêntica fé em Cristo me leva a um compromisso com a verdade. São obras de fé que testemunham a graça redentora de Cristo.
noticias.cancaonova.comO que dizem as Escrituras e a doutrina católica sobre o juízo final? Ele corresponde também ao fim do mundo?

Padre Wagner Ferreira - O juízo final é uma verdade de fé, presente nas Sagradas Escrituras, em diversos textos bíblicos. A revelação bíblica e a tradição da Igreja nos ensinam que Nosso Senhor Jesus Cristo, um dia, virá para manifestar plenamente a glória de Deus na existência e na história humana. Jesus veio uma primeira vez, estabeleceu definitivamente o Reino de Deus e, depois, Ele ascendeu à glória de Deus. Mas, nós cremos que um dia Ele virá em sua glória para julgar os vivos e os mortos. De modo a estabelecer definitivamente o seu Reino. A vinda gloriosa de Jesus não significa fim do mundo ou destruição do mundo. Mas, será um momento, segundo a Igreja, de renovação de todas as coisas, de um estabelecimento definitivo do Reino de Deus, onde Deus será tudo em todos.
noticias.cancaonova.com E, por que é preciso rezar pelos mortos?

Padre Wagner Ferreira - Esta prática de oração pelos defuntos tem o seu embasamento nas Sagradas Escrituras. Particularmente, existe uma passagem do segundo livro dos Macabeus capítulo 12, versículo 46, que diz assim: “Eis por que ele, Judas Macabeu, mandou oferecer este sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, afim de que fossem absolvidos de seu pecado”. Então, essa prática de rezar pelos defuntos é muito antiga, vem desde o povo de Israel. Por isso a Igreja entendeu, desde a sua origem, como uma prática importante. Nós somos chamados a rezar pelos fiéis defuntos para que possam ser agraciados com a Misericórdia, com o perdão, com o Amor de Deus. É uma prática piedosa e que a Igreja quis estabelecer um dia para que todos nós, Igreja Peregrina, rezemos pela Igreja Padecente.
noticias.cancaonova.com Além de rezar pelos que já morreram, existem outras formas de se viver bem este dia de Finados?

Padre Wagner Ferreira – Além desta atenção especial para com os fiéis defuntos, Finados também é uma oportunidade para que nós como Igreja Peregrina neste mundo possamos rever as nossas opções. Uma vez que a morte pode bater a nossa porta a qualquer momento, nós precisamos ter essa atenção também, não por medo da morte ou de ir para o inferno, mas, pelo contrário, mas por uma adesão mais bonita pelas coisas de Deus e o ao amor ao próximo. É também uma oportunidade para que nós possamos rever as nossas escolhas, tendo em vista também nós comungarmos eternamente da glória de Deus.
Mensagem do dia
 
Sexta-Feira, 02 de novembro 2012
Qual é a razão de sua vida? A Igreja inteira em todas as partes da terra rezava - na época do Concílio Vaticano II - pedindo o Espírito Santo como um novo Pentecostes. E porque a Igreja rezou no mundo inteiro, o Senhor a atendeu. Ela pediu que se renovassem os carismas como na Igreja primitiva e o Senhor a atendeu.

Graças a Deus, mesmo se a Renovação Carismática Católica (RCC) não estivesse firme, a Igreja ainda assim estaria se renovando, pois a vinda do Senhor está próxima. E urge que façamos de tudo para levar todos à arca da salvação: o Coração de Cristo. É necessário que vivamos e estejamos – com Jesus – nos caminhos, leis e mandamentos divinos.

Nosso mundo está cheio de lama, na miséria moral e espiritual, e Deus já não aguenta mais essa situação; não suporta ver este mundo emporcalhado, porque ama os filhos d’Ele. Quem o sujou foi o inimigo de Deus, e, infelizmente, ele teve e continua tendo muitos adeptos para isso. Agora, o Senhor vai voltar para limpar a face da terra; para fazer justiça. Justiça não é apenas castigar os maus, mas também premiar aqueles que são bons, que estão fazendo o bem. Os que lutam para viver os mandamentos de Deus merecem este mundo limpo.

É preciso que decidamos a quem servir. Pois muitos dos nossos servem a Deus e aos "ídolos" também; obedecendo mais ou menos as leis divinas, deixando-se, muitas vezes, levar pelas paixões e pelo pecado. Não podemos mais viver assim “pulando de galho em galho” como se nada estivesse acontecendo. Deus já teve paciência demais conosco; não podemos mais abusar.

Não fomos criados apenas para viver 80, 90, 100 anos de prazeres nesta terra, aliás, é uma ingenuidade pensar que isso seja possível. Fomos criados por Deus e para Deus para fazer parte de Sua família, para estar com Ele para sempre no céu. Esta é a razão de sua vida, esta é a razão de minha vida, porque antes de tudo, fomos criados para a vida eterna, resgatados pelo Preciosíssimo Sangue de Cristo. Façamos nossa parte, irmãos!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

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